Adivinha de quem é a autoria?

Artigo publicado hoje na Folha de São Paulo:

Há 90 anos, o Brasil era um país oligárquico, em que a questão social não tinha qualquer relevância aos olhos do poder público, que a tratava como questão de polícia. O país vivia à sombra da herança histórica da escravidão, do preconceito contra a mulher e da exclusão social, o que limitou, por muitas décadas, seu pleno desenvolvimento.
 
Mesmo quando os grandes planos de desenvolvimento foram desenhados, a questão social continuou como apêndice e a educação não conquistou lugar estratégico. Avançamos apenas nas décadas recentes, quando a sociedade decidiu firmar o social como prioridade. Contudo, o Brasil ainda é um país contraditório. Persistem graves disparidades regionais e de renda. Setores pouco desenvolvidos coexistem com atividades econômicas caracterizadas por enorme sofisticação tecnológica. Mas os ganhos econômicos e sociais dos últimos anos estão permitindo uma renovada confiança no futuro.

Enorme janela de oportunidade se abre para o Brasil. Já não parece uma meta tão distante tornar-se um país economicamente rico e socialmente justo. Mas existem ainda gigantescos desafios pela frente. E o principal, na sociedade moderna, é o desafio da educação de qualidade, da democratização do conhecimento e do desenvolvimento com respeito ao meio ambiente. Ao longo do século 21, todas as formas de distribuição do conhecimento serão ainda mais complexas e rápidas do que hoje.
 
Como a tecnologia irá modificar o espaço físico das escolas? Quais serão as ferramentas à disposição dos estudantes? Como será a relação professor-aluno? São questões sem respostas claras. Tenho certeza, no entanto, de que a figura-chave será a do educador, o formador do cidadão da era do conhecimento. Priorizar a educação implica consolidar valores universais de democracia, de liberdade e de tolerância, garantindo oportunidade para todos. Trata-se de uma construção social, de um pacto pelo futuro, em que o conhecimento é e será o fator decisivo. Existe uma relação direta entre a capacidade de uma sociedade processar informações complexas e sua capacidade de produzir inovação e gerar riqueza, qualificando sua relação com as demais nações.
 
No presente e no futuro, a geração de riqueza não poderá ser pautada pela visão de curto prazo e pelo consumo desenfreado dos recursos naturais. O uso inteligente da água e das terras agriculturáveis, o respeito ao meio ambiente e o investimento em fontes de energia renováveis devem ser condições intrínsecas do nosso crescimento econômico. O desenvolvimento sustentável será um diferencial na relação do Brasil com o mundo.
 
Noventa anos atrás, erramos como governantes e falhamos como nação. Estamos fazendo as escolhas certas: o Brasil combina a redução efetiva das desigualdades sociais com sua inserção como uma potência ambiental, econômica e cultural. Um país capaz de escolher seu rumo e de construir seu futuro com o esforço e o talento de todos os seus cidadãos.
.................................................................................
Atualizando às 08:42

Do comentarista Sérgio G:
Parece redação de criança de primeira série...Deve ser da Dilma Primeira , a Muda. Acertei? 

Na mosca!

31 comentários

Parece redação de criança de primeira série...

Deve ser da Dilma Primeira , a Muda

Acertei?

