Para sociólogo, força de petista em eleições locais é "mito", mas ele elogia PT por escolher Haddad e crê que Meirelles sai candidato A iminência de uma campanha municipal em São Paulo com nomes de pouca experiência em disputas por cargos majoritários eleva a bolsa de apostas para 2012 em torno dos padrinhos desses candidatos. Diante desse cenário, os partidos esperam que a influência de suas principais lideranças faça a diferença daqui a dez meses. Nem todos os analistas, porém, estão tão certos do poder de fogo de padrinhos como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, principal fiador da candidatura do ministro Fernando Haddad em São Paulo, numa disputa municipal. "O apoio dele é mito", arrisca o sociólogo e cientista político Alberto Carlos Almeida(*), sócio-diretor do Instituto Análise. A avaliação de Almeida é baseada nas últimas derrotas do PT na capital paulista, principalmente em 2008, quando Marta Suplicy foi derrotada por Gilberto Kassab (PSD). Para ele, a melhor saída para o prefeito em 2012 tem "nome e sobrenome: Henrique Meirelles". (A entrevista abaixo foi publicada hoje pelo Estadão)
As próximas eleições podem influir na sucessão presidencial de 2014?
Não influenciarão em nada. Nas eleições municipais de 2008, por exemplo, Kassab venceu a disputa para a maior prefeitura do País e o impacto disso em 2010 (quando Dilma Rousseff se elegeu presidente) foi nulo.
O que está em jogo na disputa em São Paulo?
Serão definidas forças para a sucessão estadual em 2014. Isso é o mais importante. Como Kassab tende a concorrer, ele precisa manter o controle da Prefeitura. Nessa lógica, seu candidato tem nome e sobrenome: Henrique Meirelles (ex-presidente do Banco Central, filiado ao PSD).
Mesmo sem experiências em eleições majoritárias?
Antes de prepará-lo, Kassab precisa melhorar sua própria avaliação. Seu candidato pode ter o maior carisma do mundo, mas, se sua administração não tiver apoio popular, não elege nem o Lula. Caso consiga isso, é inteiramente possível preparar Meirelles, um nome forte.
Haddad leva vantagem por ter o apoio de Lula?
O apoio do Lula é mito. Ele apoiou muitos derrotados nas eleições de 2008. Em 2010, sim, Lula foi fundamental para eleger sua sucessora. Prefeito é crucial para eleger prefeito; governador para eleger governador; presidente para eleger presidente. Fora disso, é mito.
A escolha do PT foi acertada?
É muito boa. O partido já terá os votos da periferia. E, com Haddad, o PT opta por alguém palatável não só na periferia. Esses votos já serão do PT, seja qual for o candidato. Ele poderá tentar abrir uma folga muito grande nas classes mais baixas ou investir nas mais altas.
E quanto a Marta Suplicy?
Ela era a certeza da derrota, enquanto Haddad é a incerteza da vitória e da derrota.
E a escolha do deputado Gabriel Chalita (PMDB) para disputar a Prefeitura de São Paulo?
Será uma campanha difícil para ele por já haver uma disputa entre PT, PSDB e Kassab. Chalita terá de mostrar serviço. Sobre o PSDB, sem nome definido, espero por um bom desempenho.
Com Haddad, Chalita e Meirelles na disputa, essa eleição terá algo novo em pauta?
Apenas os nomes são novos. Todos passam pelas grandes estruturas partidárias das forças políticas já presentes em São Paulo.
Qual sua visão sobre as eleições de outras cidades do País?
Nas capitais, as disputas sempre refletem candidaturas estaduais. Mas não se pode imaginar que um prefeito eleito terá influência numa eleição presidencial. José Serra apoiou Kassab em 2008, por exemplo, e teve seu apoio na eleição presidencial de 2010. Foi derrotado.
A presidente Dilma deve entrar na campanha, como Lula fazia?
Difícil dizer. Ela não parece estar preocupada com isso. Não é alguém do mundo eleitoral como Lula, com política nas veias desde o sindicato. Não parece ser do feitio de Dilma esse envolvimento. O que pode ser bom, inclusive, à medida que não deve entrar em conflitos.
E quais serão os grandes temas em 2012?
