Desmatamento da Amazônia: 0,08% ao ano é muito?

Olha só o sensacionalismo:

O desmatamento da Amazônia subiu 144,4% em maio deste ano, comparado ao mesmo mês do ano passado. O dado é do sistema de alerta do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) chamado Deter, que é rápido e menos preciso. Os satélites mostram que foram desmatados 267,9 quilômetros quadrados em maio de 2011. Em maio de 2010, foram 109,6 km². (Folha de São Paulo, de hoje)

A Amazônia brasileira possui cerca de 4.000.000 de km2 de florestas nativas. O desmatamento anual vem mantendo uma média de 3.500 km2. Ou 0,08% da área. Neste ritmo, seriam necessários mais de 100 anos para desmatar 10% da floresta amazônica. É preciso fiscalizar, impedir, multar, prender. No entanto, é bom que a imprensa evite entrar no lero-lero catastrofista das ONGS internacionais. Quanto mais barulho em torno do assunto, mais dinheiro enchem os bolsos dos ongueiros. O Brasil possui mais de 60% da sua área em florestas. É o pulmão do mundo. No entanto, é preciso reduzir o desmatamento às suas devidas proporções. O novo Código Florestal prevê que apenas 20% da Amazônia pode ser utilizada para a agropecuária. Os outros 80% permanecerão intocados. Assim como existem políticos corruptos e ongueiros safados, também existem madeireiros fora-da-lei. Cadeia para todos. E jornalista mal informado ou mal intencionado, sem a mínima capacidade de análise do todo, deveria ter o registro cassado.

6 comentários

URGENTE DO CONJUR:

Prometia ser a apoteose de uma batalha épica e histórica. A vitória cívica do idealismo sobre a patifaria. Um delegado heróico e um juiz corajoso enfrentam o sistema, um tubarão de colarinho branco e derrotam o poder econômico colocando bandidos na cadeia. Mas o que começou como uma das mais belas fábulas contemporâneas, cheia de idealismos, agora desponta para um caso de podridão. A operação satiagraha, que alimentou as ilusões de muita gente, concluiu a Justiça, não passou de uma farsa. Pior: uma farsa comprada.
O ex-delegado Protógenes Queiroz, mesmo protegido por um mandato parlamentar, é alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal por interceptação telefônica ilegal, prevaricação e corrupção passiva. As suspeitas baseiam-se em dados apimentados. Seu patrimônio teria aumentado vinte vezes depois que entrou nessa luta do bem contra o mal. Protógenes e seu ex-chefe, Paulo Lacerda teriam vendido a operação satiagraha a empresários que queriam o naco de Daniel Dantas no mercado nacional de telefonia.
No Inquérito que se encontra no Supremo Tribunal Federal, sob número 3.152, aparece o nome do empresário que teria financiado de maneira oculta a operação: Luís Roberto Demarco de Almeida. Diretor demitido do Opportunity, ele é descrito no inquérito como alguém que fez fortuna especializando-se em prestar serviços para os adversários de Dantas.
Conforme o despacho assinado pelo juiz federal Toru Yamamoto, que encaminhou o Inquérito 3.152 ao STF quando Protógenes tornou-se deputado, Demarco não é o único investigado por corrupção ativa nessa história escabrosa. O empresário Paulo Henrique Amorim, que se apresenta como um paladino do combate ao crime, responde pela mesma acusação de seu parceiro.
Assim como Protógenes, Amorim ostenta um acréscimo de patrimônio incomum para os padrões da sua profissão. Ele é dono, por exemplo, de um imóvel na Quinta Avenida, em Nova York, em frente ao Metropolitan Museum. Segundo o próprio apresentador, a conta certa é de dois apartamentos nova-iorquinos.
Os nomes de Demarco e Paulo Henrique Amorim surgiram no processo com a quebra do sigilo telefônico de Protógenes. Constatada a prática de fraudes no curso da célebre operação, a própria PF decidiu checar a origem do entusiasmo do delegado com a missão. Foi quando se apurou que Protógenes trocara pelo menos 422 telefonemas com a dupla de empresários nos doze meses que antecederam a deflagração da operação.
Ao mesmo tempo, o então delegado passou a receber, em “doação” parte dos sete imóveis dos quais ele declarou ser proprietário à justiça eleitoral. Protógenes declarou também à Justiça eleitoral ter R$ 284 mil guardados em casa e uma conta na Suíça.
(CONTINUA...)

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Coronel,
como todos já sabemos, tem muito, muito dinheiro nessa de defesa da "ecologia".

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Por quê somente nós devemos ter responsabilidades em relação à preservação da biomassa nesse planeta? Por que, dos países que destruíram suas florestas , ninguém cobra programas de florestamento ou reflorestamento? Que faz ou fez o governo brasileiro no sentido de executar grandes projetos nessa área, principalmente nos estados da Federação onde há maior carência de áreas verdes? Com tanto ministério inútil que só serve de cabide de emprego e roubalheira para beneficiar a 'cumpanherada', por quê não criam grandes viveiros regionais, coordenados por órgãos como a Embrapa, por exemplo, e não executam um projeto sério nessa área? Só a Amazônia é que têm que 'pagar o pato'?
De jeito nenhum! A Amazônia deve ser ocupada e desenvolvida de maneira sustentável, urgentemente, antes que seja tarde demais. Essas ONGs recebem fortunas de órgãos estrangeiros, principalmente da Europa e EUA, para promoverem campanhas fantasiosas, justamente para impedir que o Brasil se desenvolva plenamente.

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Se os verdes continuarem a "desmatar" nesse ritmo, brevemente a Amazônia vai estar como o Sahara.

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Tens razão, Coronel. Um exemplo de jornalista mal intencionado e militante, pode ser comprovado na entrevista do Aldo Rebelo, conduzida pela Marília Gabriela, a qual foi muito debochada.

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Pensando bem, os entrevistados é que precisam reagir de vez em quando, não é? A função dos jornalistas é provocar respostas. Para tanto, fazem perguntas até embaraçosas. Os entrevistados não estão obrigados a ficarem com cara de quem caiu em outro planeta. De vez em quando poderiam responder. E se for o caso, avisar que também está gravando a entrevista, com o celular, com gravador, pela TV em casa etc. etc.

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