O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, concedeu um prazo de 20 dias para que o deputado federal Gabriel Chalita (PMDB-SP) se manifeste sobre as acusações encaminhadas pelo Ministério Público de São Paulo que o envolvem em suspeitas de corrupção, enriquecimento ilícito e superfaturamento de contratos públicos.
Segundo Gurgel, enquanto o deputado do PMDB não apresentar as suas colocações, a análise do material ficará suspensa. "Vou aguardar esta manifestação antes de qualquer encaminhamento do STF [Supremo Tribunal Federal]", afirmou. A Folha revelou no mês passado que Promotoria paulista abriu 11 inquéritos para investigar o deputado com base nas acusações do analista de sistemas Roberto Grobman. O deputado nega irregularidades em sua gestão.
Como é deputado, Chalita tem foro privilegiado e a parte criminal da denúncia precisa ser investigada pelo Ministério Público Federal. Gurgel disse que ainda não é possível avaliar os indícios. "Isso faz parte da apuração que continua sendo feita e será confrontado com as alegações que serão formuladas pelo parlamentar."
Já na esfera cível, os advogados de Chalita desistiram de entrar com recursos para tentar arquivar os inquéritos abertos pelo Ministério Público de São Paulo para apurar as supostas irregularidades. Esse tipo de recurso é julgado pelo Conselho Superior do Ministério Público, que já havia negado dois pedidos. (Folha de São Paulo)
4 comentários
Coronel, tem muita gente chalitando no Brasil, só que ainda não foi descoberta. Chalitar é bom, enche os bolsos. Tropa de safados!
ReplyEste negócio de foro privilegiado para politicos é uma excrescencia brasileira. Passou da hora de aparecer um projeto de iniciativa popular para acabar com a anormalidade.
ReplyEra anjo ou arcanjo? Isto é o que menos importa, o problema do anjo/arcanjo (judas) gabrile chalita é que ele se entregou ao deus sol pés de barro por 30 vanderleis.
ReplyQuero ver esse panaca levantar novamente. E o Haddad se elegeu com o apoio do moita não se manifesta não?
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