Hoje, em todo o mundo,os maus brasileiros como Marina Silva, Paulo Adario, Fernando Meirelles, João Capobianco, Pedro Abranovay e assemelhados continuam a sua campanha insidiosa contra o Brasil, reduzindo a competitividade e abalando a imagem dos produtos da nossa agropecuária em toda a Europa e Estados Unidos. Mentem que o Código Florestal reduz a proteção às florestas, que a Amazônia está em perigo e, com isso, geram até mesmo abaixo-assinados eletrônicos contra os nossos homens do campo e o setor que sustenta a economia nacional. Só resta ir lá para fora, trabalhar, fazer negócios, pensar grande, pensar no Brasil. Obrigado, Kátia Abreu, pelo seu artigo de hoje na Folha de São Paulo.
A China é logo ali
Para conquistar o maior cliente mundial, nossa agenda com os chineses pode e deve ser agressiva
A CHINA impressiona. E a primeira boa impressão que tive, em recente visita àquela potência econômica, foi a de que os chineses são eficientes, objetivos, profissionais, aceitam pautas desafiadoras e estão de portas abertas para o Brasil. Tudo isso, mas não só isso: lá, crescer é uma decisão política.
Não é difícil compreender a essência da China dos dias de hoje, em que a reestruturação da economia e o enriquecimento do país é uma tarefa central para seus executivos e seus governantes. As autoridades chinesas pressentiram que, com 1,3 bilhão de habitantes, não é possível um país permanecer estável, ser internacionalmente influente, se não alcançar um processo robusto e equilibrado de desenvolvimento.
Há uma impetuosidade na busca do crescimento e do progresso. Por onde se anda é visível que o país está mudando a economia, combatendo a pobreza, transferindo a população do campo para cidades planejadas, distribuindo a riqueza, usando mão de obra própria e, ao mesmo tempo, importando inovação e tecnologia de qualquer lugar do mundo. O resultado é surpreendente.
O que se vê, além da ousadia dos seus dirigentes, é o senso de urgência do país, mas os bens coletivos -estradas, ferrovias, portos, aeroportos, estações- são monumentos à modernidade e projetados para o futuro.A estratégia de charme da China se tornou ostensivamente material: arquitetura arrojada, intervenções ambientais radicais, urbanismo furioso e determinado -essa é a cara da "nova China".
Da "velha China" ainda resta o modelo híbrido de socialismo político e capitalismo econômico que, à primeira vista, acaba passando a ideia de que é uma virtude a combinação de autoritarismo e prosperidade. Não é. O país ainda paga um alto preço humano pela ausência de liberdade e pela dificuldade do regime em lidar com críticas, com a imprensa livre e com a organização da sociedade civil.
A economia chinesa está baseada no centralismo político com planejamento estatal, por isso o protecionismo é uma constante. Se a nossa indústria sofre, o setor agropecuário brasileiro não enfrenta grandes barreiras, pois temos escala, tecnologia e competitividade.
Nossa agenda com os chineses pode e deve ser agressiva. Eles precisam -e muito!- do alimento produzido no Brasil. Basta ver que mais de 30% das exportações do agronegócio brasileiro para lá são dirigidas.
Paz e competição formam o lema chinês. Por isso, é notória a ligação entre a diplomacia política e a diplomacia comercial. Os países que mais fazem negócios com a China são os que estão dispostos a viver a vida em mandarim. O que vimos em todos os momentos, em nossa viagem, foi uma forte presença de empresas europeias e norte-americanas no país, embaixadas com centenas de funcionários, mostrando que não importa a distância para ser "amigo íntimo" da China.
A imagem do Brasil -"o país do café"- e seus produtos, especialmente os agrícolas, é boa, mas claramente insuficiente. A pauta focada em poucos produtos e sem desdobramentos internos na direção da criação de marcas e produtos sino-brasileiros limita -e até esconde- nossa presença.
A compreensão recíproca das limitações é notória, ou seja, a China dá grande importância ao desenvolvimento das relações com o Brasil, mas percebe-se que não há relação estratégica sólida. Por enquanto, o "negócio da China" tem sido bom apenas para os chineses -e para algumas poucas empresas.
É preciso que o Brasil fortaleça o intercâmbio e a presença para aumentar a confiança e promover a cooperação. Aumentar os canais de comunicação e os mecanismos de consulta, buscando sempre o diálogo direto, é a melhor forma de conhecer os chineses.
A CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) entendeu e aceitou esse desafio. Até o final deste ano, estaremos com nosso escritório em Pequim, representando a agropecuária, que reúne as melhores vantagens competitivas para conquistar o maior cliente do mundo. A China é logo ali.
A China é logo ali
Para conquistar o maior cliente mundial, nossa agenda com os chineses pode e deve ser agressiva
A CHINA impressiona. E a primeira boa impressão que tive, em recente visita àquela potência econômica, foi a de que os chineses são eficientes, objetivos, profissionais, aceitam pautas desafiadoras e estão de portas abertas para o Brasil. Tudo isso, mas não só isso: lá, crescer é uma decisão política.
Não é difícil compreender a essência da China dos dias de hoje, em que a reestruturação da economia e o enriquecimento do país é uma tarefa central para seus executivos e seus governantes. As autoridades chinesas pressentiram que, com 1,3 bilhão de habitantes, não é possível um país permanecer estável, ser internacionalmente influente, se não alcançar um processo robusto e equilibrado de desenvolvimento.
Há uma impetuosidade na busca do crescimento e do progresso. Por onde se anda é visível que o país está mudando a economia, combatendo a pobreza, transferindo a população do campo para cidades planejadas, distribuindo a riqueza, usando mão de obra própria e, ao mesmo tempo, importando inovação e tecnologia de qualquer lugar do mundo. O resultado é surpreendente.
O que se vê, além da ousadia dos seus dirigentes, é o senso de urgência do país, mas os bens coletivos -estradas, ferrovias, portos, aeroportos, estações- são monumentos à modernidade e projetados para o futuro.A estratégia de charme da China se tornou ostensivamente material: arquitetura arrojada, intervenções ambientais radicais, urbanismo furioso e determinado -essa é a cara da "nova China".
Da "velha China" ainda resta o modelo híbrido de socialismo político e capitalismo econômico que, à primeira vista, acaba passando a ideia de que é uma virtude a combinação de autoritarismo e prosperidade. Não é. O país ainda paga um alto preço humano pela ausência de liberdade e pela dificuldade do regime em lidar com críticas, com a imprensa livre e com a organização da sociedade civil.
A economia chinesa está baseada no centralismo político com planejamento estatal, por isso o protecionismo é uma constante. Se a nossa indústria sofre, o setor agropecuário brasileiro não enfrenta grandes barreiras, pois temos escala, tecnologia e competitividade.
Nossa agenda com os chineses pode e deve ser agressiva. Eles precisam -e muito!- do alimento produzido no Brasil. Basta ver que mais de 30% das exportações do agronegócio brasileiro para lá são dirigidas.
Paz e competição formam o lema chinês. Por isso, é notória a ligação entre a diplomacia política e a diplomacia comercial. Os países que mais fazem negócios com a China são os que estão dispostos a viver a vida em mandarim. O que vimos em todos os momentos, em nossa viagem, foi uma forte presença de empresas europeias e norte-americanas no país, embaixadas com centenas de funcionários, mostrando que não importa a distância para ser "amigo íntimo" da China.
A imagem do Brasil -"o país do café"- e seus produtos, especialmente os agrícolas, é boa, mas claramente insuficiente. A pauta focada em poucos produtos e sem desdobramentos internos na direção da criação de marcas e produtos sino-brasileiros limita -e até esconde- nossa presença.
A compreensão recíproca das limitações é notória, ou seja, a China dá grande importância ao desenvolvimento das relações com o Brasil, mas percebe-se que não há relação estratégica sólida. Por enquanto, o "negócio da China" tem sido bom apenas para os chineses -e para algumas poucas empresas.
É preciso que o Brasil fortaleça o intercâmbio e a presença para aumentar a confiança e promover a cooperação. Aumentar os canais de comunicação e os mecanismos de consulta, buscando sempre o diálogo direto, é a melhor forma de conhecer os chineses.
A CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) entendeu e aceitou esse desafio. Até o final deste ano, estaremos com nosso escritório em Pequim, representando a agropecuária, que reúne as melhores vantagens competitivas para conquistar o maior cliente do mundo. A China é logo ali.
15 comentários
Cel.
ReplyMais um excelente artigo da valente Katia Abreu. Parabéns!
