A empreiteira do irmão do superintendente do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) em Mato Grosso fechou contratos de R$ 26 milhões com o órgão, nos últimos dois anos, para obras em rodovias federais que cortam o Estado.Homem de confiança do diretor-geral do Dnit, Luiz Antonio Pagot, Nilton de Brito foi nomeado para a superintendência em 2010. Já havia ocupado outros cargos no órgão em Brasília. Em entrevista ontem à Folha, o dono da Engeponte Construções, Milton de Brito, negou favorecimento e disse que pediu ao irmão que deixe a superintendência do Dnit. "Eu falei para ele: 'Pede demissão já. Vem trabalhar comigo'", afirmou.O empresário Milton de Brito ainda informou ser sócio do irmão em outra empresa, a Construtora Tocantins, responsável por erguer cerca de 850 moradias pelo programa federal Minha Casa, Minha Vida.Minutos depois, Milton se corrigiu, dizendo que Nilton, ao entrar no Dnit em 2008, repassou as cotas da Tocantins para a sua mulher.
CONTRATOS
Em 2009, o Dnit contratou a Engeponte por R$ 10 milhões para a construção de quatro pontes na rodovia BR-158. Nilton era coordenador-geral de desenvolvimento de projetos da direção-geral do órgão, em Brasília. Por esse contrato, a empresa recebeu R$ 9 milhões entre 2010 e 2011. No ano passado, quando Nilton já ocupava a superintendência do Dnit em Mato Grosso, a Engeponte montou consórcio com a Constil e assinou novo contrato de R$ 41 milhões com o órgão federal para a pavimentação de 48 quilômetros da rodovia BR-242, no norte de MT. Pelas regras do consórcio, a Engeponte ficará com 40% do valor do contrato, ou cerca de R$ 16 milhões. Os dois contratos foram assinados após licitação. À Folha o dono da Engeponte reconheceu que a empresa, que existe desde 2002, não manteve nenhum contrato com o Dnit antes de 2009.
RELACIONAMENTO
Quando Pagot atuou no governo de Mato Grosso, na gestão do padrinho político e atual senador Blairo Maggi (PR-MT), Nilton de Brito foi seu braço direito e ocupou o cargo de superintendente de obras da Secretaria de Infraestrutura. Na semana passada, uma situação semelhante à dos irmãos Brito resultou na destituição do diretor-geral interino no órgão, José Henrique Coelho Sadok de Sá. A Construtora Araújo, que pertence à mulher dele, fechou contratos de R$ 18 milhões para obras de rodovias em Roraima. (Da Folha de São Paulo)
CONTRATOS
Em 2009, o Dnit contratou a Engeponte por R$ 10 milhões para a construção de quatro pontes na rodovia BR-158. Nilton era coordenador-geral de desenvolvimento de projetos da direção-geral do órgão, em Brasília. Por esse contrato, a empresa recebeu R$ 9 milhões entre 2010 e 2011. No ano passado, quando Nilton já ocupava a superintendência do Dnit em Mato Grosso, a Engeponte montou consórcio com a Constil e assinou novo contrato de R$ 41 milhões com o órgão federal para a pavimentação de 48 quilômetros da rodovia BR-242, no norte de MT. Pelas regras do consórcio, a Engeponte ficará com 40% do valor do contrato, ou cerca de R$ 16 milhões. Os dois contratos foram assinados após licitação. À Folha o dono da Engeponte reconheceu que a empresa, que existe desde 2002, não manteve nenhum contrato com o Dnit antes de 2009.
RELACIONAMENTO
Quando Pagot atuou no governo de Mato Grosso, na gestão do padrinho político e atual senador Blairo Maggi (PR-MT), Nilton de Brito foi seu braço direito e ocupou o cargo de superintendente de obras da Secretaria de Infraestrutura. Na semana passada, uma situação semelhante à dos irmãos Brito resultou na destituição do diretor-geral interino no órgão, José Henrique Coelho Sadok de Sá. A Construtora Araújo, que pertence à mulher dele, fechou contratos de R$ 18 milhões para obras de rodovias em Roraima. (Da Folha de São Paulo)
3 comentários
Facílimo. Só adicionar uma perninha no N. Vira M de Milton.
ReplyE se tirar a perninha, fica N de novo. Tão simples.
Troca-troca de letra de sopinha.
Esse panelão chamado Ministério dos Transportes esta derramando o caldo (imundices).
ReplyNessa sopa tem cobras, lagartos, ratos, sapos, aranhas e muita merda para engrossar o caldo.
Essa sopa é para ser distribuida entre os petistas e sua base aliada, bem como para os militontos e militontas esfomeadas.
Mas a conta quem vai pagar será nós.
nao eh muito dificil entender porque o empresariado se cagava nas calcas com uma possível vitoria do Serra...
Replye também nao eh difícil entender porque praticamente todo o empresariado virou "socialista" do dinheiro alheio...