Os dois primos, Azevedo e Gabrielli, dando uma "conferência" de como perder U$ 1,18 bilhão de dólares nos Estados Unidos.
Presidente da Petrobrás na época da compra da refinaria de
Pasadena, José Sérgio Gabrielli nomeou o primo para cuidar da estatal nos EUA,
a Petrobrás América, quando a petroleira e a empresa belga Astra Oil estavam em
litígio em torno do negócio. José Orlando Azevedo foi o responsável por conduzir a
disputa judicial que culminou com uma vitória dos belgas e numa conta de US$
820,5 milhões a mais para a estatal brasileira pagar.
Azevedo presidiu a Petrobrás América entre outubro de 2008
ao final de 2012. A nomeação do primo foi aprovada pelo Conselho de Administração
da Petrobrás, na época presidido pela presidente Dilma Rousseff, então ministra
da Casa Civil do governo Luiz Inácio Lula da Silva. O Brasil acabou pagando US$ 1,2 bilhão pela refinaria de
Pasadena após o litígio, concluído em 2012. O litígio ajudou a encarecer o
negócio. Em 2005, a belga havia comprado a planta de Pasadena por US$ 42,5
milhões.
Gabrielli informou a nomeação do primo à Comissão de Valores
Mobiliários (CVM) e à Security Exchange Commission (SEC). No comunicado, a
Petrobrás diz aos órgãos reguladores que "o engenheiro de equipamentos
sênior José Orlando Melo de Azevedo é primo em primeiro grau do então
presidente da companhia, José Sérgio Gabrielli de Azevedo." Desde 2010, a CVM exige que as empresas comuniquem ao
preencher o formulário de referência grau de parentesco até o segundo grau
entre administradores de uma empresa.
Segundo a autarquia fiscalizadora, contudo, Gabrielli não
precisaria cumprir esse ritual porque trata-se de um parentesco de terceiro
grau, mesmo sendo primos diretos - os dois têm os mesmos avós. Gabrielli informou, por meio da assessoria, que não vê
"ilegalidade" na nomeação do seu primo, que é uma "pessoa
experiente". Com mais de 30 anos de Petrobrás, Azevedo só ocupou um cargo
na alta cúpula da petroleira, justamente o da Petrobrás América. Antes, foi
apenas gerente. Hoje ele exerce a função técnica de engenheiro na
Transportadora Associada de Gás, subsidiária da petroleira, com sede no Rio de
Janeiro.
Saída. Azevedo foi afastado do cargo na Petrobrás América
pela atual presidente da estatal, Graça Foster. Além de primo de Gabrielli,
José Orlando era muito próximo de Jorge Zelada, ex-diretor de Assuntos
Internacionais da empresa, cargo atualmente também ocupado pela presidente da
Petrobrás, Graça Foster. (Estadão)
4 comentários
Coronel,
ReplyTem um ditado antigo que dizia algo assim:
- Em cada pazada, aparece uma minhoca!!
Nos tempos do PT, o ditado ficou assim:
- Em cada concha de retroescavadeira, doada pela Dillma para um prefeitinho do interior, aparece uma jiboia vermelha!!
JulioK
JulioK
ReplyO ditado antigo, a que sempre se refere RA, é: "A cada enxadada, surge uma minhoca".
De resto, você tem razão. Aliás você sempre faz ótimos comentários - curtos e objetivos!
Chris/SP
Ganha um doce quem adivinhar quem é esse misterioso político. PETROBRASGATE.
Reply... O Alerta Total também já alertou que o pavor real é que se revele que parte do dinheiro desviado nos negócios na Petrobras e subsidiárias tenha servido para formar uma super-organização. O político que a comanda tem várias consultorias que gerenciam empreendimentos comerciais na África, hotéis em Cuba e na Venezuela, pelo menos três hotéis em Brasília, vários terrenos na capital federal e em São Paulo (registrados em nome de empresas no Panamá), além de fazendas produtoras de gado no Brasil, participações acionárias inferiores a 4% em várias empresas, e uma mini-frota de três jatinhos (em nome de laranjas, amigas empreiteiras).
Ordem do Governo é neutralizar CPMI da Petrobras e impedir que MPF investigue Dilma por responsabilidade
Mais aqui: http://www.alertatotal.net/
A coisa chegou a tal ponto, que só posso pedir desculpas aos bloguistas, porque só nos resta dizer:
Reply- Êêêêê putada!
Lanterna.