(Valor) A Operação Lava-Jato fecha o
cerco ao ex-ministro José Dirceu, suspeito de receber propinas por meio
de contratos de prestação de serviços de consultoria com empresas
investigadas por corrupção na Petrobras. O ex-chefe da Casa Civil no primeiro mandato do governo Luiz Inácio
Lula da Silva é investigado como um dos supostos elos de arrecadação de
recursos para o PT na diretoria de Serviços da estatal, juntamente com o
ex-diretor da área, Renato Duque, e o tesoureiro do PT, João Vaccari
Neto.
Os procuradores Orlando Martello e Diogo Castor de Mattos pediram ao
juiz Sergio Moro que as empreiteiras investigadas por corrupção, e que
contrataram com Dirceu, comprovem os serviços prestados pelo ex-ministro
e sua empresa. Entre as solicitações estão a identificação de todos os
pagamentos realizados para a JD, especificando os valores, as datas e as
razões de tais pagamentos, e que documentos que os comprovem sejam
juntados aos autos.
Os integrantes do Ministério Público Federal (MPF) também pedem a identificação das pessoas responsáveis pelas negociações relativas aos contratos; e o fornecimento de cópias dos relatórios de consultoria ou assessoria, com resultados produzidos em decorrência de todos os contratos firmados e como, quando e onde os serviços foram prestados.
No pedido, o MPF justifica que afastamento de sigilos bancário e fiscal de Dirceu e de sua empresa "tiveram como base a identificação, por parte da Receita Federal, de vultosa movimentação financeira entre tais empreiteiras, responsáveis pela maior parte das grandes obras de infraestrutura promovidas pela Petrobras e a empresa JD, sob as rubricas genéricas de 'consultoria' e 'assessoria'".
As justificativas apresentadas pela JD Assessoria e Consultoria Ltda, para explicar os R$ 2,5 milhões que recebeu da Engevix Engenharia e da Jamp Engenheiros Associados são "frágeis", na avaliação dos investigadores da Operação Lava-Jato. A Jamp é apontada como uma das empresas que intermediava propinas em contratos com a diretoria de Serviços da Petrobras. Ela pertence a Milton Pascowitch, apontado como um dos 11 operadores que atuavam na área de Serviços da estatal.
Para o MPF, a comparação de dados fiscais da JD com as notas fornecidas pela defesa do ex-ministro revelam contradições. A Receita Federal afirma que a Engevix pagou R$ 1 milhão à JD entre 2008 e 2011. Um dos documentos indica pagamento de R$ 300 mil para seis meses de consultoria internacional. Os investigadores questionam o fato de o período de vigência dos serviços ser anterior à assinatura do contrato, ocorrido em novembro de 2010. Os serviços começaram em novembro de 2009 e terminaram em maio de 2011, segundo a investigação.
A quebra de sigilo da JD também revelou que a Jamp está entre as pagadoras da consultoria de Dirceu. Ela depositou R$ 1,4 milhão em 2001 e 2012, a título de serviços prestados pelo ex-ministro à Engevix, no Peru e em Cuba. Para os investigadores, as versões apresentadas pela JD são contestadas pelo sócio-diretor da Engevix, Gerson de Mello Almada. Em 20 de março ele pediu para depor em juízo, e disse que a Engevix contratou a JD para fazer "lobby internacional" em Cuba e no Peru. Almada negou ter conhecimento de relação comercial entre a Jamp e a JD.
Procurada, a Engevix afirmou que não comenta o caso e que presta esclarecimentos à Justiça. Alberto Toron, advogado de Ricardo Pessoa (dono da UTC), disse que a suspeita sobre os contratos é "completamente infundada". Já a Galvão diz que a JD foi contratada para fornecer "serviços de consultoria voltados para expansão internacional da companhia." A OAS afirmou que "os contratos celebrados pela OAS obedecem à legislação". Nenhum porta-voz da Egesa foi encontrado.
Por meio de sua assessoria, a JD Assessoria e Consultoria disse que "repudia qualquer ilação sobre suposta ilegalidade em seus contratos e nos trabalhos de consultoria para as empresas investigadas na Operação Lava Jato. Nenhum serviço prestado pela JD tem relação com a Petrobras. Mais uma vez, a notícia se baseia em 'fontes ligadas à investigação' e não apresenta provas juntadas aos autos do processo.
