Manifestações de apoio partidário a Dilma é apenas para manter os cargos e benesses...
Os principais partidos que
prometem apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff estarão em palanques
opostos aos do PT na maioria das disputas estaduais deste ano. A Folha levantou as
pré-candidaturas já anunciadas para governador, vice-governador e senador de
PMDB, PSD, PP, PR, PDT e PTB, aliados do Palácio do Planalto com as maiores
bancadas na Câmara dos Deputados. Em todas essas legendas, a
quantidade de candidatos que disputarão votos contra um petista supera a de
nomes que deverão compor chapa com a sigla.
O PMDB lidera em número de
candidaturas contrárias ao PT. No cenário atual, em 16 Estados há um
peemedebista em uma chapa majoritária oposta à chapa petista. É o que ocorre em Estados de peso
eleitoral como São Paulo, Bahia, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Em oito Estados, além de disputar
contra o PT local, o aliado apoiará um dos prováveis adversários de Dilma.
No Acre e na Bahia, peemedebistas
estarão em coligação que dará palanque para Aécio Neves, que concorre à
Presidência pelo PSDB. Em Pernambuco, Rio Grande do
Norte, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul, o partido dará palanque para
Eduardo Campos, pré-candidato pelo PSB. No Piauí e em Roraima, o PMDB
integra alianças tanto com PSDB quanto com PSB.
Maior partido da base governista,
o PMDB confirmou neste mês, com 59% dos votos na convenção, o apoio à reeleição
da presidente Dilma Rousseff. O PDT já confirmou em convenção
nacional o apoio a Dilma, mas terá candidatos disputando contra petistas em
sete Estados e estará no mesmo palanque em três. No Distrito Federal, o deputado
Reguffe (PDT) será candidato a senador na chapa de Rodrigo Rollemberg (PSB),
que dará palanque para Eduardo Campos.
Entre os dirigentes de partidos,
a lógica do "cada um por si" nos Estados é justificada pelas
especificidades locais. O apoio a outro presidenciável é visto como natural,
sobretudo quando o aliado encabeça a chapa contra um petista. É o caso do PMDB, de Nelsinho
Trad (MS), e do PP, de Ana Amélia Lemos (RS). "Respeitamos as alianças
regionais, mesmo que elas sejam com partidos de oposição. Mas o partido está
com Dilma", diz Mário Negromonte, vice-presidente do PP.
O PDT é a exceção, pois defende
apoio a Dilma mesmo em casos de aliança com partidos de oposição. O presidente do PDT, Carlos Lupi,
critica a intenção de Reguffe de apoiar Campos. "Ele não vai fazer
campanha para ninguém [para presidente]. No máximo, que faça a campanha dele.
Nacionalmente, estamos com o PT."
O PSD, que tem lançado dúvidas
sobre o apoio prometido a Dilma, disputará contra o PT em ao menos dez Estados
e estará junto em dois. O PP compõe duas chapas com o PT
e está contra em 12. Deverá dar palanque para Aécio em cinco Estados. Em
Pernambuco, a sigla está com Campos. Já o PR estará com o PT em três
Estados e será seu adversário em cinco. Além disso, deve dar palanque
para Aécio Neves no Acre e para Eduardo Campos no Rio Grande do Norte.
DESERÇÃO
O PTB, que havia prometido apoio
a Dilma mas a trocou por Aécio Neves, já dava sinais de fragilidade na aliança
e deve compor palanques com os petistas somente em Pernambuco e no Piauí. Os maiores problemas entre os
dois partidos estão em Minas Gerais, Estado de Aécio, e no Pará, onde Duciomar
Costa (PTB) caminha para fechar aliança com o PSB e pedirá votos a Campos. Na Paraíba, Wilson Santiago (PTB)
avança em acordo para sair candidato ao Senado na chapa tucana. Afirma, porém,
apoiar Dilma. (Folha de São Paulo)
5 comentários
O PCdoB do Maranhão tbm fechou com Aécio, já que o PT preferiu continuar com o grupo Sarney, Flávio Dino,o cacique do PCdoB, derrotado em 2010 por Roseana Sarney, e que adversário ferrenho do clã no estado, não abriu mão da candidatura própria no estado, e com grandes chances de vitória,..É menos um, no palanque petista,......
