Kassab responde a ataques contra o PSD.

A quem interessa atacar e denegrir o PSD? 

Desde que nos unimos e decidimos fundar o Partido Social Democrático (PSD), temos enfrentado uma enorme quantidade de críticas, ataques, boatos, denúncias e notícias distorcidas. Seguimos em frente, conscientes de que nossa decisão, acima de tudo, ajuda a revigorar os quadros políticos, a prática partidária e contribui para fortalecer a democracia. Sem espaço, sem voz nem vez em suas siglas, aliaram-se ao nosso projeto parlamentares, lideranças e administradores convencidos de que é possível fazer política de maneira diversa da que aí está, em partidos hoje afastados de suas raízes e seus programas, distanciados dos eleitores e, com raras e honrosas exceções, conduzidos por "donos" e caciques que se eternizam, isolam-se e se afastam do diálogo com seus pares. 

Assim, parte da reação era esperada: em tempos recentes, nenhum outro partido surgiu com tal representatividade, com tal número de parlamentares, senadores, governadores e vices, prefeitos e lideranças políticas expressivas. O PSD perturba porque não se apresenta como legenda de aluguel, incomoda porque foge dos velhos modelos. Surpresos por perderem seus quadros, adversários passaram a nos atacar de maneira violenta e tentam até agora, por todos os meios, tornar inviável a consolidação do nosso partido. No dia 21 de março, anunciando oficialmente o PSD, afirmamos que o partido nascia independente, decidido a lutar pela revalorização do exercício da política. Deixamos clara, desde o início, a decisão de acolher e abrir espaço de ação a lideranças, ouvi-las, respeitá-las, enfrentar e discutir divergências, como é do caráter da democracia. Seríamos contra ou a favor deste ou daquele governo estadual? Faríamos oposição cerrada ao governo federal? Ouviram de nós palavras sensatas, posicionamento inequívoco de um partido que se apresenta com a decisão madura de não fazer oposição pela oposição. De discutir com seriedade projetos, programas e ideias de interesse dos brasileiros. 

Mas foi o suficiente para que nos tachassem de "adesistas", "oportunistas". Pergunto: que oportunismo é esse de um grupo expressivo de brasileiros que se unem para, durante tempo considerável de implantação do partido, ficar sem sigla, sem palanque, sem o espaço de comunicação da propaganda partidária, sem tribuna para esclarecer, informar e contra-argumentar? Leia aqui, na íntegra, o artigo completo de Gilberto Kassab, presidente nacional do futuro PSD.

2 comentários

Talvez haja quem queira saber como é que se faz oposição sem ser oposição, ou o que significa "não fazer oposição pela oposição". Dá para saber, sim. Mas, fica estranho. O partido pode fazer o que que bem entenda, desde que sua proposta seja aprovada pelos seus filiados etc. Ninguém pode criar um partido para cometer ilegalidades, parece óbvio, pois, seria crime. Pode até declarar-se governista e fazer parte do governo, seja ele qual for. Ou da oposição, seja ela qual for. Contudo, pode ser que o partido não falou nada disso. Assim, só pode ser coincidência que o PT ficou muito contente com o novo partido.

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Tem um grande espaço à dita direita completamente vazio: há de se deixar de lado, porque demagógica, essa coisa de politicamente correto, pois politicamente correto é a honestidade de ação e de princípios, jamais a validade de qualquer meio para obter um fim, como esses corruptos que estão mandando querem e, para isso, encontram e compram um bando de inocentes úteis.

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