O Painel da Folha, com dados ainda exclusivos das pesquisas Datafolha publicadas ontem, faz um excelente resumo da eleição nacional e dos principais colégios eleitorais. Leia abaixo:
Com liderança folgada na corrida
eleitoral de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) finalmente começou a transferir
votos para Aécio Neves (PSDB) no Estado. Em junho, só 24% dos eleitores do
governador também escolhiam o presidenciável tucano. Agora, 33% fazem o voto
casado, diz o Datafolha. Aécio foi o único candidato ao Planalto a crescer
acima da margem de erro em São Paulo, de 20% para 25%. Ele empatou com Dilma
Rousseff (PT), que oscilou de 23% para 25%.
Por fora Apesar de ter se mudado
para São Paulo em abril, Eduardo Campos (PSB) ainda engatinha no Estado.
Oscilou de 6% para 8%.
Lavada Nas simulações de segundo
turno, Dilma perde feio para os dois adversários no front paulista. Aécio
venceria no Estado por 50% a 31%. Campos, por 48% a 32%.
Alerta vermelho A avaliação do
governo Dilma caiu nas grandes cidades brasileiras. O percentual de eleitores
que consideram a gestão ótima ou boa recuou de 30% para 25% nos municípios com
mais de 500 mil habitantes. A classificação ruim ou péssima subiu de 31% para
37%.
Nuvem carregada Para
estrategistas do PT, as grandes cidades são polos com capacidade de transmitir
"carga negativa" ao resto do eleitorado. Por enquanto, a avaliação
positiva da presidente nos municípios pequenos permanece estável, em 42%.
Gosta e não leva De cada quatro
eleitores que consideram o governo bom ou ótimo, um afirma que não pretende
votar em Dilma.
Adeus, PIB Paulo Skaf, o
candidato do PMDB ao governo paulista, despencou no andar de cima. Entre
eleitores com ensino superior, recuou de 34% para 25%. Entre os mais ricos, de
36% para 23%.
Companhias Pode ser apenas
coincidência, mas a queda ocorreu depois de Skaf selar aliança com os
ex-prefeitos Paulo Maluf (PP) e Gilberto Kassab (PSD), ambos com altos índices
de rejeição.
Ponta-esquerda O petista
Alexandre Padilha começa a ganhar votos entre eleitores que consideram o
governo Alckmin ruim ou péssimo. Neste grupo, avançou de 8% em junho para 11%.
Poxa, bispo No Rio, onde é
apoiada no papel pelos quatro principais candidatos, Dilma tem em Marcelo
Crivella (PRB) o pior cabo eleitoral. Entre os eleitores do bispo da Igreja
Universal, 36% dizem votar na petista. Lindberg Farias (PT) é quem mais
transfere votos: 48%.
Contra burguês? Lindberg, o
candidato mais à esquerda, vai melhor entre os ricos. Ele chega a 19% das
intenções de voto no eleitorado com renda superior a 10 salários mínimos. Entre
os mais pobres, tem apenas 10%.
9 comentários
"Aprovação do governo passa de 35% para 32%"
Replyó a manchete do jornalismo de esgoto...
nao passa, nao...
é CAI mesmo!
Coronel,
ReplySexta-feira, 06:30.
Dei uma "passada" pelo jornal digital da ZH(RS) e pelo TERRA para saber da repercussão do Datafolha: ZERO!!!NADINHA!!
Conclusão: - Então foi realmente ruim para a Dillma!!
Outra "coisinha": Corri para ver o BRASIL 247 e levei outro susto!!
É claro que o 247 ainda dá notícia negativa, ao PT, de maneira inversa, mas comecei a NOTAR uma CERTA IGUALDADE no tratamento da OPOSIÇÃO. Novos tempos?? Defendendo o "leitinho" em 2015??
O Brasil esta mudando e a PTzada já esta com a barba de molho!!
Game over PT!!
JulioK
Coronel,
Replysempre lembro do coveiro do PT, o excelentíssimo sr. gilberto carvalho, em letras pequenas igual a ele, quando disse que o Bicho Vai Pegar. Já está pegando. Essa canalha pensa que todas são imbecis e vão sustentar essa corja a continuar roubando e transformando o País numa Venezuela.
Deu Perda Total nós incomPeTentes .
ReplyHihihihihi
Boas notícias!
ReplyPorém após uma simples análise, e sem paixão, verificamos que o quadro não é bom.
Vejamos: Em junho, só 24% dos eleitores do Governador ALCKMIN também escolhiam o AÉCIO. Agora, 33% fazem o voto casado, porém AÉCIO continua nos mesmos 10%. Ou seja, no maior colégio eleitoral ele aumentou quase 40% (de 34 para 33). Pergunto: porque não saiu dos 20%? Respondo: Caiu em algum colégio eleitoral!
E o mais grave: A presidente caiu 2 pontos e Pernambucano caiu 1 ponto. E nada foi para o AÉCIO!
Conclusão. Precisamos trabalhar muito mais e não nos iludirmos com pequenas quedas da presidente!
Cel
ReplyAinda bem que o Alkmin não se aliou ao Kassab. Como eu disse em passado recente pegaria muito mal. O Kassab é odiado aqui em São Paulo, inclusive por mim que em outros tempos votou nele. Deixa só a Jumenta Escarlata subir no Palanque de Skaf para ele ver o que é bom pra tosse. Periga dele cair muito e se igualar ao Padilha. Se juntar ao Kassab aqui em SPaulo é o mesmo que se enforcar políticamente. Espera só o Kassab subir no palanque da Anta para ver ele despencar mais ainda nas intenções de voto que já são baixas. Espera só esse turco dar as mãos pro Lula no Palanque. Será sua morte!
Esther
O Kassab é unha e carne do José Serra. Quem conhece a política paulista sabe disso. O José Serra vem de uma desastrada disputa para prefeito onde numa cidade com núcleo forte de petistas foi derrotado por conta de uma malfadada carta que assinou e não cumpriu e lhe tirou todos os votos da juventude, que não aceita político mentiroso. Agora para o Senado não tem nada que o atrapalhe apenas a antipatia do eleitor, que não vota nele. Ele sabia que iria enfrentar uma parada dura, o Eduardo Suplicy, que mesmo estando cada dia mais louco tem um eleitorado cativo. A saída para conseguir a vitória convencer o seu amigo Kassab a disputar o mesmo cargo e tirar votos do Suplicy, que tirando os petistas disputa na mesma faixa que o Kassab. As pesquisas comprovam isto.
ReplyOlha o picolé de xuxu aí geeente!! Fala sério...
ReplyTomara que os bons ventos se confirmem!
ReplyElla apanha até de Campos? Bom pra elle, que se projeta nacionalmente, para o termos opções mais a frente... desde quem sem Marina na Rede.