O aumento na taxa básica de juros e a alta da inflação levaram o setor público brasileiro a pagar um valor recorde em encargos da dívida no primeiro semestre do ano. Se por um lado o governo teve que segurar investimentos e adiar gastos para economizar, por outro pagou R$ 119,7 bilhões para os credores, o que representa 6,12% do PIB (Produto Interno Brasileiro). Foram R$ 27,5 bilhões a mais do que no mesmo período de 2010. Neste ano, a taxa básica subiu de 10,75% para 12,50% ao ano, o que aumenta significativamente o custo da dívida, pois mais de dois terços dela são indexados à Selic. De janeiro a junho, o setor público, que inclui estatais, Estados, municípios e a União, economizou R$ 78,1 bilhões, o equivalente a quase 4% do PIB. Após o pagamento recorde de juros, porém, o resultado final foi negativo em R$ 41,5 bilhões.
"Os resultados mostram que, se por um lado esse superavit foi atingido e as contas parecem estar sob controle, por outro essa política leva a gastos extremamente excessivos nos juros", afirma o professor de Finanças do Ibmec, Gilberto Braga. Segundo Braga, a única forma de o governo reduzir as despesas com a dívida é diminuindo os gastos, principalmente com a manutenção da máquina pública. Isso ajudaria em duas frentes: reduzindo a necessidade de emissão de novos títulos para financiar as despesas e diminuindo a demanda por produtos e serviços na economia, o que leva à queda da inflação e permite ao Banco Central diminuir a taxa Selic."Existe espaço para isso nesse momento até por conta dessa folga gerada pelo superavit primário. A folga, porém, não deve ser utilizada para aumentar despesa. Esse esforço de corte deve permanecer", completou. (Da Folha de São Paulo)
3 comentários
Interessante que a grande imprensa,
Replyconivente e subserviente,não denuncia a verdade sobre a megacrise monetária-financeira da
Europa (zona do Euro) e nos EUA.
Ocorre que a verdadeira causa,
dessas tragédias,é a ideologia marxista,via socialismo e social-democracia.A única fonte realizadora desses sociopatas no poder é pelo endividamento e arrecadação escorchante de impostos
(sem qualquer retorno para a população,apenas para financiar a
incompetente e corrupta máquina pública,com a escória partidária).
O engodo do Estado gigantesco,
centralizador e distribuidor de benesses insanas,sem a contra-partida da economia,é a causa da falência monetária-financeira desses países com a bandeira esquerdista (Grécia,Espanha,
Irlanda,Portugal,...).
No Brasil,não é diferente.A bestial dívida interna,é o efeito da fraude e farsa do crescimento e desenvolvimento irreversíveis da Era Lula,executada sob amplo endiviadmento do Estado.O país é o
"oásis" do globalismo financeiro mundial.Pagou-se de juros tanto de capital,quantas centenas de vezes?
E o principal nunca é amortizado.
A Grécia,por exemplo,será o Brasil de logo mais?
Beleza, Brazil, il, il, il... lá vamos nós desengrenado e ladeira abaixo sem freios, sai da frente países do BRICs, ninguém segura a potência do velhaco.
ReplyE olha que Madame Satã recebeu um 13º de impostos no primeiro semestre.
A Mãe da miséria vai cortar o que do segundo semestre para alimentar as aves de rapina que estão devorando o cadáver do Brasil?
E o velhaco? Bem, a grande imprensa continua a dar palco e holofotes para o imbecil, são coníventes com toda a merda que ele fez nos últimos 8 anos e meio.
Coronel
ReplyPara os pobres, o governo dá o bolsa-família
Para os ricos, o BNDES dá o bolsa-clã.