Proposta Dilma 2015: manter a inflação alta ou cortar os gastos sociais.

 
Em um recado aos adversários na corrida pelo Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira (22) que quem promete reduzir a meta de inflação do governo será obrigado a cortar programas sociais. A inflação acumulada nos últimos 12 meses foi de 6,49% --0,01% atrás do teto da meta. A alta nos preços tem sido um dos principais motivos de críticas ao governo da petista pelo tucano Aécio Neves e por Eduardo Campos (PSB), que morreu em 13 de agosto.

"Quem diz que vai reduzir a meta no dia seguinte vai ter que cortar programas sociais. A equação simplesmente não fecha", disse Dilma durante visita a Novo Hamburgo (RS). 

As declarações da presidente foram feitas um dia após Neca Setubal, coordenadora do programa de governo de Marina Silva, afirmar à Folha que, se eleita, a candidata do PSB perseguirá uma política que permita reduzir o centro da meta de inflação dos atuais 4,5% para 3% a partir de 2019. "A meta de inflação vai para o centro, para 4,5%, ao longo do governo de quatro anos, para depois chegar a 3%", disse Neca. 

Promessa semelhante é feita também por Aécio. O coordenador da área econômica da campanha do candidato tucano, o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, defende a queda gradual da meta da inflação. 

Dilma também comentou os números recentes de desemprego, disse que há "uso eleitoral dos processos de flutuação [do índice]" e que o Brasil tem uma das menores taxas do mundo.
Segundo a petista, quando os números da inflação estão em alta, há uma grande repercussão --o que não ocorreria quando os índices são reduzidos. 

Na estreia da propaganda eleitoral na TV, na terça (19), Aécio centrou suas críticas na política econômica do governo petista. "Problemas que pareciam superados estão voltando", afirmou o tucano, numa referência à inflação e ao baixo crescimento do PIB (Produto Interno Bruto). 

"Quando o Brasil não cresce, ninguém mais cresce", disse Aécio, "e os empregos começam a desaparecer". (Folha de São Paulo)

13 comentários

É uma declaração de imcompetência "nunca antes vista na história deste país". Quem vota em Dilma é um tremendo otário.

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O Brasil não cresce porque tem muita gente preguiçosa pendurada nesses programas sociais, e que deveriam estar trabalhando, tem gente que para de trabalhar para se pendurar nas bolsas.
Vamos parar e moralizar esses programas de assistência.

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A tática é simples, inflação alta, povo mais empobrecido e dependente dos programas sociais e o PT, com o maior curral eleitoral do mundo, fica no poder até não poder mais (século 22?).

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Mas e se cortassem os valores desviados para a corrupção, para os caixa 2,3, 4? Para as Empreiteiras Oficiais do PT? Se ficassem em hotéis mais modestos? Com diárias a nível médio de qualquer mortal? Se se alimentassem mais modestamente, arroz feijão, salada, bife, uma fatia de goiabada de sobremesa, bebessem agua natural? Empregassem menos parentes? FIscalizassem as obras, CERTAMENTE melhoraria

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..."A inflação acumulada nos últimos 12 meses foi de 6,49% --0,01% atrás do teto da meta."

*Este índice, assim como os 87% de aprovação da mula-sem-cabeça, bem mostra como o des-governo manipula os números frente a massa ignara - o mesmo já ultrapassou em muito o teto...

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Cortar os gastos públicos, as MORDOMIAS, os cabides de emprego dos CUMPANHEIRUS, as ROUBALHEIRAS, etc., etc.. Etc....... Nem pensar! Néééééééééé???????????????

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Redução dos gastos públicos não significa cortar programas sociais, mas tornar eficaz a administração pública com pessoal técnico, reduzindo o aparelhamento do Estado.
Qualquer dona de casa, quando vê que o dinheiro está curto, procura promoções e preços melhores para fazer render o dinheiro. Quando o aluguel está caro, procura outro imóvel.
A indústria e o comércio precisam ser fortalecidos com legislação tributária e trabalhista de modo a poder competir com os importados e exportar mais.
Nenhum bom administrador toma medidas drásticas se não forem prementes. Uma grande reforma tem um custo e pode não atingir seu objetivo. Fortalecer a indústria e o comércio para a geração de empregos e o aumento da oferta de produtos, melhorar o rendimento da poupança para estimular as compras à vista, infra estrutura e logística adequada para reduzir custos...enfim, há muitas medidas administrativas positivas para promover o crescimento.