Reply
Laudelino Marcos Silva mod

Sobre essa lenda de que a desigualdade diminui na era da mediocridade, Clóvis Rossi matou a cobra e mostru o pau:
"Era uma vez a lenda da queda da desigualdade no Brasil, já desmontada.
Agora, todo mundo sabe que o que caiu foi a desigualdade entre salários, mas não entre a renda do capital e a do trabalho. E esta é a desigualdade de fato obscena.
Muito bem. Agora, surgem dados que põem em dúvida até a queda tão celebrada da desigualdade entre assalariados. São dados do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), organismo oficial e bastante empenhado, de resto, na propaganda do governo.
O que diz o estudo? Que o desemprego aumentou entre os 10% mais pobres no período 2005-2010. Exatamente o período em que tanta gente se ufanava de que a desigualdade diminuíra.
Vejamos a comparação: em 2005, 23,1% da população mais pobre estava desempregada. No ano passado, esse número saltou para 33,3%. Já entre a parcela da população de maior poder aquisitivo, o desemprego diminuiu 57,1% nesses cinco anos. Caiu de 2,1% para 0,9%.
Mais: o desemprego entre os mais pobres, que era 11 vezes maior em 2005, pulou para 37 vezes mais cinco anos depois.
A notícia colhida nesta Folha acrescenta a palavra de técnicos do Ipea: "A taxa de desemprego, que tende a ser mais elevada entre os trabalhadores de menor rendimento, tornou-se ainda mais um elemento de maior desigualdade no mercado de trabalho".
Se os mais pobres perdem emprego e, portanto, renda, e os mais ricos, ao contrário, obtêm mais empregos e, portanto, mais renda, como é possível que a desigualdade entre assalariados caia?
Deve haver alguma boa explicação, dada a qualidade técnica dos arautos da lenda, mas seria conveniente que eles viessem a público para explicar essa contradição aparentemente insanável, em vez de silenciarem como o fazem quando se aponta a outra lenda."

Reply

Bem essas tipo de linguagem é de esquerdopatas e, principalmente, é pensamento de pessoa muito atrasado.

Agora quem escreveu está difícil de adivinhar pois tem tanta gente com pensamento titica como esse na mente que fica difícil.

Reply

Sem muito esforço só pode ser da Senadora Kátia Abreu - DEM/TO.

Reply

No começo pensei que era do Lula. No meio, da Dilma. No fim, da Marina. Fico com a terceira opção: Marina Silva.

Reply

Dá zero para ela, coronel.

Reply

Para o Laudelino:
Duas das empresas para as quais e presto serviços vem demitindo e eliminando a função ao longo dos últimos 20 anos exatamente do trabalhador que menos ganhava e, que desempenhava os serviços que exigiam pouco ou quase nenhum conhecimento através da automação industrial.
Resumo da opera: Gasta-se milhões para economizar centavos, exemplo: um pequeno transmissor e receptor de rádio freqüência de boa qualidade, do tamanho de um maço de cigarros custa 5.000,00 reais e pode queimar com um simples raio, só que com ele e mais alguns componentes eletrônicos você elimina 5 a 6 funcionários.

Reply

"Estamos fazendo as escolhas certas: o Brasil combina a redução efetiva das desigualdades sociais com sua inserção como uma potência ambiental, econômica e cultural." Deus do ceu, essa indigência intelectual e histórica combinada com a mentira piedosa é o que liquida nosso futuro. O velhaco soube dar continuidade ao seu projeto de nos levar ao princípio da evolução primata, quando andávamos de quatro e mostrando o traseiro, que era alvo para qualquer coisa.

Reply

Coronel,

ou o Laudelino, 20 de fevereiro de 2011 08:17, tem baixíssimo poder de julgamento ou é petralha!

Onde já se viu que essa "coisa" seria escrita pela Kátia Abreu!!!

Racumin nele???

Flor Lilás

Reply

Coronel,

perdão, o petralha suspeito é o Gonçalves!!!

Laudelino Marcos Silva por favor me desculpe por ter confundido seu nome com um suposto petralha!

Flor Lilás

Reply

A Dilma assassinou o texto, mas a letra é do Sargento Top Top Garcia...

Reply

Quem teve 150% de aumento no seu salário pode fazer esse discurso "poliânico".

Reply

Na mesma Folha, na página ao lado, Clovis Rossi desmente Dilma quanto a diminuição das diferenças sociais. No artigo, Rossi mostra dados do IPEA apontando que o desemprego entre os mais pobre aumnetou e muito. Talvez, Dilma Primeira, a Muda, deveria se proninciar sobre isso!

