Imposto sueco, serviço afegão.

Se os brutais 42,7% de impostos que um brasileiro que ganha R$ 3 mil recolhe para o cofrinho do Lula, mensalmente, pagassem o que o estado deveria garantir em troca, não seria tão revoltante. Mas aqui o imposto é cada vez mais sueco e o serviço é cada vez mais afegão.
Para ter um plano de saúde privado que compense o atendimento vergonhoso do SUS, um casal gasta no mínimo mais R$ 300 mensais. E lá se vão mais 10% de imposto indireto. E também é imposto indireto o lotação para levar o filho pequeno na escola, pois o transporte público é caótico. Assim como o serviço de vigilância particular que faz a ronda no bairro, pois a segurança pública é o terror diário de cada brasileiro. Bem como a dura mensalidade da faculdade privada para o filho, pois não existem nem emprego para o jovem e nem vagas suficientes no ensino público.

Assistimos, durante a votação da CPMF, ao deprimente espetáculo de um governo incompetente querendo mais R$ 40 bilhões em impostos. Mais deprimente ainda está sendo assistir a este mesmo governo, que assalta nossos bolsos, com uma das maiores cargas tributárias do mundo sobre o consumidor, maior do que a dos Estados Unidos, da Inglaterra e da Espanha, não conseguir cortar gastos, tal o grau de corrupção e conivência que permeia as suas relações políticas e econômicas. Cobram muito porque são mal intencionados. Cobram muito porque sempre viveram pendurados nas tetas dos impostos sindicais. Cobram muito porque sempre sonegaram dentro dos seus sindicatos, que não são fiscalizados, onde rolam os convênios, as verbinhas para capacitação, os jabás desta verdadeira quadrilha que tomou conta do país.

Assinante da Folha pode ler a matéria completa aqui. Parte da matéria também está na Folha Online.

3 comentários

Esse post deveria ser publicado nos jornais.

(R)

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Imprensa de mérdia

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Não fosse a iniciativa privada o Brasil seria um imenso Guatemalão.

(R)

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