ReplyPois é... Não é sem razão que o Aécio tem feito um esforço enorme na montagem dos palanques Estaduais.Porque mesmo tendo a metade do tempo de propaganda na televisão a nível nacional desfrutará do tempo nos governos estaduais onde poderá levar sua mensagem atendendo aos anseios regionais.Ao contrário o PT na tentativa de abocanhar um maior tempo possível a nível Federal não conseguiu formar uma ampla coligação nos Estados. Portanto,os discursos de Dilma deverão seguir uma linha mais genérica e com isto a propaganda a nível Estadual deixa a desejar, prejudicando também os candidatos a Deputado e Senado, sem contar os candidatos aos governos Estaduais que tendem perder espaço, podendo até serem reduzidos no pleito de 2014 em comparação a 2010
ReplyO PSDB não pode cair no canto das sereias e entregar cargos, porque o PSDB PRECISA DE 65% DA CÂMARA FEDERAL E DO SENADO, aliança só depois da eleição dos deputados e senadores, nomear ministros aliados aos partido MAS NÃO FILIADOS NEM COMPROMETIDOS COM OS POLÍTICOS DELES e um é o MAÍLSON DA NÓBREGA que pode ir para o ministério da fazenda, ele é moderado e aliado do PMDB .
ReplyNo ministério do trabalho agregado com o ministério da previdência e assistência social, ficaria o PTB.
*** pessoas simpáticas ao partido e não para agradar caciques nem ser comprometidos com o partido.
O BC tem que ser de um economista oriundo do mercado financeiro ou bancário e com gabarito para ter o QUARTO PODER DA REPÚBLICA o da defesa da moeda.
O pacotão tem que ser aprovado antes do STF reagir, várias PEC autoaplicáveis que criem tribunal federal constitucional e institua a partir de 2018 o parlamentarismo e nestes quatro anos Aécio teria o governo presidencialista e teria que regulamentar o funcionamento do parlamentarismo por PEC.
UMA PEC poderia relativizar as cláusulas pétreas, colocando que são DIREITOS INERENTES AOS INOCENTES
DIREITO À VIDA
DIREITO À PROPRIEDADE
Colocando AOS INOCENTES a justiça poderá condenar à pena de morte ou ao confisco universal de bens os condenados no STF por corrupção contra o patrimônio público, crimes contra o patrimônio com o uso de menores ( latrocínio mais o uso de "dimenor" para matar ) e quem mata para receber herança do morto ( ascendente, cônjuge ).
**** COM o confisco universal de bens o condenado fica com patrimônio zero e renda exatamente igual ao salário mínimo por dez anos após o cumprimento da pena.
SE FOR MÉDICO OU QUALQUER OUTRA PROFISSÃO, se ganha mais que o mínimo É TUDO CONFISCADO até que os 10 anos após o cumprimento total da pena, depois pode juntar OUTRO PATRIMÔNIO, em caso de uma reincidência a pena SEMPRE MORTE.
MAIORIDADE PENAL AFERIDA POR EXAME CRIMINOLÓGICO e pena máxima para estes seria a PRISÃO POR 40 ANOS SEM DIREITO À PROGRESSÃO NEM LIBERDADE CONDICIONAL.
ReplyConsta que Aldredo Sirkys, analisando a situação do Rio de Janeiro, deu o nome de "suruba política" ao que está se desenhando por lá. Agora, lendo este post do Coronel, qual o nome que pode ser dado à situação no Brasil em geral? Tem outro nome mais adequado?
Reply