Uma eleição municipal sempre se pauta pelo interesse local. Nas grandes cidades, eles tendem a ser bem variados. Nas pequenas e médias, a saúde é tema obrigatório. A saúde está sempre em pauta por ser um problema insolúvel.
(*)Sociólogo e cientista político, é especialista em análise de dados e pesquisas e autor, entre outros, dos livros A Cabeça do Brasileiro, A Cabeça do Eleitor e Erros nas Pesquisas Eleitorais e de Opinião.
37 comentários
Lula esqueceu de combinar com a Martaxa a eleição do Haddad, inveja de Loira Traída é mortal.
ReplyEleger prefeito é sim o melhor caminho para se chegar ao poder central. Especialmente em localidades onde impera a ignorância. Ignorantes é o que em banânia tem em quase todos os lugares.
ReplyCoronel,vou fazer uma análise aqui,nem sei se tem a ver com o artigo,mas vai lá:com exceção de ditaduras ou regimes de exceções,cada povo tem o governo que merece seja por uma razão ou outra,o povo acha que é melhor fulano,fazer o que?É bem verdade que a campanha do PSDB ano passado para presidente foi avacalhada e improvisada;para prefeito em SP também estão em atraso,já deveriam ter escolhido o candidato,porém vão esperar até março,sendo que o PT já está em campanha,é verdade também que o voto obrigatório atrapalha e muito a democracia,uma pesquisa mostrou que se o voto não fosse obrigatório 20% das pessoas não votariam,muita gente não gosta ou não se interessa por política e é direito do cidadão em não querer votar até por sentir que não tem as informações suficientes para isso,nesta situação acabam votando errado e em qualquer um ou então fazem o voto do protesto,da avacalhação,também é verdade que existem problemas no Brasil como a falta de informação e questões sociais diversas que comprometem na hora de votar,por isso achei bonita a postura do pastor Silas Malafaia que se comprometeu a alertar os brasileiros em todas as eleições de 2010 em diante sobre alguns políticos que querem implantar leis ou governos absurdos no país.Por outro lado o brasileiro a cada dia tem mais aceso à informação,por isso se continuar votando errado não terá mais desculpas,e mostrará que na maioria é um povo medíocre mesmo e que precisa apanhar bastante pra começar a aprender a bater.
ReplyEste sociólogo Alberto Carlos Almeida,é o mesmo criticado por Reinaldo Azevedo,sua credibilidade é a de uma nota de 3 reais.
ReplyCoronel,a única mídia escrita oficial que tem alguma credibilidade hoje em dia é a revista Veja,até por conta de seu editor chefe e de gente como Reinaldo Azevedo e Augusto Nunes,gosto também de algumas coisas do Ricardo Setti e do Lauro Jardim e olhe lá.
ReplyCaro Anônimo das 09:18
ReplyNão é porque o Reinaldo Azevedo tenha contrariedades com o analista que o que ele expõe não tenha valor. Não vi nenhuma incoerência no que ele diz. Acho que devemos ter todo o cuidado para não erguer igrejinhas para o Reinaldo, pois ele, como qualquer um, erra também. Melhor do que dar o que o Reinaldo escreve como verdade absoluta é apresentar os seus pontos-de-vista, de forma clara e embasada. Reinaldo não merece ter claques como o Olavo de Carvalho. O trabalho dele é muito sério.
Um abraço.
Coronel
Realmente,Pelé estava com a razão quando disse uma vez que brasileiro não sabia votar,espero que um dia saiba.
ReplyAs críticas do Reinaldo Azevedo não me pareceram dirigidas à credibilidade de Alberto Almeida.
ReplyUm dia fiquei surpreso quando o Alberto Almeida se disse favorável a uma desregulamentação da saúde. É preciso bastante coragem para sustentar, em uma rádio, uma opinião assim.
Depois de ver uma inútil completa - nunca ocupou cargos importantes sem indicação política - como a Dilma ser eleita presidente, não duvido de mais nada nesse país.
Brasil: 6ª economia do Mundo.
ReplyAlguém poderia explicar como um país cresce sem crescer?
Acabou o gás na Petrobras??
