É bom que a oposição faça o tema de casa em relação ao plebiscito. Já! Sem demora.

A Oposição tem obrigação de preparar desde agora - e anunciá-las! - as questões que devem ser submetidas ao povo no plebiscito da Dilma. Ou verá a opinião pública ser completamente manipulada pela máquina de marketing do governo. E não venham com voto distrital neste momento! Façam perguntas que o povo entenda na primeira leitura. Isso de tipo de voto fica para a campanha, depois. Sugiram perguntas sobre prerrogativas do Executivo! Gastos secretos, criação de ministérios, medidas provisórias, fundos de pensão, estatais... Veja matéria abaixo da Folha de São Paulo.

A presidente Dilma Rousseff encaminhará na segunda-feira ao Congresso mensagem sugerindo a convocação de plebiscito sobre reforma política, na qual listará as perguntas que, em sua opinião, devem ser feitas aos eleitores. Até aqui, duas perguntas já estão certas: qual tipo de financiamento de campanhas a população prefere (público, privado ou misto) e o modelo de voto (distrital, distrital misto ou proporcional).
Para fechar a lista de questionamentos, Dilma receberá a partir de hoje representantes das bancadas do governo e da oposição.
O vice Michel Temer foi chamado para as reuniões, que terão a presença dos ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Aloizio Mercadante (Educação). Dilma falou também ontem por telefone com a presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Cármen Lúcia, sobre como e quando poderia ser realizada consulta. O governo trabalha com uma data no início da segunda quinzena de agosto. 

Antes, durante duas ou três semanas, seria feita campanha publicitária para esclarecer a população.A mensagem de Dilma será enviada aos presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). A partir dela, será elaborado decreto legislativo, com a lista final de perguntas a ser definida pelo Congresso, que tem de aprovado pelos parlamentares.Os encontros com políticos começam hoje pela manhã entre Dilma e os presidentes de partidos. À tarde, ela se reunirá com líderes da Câmara e do Senado. 

Os oposicionistas afirmam que a reforma política é uma pauta imposta por Dilma que não responde às principais reivindicações das ruas. A pauta da oposição reúne 26 propostas como a redução pela metade no número de ministérios e cargos comissionados do governo e revogação do decreto que proíbe a divulgação dos gastos em viagens presidenciais. "A reforma política não pode esconder outros problemas que a população está vivendo", disse o senador Aécio Neves (PSDB-MG). 

10 comentários

Hunf!!! Há cheiro de enxofre no ar!
Gililiu

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estas perguntas que a dona presidenta formulará já demonstra facciosidade. A primeira pergunta sobre o financiamento de campanhas públicas - aí falta a terceira pergunta:sim ou não (a minha resposta - nada de financiamento pois alí começa a corrupção - ou o cara tem recursos ou não tem.

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Coronel,

esse plebiscito é para ocupar o tempo, gastar dinheiro, desviar a atenção do foco principal de tudo o que está ocorrendo!

Querem tapar o sol com a peneira e dizer que estão "ouvindo o povo nas ruas".

ACORDA DE VERDADE BRASIL!

SENADOR AÉCIO NEVES - por misericórdia ao nosso povo- ajude-nos a impedir esse plebiscito!

É preciso focar naquela pauta de reivindicações feitas no seu discurso.

O presidente da Câmara já declarou: "aceito tudo que vier da presidenta".



Flor Lilás

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Coronel,

É a chance da oposição se manifestar !!!

Até agora não disse muita coisa contra o plebiscito. Eles têm de aprender a falar grosso AGORA que o governo está mais perdido do que bandido em tiroteio. Não podem dar a chance dos petralhas se recuperaram, eles são um perigo, uma raça organizada.


Só uma perguntinha: Que diabos faz o Sr. Mercadante presente em tudo que é entrevista na TV, será que virou porta-voz da gorda???
Para que servem então a Ideli e a Gleisi ????


Chris/SP

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As ruas querem:
1) BANDIDOS na cadeia - de qualquer idade. Assassinos, estupradores, Traficantes, corruptos, seqüestradores, organizações criminosas, terroristas, chefes e financiadores de todos.
2) TRANSPARÊNCIA total : de verbas publicas.

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Cel,

Enquanto houver urnas eletrônicas no Brasil sem comprovantes impressos e auditagem não confiarei em resultados de eleições e nem em resultados de plebiscitos. Só os incautos e as massas de manobra acreditam em urnas eletrônicas.

Índio Tonto/SP

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O que a oposição tem de fazer é se opor ao plebiscito (e mesmo ao referendo) do PT e não colaborar com a jogada petista. Deve denunciar o diversionismo golpista e só!!

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A oposição que ainda resta deve se opor ao plebiscito, que é caro, demorado. Plebiscito é fazer o jogo do PT: é uma forma de sobrevivência do desgoverno no meio ao caos; é um meio de implementar os anseios comunistoides.

Na minha opinião, se o povaréu cretino, que votou para que tudo de ruim que hoje assola o país, se num plebiscito compreende o que são medidas provisórias e fundos de pensão, também saberá o que é voto distrital.

Mas se não souber basta dizer que um voto representa um eleitor, diferente do que é hoje.

Voto distrital é a estaca de madeira no peito dos petralhas. Não devemos jogar o jogo deles.

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Se 80% dos brasileiros são analfabetos de pai e mãe, adianta perguntar se ele quer voto distrital puro ou misto, se quer financiamento público ou privado, se ele quer voto em lista ou voto proporcional? Que merda de plebiscito é esse?
PLEBISCITO NÃO FUNCIONA PARA UM ASSUNTO TÃO DELICADO.

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O Serra em 2010 defendeu o voto distrital puro, mas como o PSDB só tem frouxo eles defendem e depois somem. O povo teve que ir as ruas em multidão para ver se existe alguma oposição de verdade contra essa fraude da Dilma e contra a fraude do PT.

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