Muita gente está questionando o critério de classificação sócio-econômica utilizado para definir classes sociais no Brasil, no post abaixo, da pirâmide que virou losango. Não existe manipulaçã no critério. O que pode ser manipulado é a pesquisa, a amostra, os resultados. O que pode ser colocado é mais gente em uma ou outra classe, de forma mentirosa. Este modelo de classificação vem de muito tempo e não é de governo. O IBGE, por exemplo, pesquisa renda, mas não identifica classe social. Quem define uma classe social para o mercado, pois esta é uma medida relacionada com poder e consumo, são as instituições de pesquisa, em conjunto com as instituições empresariais. É para este segmento bem capitalista que a classificação orienta o lançamento de produtos, a busca de participação de mercado, o foco de uma organização. Então, muita calma nessa hora. O que está em vigor agora é a Classificação Sócio-Econômica Brasil 2008. Leia aqui um resumo.
10 comentários
Coronel, o Brasil agora é país rico, não existem mais pobres em nosso país. Depois de Lula, e agora com Dilma, NUNCA MAIS encontrei uma criança pedindo esmolas nos semáforos. Tanto isso é verdade, que a partir deste ano "Criança Esperança", da Rede Globo, doará toda a arrecadação às crianças pobres dos países escandinavos. Lembre-se: agora somos conhecidos e respeitados mundo afora. Além, é claro, de falarmos GROSSO com os Estados Unidos!
Reply"Brasil, o país das MARAVILHAS"
ReplySó um lembrete: Alice não mora mais aqui.
Ok, então não é o governo que está fraudando a pesquisa. É a ABEP que está completamente fora da realidade.
ReplyO governo só surfa na onda.
Pela ABEP eu seria da classe A2, sendo que nem casa própria tenho.
Conto de Andersen
Reply"A Roupa Nova do Rei"
Um bandido, se fazendo passar por um alfaiate de terras distantes, diz a um determinado rei que poderia fazer uma roupa muito bonita e cara, mas que apenas as pessoas mais inteligentes e astutas poderiam vê-la. O rei, muito vaidoso, gostou da proposta e pediu ao bandido que fizesse uma roupa dessas para ele.
O bandido recebeu vários baús cheios de riquezas, rolos de linha de ouro, seda e outros materiais raros e exóticos, exigidos por ele para a confecção das roupas. Ele guardou todos os tesouros e ficou em seu tear, fingindo tecer fios invisíveis, que todas as pessoas alegavam ver, para não parecerem estúpidas.
Até que um dia, o rei se cansou de esperar, e ele e seus ministros quiseram ver o progresso do suposto "alfaiate". Quando o falso tecelão mostrou a mesa de trabalho vazia, o rei exclamou: "Que lindas vestes! Você fez um trabalho magnífico!", embora não visse nada além de uma simples mesa, pois dizer que nada via seria admitir na frente de seus súditos que não tinha a capacidade necessária para ser rei. Os nobres ao redor soltaram falsos suspiros de admiração pelo trabalho do bandido, nenhum deles querendo que achassem que era incompetente ou incapaz. O bandido garantiu que as roupas logo estariam completas, e o rei resolveu marcar uma grande parada na cidade para que ele exibisse as vestes especiais. A única pessoa a desmascarar a farsa foi uma criança: "O imperador está nu!". O grito é absorvido por todos, o imperador se encolhe, suspeitando que a afirmação é verdadeira, mas mantém-se orgulhosamente e continua a procissão.
Esperemos então, até que um brasileirinho ou brasileirinha brada: "essas pesquisas são totalmente mentirosas!"
Coronel, um critério bem classe que define pobreza e indigência e era usado no Governo FHC era:
Reply1/2 salário mínimo per capita na família = pobre
1/4 s.m. per capita = miserável
Por esse critério, em 1º de abril de 2002 o teto de indigência era R$ 50,00 per capita e o de pobreza R$ 100,00 per capita.
São critérios objetivos e eram usados para medir o número de miseráveis no governo anterior.
Pois bem, hoje (e foi reajustado no governo Dilma), o limite de indigência é R$ 79,00, enquanto no final do Governo Lula era de R$ 70,00 e foi esse número que usaram para tirar aqueles milhões da miséria nos comerciais do Brasil Maravilha.
Inflação 2002~2010 = 76% (!!!)
Reajuste no limite = 40%
A inflação brasileira tirou mais gente da miséria que qualquer programa estatal.
Saudações.
Classificação é totalmente fora da realidade. Uma família de classe média deve ter ao menos casa própria, chefe com nível superior, ao menos um automóvel, filhos em escolas particulares e um padrão de vida estável. Por essa classificação até o pipoqueiro da esquina que vive de aluguel é classe média.
ReplyEspero que este blog não esteja se tornando chapa-branca, Coronel...
Claudio M:
ReplyÉ a classificação utilizada. Apenas isso. A sua opinião sobre a classificação é livre. Sobre a minha pessoa, não. Espero as suas desculpas!
Coronel
Coronel
ReplyVeja, por favor, a tabela na pag. 29 do documento da ABEP - "Critério Padrão de Classificação Econômica Brasil/2008" (no link do seu post).
Pelo critério usado até 2005, se teria SOMENTE 7% A MAIS DE PESSOAS NA CLASSE C QUE NAS CLASSES D+E. Como está na tabela: 39% na C (C1 + C2) e 32% nas D+E. 39-32= 7
Já pelo critério NOVO, usado a partir de 2008, o resultado foi de 15% A MAIS DE PESSOAS NA CLASSE C que nas classes D+E. Como está na tabela: 43% na C (C1 + C2) e 28% nas D+E. 43-28=15.
Um ACRÉSCIMO DE 8% (15-7) de PESSOAS QUE PULAM (!!!) para a classe C, apenas com a mudança dos critérios usados até 2005 para novos critérios, usados a partir de 2008.
Não seria a TAL NOVA CLASSE C que inventaram, usando novos critérios de consideração para inflar o número de pessoas que "subiram" da classe D+E para a classe C?
Me corrija, por favor, se eu estiver interpretando errado os números.
Obrigada.
Mariana
ClaudioM,
Replytomo as dores do nosso Coronel e não espero, EXIJO que se retrate.
Ele é um dos últimos moicanos que temos contra a caterva... Diariamente lutando com sua letra pelo Brasil!
Flor Lilás
A mentira é a BASE de todo governo socialista!!!
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