ReplyImportante - mesmo off the topic -
ReplyCoronel,
Acabo de ler que Paulo Abraão, do Min. Justiça, está fazendo lobby para ser o presidente da Comissão da Verdade. Esse sujeito NÃO TEM ISENÇÃO para tal! Peço ao Coronel que escreva sobre isso, e motive seus leitores a pesquisar sobre Abraão. Na Com. Anistia, demonstrou muitas vezes sua postura parcial e engajada com os grupos armados. Obrigado.
EIS O PT:
ReplyUMA CPI ÀS AVESSAS
Percival Puggina
Em um descuido imperdoável, não arquivei a foto. Mas ela me ficou na memória porque a cena foi montada com perícia de bons marqueteiros. Transcorriam os últimos meses do governo Fernando Henrique Cardoso. Era época, portanto, da campanha presidencial de 2002. O fotógrafo que produziu a imagem posicionou-se, provavelmente, no nível da mesa da Câmara dos Deputados. Os figurantes, parlamentares todos, estenderam de um lado a outro do plenário um cordão do qual pendiam pequenos cartazes com os nomes de todas as CPIs solicitadas pela oposição durante os oito anos da gestão tucana. Pelo que me ficou gravado, era um cordel com bandeirolas em número suficiente para decorar um salão de baile em festa de São João. Fora do poder, o PT era tão operoso na fiscalização, tão minucioso em vasculhar as entranhas do governo e apontar indícios de irregularidades, tão exigente em transparência para a ética e em ética para a transparência, que Brizola definia o partido como a "UDN de macacão".
Meses depois da foto, aquele grupo político conquistou a presidência levado, não na onda, mas na branca espuma da onda de suas irretocáveis exigências morais. Portanto, desde o dia 1º de janeiro de 2003, teve acesso a todos os instrumentos necessários para apurar o que escancaradamente denunciara. Passou a contar com mais de três mil auditores altamente qualificados na Controladoria Geral da União, com o aparato técnico e funcional da Polícia Federal, da Receita Federal, da ABIN. Podia intervir junto ao TCU e ao Ministério Público Federal. E principalmente: assumiu o comando partidário de todos os órgãos da administração e do governo, e de todas as estatais sobre cujos antigos dirigentes incidiam suas acusações. Fez o quê? Encontrou o quê?
Mas não ficam por aí os paradoxos. No poder, atraiu para a base o que havia de pior no Congresso, passou a impedir a formação de CPIs, constrangeu parlamentares a "desassinar" requerimentos de investigação que já haviam subscrito e expulsou os mais renitentes. Passou a qualificar como denuncismo as acusações levantadas pela mídia e abraçadas pela minguada oposição como afogado se abraça a pau de enchente. Denuncismo? Se for isso, Brasília está acometida de um surto psicótico depressivo que se manifesta em injustificadas renúncias, demissões e banimentos.
Como o rolo compressor da base de apoio tem maioria para aprovar e rejeitar o que bem entender, o governo inviabilizou totalmente o instituto da CPI. Não adianta à oposição requerê-las porque não se concretizam as adesões necessárias. Pois eis que apesar da enxurrada de denúncias que faz rolar cabeças nos altos escalões governamentais, num parlamento onde a oposição não consegue criar uma CPI sequer, é o governo que vai dar à luz uma CPI para investigar o governo anterior. Coisa de 10 anos atrás, que poderia ter cumprido como tema de casa tão logo chegou ao poder, e que até hoje não se sabe se fez, se não fez, nem por que fez ou deixou de fazer.
Trata-se de uma CPI de cabeça para baixo, às avessas. Primor de manobra diversionista. Uma CPI do governo contra a oposição, para mostrar como estão as coisas no Brasil.
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* Percival Puggina (67) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site www.puggina.org, articulista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões.
Estamos escolhendo nossos algozes...
ReplyNão deixa de ser uma evolução desde a época da escravidão do Brasil colonia, mas o fundamento é o mesmo.
Antigamente os Capitães-Mor eram escolhidos sem maiores satisfações, hoje continuam escolhidos da mesma forma só que referendados pelo povo analfabeto, ignorante e submisso que participa "todo feliz" de uma eleição já fraudada nas urnas eletrônicas.
Quando teremso nossos próprios representantes que, COM HONESTIDADE, realmente representem a vontade de seus eleitores?
Não estamos conseguindo isso, a despeito de existirem 29 partidos políticos, muitos de propriedade privada, que aí estão apenas para negociar o tempo de exposição na mídia e fazerem coligações exdrúxulas com o fim de únicamente ROUBAREM O DINHEIRO PÚBLICO.