Ela é profissional, inteligente, dedicada (etc.etc.etc) em tudo que faz. E tem ainda outros predicados: é bonita e simpática!
Seria uma candidata imbatível para 2014!
Chris/SP
Muito se fala em candidato a presidente para as eleições de 2014 e que em o Brasil ter uma presidente. Ai está uma mulher que realmente seria a PRESIDENTA DO BRASIL. Quero ver um debate entre as duas. Aécio? Quem é Aécio!!!!!!!!!
ReplyKATIA ABREU PARA PRESIDENTE.
Sr Coronel
ReplyKÁTIA ABREU 2014
Essa é a diferença entre a civilização e a barbárie.
Para quem não entende vamos ao desenho
KÁTIA CIVILIZAÇÃO marina silva.........,
Saudações
Ps para quem continua não entendendo, vamos para o curso de MASSINHA 1
OFF
ReplyEM PALESTRA, HADDAD CAI DE BOCA NO POPULISMO E ATACA EMPRESÁRIOS
De Bernardo Mello Franco;Folha. O título do blog – RA:
(...)
Depois de ouvir queixas de donos de bares da Vila Madalena, reduto boêmio da capital paulista, Haddad chamou de autoritário o prefeito Gilberto Kassab (PSD). “Não há discussão. É truculência, é autoritarismo”, afirmou. “Só tem um aspecto em que a gestão Kassab é democrática: é autoritarismo para todo mundo.” Uma das principais reclamações do setor é contra as regras do “PSIU”, que limitou os horários de funcionamento dos bares na cidade.
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/em-palestra-haddad-cai-de-boca-no-populismo-e-ataca-empresarios/
Cala a boca Haddad! A lei do Psiu existe e deve ser respeitada pois os bares estão localizados em zona mista, onde existem residências.
Chris/SP
Cel
ReplyEstes ongolóides não pensam.
Por exemplo: Se eu montar uma fabrica de escova de dentes para vender por ano, na China, uma escova por chinês. Terei uma produção anual de 1.500.000.000 de escovas de dente.
Se em cada escova eu tiver um lucro de US$ 0,01. Então meu lucro anual será de US$ 15.000.000,00.
Agora imagine cada chinês comendo por dia 200 gramas de arroz, 200 gramas de soja e 100 gramas de carne.
Teremos um consumo anual de 109.500.000 toneladas de arroz, 109.500.000 toneladas de soja e 54.750.000 toneladas de carne de porco ou de frango ou de gado.
Este calculo é por baixo.
Aumentando o poder aquisitivo do povo chinês a tendência é que este consumo seja maior.
Agora imagine a Índia entrando no mercado e o Paquistão.
Este é o mercado que os agricultores americanos, europeus, canadenses e até argentino não querem que o Brasil entre.
Só tem anti patriota neste país.
Átila
Coronel,
Replyhoje é a única politica que honra essa classe corrupta e incompetente.
Entre o que o Governo - e ongolpistas - quer e o que o Congresso vota, há uma longa distância.
ReplyE, embora alguns não gostem, se chama Democracia.
#codigoflorestal
Gostaria de entender ; o governo Brasileiro esta jogando para uma platéia de estrangeiros que virá para a rio mais 20? O que é isso… Eles virão e em uma semana voltam a seus países e aos seus códigos se é que eles tem algum código florestal, vem aqui fazem aquele alarme e os bobos dos brasileiros que paguem a conta para o resto da vida com um código que “eles” gostem. E o produtor rural brasileiro como é que fica? A propósito o antonimo de AMBIENTALISTA é RURALISTA ???? como toda a imprensa vem noticiando?? O ambientalista quer ser, o bom, o belo , o justo e ficam criminalizando pessoas que só sabem e querem trabalhar honestamente e que entendem e sabem muito mais de meio ambiente que esse pessoal que quer ser o dono da verdade. Devemos agradecer aos nosso valentes PRODUTORES RURAIS pela comida em nossa mesa. Voce ai que esta achando bom os vetos no novo código florestal, ou acha que deveria vetar tudo, não perde por esperar, a conta vai chegar rapidinho ao supermercado e ao seu bolso trouxa. O Brasil vai ter menos area de produção de alimentos, mas tudo bem podemos comer dia sim, dia não, e importar toda a comida que vamos precisar da Europa , dos Estados Unidos, etc… Que chic né! Pois somos apenas 180 milhões de pessoas que precisam de 3 refeições ao dia. Uma coisa vc pode estar certo , a sua conta vai chegar e sua parte, vc pagará caro. Depois não digam que eu não avisei, é a lei da oferta e da procura que será aplicada nos alimentos, o que falta sobe de preço , simples assim. Que tal ir arrumando um segundo emprego… Mas vamos fazer bonito na semana da Rio mais 20. A propósito o que os ambientalistas estão fazendo para produzir alimentos para as pessoas no mundo e para criar mais empregos diretos no campo? qual a proposta que eles tem para suprir o que vai faltar em alimentos ?? Uma hortinha organica nos vasinhos do apartamento?
