O que foi dito com o intuito de faturar politicamente um dado sobre produção da Petrobras, pode ser considerada uma confissão pública que pode ser usada como prova. Ontem, em evento politiqueiro para tentar retirar a Petrobras das manchetes policiais, sobre a produção de 500.000 barris no pré-sal, Dilma declarou:
"Eu estive presente em todos os momentos desse processo,
primeiro como ministra de Minas e Energia, depois como ministra-chefe da Casa
Civil do governo do presidente Lula, e nesse processo tive a honra de presidir
o Conselho de Administração da Petrobras, e sei perfeitamente que em muitas
circunstâncias esses 500 mil barris foram considerados uma ilusão que nós, como
representantes do governo, estávamos praticando e impondo à Petrobras."
Se ela "sabe perfeitamente" como a Petrobras chegou ao pré-sal, não pode negar que também "sabe perfeitamente" em que condições se deu a escandalosa compra da refinaria sucateada de Pasadena, sob investigação da Polícia Federal, bem como o superfaturamento da refinaria de Abreu e Lima e outras falcatruas que fizeram a estatal perder a metade do seu valor e se transformar na empresa pública mais endividada do mundo.
Na oportunidade, Dilma Rousseff, apesar da lama que sobe pelas suas canelas, voltou a atacar a oposição com a estória do "brax", da mudança do nome da Petrobras, uma ação de marketing dos idos de FHC para facilitar a internacionalização da marca, em função da pronúncia nas línguas mais faladas no mundo. Para quem deu as costas para ser autografada carinhosamente por um diretor da Petrobras preso por corrupção e para quem assinou embaixo de negócios que lesou a estatal em bilhões, é muito pouco. Além do que o petróleo comemorado por Dilma no pré-sal tem a participação de multinacionais inglesas, espanholas e portuguesas. É muito cinismo.
Vejam a nota do Radar Online da Veja:
Vejam a nota do Radar Online da Veja:
Dilma Rousseff comemorou ontem os 500 000/barris/dia do
pré-sal produzidos no Brasil. Beleza. O que ela não pode festejar, no
entanto, é a produção de petróleo da
Petrobras com um todo, que não aumenta desde 2005.
A taxa de crescimento anual da produção da Petrobras entre
1980 e 2005 foi de 8,6%. Entre 2006 e 2014, ou seja, entre o segundo governo
Lula e o de Dilma, foi de 1,0%. (Pior: a produção efetivamente vem caindo 1,6% ao ano desde 2011.
A propósito dos celebrados 500 000/barris/dia do pré-sal: só
são em parte da Petrobras, que nestes campos de exploração tem sócios como a
BG, Repsol e Petrogal.
8 comentários
Quero vê-la assumir as malfeitorias, que não são poucas,.....
ReplyOs roubos o saqueamento da empresa,......
ReplyENTÃO, DEPOIS A PISTOLEIRA ACUSA A ZELITEBRANCA QUE A MANDA TOMATE CRU.
INCRÍVEL AS VEZES A "CRIATURA" CONSEGUE FALAR MAIS MERDA QUE O "CRIADOR"
Coronel,
ReplyO PT morre de medo da derrocada da Petrobras. Agora é "só" colar nelles.
Este é o "calcanhar-de-aquiles" que o próprio PT criou.
A Dillma vestiu o "coletinho"!! Morreu e virou ZUMBI tal qual o Lulla+PT!!(viu só Alck, esse negócio não funciona!!)
JulioK
Porque não metem essa louca na cadeia? O mal que essa mulher faz ao país não pode ser medido.
ReplyCoronel, a certeza da impunidade é tão grande que os petralhas confessam seus crimes na maior cara de pau.É incrível, nos meus 38 anos como advogado e outros cargos jurídicos que ocupei durante a minha vida nunca vi tamanho deboche de um ocupante de cargo público.
ReplyCADEIA É POUCO!
ReplyEssa mulher é uma grande farsa;
NÃO acredito que foi torturada;
NÃO acredito que tenha o 3º grau;
ACREDITO que ainda é terrorista;
ACREDITO q quer venezuelar o BR;
TENHO CERTEZA que é uma GRANDE INCOMPETENTE. FORA!!!FORA!!!
"Ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo".
ReplyEla gritou em alto e bom som que estava presente em todos os momentos!
Estão esperando o quê?
Juro que nunca vi confissão tão clara e direta assim.
Tico e Teco com problemas de relacionamento, sinapses espasmódicas, e ainda deixam essa pessoa solta, sem script, com um microfone na mão... Ela corre tanto atrás de tempo na TV e eu acho ótimo. Quem muito fala dá bom dia a cavalo.
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