Cabe a nós continuar trabalhando como escravos, sob a supervisão da "Feitoria da Receita Federal" APARELHADA que, além de nos esbulhar em mais de 40% de nossa produtividade sem NENHUMA CONTRAPARTIDA, não consegue "voluntáriamente" detetar sem ser estimulada pela imprensa "movimentações claramente fraudulentas e imorais" de QUADRILHAS DE MAGISTRADOS E DE POLITICOS DO PT E SEUS ALIADOS que se escondem sob o manto de associações de magistrados e partidos polícos.
Esses são os "NOVOS SENHORES DE ESCRAVOS do Séc. XXI" que continuam a ESBULHAR o povo Brasileiro agora respaldados pelo referendum popular e sob o manto de uma "justiça turva e fedorenta".
Resta a nós apenas escolher a força do braço que nos "chicoteará" nosso bolso e nossas liberdades individuais cada vez mais ameaçadas, uma vez que, brasileiros que somos, somos incapazes de reagir a esse verdadeiro ASSALTO a nossa capacidade de criarmos nossos filhos.
Pelo menos enquanto houve SOL, CARNAVAL e CERVEJA ...
... ah sim e "BOLSA FAMÍLIA" que custeia toda essa esbórnia.
Coronel, também acho que o Alberto Almeida não deve ser banido só porque disse besteira sobre o Reinaldo Azevedo (sim, foi ele o primeiro a atacar, acusando o Reinaldo de ser da direita raivosa ou coisa parecida). Mas a análise dele tem, sim, incoerências, e a maior delas é dizer que ter prefeito eleito não tem influência em eleição presidencial. Claro que, numa eleição que engloba o país todo, ninguém é tonto de imaginar que algum político local tenha capacidade para decidir o resultado geral. Mas, para ficar no caso que ele toma como exemplo, o Serra, apoiado pelo Kassab, venceu a Dilma na cidade de São Paulo em 2010 por 53 a 46% ( e no estado por 54,05 a 45,95%). Essa é a influência que um prefeito pode ter, e no caso da dupla Kassab/Serra funcionou. Assim, acho que a análise do Almeida, nesse particular, tem a profundidade de um pires (apud Nelson Rodrigues). No mais, também acho o improvável Henrique Meirelles um bom nome, mas Guilherme Afif, que se tivesse se esforçado um pouquinho mais teria derrotado o Eduardo Suplicy na eleição para o Senado em 2006 (teve 43,7 contra 47,82% do Suplicy) também tem grandes chances.
ReplyComo planejado – Diferentemente do que ocorreu com ministros acusados de corrupção, tráfico de influência e outras irregularidades, que acabaram deixando o cargo após um período de desgaste, o petista Fernando Pimentel, titular do Desenvolvimento, continua com lugar garantido na Esplanada dos Ministérios. Pimentel é amigo de longa data de Dilma Rousseff, desde os tempos de combate à ditadura, e é o primeiro da cota da presidente que tem o nome envolvido em escândalo.
ReplyDilma alega que Fernando Pimentel não tem obrigação de dar explicações sobre sua vida privada, mas o que está sendo deixado para trás é a ética quando o assunto é assumir um cargo público. O caso de Pimentel nos remete ao velho e secular ditado que diz que à mulher de César não basta ser honesta, mas é preciso parecer como tal.
A alegação de Dilma Rousseff de que a vida privada do seu colaborador não deve ser discutida e julgada na esfera oficial não convence, pois o também petista Antonio Palocci Filho, que comandava a Casa Civil até meses atrás, caiu pelo mesmo motivo que açoita Fernando Pimentel. Consultorias milionárias que permitiram evolução patrimonial meteórica e surpreendente dos acusados.
A diferença entre Palocci e Pimentel é que o primeiro não teve a seu favor as festas de final de ano e o racha do Judiciário, que servirão como anestésico da consciência popular. Enquanto os brasileiros abrem os presentes de Natal e escolhem a roupa para receber o novo ano, Dilma Rousseff participa do funeral do mais novo escândalo do seu governo. Como disse certa feita o boquirroto Luiz Inácio da Silva, “nunca antes na história deste país”.
