A defesa do ex-diretor da Petrobrás, Paulo Roberto Costa,
confirmou sua participação na CPI da Petrobrás no Senado, na próxima semana.
"Será uma boa oportunidade para esclarecer as questões que têm sido
colocadas de forma deturpada", diz o advogado Nélio Machado, classificando
como "ficção" as denúncias contra o executivo.
CPI da Petrobrás do Senado convoca ex-diretor preso na Lava
JatoEx-diretor da Petrobras é convocado para depor à CPI do Senado. Paulo Roberto Costa foi convocado na manhã desta
terça-feira, 27, para prestar depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito
que investiga as denúncias de corrupção na Petrobrás e eventuais
irregularidades na compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.
Ele é acusado pela Polícia Federal de desviar recursos de
contratos de fornecedores da estatal, que seriam repassados a empresas do
doleiro Alberto Youssef e, em seguida, destinado a partidos e políticos. A
suspeita é que o esquema tenha movimentado cerca de R$ 10 bilhões em recursos
públicos.
Segundo Machado, o ex-diretor está seguro quanto ao seu
depoimento e falará "sobre tudo". "Abreu e Lima, Pasadena e
também a relação com esse 'personagem' (Alberto Youssef) que citam na denúncia.
Depois do que Paulo Roberto passou, acredito que até fará bem para ele falar.
Ele está muito consistente, não há qualquer ponto que suscite
insegurança", afirma o advogado. "As decisões eram colegiadas e isso
será dito", acrescentou.
O advogado também avalia que a participação em uma CPI
comandada por aliados do governo "não fará diferença" sobre o teor
das declarações do cliente. "O campo do jogo é indiferente. Só interfere
para o confronto entre os parlamentares. Para mim, o que importa é ele falar.
Avalio como positiva a convocação, para esclarecer os fatos, a conduta e a
trajetória de Paulo Roberto na Petrobrás".
Java Jato. Costa ficou preso na carceragem da Polícia
Federal desde março. No último dia 19, ele foi liberado após se beneficiar de
uma decisão controversa do ministro Teori Zacascki. O ministro determinou que o
processo fosse encaminhado para o Supremo Tribunal Federal por citar
autoridades. Entretanto, os demais 11 presos durante a operação Lava Jato, que
deu origem às denúncias, continuam presos.
Nélio Machado ainda negou as acusações formuladas pela
Polícia Federal sobre as relações entre o ex-diretor da Petrobrás e Alberto
Youssef. Segundo ele, não há "qualquer relação espúria entre os
dois". "Estão fazendo de um episódio secundário algo
extraordinário, midiático. A denúncia apresentada pelo Ministério Público
Federal é precipitada, sem conteúdo e repleta de ilações sem fundamento. É uma
peça de ficção", classificou. (Estadão)
1 comentários:
P"oe esse pilantra no pau de arara que em 15 minutos nem precisa falar em dalacao premiada...
Reply