A Operação Condor da esquerda.

O Estadão publica o que o Coturno Noturnoantecipava. Começam as reações dos militares brasileiros contra os esquerdopatas remanescentes que querem abrir os porões de um só lado, como se as suas bombas, seqüestros, atentados e assassinatos a sangue frio não tivessem existido.
O Coturno Noturno dizia: qual o problema de haver uma Operação Condor de direita, se havia uma Operação Condor de esquerda?
É isto que declara o general-de-divisão da reserva Agnaldo Del Nero Augusto, que atuou em vários cargos da área de informações nos anos 70 e 80.
Segundo o general Del Nero, a ação integrada dos Exércitos do Cone Sul, mais conhecida como Operação Condor, contra os grupos de esquerda era necessária, pois essas organizações se haviam unido menos de um ano depois do golpe que derrubou o presidente Salvador Allende, no Chile, com a fundação, em Paris, da Junta de Coordenação Revolucionária (JCR).
Participavam da junta o chileno Movimento de Esquerda Revolucionária (MIR, na sigla em espanhol), o argentino Exército Revolucionário do Povo (ERP), o uruguaio Movimento de Libertação Nacional (Tupamaros) e o boliviano Exército de Libertação Nacional (ELN). Segundo o general, o secretário da JCR era o cubano Fernando Luis Alvarez. Assim, a criação da junta levou os Exércitos da América do Sul a reagir. "Mas a participação brasileira na Operação Condor se limitou a colaborar com informações, a treinar agentes estrangeiros e a monitorar subversivos."

3 comentários

Finalmente a reação esperada.
O Brasil é uma mentira.
Só a verdade poderá reestabelecer o estado de direito.

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CARTA AO SR PRESIDENTE DA OAB / DF
Dr Wadih Damous



Mui digno Presidente da OAB / RJ



Li no portal TERRA que o senhor teria dito que "ignorar crimes da ditadura é covardia", e que "É de se esperar, agora, que o governo brasileiro conduza a sua própria investigação e puna os culpados. Torturas e assassinatos políticos são crimes imprescritíveis e não devem dar causa a surtos de nacionalismo extemporâneos".

O senhor me deixou preocupado, pois não vejo razão para levarmos pessoas do porte de patriotas, tais como, Franklin Martins e Fernando Gabeira à barra dos Tribunais, acusando-os do hediondo crime de seqüestro.

Não me passa pela cabeça a idéia de ressuscitar Carlos Lamarca e manchar seu nome com a acusação de torturar, o então Tenente da Polícia Militar Alberto Mendes Juinor, matando-o, em 10 de maio de 1970.

O senhor não vai querer que o anistiado Diógenes José Carvalho de Oliveira, também conhecido como Diógenes do PT, só porque descarregou, à queima roupa, os seis tiros de seu Taurus .38 no Capitão do Exército dos EUA, Charles Rodney Chandler, em 12 de outubro de 1968, ao realizar uma ação de justiçamento contra uma pessoa cujo único mal, realizado até então, era ter nascido nos EEUU, seja julgado por assassinato político.

Tendo a certeza de que deve ter havido um ruído de interpretação de suas palavras, fico na esperança da despreocupação com a tal possibilidade aventada.

Saudações, Jacornélio

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É importante frisar: os militares assumiram os governos, inclusive no Brasil, para IMPEDIR que terroristas assassinos e criminosos tomassem o poder. Vale dizer: sempre a iniciativa, CRIMINOSA, partiu dos terroristas.

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