Em tempo, Coronel: parabéns pelo post "Comunicar o que?", excelente análise dos erros que o PSDB insiste em cometer, para desgraça do Brasil.
ReplyEsses DEMOS continuam com mimimi e atacando o PSD.
ReplyO PSD nasceu gigante, já é um dos maiores do Brasil. A 'turma do BEM' do DEMO ( Kátia Abreu, Indio da Costa, Colombo, etc.) correu para o PSD para se livrar da ditadura interna dos DEMOS que estava levando (levou) o partido à falência.
O PSD possui mais de 150.000 filiados; 2 governadores;6 vices; 52 deputados federais(DEM só 26); 600 prefeitos( DEM menos de 400); mais de 6.000 vereadores.
O PSD também possui a maior bancada na Alerj, extinguindo a representação do DEM. A única deputada eleita pela legenda nas eleições de 2010, Graça Pereira, fse filiou ao PSD.
"A escolha do PT foi acertada?
ReplyÉ muito boa. O partido já terá os votos da periferia."
Então, segundo esse 'sociólugu', o Hadádi já venceu, com o apoio do chefe-mór da quadrilha que elege até poste.
Eu não gostei da explanação como um todo; muito chinfrim; parece que está na torcida.
Que Deus nos ajude. O ministro da incomPTência como prefeito da cidade mais rica e estratégica do País é o começo do fim da democracia.
Só no Brasil mesmo...
ReplyCriaram um "sindicato dos gêmeos".
Isso é influência desse zé povin esquerdista e politicamente correto.
Em breve teremos o sindicato dos caçulas, da ovelha negra da família, dos avós, das tias, etc.
Cel.
ReplyPode ser que Haddad abra votos nas classes baixas, porque a ignorância impera, mas duvido que possa investir nas classes mais altas, onde as pessoas detém a informação e odeiam o PT.
Dizer que o PT opta por alguém palatável, como o Haddad, só se for para quem não conhece suas lambanças.
Chris/SP
Seis indicadores de que a educação brasileira é fraca.
ReplyDa revista Veja:
1)População não reconhece avanço na educação pública.
2)Cursos tecnológicos avançam, mas nem sempre com qualidade
3)Só 1% das instituições de ensino superior é excelente
4)Só metades das crianças sabe ler, escrever e fazer contas ( OBS.: Isso significa que daqui a alguns anos metade da população será semi-analfabeta)
5)Número de jovens no ensino superior fica longe da meta
6)Alunos de escolas públicas não aderem ao Enem
http://veja.abril.com.br/1000-fatos-2011/seis-indicadores-de-que-a-educacao-brasileira-e-fraca.shtml
Cel,
ReplyOntem teve uma entrevista interessante do FHC no Manhattan Connection da Globo News.
http://g1.globo.com/videos/globo-news/manhattan-connection/
Vale a pena ver e divulgar.
falam muito de maconha, mas lá pelas tantas, Diogo Mainardi cobra do Presidente a saída dele do PSDB e a consequente implosão do partido; muito boa a intervenção do auto-exilido reporter.
Coronel, sou formada na área da saúde, tive aula de psicologia e estatística e não concordo com o que foi dito ai.
ReplyExite uma coisa que se chama rejeição.O própio Lula foi vitíma da rejeição.
Em 2004 qdo Serra ganhou de Martha ele vinha de uma eleição presidencial, tinha sido um bom ministro da saúde.Tudo isso ajudou Serra a ganhar, mas o que mais ajudou foi a rejeição de Martha.
O mesmo aconteceu com Kassab, ele ganhou em cima da rejeição da Martha.
Mais um pouco quem teria ido pro 2º turno seria Alckmin, ai a coisa se complicava pro Kassab.
Martha não ganhou nem no 1º turno como diziam as pesquisas, Kassab ganhou no 1ª e no 2º com á ajuda do Serra.
Hj o que acontece,( não acredita no ibope) tanto Serra qto Kassab tem um rejeição muito alta, maior que Martha)
Não vai ser facil convencer o paulistano votar no candidato do Kassab.
Kassab agora inventou mais uma, tirar as placas avisando que tem radar, aquelas placas que indicam a velocidade.
MAIS UMA CORONEL. Todas as vezes que o PT lançou um candidato novo a prefeito em SP, ele ganhou.