As construtoras investigadas também já se manifestaram publicamente, confirmando que a JD foi contratada e trabalhou na prestação de serviços no exterior, o que contradiz e fragiliza o argumento dos investigadores", diz a nota. O documento conclui classificando a iniciativa como fruto de " especulações e informações não oficiais que visam tão somente tentar criminalizar a atuação da empresa de consultoria e vincular o ex-ministro José Dirceu à Operação Lava Jato.
Os integrantes do Ministério Público Federal (MPF) também pedem a identificação das pessoas responsáveis pelas negociações relativas aos contratos; e o fornecimento de cópias dos relatórios de consultoria ou assessoria, com resultados produzidos em decorrência de todos os contratos firmados e como, quando e onde os serviços foram prestados.
No pedido, o MPF justifica que afastamento de sigilos bancário e fiscal de Dirceu e de sua empresa "tiveram como base a identificação, por parte da Receita Federal, de vultosa movimentação financeira entre tais empreiteiras, responsáveis pela maior parte das grandes obras de infraestrutura promovidas pela Petrobras e a empresa JD, sob as rubricas genéricas de 'consultoria' e 'assessoria'".
As justificativas apresentadas pela JD Assessoria e Consultoria Ltda, para explicar os R$ 2,5 milhões que recebeu da Engevix Engenharia e da Jamp Engenheiros Associados são "frágeis", na avaliação dos investigadores da Operação Lava-Jato. A Jamp é apontada como uma das empresas que intermediava propinas em contratos com a diretoria de Serviços da Petrobras. Ela pertence a Milton Pascowitch, apontado como um dos 11 operadores que atuavam na área de Serviços da estatal.
Para o MPF, a comparação de dados fiscais da JD com as notas fornecidas pela defesa do ex-ministro revelam contradições. A Receita Federal afirma que a Engevix pagou R$ 1 milhão à JD entre 2008 e 2011. Um dos documentos indica pagamento de R$ 300 mil para seis meses de consultoria internacional. Os investigadores questionam o fato de o período de vigência dos serviços ser anterior à assinatura do contrato, ocorrido em novembro de 2010. Os serviços começaram em novembro de 2009 e terminaram em maio de 2011, segundo a investigação.
A quebra de sigilo da JD também revelou que a Jamp está entre as pagadoras da consultoria de Dirceu. Ela depositou R$ 1,4 milhão em 2001 e 2012, a título de serviços prestados pelo ex-ministro à Engevix, no Peru e em Cuba. Para os investigadores, as versões apresentadas pela JD são contestadas pelo sócio-diretor da Engevix, Gerson de Mello Almada. Em 20 de março ele pediu para depor em juízo, e disse que a Engevix contratou a JD para fazer "lobby internacional" em Cuba e no Peru. Almada negou ter conhecimento de relação comercial entre a Jamp e a JD.
Procurada, a Engevix afirmou que não comenta o caso e que presta esclarecimentos à Justiça. Alberto Toron, advogado de Ricardo Pessoa (dono da UTC), disse que a suspeita sobre os contratos é "completamente infundada". Já a Galvão diz que a JD foi contratada para fornecer "serviços de consultoria voltados para expansão internacional da companhia." A OAS afirmou que "os contratos celebrados pela OAS obedecem à legislação". Nenhum porta-voz da Egesa foi encontrado.
Por meio de sua assessoria, a JD Assessoria e Consultoria disse que "repudia qualquer ilação sobre suposta ilegalidade em seus contratos e nos trabalhos de consultoria para as empresas investigadas na Operação Lava Jato. Nenhum serviço prestado pela JD tem relação com a Petrobras. Mais uma vez, a notícia se baseia em 'fontes ligadas à investigação' e não apresenta provas juntadas aos autos do processo.
As construtoras investigadas também já se manifestaram publicamente, confirmando que a JD foi contratada e trabalhou na prestação de serviços no exterior, o que contradiz e fragiliza o argumento dos investigadores", diz a nota. O documento conclui classificando a iniciativa como fruto de " especulações e informações não oficiais que visam tão somente tentar criminalizar a atuação da empresa de consultoria e vincular o ex-ministro José Dirceu à Operação Lava Jato.
14 comentários
Logo será a vez do "guerreiro do povo brasileiro".
