O julgamento do mensalão entra hoje na sua 15ª sessão no Supremo
Tribunal Federal (STF) com um debate entre o relator, Joaquim Barbosa, e
o revisor, Ricardo Lewandowski. Eles divergiram sobre o ponto da
acusação que trata do deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP). No capítulo que aborda uma suposta propina paga a João Paulo (leia no
quadro ao lado), Barbosa votou pela condenação do deputado, do
empresário Marcos Valério Fernandes de Souza e de dois sócios pelos
crimes de corrupção e peculato. Lewandowski decidiu pela absolvição.
Hoje Barbosa faz sua "réplica" e Lewandowski, sua "tréplica", expressões
típicas de debate eleitoral, mas que têm sido usadas pelos próprios
ministros. Barbosa deve apontar deficiências no voto do colega e vice-versa. Na
sequência, os outros nove ministros devem votam as acusações contra o
ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato -parte em que Barbosa e
Lewandowski concordaram pela condenação.
Lewandowski cometeu pelo menos um erro no voto que leu na quinta-feira
passada. Ele atribuiu a um ministro do Tribunal de Contas da União (TCU)
uma conclusão que não é dele nem do tribunal, mas de um personagem que
foi alvo de uma auditoria do órgão, o ex-diretor-geral da Câmara Sérgio
Sampaio. Lewandowski disse que o ministro do TCU relator da apuração sobre o
contrato de Valério com a Câmara afirmara que uma apuração da Secretaria
de Controle Interno da Câmara (que apontou problemas no contrato) fora
"maculada por vícios que a nulificam [anulam]".
Ele mencionou a página e o volume do processo do mensalão em que estaria
a conclusão do TCU. No documento, contudo, vê-se que a afirmação sobre
"mácula", "vícios" e "inimizade" não partiu do TCU, mas do próprio
Sampaio. Segundo Sampaio, a reprovação da auditoria interna da Câmara seria
decorrente de uma suposta "notória inimizade" entre o então secretário
de Controle Interno, Alexis Paula Souza, com o diretor de comunicação da
Câmara, Márcio Araújo, e ele.
Apesar de ter aprovado os gastos do contrato, o TCU não avalizou essa versão. Ontem, a assessoria do ministro reconheceu: "Houve um equívoco, uma
falha de interpretação, mas o ministro mantém que a informação consta do
acórdão do TCU. O essencial é que o TCU decidiu pela legalidade do
contrato".(Folha de São Paulo)
Clique na imagem abaixo e leia matéria do Estadão:
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6 comentários
Coronel, se houver bate-boca lá STF será à vero mesmo? Veja esta: FESTA REÚNE ADVOGADOS DO MENSALÃO, MINISTRO DO STF E PROCURADOR GERAL http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/62486-festa-reune-advogados-do-mensalao-ministro-do-stf-e-procurador-geral.shtml
ReplyFaz tempo que Levandowiski já mostrou a que veio, para que fim foi locupletado no STF por Lula.
ReplySua demora em entregar a revisão do processo foi uma mutreta evidente, claríssima de que estava ali para MELAR o julgamento.
A especttiva sempre foi que seu comportamento seria sem lisura e em defeza da quadrilha. Seu voto só comprova isso.
Não é possível que neste País de merda que está o Brasil não exista Leis, não exista um mecanismo em favor da honestidade, que depois de comprovado que Lula aparelhou o STF propositalmente, não alguma medida que IMPEÇA LEVANDOWISKI E TOFFOLI de praticarem a avacalhação desse julgamento. Não dá para acreditar que Lula seja superior à justiça do Brasil.
Sr Coronel:
ReplyA reportagem da revista veja,feita por,Gustavo Ribeiro e Hugo Marques,sobre a publicitária DENEVITA MAGALHÃES,é revoltante.
O sr juíz do STF que se mostrou medíocre,errando em não ouivir o verdadeiro advogado de um doleiro de Sta Catarina,ERA OBRIGAÇÃO SUA COMO REVISOR.
Carlos Sampaio não é minístro do TCU,o seu parecer carece de lógica
Sr juíz,não vou citar o nome pois não merece,por favor,leia essa reportagem e depois, se caráter e bons princípios tiver,ABANDONE A TOGA.
Saudações
Ps A esposa do sr joão paulo recebeu o dinheiro da conta da SMP&B,e "legalmente" conforme recibo, saiu para pagamento de fornecedores,o que será que forneceu o sr joão paulo?
Qualquer coisa fora da lavagem de dinheiro é conto de fada.
Sr Coronel:
ReplyDesculpa-me errei o nome do Sampaio em meu comentário, o correto é Sérgio Sampaio.
Apreveitando vou dizer o que não disse no outro.
Um juíz pode dizer que é INDEPENDENTE sendo indicado pela esposa do presidente, por ser amiga da mãe do mesmo?
O povo é soberano e a maioria do povo deve ser ouvida em qualquer DEMOCRACIA.
Um júiz que não se paute pelo povo se pauta pela elíte,joão paulo é elíte,por favor abandone a toga.
Simples assim
Saudações
Lewandowiski é amigo pessoal de Luis Inácio, lá em São Bernardo, como revela Época desta semana. O quê esperar destes dois amigos? Joaquim Barbosa, e outros ministros menos amigos do grande mentiroso, tem a enorme tarefa de julgar com Justiça, e não proteger os amiguinhos do amigo.
ReplyO revisor afirmou que não há sequer indicio contra o petista. La pergunta: como o PGR acusa alguém sem indicio? =/ O PGR vai ter coragem de defender sua indiciação?
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