Foi assim com Erundina, Martha e pode ser com Haddad.
Qdo as 2 ganharam, Lula não era presidente.
TEM MAIS UMA CORONEL. Tanto Martha qto Erundina só perderam qdo disputaram a 2ª vez, o que não é o caso do Haddad.
Acredito que se o Alckmin lançar um cadidato viavel e se empenhar na campanha(usando a maquina do estado) pode fazer o prefeito.
Mas o PSDB assim como o PMDB, não tem tradição em eleger prefeitos em SP, o própio FHC foi derrotado por Jânio.
CORONEL,Kassab não vai fazer o seu sucessor, isso é tão certo como 2+2=4
Eu converso com as pessoas, isso não acontecia em 2008.
Eu deixei de votar no Alckmin pra votar no Kassab, por achar que Alckmin estava dividindo os votos e que Kassab tinha o direito de tentar a reeleição.
Hj ao contrário , as pessoas dizem que não votam no candidato do Kassab.
Tem mais uma, com exceção de Maluf, nenhum prefeito fez o sucessor.
Qdo Kassab ganhou, Serra não era prefeito.
Por tanto o único foi Maluf.
Lula deve vir com tudo. Com uma popularidade muito grande,a doença pode ter ajudado nessa polularidade.
O PT é mais forte que o PSDB na capital. Dilma ganhou na capital.
CARNAVAL. Sem contar que Lula vai desfilar na Gaviões, mesmo quem não gosta do Lula como eu, mas torce pro Corinthians vai torcer pra Gaviões ganhar.
Isso tb pode ajudar Haddad.
O PSDB TEM QUE SE UNIR. NÃO FICAR DE PICUINHA E COLOCAR UM CANDIDATO COMPETITIVO.
NÃO CONCORDO COM UMA ALIANÇA COM KASSAB.
KASSAB HJ TIRA VOTOS. PSDB QUEBROU UM TABÚ E GANHOU COM SERRA, PQE NÃO ALOYSIO NUNES?
NADA DE MEIA BOCA, TEM QUE VIR COM TUDO. NOME DE PESO.
Haddad palatável em São Paulo? O homem do kit gay para crianças nas escolas, o "professor" da fefelechi da USP, antro de maconheiros e agitadores profissionaios? Não sabe do que fala.
ReplyHaddad vai ter seus 35% como historicamente o PT teve em São Paulo, porque petista não muda.
Como disse o Reinaldo: "petista vota no PT na esperança de que seus "inimigos" fiquem pior.
É a turma do quanto pior melhor.
Nunca vi nenhum petista, no meu em torno, assumir que votou no Lula ou no PT. Eles tem vergonha. Nenhuma pessoa decente poderia votar nesse governo bandido do PT.
Não vi incoerências no que o Almeida diz, mas é preciso salientar que rancor e ressentimento não são companhias recomendáveis para intelectuais e candidatos a tanto.
Replyfui ali ver a entrevista do FHC na sugestao do colega...
Replyminha opinião?
SOCOOORRROOO!!!!!
o homi se derreteu toda ao falar da búlgara incompetente!!!
tudo efeito daquela cartinha melosa que ela remeteu nos aniversario de 80 anos do sujeito...
ainda me disse que ela herdou (como se nao tivesse feito parte do governo anterior) uma herança maldita que ela "teve que se livrar", como se fosse ela que estivesse colocando os corruptos pra fora!!!!!!
SOCOOORRROOO!!!!!
FHC, cai fora!
o sujeito só diminui mais a oposição a cada dia que passa...
ai céus!
Replynão deu pra aguentar a entrevista do Gaga C ate o fim...
não deu!
Coronel do céu, o que eh esse homem?
como chegou a esse ponto de elogiar um petista mais ate do que um próprio petista faria???
mais um filminho para o PT exibir orgulhosamente na campanha eleitora, onde Gaga C confessa que a búlgara o surpreendeu positivamente...
O problema da indefinição de nomes,faz com que os eleitores fiquem aguardando a palavra oficial do partido, ouvindo bem de A e B. Vai afeiçoando-se a um dos nomes (talvez até por exclusão )e quando o proposto pode não ser "aquele" até ali preferido, fica um pouco difícil de engolir o que está sendo oficializado.
