Quem conhece Brasília, conheceu o Bar do Alemão, localizado no Pontão do Lago Sul, que servia uma feijoada razoável às sextas-feiras e chopp da Devassa. Quem diria que era uma sociedade do Russomanno com um corrupto do Patrolão. Logo depois das eleições, o local mudou de bandeira e agora é possível saber o motivo. A matéria é do Estadão.
Líder nas pesquisas para a disputa à Prefeitura de São Paulo, o deputado
federal, Celso Russomanno (PRB-SP), é sócio de um empresário que
confessou ter repassado R$ 60 milhões em propina ao ex-diretor de
Serviços da Petrobrás Renato de Souza Duque e ao PT no âmbito da
Operação Lava Jato.
O nome do empresário é Augusto Mendonça Neto, o primeiro executivo a
firmar, em dezembro do ano passado, um acordo de delação premiada com o
Ministério Público Federal e a Justiça na força-tarefa que investiga um
esquema de corrupção na Petrobrás. Mendonça Neto é um dos poucos
empresários investigados pela Lava Jato que ainda está solto.
Em sua delação, Mendonça Neto afirmou que desde 2004 houve uma
combinação entre as empreiteiras do “clube” alvo da Operação Lava Jato
para pagamentos de comissões para o ex-diretor de Serviços da Petrobrás e
para o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa. “O valor da
comissão partia em torno de 2% sobre o valor dos contratos, mas isso era
negociado posteriormente, como no caso da Repar (Refinaria Presidente
Getúlio Vargas, no Paraná), cujo valor de ‘comissão’ chegou a quase R$
60 milhões no total”, afirmou Augusto Mendonça Neto.
Mendonça Neto e Russomanno são proprietários do Bar do Alemão,
restaurante localizado no Lago Paranoá, região nobre de Brasília. O
estabelecimento foi inaugurado logo depois das eleições municipais de
2012, disputada por Russomanno. Naquele ano, o parlamentar liderou as
pesquisas de intenção de voto até o fim do primeiro turno, mas despencou
depois de virar alvo de seus adversários.Pouco antes do primeiro turno das eleições de 2012, o Estado revelou que Russomanno era sócio majoritário do bar sem ter gasto, segundo ele próprio na época, nenhum real.
A aquisição do estabelecimento às margens do Lago Paranoá foi
responsável pelo aumento de 100% de seu patrimônio entre 2010 e 2012 –
passou de R$ 1,1 milhão para R$ 2,2 milhões, segundo declarações
entregues ao Tribunal Superior Eleitoral.
Segundo os registros da Junta Comercial do Distrito Federal,
Russomanno tem participação de R$ 2,21 milhões no negócio – a maior do
empreendimento, que tem, no total, R$ 7 milhões de capital. Ele aparece
no documento como sócio-administrador do bar.
Procurado pelo Estado, Russomanno disse que vendeu suas
cotas na sociedade depois de assumir o mandato na nova
legislatura. “Assumindo o mandato nesta legislatura, e com o tempo
escasso em face dos compromissos político-partidários assumidos na
condição de Líder de Partido, Membro titular em Comissões e também do
tempo destinado às gravações do programa, tornou-se inviável minha
permanência no negócio, razão da venda do que me cabia na sociedade”,
afirmou Russomanno, por meio de nota. O nome do deputado também aparece
como sócio-administrador nos registros da empresa no banco de dados da
Receita Federal.
4 comentários
Significa que o Bar do Alemão virou endereço para lavar copos, pratos e dinheiro do Petrolão.
ReplyFora russomano e fora pt. Impeachment
ReplyFora Russomano
ReplyGabriel-DF
Russomano ....pobre são Paulo,abram os olhos,fora pt e fora russomano
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