O policial militar João Dias Ferreira, delator de um suposto esquema de desvios de verbas no Ministério do Esporte, disse que entregará 13 áudios à Polícia Federal que corroboram suas acusações. Ele comparece nesta segunda-feira (24) para prestar um segundo depoimento à PF. Entre os áudios, segundo ele, está a gravação de uma reunião que fez com funcionários da pasta para tentar resolver a prestação de contas de um de seus convênios. "Se a reunião é feita no 7º andar, na secretaria-executiva, se a reunião é feita sobre o assunto do Segundo Tempo, se a reunião é feita com a cúpula, não tem para onde correr", disse o policial.Leia mais aqui.
13 áudios para lembrar que o partido do 13 é o avalista dos malfeitos.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011 às 15:40:00
7 comentários
Segue para divulgação da farsa que envolve as UPPs e o Rio de Janeiro.
Reply23/10/2011 10:27
O Globo (RJ): Pacificaram as estatísticas da morte no Rio
Elio Gaspari
O economista Daniel Cerqueira, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o Ipea, concluiu um trabalho intitulado "Mortes violentas não esclarecidas e impunidade no Rio de Janeiro". Ele demonstra que, desde 2007, as estatísticas de segurança no estado sofreram um processo de pacificação.
Segundo os números oficiais, os homicídios caíram de 7.099, em 2006, para 6.304, em 2007, e 5.064, em 2009. Beleza, uma queda de 28,7%. Cerqueira foi atrás de outro número, o das mortes violentas provocadas por causas externas "indeterminadas". O cadáver vai ao legista, e ele não diz se foi homicídio, acidente ou suicídio. Até 2006, a taxa do Rio caía de 13 para 10 mortos para cada cem mil habitantes. A do Brasil, de seis para cinco, onde permanece. Em 2007, início do governo de Sérgio Cabral, os "indeterminados" passaram a ser 20 para cada cem mil habitantes. Em 2009 foram 22, ou seja, 3.615 almas. Com 8% da população do país, o Rio produziu 27% dos "indeterminados" nacionais.
Entre 2000 e 2006, o número de mortos por armas de fogo, sem que se pudesse dizer se foi acidente, suicídio ou homicídio, baixara para 148. A partir de 2007, os casos "indeterminados" cresceram e, em 2009, chegaram a 538, um aumento de 263%. São Paulo, com uma população três vezes maior, registrou 145 casos.
Cerqueira foi além. Buscou o perfil das vítimas registradas expressamente como de homicídio, acidente ou suicídios. Geralmente, de cada dez pessoas mortas por causa externa violenta, oito foram assassinadas. Essa vítima tende a ser parda e jovem, tem baixa escolaridade e morre na rua. Comparou esse perfil com os dos "indeterminados" e foi na mosca. Ele morreu de tiro, estava na rua, era pardo e tinha entre 4 e 7 anos de estudo.
Fazendo o mesmo teste com os "indeterminados" anteriores a 2006, o economista estimou que no Rio, na média, pacificavam-se 1.600 homicídios a cada ano. Em 2009, pacificaram-se 3.165.
Com a palavra Daniel Cerqueira:
"Um último número chama a atenção, por ser completamente escandaloso, seja do ponto de vista da falência do sistema médico legal no estado, seja por conspirar contra os direitos mais básicos do cidadão, de ter reconhecido o fim da sua existência: apenas em 2009, 2.797 pessoas morreram de morte violenta no Rio de Janeiro, e o estado não conseguiu apurar não apenas se foi ou não um homicídio, mas não conseguiu sequer descobrir o meio ou o instrumento que gerou o óbito. Morreu por quê? Morreu de quê?"
Num exercício que não é da autoria de Cerqueira, se o Rio tivesse permanecido na taxa de "indeterminados" de 2006 e se 80% dos pacificados de 2009 fossem classificados como homicídios, a feliz estatística daquele ano passaria de 5.064 para 7.956 mortos.
Os números dessa pacificação saem dos serviços de medicina legal dos sistemas de segurança dos estados e dos municípios, mas as tabulações nacionais são concluídas pelo Ministério da Saúde. Se os doutores de Brasília percebessem que estão propagando informações desprovidas de nexo, como se rinocerontes se banhassem na Praia do Arpoador, algumas auditorias seriam suficientes para acabar com a distribuição de gatos como se fossem lebres.
Serviço: "Mortes violentas não esclarecidas e impunidade no Rio de Janeiro" está no site do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Brados
Martins
13 áudios? Isso é alguma piada?
ReplyJoão Dias está afirmando e comprovando que as provas da operação Sholin são verídicas (se é que pode ter prova que não seja aproveitável) e que o PCdoBolso está envolvido, inclusive Agnelo. A GRANDE DÚVIDA: Se não fosse o João Cagueta (delação premiada) o STF iria inutilizar as 'provas' da PF tb?
ReplyCoronel
ReplyFica difícil separar estes joios.
http://blogs.estadao.com.br/radar-politico/2011/10/24/ao-lado-de-lula-dilma-inaugura-ponte-e-anuncia-prorrogacao-da-zona-franca-de-manaus/
Estava demorando para o EX aparecer ao lado da ATUAL para dizer que entre eles está tudo bem.
Acho que depois da pressão dele, a favor do "esportista", para endurecer, precisa dizer que aquilo não existiu.
Eles se merecem.
Enquanto isto, nós...
General Maximus Decimus Meridius
Do G1 - Atualizado em 24/10/2011 17h20
ReplyPolicial diz que não tem provas específicas contra Orlando e Agnelo
João Dias diz ter entregue 13 áudios envolvendo assessores do Esporte.
Em reportagem, policial havia dito que ministro recebeu propina.
O policial militar João Dias Ferreira disse que não possui provas do envolvimento direto do atual ministro do Esporte, Orlando Silva, e de seu antecessor, Agnelo Queiroz, no suposto esquema de desvios de recursos públicos da pasta. O policial militar negou que tenha gravado diálogos de Orlando Silva. "Em nenhuma delas [das gravações] tem a voz do ministro".
E agora meu Coronel, será que estes melécas PTralhas, vão deixar o dito pelo não dito?
13 é número de azar Coronel, para americanos ( sexta-feira 13 ) e aos chineses pois conhecem numerologia e este número dá o quatro, o número que os chineses tem medo de pronunciar, é como a palavra câncer há 40 anos.
Reply"Malfeitos" uma pinóia!
ReplyNão aguento mais ouvir eufemismos.
Antes eram com "bafo etílico", agora com "ranger de presas" e "ataques de pelanca". Já são 9 anos, meu saco já estourou!!!