A presidente Dilma Rousseff declarou que o país destinar 10% para os gastos de saúde é inaceitável. Poderia ter dito que é impossível. Inaceitável é ter uma presidente desalmada ou que não sabe o que está falando.
O governo vai se mobilizar para impedir que o Senado ressuscite no projeto de lei complementar que regulamenta a destinação de recursos para a Saúde - a chamada Emenda 29 - o mecanismo que obriga a aplicação de 10% da receita corrente bruta da União no setor. A estimativa é que essa vinculação represente mais R$ 30 bilhões por ano de recursos na Saúde. A presidente Dilma Rousseff classificou nesta segunda-feira, 26, como "inaceitável" a aprovação pelos senadores dessa proposta. "Temos de trabalhar para impedir que isso passe no Senado", afirmou Dilma, durante reunião na manhã desta segunda com a coordenação política do Palácio do Planalto. O governo alega não dispor de recursos para fazer essa vinculação. "É inviável destinar 10% da receita da União para a Saúde. O governo deixou isso bem claro", disse o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN). Em 2010, o governo destinou cerca de R$ 60 bilhões para a área de Saúde.
Apesar da posição contrária do Planalto, a Frente Parlamentar da Saúde começa na terça-feira, 27, uma mobilização para tentar convencer os senadores a aprovar o texto do projeto da emenda 29 que obriga a União a investir 10% de sua receita no setor. Integrada por deputados e senadores de todos os partidos, a Frente é contra a criação de um imposto ou uma contribuição para financiar gastos com a Saúde, conforme quer o Palácio do Planalto. "Vamos fazer uma guerrilha no Senado em prol dos 10%. Não há clima para criar imposto", resumiu o deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), presidente da Frente Parlamentar da Saúde. Dizendo ter o apoio de movimentos sociais, ele espera conseguir reunir nesta terça cerca de duas mil pessoas em frente ao Congresso para pressionar o Senado a aprovar o texto original do projeto que regulamenta a emenda 29 e estabelece a vinculação.
O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), prometeu comandar a resistência à aprovação do texto original da Emenda 29, que obriga a União a destinar 10% dos recursos para a saúde. "Não dá para restabelecer o texto original", disse o senador. "É um projeto que o governo não aceita", disse.
14 comentários
Negócio do Humberto Costa como ministro da Saúde era matar gente.
ReplyTanto que lutava no ministério pelo aborto, e agora, como deputado, luta contra os "inaceitáveis" 10% para a saúde.
Já disse aqui que a solução para a saúde pública está numa lei que obrigue autoridades e oarentes próximos a usarem a mesma saude pública que disponibilizam para o contribuinte. Enquanto tratarem resfriados em hospitais de excelência a saúde pública não avançará.Agora, para termos uma lei como essa precisamos primeiro ter povo, item que está em falta faz tempo.
ReplyJayme Guedes
Cel.
ReplyAh, é inaceitável para Dilma destinar 10% à saúde??? Mas veja só a matéria abaixo da Folha, publicada por R. Azevedo:
27/09/2011 - às 5:53
GOVERNO REDUZIU VERDA DA SAÚDE E A TRANSFERIU PARA O BOLSA FAMÍLIA
A saúde perdeu espaço no Orçamento da União ao longo dos últimos dez anos, enquanto o governo federal preferiu priorizar, na área social, a expansão dos programas de transferência direta de renda para as famílias. Um levantamento da evolução dos gastos sociais ajuda a entender por que entidades e parlamentares defendem reservar para a saúde 10% das receitas da União, como previa projeto aprovado no Senado em 2008, modificado pelos deputados em votação na semana passada. Conforme a Folha noticiou ontem, 43 dos 81 senadores dizem apoiar a retomada da proposta original. Se utilizados os critérios do texto, a fatia orçamentária do setor caiu de 8%, em 2000, para 6,8% no ano passado -equivalentes a R$ 60,6 bilhões, segundo dados do Tesouro Nacional. Para manter a mesma participação de dez anos antes, o gasto deveria ter chegado a R$ 71,2 bilhões em 2010. Para atingir o patamar previsto na proposta aprovada pelos senadores, a R$ 89 bilhões.