ReplyEsta na hora do povo INTELIGENTE, o que são poucos, que formam opinião a pedir a intervençaõ do poder MODERARDOR.............
ReplyA China está consorciando milhões de hectares alagados de arrozal com criação intensiva de peixes e logo será maior produtor mundial de peixes... amazônicos! É esperar pra ver.
ReplyCoronel,
ReplyVIVA KATIA ABREU!
VIVA KATIA ABREU!
VIVA KATISA ABREU!
Flor Lilás
O ambientalista prefere os bichos ao ser humano. Prefere a “mãe Gaia” à cultura humana.
ReplyO ambientalista, que utiliza o “consenso” – que não tem nada de científico, mas de político – para determinar suas ações, muitas vezes de caráter estritamente terrorista.
O ambientalista acaba fazendo com que a humanidade se mantenha numa estagnação técnico-científica, impossível de sustentar nos dias de hoje, o que causa mais danos do que benefícios ao ser humano. E agem sempre com o intuito de beneficiar pessoas e instituições que almejam um governo mundial único, o que é ainda pior, pois todo o movimento ambientalista internacional é pautado por interesses comerciais e de hegemonia mundial, com a intenção de controlar as reservas de recursos naturais do planeta.
Por isso sou contra o ambientalismo fundamentalista – não só pelo que mencionei acima – mas principalmente, pelas razões geopolíticas que estão por trás dele. A esmagadora maioria das instituições do planeta que se destina a lutar pela ecologia – as ONGs – por trás de nomes sugerindo objetivos aparentemente nobres, na verdade são organismos mantidos por governos estrangeiros cujo único objetivo não é o de, propriamente, preservar o planeta em si, mas as suas riquezas naturais que se situam, não só em seus próprios países de origem, mas, principalmente, em outros, mormente nos países do Terceiro Mundo.
Coronel,
ReplyBINGO!!!!
O DEM vai alertar o Congresso que o governo NÃO pode emitir MP antes da apreciação dos vetos pelo Congresso.
Este assunto já estava(ONTEM) sendo commentado por aqui e virou notícia no ESTADÃO de HOJE!!!!
Realmente o "pessoal" é leitor do BLOG (incluindo os Comentários!!!rsrsrssrs)
JulioK
O asno do HADAD DAD DAD DAD deve dar seus zurros e relinchos com muito mais decibéis, se o gugu-dadá vencer, voltam os outdoor , luminosos como em NY e a lei do silêncios ficaria para quem NÃO É PETRALHA, iriam multar os batimentos cardíacos mais fortes, os espirros e barulhos fisiológicos do corpo. OS BARULHOS DE RATO, FUNK E ASSEMBLEIAS ( RELIGIOSAS, PETRALHAS, e outras ).
ReplyPara fazer festinha de crianças em bairros anti-petralhas talvez até exijam autorização prévia, número de "meliantes antissocialistas" e a polícia instalar decibelímetros e na saída os bafômetros para pegar e prender por pré-homicídio doloso triplamente qualificado ( punir um pré-crime ) e confisco do carro.
PETRALHAS VÃO TOMAR ...
a) cachaça ou a cirrose te pega.
b) vergonha na cara
c)batida da polícia e cumprir pena.
d)um ônibus pro Paraguai quando um governo direito ganhar o poder.
e)todas as anteriores.
-
Eu prefiro a alternativa E
É realmente um bom dinheiro em jogo, e a pressão para melhorar a produção agrária é bem forte, mas porque o Brasil precisa continuar com isso? Vai ser exportador de matéria prima até quando? Não é à toa que vai ficando o mais lerdo do BRIC.
Reply