Queda do desmatamento derruba Marina Silva e seus ecoterroristas.

Direto do site do Ministério do Meio Ambiente...

A Amazônia Legal registrou a menor taxa de desmatamento na série histórica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Entre agosto de 2011 e julho deste ano, houve queda de 27% na devastação do bioma em relação ao mesmo período anterior. Durante a divulgação dos dados, nesta terça-feira (27/11), em Brasília, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, anunciou ainda a aquisição de novos equipamentos de autuação eletrônica, que auxiliarão as equipes de fiscalização na floresta.

Os dados estimados pelo Projeto de Monitoramento da Floresta Amazônica por Satélites (Prodes) mostram que o desflorestamento é de 4.656 km² para o período de 2011-2012. No ano passado, o número consolidado chegou a 6.418 km². O levantamento é feito desde 1988 pelo Inpe e computa como desmatamento as áreas onde ocorreu remoção completa da cobertura florestal, o corte raso. A margem de erro é de 10% e os números consolidados saem em meados de 2013.

A redução no desmatamento é ainda maior na comparação do dado atual com o de 2004, quando foi iniciado o Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia (PPCDAm). Nesse período, a queda foi de 83%. Dos nove estados que fazem parte da Amazônia Legal, apenas três apresentaram aumento nas taxas de desmatamento. Tocantins registrou crescimento de 33%, Amazonas, 29%, e Acre, 10%.

DESAFIO

A implantação do PPCDAm e a mudança nos padrões de fiscalização estão entre as principais justificativas para o alcance do marco histórico. “A modernização das tecnologias e a mudança nas estratégias de inteligência nos garantiram isso”, declarou a ministra. “A cada vez que diminui o desmatamento, o desfio cresce e o trabalho aumenta”.

Com a queda, o Brasil avança também nas iniciativas de mitigação das mudanças climáticas. Os números do Prodes revelam que o país já atingiu 76,27% dos 80% do desmatamento que se comprometeu a reduzir na Amazônia até 2020, com vistas a alcançar o compromisso nacional voluntário de reduzir entre 36,1% e 38,9% as emissões projetadas de gases de afeito até 2020, segundo a Política Nacional sobre Mudança do Clima.

INOVAÇÃO

Os ministérios do Meio Ambiente e da Ciência, Tecnologia e Inovação desenvolveram um equipamento que vai aperfeiçoar a fiscalização na Amazônia. Por meio do aparelho eletrônico, os fiscais poderão demarcar as coordenadas exatas onde as irregularidades forem constatadas e emitir imediatamente o auto de infração do proprietário. O equipamento já está em fase de teste e será disponibilizado a todas as equipes de fiscalização.

O investimento total no projeto foi de R$ 15 milhões. A ministra Izabella Teixeira destacou que, com o equipamento, será mais difícil anular as multas aplicadas aos infratores. “Essa inovação tecnológica elimina os erros de coordenadas, a possível corrupção do fiscal e faz com que a gente seja mais eficiente e transparente, explicou. “Estamos mudando o patamar e o nosso objetivo é fazer com que não haja mais infrações e afora precisamos dar início às boas práticas.”

Veja dados do Prodes/ Inpe

Veja dados do Ibama

3 comentários

Uma boa notícia. Quando o governo merece elogios a gente elogia. Quando faz besteira a gente critica. Simples assim.
Essa tecnologia de rastreamento por satélite, se bem utilizada, pode ser muito útil no combate a derrubada ilegal de árvores.

Reply

Coronel,

Não se esqueça que a crise nos EUA e Europa afetou a demanda de madeira para aquelas regiões que são grandes consumidores de mogno e outras madeiras, somente proibidas para consumo no Brasil, porém, de uso comum no exterior.

Isto também contribuiu para a diminuição do desmatamento.

Reply

la no Ucho diz que o Cachoeira vai contar toda a merda que existe!

sera?

espero mesmo que o faça, porque daquele careca condenado pelo mensalão não espero mais nada...

ja eh bucha queimada...

a menos que apresente logo uma "prova provada"...

so bla, bla, bla nao tem mais efeito...

Reply