Vendida como "modelo de gestão", Minas não usa as verbas para prevenção.

A cada final/início de ano, as tragédias mineiras ocupam as manchetes, via de regra causadas pelas chuvas. Pouco é feito em prevenção, mesmo com o pouco dinheiro enviado pelo governo federal, totalmente insuficiente.  O governo estadual, por incompetência, não consegue tirar as obras do papel. A fama de excelência da gestão mineira se deve muito mais à Fundação Dom Cabral do que aos seus políticos que são bons apenas em marketing.

A maior parte dos R$ 50 milhões entregues pelo governo federal ao governo de Minas há quase um ano para obras de reconstrução de estradas, pontes e outros bens de 80 cidades que sofreram danos nas chuvas de janeiro de 2011 não representou melhorias efetivas na vida de moradores. Segundo o próprio governo estadual, apenas em 15 cidades as obras teriam sido concluídas. Dez autorizações para início dos trabalhos foram dadas apenas na última quinta-feira, 336 dias depois de o dinheiro ter sido depositado na conta do governo mineiro. Uma das cidades nem começou as obras e nas 54 restantes elas ainda estariam em andamento. E os cálculos do governo de Antonio Anastasia ainda podem estar superestimados. Ouvidos pelo Globo, gestores de pelo menos quatro cidades que, em tese, teriam concluído as obras, informaram que elas ainda não terminaram. Leia mais aqui. 

Muita promessa, muita frase de efeito e as cheias continuam matando em Minas Gerais, sempre nos mesmos lugares.


Leia aqui como ficaram outras promessas de Aécio e Anastasia.

9 comentários

Devemos lembrar das últimas queimadas em MG. CADÊ a tx de incêndio que é cobrada desde o 1º mandato do Aecio? O que se viu à época foi uma queimada geral no estado que não tinha equiptºs pessoal p/debelar o fogo que consumiu uma imensa reserva de mata e deu um grande prejuizo ao meio ambiente e àqueles os quais o fogo atingiu...

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Esquisitice das Gerais – Há algo estranho no entorno da tragédia provocada pelas chuvas em Minas Gerais. Com 87 cidades em situação de emergência, um dos mais importantes e charmosos estados brasileiros é vítima do descaso das autoridades, mas o governador Antonio Anastasia (PSDB) e os ministros Fernando Bezerra (Integração Nacional) e Paulo Sérgio Passos (Transportes) reúnem-se na tentativa de encontrar soluções para o problema.
A estranheza está no fato de o ex-governador e agora senador Aécio Neves (PSDB), que durante oito anos esteve à frente do Palácio da Liberdade, sede do Executivo mineiro, ainda não ter se pronunciado sobre o fato. Aécio, que é um dos expoentes da oposição no Senado Federal e forte candidato à sucessão de Dilma Rousseff, deve ser responsabilizado pelo estrago provocado pelas águas pluviais no estado. Causa espécie também o silêncio obsequioso de Fernando Pimentel, ministro do Desenvolvimento, que foi prefeito da capital mineira, Belo Horizonte, duramente castigada pelas chuvas.
Assim como em todas as cidades afetadas pelas chuvas, a tragédia em Belo Horizonte deve ser tratada com celeridade pelas autoridades, mas é importante salientar que o ocorrido mostra que Fernando Pimentel não tinha condições de prestar as aludidas consultorias, que lhe renderam fortuna tão meteórica quanto dúbia.

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Cel

Cada povo tem o governo que merece!

