Fogo de palha.

Durou pouco o intrépido e combativo Aécio Neves (PSDB-MG), relator da medida que deveria moralizar as medidas provisórias. A notícia é da Folha de São Paulo:

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) já negocia flexibilizar o ponto mais polêmico da proposta que altera a tramitação de medidas provisórias no Congresso. Relator da PEC (proposta de emenda constitucional) no Senado, o tucano deve desistir de propor a criação de uma comissão de 24 congressistas que decidiria se a proposta deve ou não vigorar. Governistas são contra a comissão, por temerem restrição ao poder do Executivo.Aécio deve propor agora que as medidas provisórias passem pelo crivo das comissões de Constituição e Justiça da Câmara e do Senado. As duas comissões são dominadas por aliados do Planalto.Com isso, as CCJs decidiriam, em dez dias, se a proposta atende aos critérios de "urgência e relevância".

Se o tucano recuar, será a segunda concessão ao Planalto desde que a chamada "PEC das MPs" começou a tramitar. Aécio já havia retirado de sua proposta inicial artigo que impedia a vigência imediata de uma MP sem o aval dos congressistas. Hoje, uma medida provisória vigora imediatamente após ser editada, sem passar por comissões no Congresso. Segundo o presidente da CCJ, Eunício Oliveira (PMDB-CE), melhor seria se os textos das medidas fossem de fato analisados por esta comissão, e não pela comissão de 24 congressistas. Para o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RO), porém, a passagem preliminar do texto de uma MP pela CCJ ainda é dúvida. "Vamos tentar decidir isso na semana que vem."

No que depender do Planalto, a única mudança no rito das MPs será a fixação de prazos para análise na Câmara e no Senado. Em conversa anteontem com a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais), Jucá disse que tem trabalhado por um acordo que estabeleça prazo de 70 dias para a Câmara analisar as MPs, outros 40 para o Senado e 10 para votar eventuais emendas. O texto de Aécio prevê prazo máximo de 50 dias para a Câmara votar uma MP. Depois, segue para o Senado, que tem 45 dias para discutir o conteúdo. Os demais 15 dias de tramitação seriam para análise de emendas. Hoje não há prazo definido para cada Casa analisar a medida. O Congresso tem 120 dias para votar uma MP. Uma das principais reclamações dos senadores é que as MPs acabam chegando para análise na Casa às vésperas de perder a validade. O texto da "PEC das MPs" terá as emendas apreciadas pela CCJ, depois seguirá para o plenário do Senado para, então, tramitar na Câmara.

8 comentários

Mas já não está provado que o executivo manda no congresso? Discutem o sexo dos anjos, enquanto o governo passa o que bem entende.

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CORONEL esse traidor mineiro gosta mesmo é de PODER fica puchando o s. dos PeTralhas.

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São um bando de filhos de kenga, dessa MP a unica coisa boa era justamente a tal comissão para julgar os requisitos de admissibilidade da urgencia e da relevancia, agora estamos fu...os.
nunca poderemos confiar nessa corja de politicos, no GERAL não valem nada vivem na promiscuidade de resolverem só o que lhes interessa, no pessoal.
É de lascar.
Abraços.
Carlos Bonasser

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Cel

Não precisa mais chutar cachorro morto.

O PSDB e DEM implodiram veremos o resultado nas eleições de 2012 e 2014.

FHCannabis defendendo a maconha.

Zé Serra defendendo Palocci.

Alckmim pisando na bola administrativa nomeando amiguinho para ser secretário e este deixando a porteira aberta para a bandidagem nos hospitais.

Aécio SPL (Super Porra Louca) fazendo das suas e até caindo do cavalo.

Estelita Guerra trocando de salto alto.

DEM tendo os Maias fazendo acordões com a situação e o demo.

DEM não esclareceu as doações do Mensalão do DF para as campanhas dos correligionários.Até para senadores.

CADA POVO TEM A SITUAÇÃO E OPOSIÇÃO QUE MERECE.

HIENAS.

Átila

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Sr Coronel:

Parodiando o lindo hino do Flamengo,

UMA VEZ TRAÍRA
SEMPRE TRAÍRA
TRAÍRA ATÉ MORRER

UMA VEZ COVARDE
SEMPRE COVARDE
COVARDE ATÉ MORRER

Saudações

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O senador deveria para de fazer fogo em palha e depois jogar água. Chega de fazer firulas, como dizem popularmente. Está muito manjada essa manobra de criar "mídia" e depois recuar e repetir a estrovenga toda. É preciso respeitar os cidadãos.

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Aliás, o senador deveria propor a extinção desse instrumento autoritário. E não criar mais burocracia sobre uma coisa que não passa de excrescência.

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Prefiro a Dilma do que o Traécio Neves. Prefiro o Sarney do que a Dilma. Prefiro o finado macaco Tião do que o Sarney. Acho que está clara a transitividade de minhas preferências...

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