BOLSA FAMÍLIA
No período, fica clara a opção pelos programas de renda que dividem com a saúde os recursos da seguridade social, caso de Previdência, assistência e seguro-desemprego. Essas despesas foram puxadas por reajustes do salário mínimo e iniciativas como o programa Bolsa Família. Em 2000, gastava-se com assistência social e amparo aos trabalhadores 4,2% das receitas, pouco mais da metade das verbas da saúde. No ano passado, o percentual destinado aos dois setores chegou a 7,9%.
Por Reinaldo Azevedo
Mas é aceitável para a DilmAnta ampliar o Bolsa Família de 3 para 5filhos. É por isso que estas miseráveis tem um monte de filhos e ainda tem outros no pensamento.
Chris/SP
Mas a Ogra não têm problema algum com relação à própria saúde: caso piore ela não enfrenta filas no SUS, vai direto para Sampa tratar-se no Sírio-Libanês; Albert Einstein, Evaldo Foz...
ReplyOs que votaram na trolha agüentem caladinhos.
Coronel
ReplySerá que oa brasileirinhos e brasileirinhas percebem quando a "idala" deles tem um rompante de "estela" e solta o verbo??
Este inaceitável foi típico da guerrilheira.
O Brasil doente que se exploda. É o que ela quiz dizer.
Impedir desvios, ou "malfeitos"e punir os que assim o fazem é que é inaceitável...
General Maximus Decimus Meridius
Inaceitável é Dilma, é PT, é o doutor que só honra as próprias causas. Inaceitável é estipaiz.
ReplyCel., esta também é uma notícia INACEITÁVEL !!!
ReplyLULA RECEBE TÍTULO DE DOUTOR "HONORIS CAUSA" PELA SÉTIMA VEZ NESTA TERÇA
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se tornará nesta terça-feira (27), às 12h30 (horário de Brasília), o primeiro latinoamericano a receber o título de doutor "honoris causa" pelo Instituto de Estudos Políticos de Paris.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/internacional/2011/09/27/lula-recebe-em-paris-titulo-de-doutor-honoris-causa-pela-setima-vez-em-paris-nesta-terca.jhtm
Chris/SP
CORONEL,
ReplyInaceitável é ter de aguentar este país ser governado por uma Presidente cujos dois únicos neurônios não se comunicam, ou melhor, nem se cumprimentam.
Onde está a oposição, que não fatura em cima desta declaração desastrada da presidanta? Imaginem a gritaria dos petralhas se Serra tivesse dito uma barbaridade dessas!
ReplyCrhis, agora dá para entender.
ReplyO nosso dinheiro suado, deveria ir par a saúde, enquanto vai para compra de votos.
Os números do impostometro, já ultrapassaram a cifra de 1.200 trilhões, para onde vai esse dinheiro???criar novo imposto não, o povo brasileiro não aguenta mais.
Izabel/SP
Alguém sabe quanto nós, pobres contribuintes, pagamos pelos maravilhosos convênio-saúde dos nossos queridos políticos?
ReplyPor que a mãe da Dilma foi se tratar num hospital militar. Ela é milica?
ReplyQuem ..... pagou...... a.....con...ta??????
O povo fica empanturrado e embuxado e depois morre na porta do hospital...
ReplyMas eu só posso concordar com a Rainha de Copas.
ReplyPara destinar 10% do pIB para a saúde, é preciso desviar dinheiro das vestimentas íntimas, malas, casas e chacaras secretas, de churrasqueiro, de caixa 2, de mensalão... não pode não pode não pode!
Claro que estou sendo irônica! Inaceitável é ter essa criatura que vai se tratar no Albert Einstein e nunca pisou nem em ingreja (a ida a Aparecida não conta), nem em um hospital público na vida, como presidente do Brasil. Cadê as tais clínicas que foram prometidas nas eleições???? Mentirosa!