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CORTE OS PROGRAMAS SOCIAIS:

BOLSA MACONHA (auxílio presidiário)

restaurar a fórmula de FHC do bolsa família. **corrigido vintenalmente.

Combate à corrupção sem tréguas.

PRONTO, TEM $$ para fechar o déficit e poder zerar o déficit nominal nas contas públicas.

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Bem, reduzir o centro da meta de inflçaõ de 4,5%aa, para 3%aa., significa cortar despesas desnecessárias, que alavancam os preços para cima. Ou seja, seria aplicado algum tipo de programa de "desinflação", como o foi o Plano Real. Provavelmente, os intervalos atuais do sistema de metas, deixaram de ser metas, para serem pisos. Ou seja, se atingir açgo abiaxo de 6,5%aa. consider-se que a inflação ficou dentro do intervalo. Isso é uma falácia. Na realidade, gastou-se a ponto do centro do intervalo ser superado e depois tentou-se segurar o pico do intervavalo abaixo de 6,5%aa. Caso não se atue fortemente nesse ponto, o centro da meta poderá situar-se em torno de algo como 6%aa. a 6,5%aa,. descaracterizando todo o objetivo do sistema de metas de inflação. Repetindo, a ideia dos economistas do Aecio, seria desinflacionar a economia, com o mnadado do BC passar a perseguir o centro da meta de 3%aa., que hoje está em 4,5%aa. Será uma luta e tanto. A ver e a apoiar.

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Sim Numida, custo de vida entre 0,01% e 3% e INFLAÇÃO ZERO, perfeitamente zero com equilíbrio nominal das contas públicas e não mais produzindo moeda nova.

CADA NOTA DE REAL PRODUZIDA SÓ SERIA LIBERADA COM O EXATO MESMO NÚMERO SEGUIDO DE UM DÍGITO LETRA, a segunda via seria a xxxxx-b , quando for destruída por uso a xxxxx-c impressa, assim por diante e se alguém tiver 10 notas com o mesmo número e letras diferentes, terá só uma das notas pois as outras são nulas ou cópias da primeira nota, seriam trocadas pelo banco que ficaria com o prejuízo e repassada ao tesouro nacional que seria obrigado a guardar ou destruir estas notas, o melhor é devolver à casa da moeda qualquer cópia de nota.

Todas teriam um código , aquele dos quadrados com desenho, ele teria todos os dados da nota e uma nota nova não poderia ter o mesmo número e desenho, exceto com a destruição da nota antiga.
O MINISTRO DA FAZENDA SERIA PRESO POR FALSIFICAÇÃO DE MOEDA se permitir criação de moeda sem ter lastro.

Assim os juros da dívida interna poderiam baixar para a taxa de risco internacional, 2,2% anuais e com 1,2% do PIB o equilíbrio nominal, mais 3% de superávit iriam pagar 5% do estoque de dívida e em 15 anos pagar toda a dívida interna e provocar uma mega hiper-deflação SE NINGUÉM TIVER COMO APLICAR OS REAIS, JUROS ZERO NOS BANCOS E AUMENTO NOS VALORES DE IMÓVEIS E AÇÕES, um aumento no custo de vida ( ajuste ) de 10% haveria e pararia para sempre e ficariam os preços variando pelo clima ( sazonais ) e pelos preços internacionais dos exportados.
"inflação" de 5% em um ano e no outro a deflação de 3% ... a soma em 20 anos seria PERFEITAMENTE DE ZERO POR CENTO, isto se os novos governos seguirem o mesmo rigor na defesa da moeda ( por tabela os empregos e salários ).

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Quanto mais pobre e depende do estado estiver o povo, mais realizado estará o PT, pois terá criado o maior numero de dependente sociais já visto NESTE PAÍS. Assim,fator previdenciário,
inflação interessam ao PT, a Dilma, ao Lularosemarynogueira.

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O que o PT mais deseja é: o maior número de dependes sociais, maior numero de drogados, maior numero de desempregados maior numero de adolescentes grávidas, maio numero de desgraçados e assim, o maior numero de bolsista.

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E ai povão do bolsa familia, a Dilma diz que vocês são o culpado da inflação alta.

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