A Justiça Federal autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal da
LFT Marketing Esportivo, empresa de Luís Cláudio Lula da Silva, filho
do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e do ex-ministro e ex-chefe
de gabinete de Lula Gilberto Carvalho. Os pedidos foram feitos pela
Receita Federal e Ministério Público Federal que investigam o suposto
envolvimento dos dois em esquema de compra de medidas provisórias
editadas nos governo Lula e Dilma Rousseff no âmbito da Operação
Zelotes.
A empresa de Luís Claudio recebeu R$ 2,5 milhões do escritório de
consultoria Marcondes & Mautoni, o mesmo contratado por montadoras
de veículos para fazer lobby pela edição das normas que estenderam
benefícios fiscais que as beneficiaram. O esquema de compra de MPs e o
pagamento ao filho de Lula foi revelado em série de reportagens
publicadas pelo Estado.
Uma perícia da PF concluiu que a consultoria
prestada pela LFT à Mautoni se limitou a copiar informações da internet,
em especial do site de pesquisa Wikileaks. Por essa razão, foi aberto
um inquérito específico para investigar esse contrato, além das relações
próximas de Gilberto Carvalho com o lobista Mautoni, que esta preso
acusado de atuar para comprar as MPs.
Em nota, o escritório que defende Luís Claudio disse que “os dados
bancários e fiscais de Luís Cláudio Lula da Silva já foram analisados
pelas autoridades no âmbito do Inquérito nº 1.424/15, que já se encontra
encerrado e que não atribuiu a ele a prática de ato ilícito”.
E prosseguiu: “Não há qualquer elemento a justificar nova medida
invasiva. É importante registrar que a busca e apreensão nas empresas de
Luís Cláudio, autorizada pela 10ª. Vara Criminal de Brasília, foi
considerada ilegal pela Desembargadora Neusa Alves, do TRF1, por estar
alicerçada apenas em “ilações” de dois membros do Ministério Público
Federal.”
A defesa informou, ainda, que “assim que tiverem acesso à íntegra da
decisão, os advogados de Luís Cláudio tomarão as medidas cabíveis para
impugnar a quebra de sigilo, para que ela também seja reconhecida ilegal
pela instância superior.” (Estadão)
2 comentários
É issoa aí, quem não deve, não treme.
ReplyMordomo do lulla, coveiro do petê... taí um petista que trabalha... elles existem.
ReplySe bem que servir cachaça pro brahma e abrir buracos para esconder os inimigos do partido lá não é um trabalho muito digno.
+Marcelo F