É impressionante o poder das ONGs dentro do governo Dilma. E agora eles nem mesmo escondem que não querem o Código Florestal para proteger o carbono que estão vendendo a peso de ouro para as compensações ambientais das grandes empresas poluidoras globais. Greenpeace, WWF e a turma ongueira da Marina Silva saem pelo mundo vendendo as árvores brasileiras em troca de doações polpudas que sustentam os seus projetos no Brasil. Em vez de comida na mesa do pobre, eles querem créditos de carbono (uma ton de dióxido de carbono) nas carteiras das grandes empresas. E mandam no governo Dilma. Vejam a nova proposta, abaixo, que escancara os objetivos desta camarilha:
Em mais uma tentativa de fechar um acordo para a votação da reforma do Código Florestal, o governo acenou ontem com a redução substancial da dívida agrícola para o produtor rural que recuperar Áreas de Preservação Permanente (APPs) em margens de rios e encostas. Projeções feitas pelo Ministério do Meio Ambiente as quais o Estado teve acesso mostram que a dívida dos produtores rurais, estimada em R$ 80 bilhões, poderia ser reduzida em até 70% pelo mecanismo proposto.
O estímulo financeiro seria calculado com base em redução de emissões de gases de efeito estufa. A cada tonelada de carbono "poupada" com o replantio de áreas, o produtor ganharia cerca de R$ 17. Estima-se que cada hectare replantado represente o corte de 90 toneladas de carbono. Com essa proposta, que ainda não tem o aval final da equipe econômica, poderia ser viabilizada a recuperação de cerca de 430 mil quilômetros quadrados de APPs.
"Estamos procurando consolidar uma posição que contemple a dos ambientalistas, da base e do governo. Acho possível chegar a um acordo", disse o líder do governo, Cândido Vacarezza (PT-SP). "Quem apostar em confronto, vai perder", afirmou. Os líderes partidários se reúnem hoje, às 12 horas, para decidir se o Código será votado hoje ou não. "Vamos sentir o quadro." ( Do Estadão)
3 comentários
"...governo acenou ontem com a redução substancial da dívida agrícola para o produtor rural que recuperar Áreas de Preservação Permanente (APPs) em margens de rios e encostas...".
ReplyEm pequenas áreas, não vai sobrar espaço para o pobre ruralista plantar, se tiver que recuperar APP's e encostas.
Pelo que entendi, se os parlamentares não votarem de acordo com esta nova política, nada feito.
O Legislativo deveria criar vergonha na cara e ir para o confronto. Não pode ceder à vontade destes verditas de merda.
Chris/SP
Até onde eu aprendi nas aulas de biologia, uma planta só "retira" carbono da atmosfera enquanto está crescendo, assim uma floresta preservada consome tanto CO2 quanto produz. Nada consome mais carbono agricultura (exceto os oceanos).
ReplyRenné disse... 10 de maio de 2011 10:33
ReplySr. Renné: O Sr. acaba de demonstrar que os fanáticos ongueiros defensores da natureza, na sua maioria "biólogos", estão realmente com segundas ou até terceiras intenções. Floresta em clímax, não produz nem consome, está em equilíbrio.