A manchete no site da PGR é sintomática: "MPF/MT identifica mais irregularidades na licitação das obras do PAC". Por isso, entrou com ação civil pública, sustando licitações em andamento e pedindo o bloqueio dos repasses da União para as obras do PAC, a serem realizadas em Cuiabá.
Entre as irregularidades encontradas, os editais exigem que as empresas participantes da concorrência tenham capacidade para "agrupar os objetos", ou seja, realizarem todas as obras de implantação do sistema de água, esgoto sanitário, drenagem urbana, pavimentação, passarela metálica, resíduos sólidos e unidades habitacionais, o que afasta pequenas e médias empresas, favorecendo as grandes empreiteiras. Também especifica que "já possuam" usinas de asfalto e concreto a no máximo 120 quilômetros, devidamente licenciadas e em funcionamento.
As verbas do PAC para Cuiabá chegam a quase R$ 300 milhões. Vocês devem estar perguntando quem é o prefeito e a que partido ele pertence. É Wilson Santos, do PSDB.
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