ReplyQuero ver na hora que a apelação da condenação (segunda) deste cidadão chegar ao STF qual mágica seus seguidores lá instalados vão fazer para livrá-lo de mais um período, espero, grande na prisão
ReplyCoronel,
ReplyAcho que desta o bandidão DIRCEU não escapa. Agora não terá mais o STF para protegê-lo. Vai pegar mais uns 30 anos.
AGORA ELE ASSUME QUE ERA O CHEFE ... OU ENTÃO ... ENTREGA O VERDADEIRO.
Só quero saber quando esse CALHORDA volta para a cadeia????
ReplyMuy buenas Coronel.
ReplyGuerreiro do Povo Brasileiro. KKKKKKKKK... Só rindo. Este pulha não serviu nem ao Exército de seu país. Dizem que esteve em treinamento em Cuba, mas tenho minhas duvidas, pois o ratão em questão não é chegado a nada que necessite esforço, dedicação, trabalho duro. É Dirceu, dentro em pouco, estarás na cafua, de onde jamais deverias ter saido. Fora PT, Fora Dilma, Fora Lula. Dia 12 todos na rua.
ReplyAgora não é mais réu primário e portanto não terá mais as regalias de preso no mensalão.
Está conhecendo as penitenciárias brasileiras, começou na Papuda em Brasília e agora vai para Complexo Médico-Penal do Paraná - CMP.
Só falta o amigo e chefe o canalha e hipócrita do lula, dizer que não o conhece!!!
Vacari também o canalha e hipócrita do lula, disse que Sérgio Moro não tinha encontrado nada, mas agora veio a tona recibos e propinas e a casa caiu no PT.
Meus amigos, só uma URGENTE INTERVENÇÃO MILITAR PODERÁ MORALIZAR este país, nada mais.
ReplySe ele for realmente esperto entrega o chefão lá de SBC.
ReplyDuvido que ele queira ir para a Papuda de novo.
Chris/SP
Coronel,
Replypor acaso o Zé é filho ou irmão do General Newton Cruz?
Coronel,
Replyespero que agora os seus amigos do STF, depois de novamente condenado, não o tirem do xilindró.
Coronel.
ReplyNunca teve carteira assinada, nunca trabalhou este traste, nunca "robô", nem deixou ninguém "robarrrr", desde Waldomiro Diniz, cada enxadada uma minhoca. Dirceu dias melhores virão...................
Tem é que tirar dele todo o dinheiro que esse cretino roubou dos brasileiros e deporta-lo para a Cuba que o pariu. Essa turma do PT me dá naúseas.
ReplyMuy buenas Coronel.
ReplyZé Dirceu, o pilantra de muitos nomes. "Carlos Henrique, Hoffman, Pedro Caroço, Daniel"...
O homem das muitas nacionalidades. "Brasileiro, argentino, cubano"...
Aquele que os otários do Partido dos Tontos, chamam de herói do Brasil, e eu chamo de embusteiro enganador. Aliás, um covarde e embusteiro, desde o congresso da UNE em Ibiúna. Deus os cria, e eles se juntam. O terrorista embusteiro, se une ao sindicalista embusteiro de nove dedos...ai o Brasil começa a ir para o brejo. Logo em seguida, entra a governAnta a fazer parte do time. Esta por sua vez, uma ex terrorista, guerrilheira proto comunista e também embusteira, que se torna presidente do Brasil, (ela é tão competente, que faz vaca tossir). O santinho do pau oco Zé Dirceu, depois de meter a mão, o pé, o corpo todo no mensalão....pasmem....virou consultor....kkkkkkkkkkk.....dava consultoria até a respeito de física quântica. E agora parece que dentro em pouco, volta para o lugar de onde nunca deveria ter saído, Papuda.
Dia 12 todos na rua. Vamos defenestrar esta classe calhorda. Fora Dilma, Fora PT, Fora Lula.
Tô aqui pensando na cara dos otários (ou não) que conttribuiram para pagar a fiança desse sujeito! kkkkkkkkkkkkk
ReplyTá aí o herói coitadinho petralha! Aquele braço erguido de punho fechado foi mesmo pra dar banana pra gente.
"Aqui ô! Eu tenho mais, bem mais grana, guardada".
Agora elle vai dizer que está sendo perseguido. Uma pena o STF ter acabado com o crime de formação de quadrilha!