"O PMDB tem hoje três dos seis mais importantes cargos da Conab. O presidente da estatal, Evangevaldo dos Santos, é da cota do PTB, outro aliado do governo Dilma. O PT controla uma diretoria."
O Brasil do PT virou o país das cotas. Cota para raças, cota para pobres e a principal delas, a cota para corruptos. A Folha de São Paulo denuncia o loteamento de cargos entre cardeais do PMDB, do PTB e do PT dentro do Ministério da Agricultura. No alto escalão. Por isso não surpreende que um lobista tivesse escritório lá dentro, para de lá comandar e direcionar compras de R$ 1,5 bilhão. A denúncia foi feita no sábado pela Veja e já derrubou, ontem mesmo, o número dois do MDA. O que se espera é que a denúncia de hoje, que vai abaixo, derrube o ministro Wagner Rossi, que foi ao Congresso jurar inocência. Se não sabia de nada, é um incompetente. Agora, diante de tantas denúncias, fica a certeza de que é um enganador. Vejam a notícia:
O Brasil do PT virou o país das cotas. Cota para raças, cota para pobres e a principal delas, a cota para corruptos. A Folha de São Paulo denuncia o loteamento de cargos entre cardeais do PMDB, do PTB e do PT dentro do Ministério da Agricultura. No alto escalão. Por isso não surpreende que um lobista tivesse escritório lá dentro, para de lá comandar e direcionar compras de R$ 1,5 bilhão. A denúncia foi feita no sábado pela Veja e já derrubou, ontem mesmo, o número dois do MDA. O que se espera é que a denúncia de hoje, que vai abaixo, derrube o ministro Wagner Rossi, que foi ao Congresso jurar inocência. Se não sabia de nada, é um incompetente. Agora, diante de tantas denúncias, fica a certeza de que é um enganador. Vejam a notícia:
O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, transformou uma empresa pública, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), num cabide de empregos para acomodar parentes de líderes políticos de seu partido, o PMDB. O loteamento começou quando Rossi dirigiu a estatal, de junho de 2007 a março de 2010. Ele deu ordem para mais do que quadruplicar o número de assessores especiais do gabinete do presidente -de 6 para 26 postos. Muitos cargos somente foram preenchidos, porém, depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva escolheu Rossi para o comando da Agricultura -o ministério ao qual a Conab responde. Neste ano, já no governo de Dilma Rousseff, foram definidas 21 nomeações. Algumas contratações foram assinadas de próprio punho pelo ministro, homem de confiança do vice-presidente Michel Temer, presidente licenciado do PMDB.
Receberam cargos, entre outros, um filho de Renan Calheiros (AL), líder do PMDB no Senado; a ex-mulher do deputado Henrique Eduardo Alves (RN), líder do partido na Câmara; um neto do deputado federal Mauro Benevides (CE); e um sobrinho de Orestes Quércia, ex-governador e ex-presidente do PMDB de São Paulo, que morreu no ano passado. Adriano Quércia trabalhou com o filho de Wagner Rossi, Baleia Rossi, antes de se abrigar na Conab. Foi o deputado estadual Baleia Rossi quem sucedeu Quércia no comando do PMDB paulista. Funcionários antigos da Conab disseram à Folha que nunca viram Adriano por lá -nem o neto de Benevides, Matheus. Ambos dizem que trabalham normalmente. Os funcionários da Conab indicados pelo PMDB recebem salários de R$ 7,8 mil a R$ 10 mil por mês.
Na semana passada, outro apadrinhado peemedebista atirou a Conab no centro de um escândalo. Oscar Jucá Neto, irmão do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), acusou a estatal de ser um reduto de "bandidos". Ele era diretor financeiro da Conab e foi demitido após autorizar o pagamento de uma dívida do ministério com uma empresa registrada em nome de laranjas, de acordo com reportagem da revista "Veja". Jucazinho, como é conhecido em Brasília, alega que saiu por não ter concordado em participar de um esquema de recolhimento de propinas no ministério. A crise na Agricultura se agravou pouco depois que a presidente Dilma fez demissões em massa no Ministério dos Transportes para afastar funcionários envolvidos com irregularidades no Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes). O PR (Partido da República), legenda que comandava o Dnit antes das demissões, passou a cobrar que Dilma dê o mesmo tratamento a outras estatais e partidos que sejam alvo de denúncias.
A associação de servidores da Conab alertou o Palácio do Planalto para a ocupação política da empresa seguidas vezes neste ano. A única providência conhecida foi tomada pela Casa Civil, que remeteu as acusações ao próprio ministro da Agricultura, alvo principal da reclamação. O PMDB tem hoje três dos seis mais importantes cargos da Conab. O presidente da estatal, Evangevaldo dos Santos, é da cota do PTB, outro aliado do governo Dilma. O PT controla uma diretoria. Com orçamento de R$ 2,8 bilhões neste ano, a Conab executa vários programas desenhados para organizar o mercado de produtores agrícolas e assegurar o abastecimento de alimentos no país.
4 comentários
As vêzes fica até difícil de se comentar.
ReplySerá que existe nesse planeta, um paiz, com pessoas mais podres do que no Brasil??naõ acredito.
Todo esse dinheiro, pao indevidamente, para esses crápulas,poderia ser usado para tantas pessoas que precisam.
Faz tempo, que sinto vergonha de ser brasileira.
Izabel/SP
Baleia Rossi é filho do ministro Wagner Rossi, dos escândalos.
ReplyA única cota de deveria existir é para o mérito e a eficiência. O Brasil virou uma Africa e só desce a ladeira, por conta de corruptos e imbecis. E a justiça de m...@ , continua dormindo!
Replycoronel, agora é que entendí o por que do silêncio da ex-mulher do deputado henrique alves do rn.
ReplyQuando eles se separaram ela ameaçou jogar todas as sujeiras do dito cujo no ventilador.
De lá pra cá não ouvimos aquí no rn , nenhuma notícia da mesma, agora é que fiquei sabendo o motivo, arranjaram um belo emprego para ela manter a boca fechada.