ReplyTudo tem seu tempo certo.
Se o PSD fizer dobradinha com o PSDB, o candidato do lula perde a parada. Por isso, o PT torce pela desunião (ainda mais) da oposição.
ReplyA cidade de São Paulo é a chave para que o PT, na sua luta contra a democracia, avance de uma vez por todas no seu projeto de poder totalitário e fascista para o Brasil.
Se Haddad vencer, a oposição será a culpada; não será mérito do Lula, não.
Ao anônimo mal informado das 13:58, repito o que postei mais cedo: o Serra, apoiado pelo Kassab, derrotou a Dilma na cidade de São Paulo em 2010 por 53 a 46% ( e no estado por 54,05 a 45,95%), em que pese a tentativa petralha e mentirosa (uma redundância) de reescrever a história.
ReplyA verdade é sempre o melhor desinfetante contra petralhas!
Se Serra venceu em SP foi por ele própio não por Kassab.
ReplySerra saiu do governo com uma aprovação alta assim como Alckmin.
Kassab sim se reelegeu com o apoio do Serra.
Serra foi o maior cabo eleitoral de Kassab.
Apesar de ser contra Serra sair candidato a prefeito, ainda acho Serra o candidato mais forte e, não precisa do Kassab, não!
Serra precisa é de uma união do PSDB em torno dele.
se em 2010 ele tivesse essa união teria ganho.
Agora dizer que Serra ganhou em SP com o apoio de Kassab, é piada.
PS. A informação que eu tinha que no 2º turno Dilma teria ganho na capital com uma diferença de 2%, e no Estado Serra teria ganho com 9% mas se não confere, melhor assim.
Também não é certo que Kassab possa cacifar seu candidato sem um forte arco de alianças. Se não o fizer será força auxiliar do PT em São Paulo. Afinal, por que Meirelles iria melhor do que Haddad? Ou melhor do que Afif? Estes, sem um grande arco de alianças, dariam a vitória ao candidato do PT. É isso o mais provável.
ReplyHuh???? Dizer que a escolha do PT foi acertada? kkkkkk... só se foi pra tirar o Haddad do ministério sem ser por força da imprensa. Esse presunçoso incompetente foi incapaz de gerir o ENEM e acha que não dá pra fazer prova segura e sem vazamento... já pensou essa criatura governando SP??? O estado vai a falência.
ReplyPESQUISA DO IBOPE QUE ACABOU DE SAIR.26/11/2010.BAND.
ReplySerra lidera e netinho tem a maior rejeição.
ao anônimo das 10:07.
Replynão foi o brasil que cresceu, foi a inglaterra que caiu.
só que eles continuam britanicos, e nos bananicos.
Haddad é um incompetente de marca maior, um zero, um nulo, um boçalóide que deveria estar dese,pregado desde que o primeiro ENEM foi aquele fiasco.
ReplyA PTralhada escrota e canalha nao vai levar a prefeitura de SP, podem se rasgar todinhos.
Lugar de Ptralha escroque e imundo é na cadeia, numa ala de pacientes terminais de algum hospitaleco federal ordinário ou numa cova rasa.
Tenho dito.
Cel, (9:29) não fazendo o papel de claque do mesmo mas já fazendo, nem o próprio Reinaldo aceitaria ser comparado ao Olavo, dada a área de atuação dos dois; um na casca, outro no cerne. Suspeito do bode com o mesmo por este escovar (merecidamente) o social-democratismo de vez em sempre XD.
ReplyAnônimo (13:58), quando que Dilma ganhou de Serra em SP? PT em SP não se cria, pegam uma prefeitura, um senado pelo "carisma" de Suplicy e olhe lá.
Devo admitir que tenho calafrios com o nome de Netinho nessas horas. O que hoje pode ser visto como absurdo pode também tornar-se real. O cretino quase pega um senado.
Nisso tudo, é de se observar o comportamento do PC do B. Enquanto se alimentam do próprio sistema capitalista como orientou Gramsci, com patrocínio do Bradesco e outros gigantes, usam figuras escolhidas a dedo como Netinho, mostram sua verdadeira face no sítio oficial, com o apoio a Kim-Jong Il. Eles não são como o PT, esperto a ponto de esconder seus ideais, mas já estão aprendendo a se infiltrar.