Átila

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Pois é. E para variar, quem está sofrendo fortes críticas são o Governador e o Prefeito de São Paulo, por estarem agindo na questão grava do consumo de crack e demais drogas na Capital e no Estado.
Até de nazista estão sendo xingados. Os críticos dizem que está ocorrendo uma repressão violenta. Nada disso corresponde á verdade. Quem está agindo são grupos multidisciplinares. Evidentemente, tudo dentro da lei.
A cada milhares de críticas a São Paulo, elogios de monte ao Rio de Janeiro e ao governo federal.
Onde está o PSD que não defende o Prefeito das críticas?
De que adianta o Prefeito e o PSD apoiarem o governo federal? Estão levando bordoadas exatamente de apoiadores e partidos da base do governo federal.
Na FSP de hoje a senador Suplicy faz críticas fortes às ações em São Paulo. Quem vai responder? Está todo mundo quieto e não dá para entender o porquê.
Estão fazendo tudo certo e por que não se defendem com força?

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A caótica situação das estradas de Minas são conhecidas. Os barrancos ameaçadores, os regos de drenagem entupidos, abandonados.
Em Ouro Preto, minha cidade, a situação é de calamidade.
Ficam omissos os dependurados nos altos salarios e cargos do: judiciário(o Ministerio Publico não faz nada), do Legislativo(estão aumentando o numero de vereadores e salarios) o executivo(só discursos adjetivados, demagogia pura).
As encostas foram invadidas e os três poderes do Municipio omissos, ganham para coibir e não fizeram nada. Agora colocam a culpa no povo que construiu em áreas de risco. Ora por que permitiram? Por que não planejaram e proveram ao povo as areas para as construções seguras? O trânsito em Ouro Preto é danoso ao centro histórico, às areas de risco,aos monumentos, as casas estão todas apresentando rachaduras.
Ninguem faz nada, absolutamente nada. Só demagogia
As estradas são das decada de 50 e a maioria da decada de 60.
Estão lá nos mesmos cortes do tempo da didatura.
Ouro Preto tem uma estrutura administrativa completa, onerosa, são juizes, delegados, pormotores, vereadores analfabetos, prefeito, Universidades de engenharia e Direito e ninguem faz nada, SO RECEBEM SALÁRIOS.
Vão passar as chuvas e esquecem dos problemas, desfrutam das verbas.
Lá nave vá!

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Será que a mineirada sabe que o valor que o governo federal dá as 80 cidades atingidas pelas chuvas em 2011 é inferior ao que deu aos "estudantes" da UNE, na construçao da sede no RJ. Aliás o dinheiro entrou para eles desde 2007 e até agora nenhum tijolo.
O estado de MInas precisa aprender a votar. O brasil precisa de oposiçao que preste. O brasil(minusculo mesmo) precisa conhecer quem elege ou elegeu

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Há um erro no seu post, Coronel. A empresa responsável pelo "choque de gestão" do Traécio Neves não foi a FDC (Fundação Dom Cabral), mas sim o INDG (Instituto de Desenvolvimento Gerencial), do Vicente Falconi. OK? Saudações.

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Não falemos mais das montanhas de Minas e de seus efluvios.
Elas não falam mais.
Serão apenas morrotes.

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Choque de Gestão do Aécio-Anastasia..

A maior mentira já contada em Minas!

E o grosso da mineirada acreditou...

Puro marketing financeiro-contábil: maquiagem nas contas públicas de Minas durante os 8 anos do Aécio...e sua continuidade nestes anos com o poste do Aécio, o Anastasia...

Como a imprensa mineira esteve toda comprada e coagida pela irmã do Aécio, Andreia Neves, nada se divulgou da real e catastrófica situação fiscal-financeira do Estado de Minas Gerais. Nada, de nada.

A única coisa que saia na mídia mineira sobre o Aécio eram elogios vazios e babação de ovo. Nadinha da realidade catastrófica do Estado.

Bom, para quem entende de Contabilidade Pública, basta ver os números crus no portal do Auditores-fiscais de Minas Gerais, são alarmantes e desmontam todo o discurso do "choque de gestão do Aécio e Anastasia". Puro marketing!

Contra números e fatos não há argumentos, pesquisem e verão!

Minas está literalmente quebrada depois de 8 anos de Aécio e mais de um ano e meio do Anastasia.

O trem é feio demais, uai!

KATIA ABREU PRESIDENTE 2014!

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