Reply

Ah, tá . Depois do descobrimento em 2003 , demos a partida às capitanias hereditárias , sendo que as maiores são as do maranhão , berço da cultura e desenvolvimento da colônia.

Reply

Coronel,
Dilma a "mestra", não sabe que à 90 anos o mundo era oligárquico, só o Brasil. Dilma a "doutora", não sabe que o grande avanço da tecnologia e a abertura da economia fez os preços despencarem para os produtos eletro eletrônicos, automóveis e motocicletas, permitindo a população menos favorecida acesso as TVs de LCD (fininha como dizem os menos afortunados), carros e motos, mesmo que sendo seminovos. Dilma a "louca", não sabe que confiscar cada vez mais através de impostos e taxas da população economicamente ativa, para distribuir bolsa esmola sem dar acesso a essa população ao emprego, só nos leva ao time dos países com menor IDH. Agora, com esse artigo, aqueles que tinham alguma dúvida sabem para o que a Dilma veio fazer como "presidenta". Nada.

Reply

Nem precisava comentar, o Sergio G disse tudo.

Coronel, adivinhar quem escreveu essa ____(sabe-se lá o que é isso) fica difícil. Petyralhas analfabetos funcionais que pensam e escrevem com essa pobreza mental, tem por aí pelo Brasil aos montes, aos milhões. Se bem que a maioria deles não consegue sequer fazer textos pobrinhos assim que nem esse____(sabe-se lá o que é isso).

Reply

Todo esquerdopata usa o termo 'educador' como substituto de 'professor'. Aliás, 'educador' veio para tentar eliminar o estigma de outro termo criado na USP, curso de Pedagogia, década de 60 para 70, para quebrar a hierarquia rígida do ambiente escola e 'aproximar professores da realidade do aluno':tia.

Foi quando, também, se proibiu classes só de meninos e meninas, e as escolas tiveram de eliminar das salas de aulas as famosas 'cátedras', um tipo de piso mais elevado junto à lousa onde o professor ficava, mostrando que ele ali é quem estava no poder, no comando, num nível hierarquicamente superior...
A ideia era nivelar, fazer professores circularem entre as carteiras o tempo todo, quebrar qualquer semelhança com hierarquias militares e assemelhados. Nas escolas, não poderia mais haver a 'liturgia' do cargo. Deu no que deu.
Por mais que se tente agora, está impossível desgrudar da cabeça das pessoas, dos pais, que o filho/a vai para a escola para aprender e não para ser mimado pela tia ou tio; que estes termos têm significado de 'parente', irmão de pai e mãe em relação aos filhos destes...Também serviu para edulcorar os termos amante,namorado/a e madrasta/padrasto para o/a novo/a pessoa que estava entrando para a família no lugar de um titular.Além, é claro, do já histórico pejorativo para qualquer vizinho ou vizinha, sobretudo não casados, acrescidos dos inescapáteis solteirão/solteirona.

Pior é que tem professor que gosta e estimula. Nem Paulo Freire aceitava tamanha bagunça.

A bem da verdade, o termo 'educador' entrou para ampliar as já complicadas tarefas dos professores, assumindo papéis que seriam da família, da igreja, etc., como argumento de que 'os pais precisam trabalhar fora,alguém tem de assumir seus deveres'. E que e diga: vem muito a calhar ao modelo de 'educação continuada' e 'avanço progressivo' decantado por certo partido de esquerda vegetariana. É o ponto fraco desse partido, cheio de educadores pelo amor, pelo afeto...
Sobre os tais 'últimos 90 anos', bem..., dizer o quê, avisem ao infeliz que escreveu o texto que há 90 anos nem os EEUU ea o que é hoje, se tornou potência mesmo depois da IIGGM. Idem para o Japão, França, Suécia, Finlândia...
Talvez se salve a Suíça que sempre teve fama dos melhores colégios internos e que tem no colégio Suíço, aqui no Brasil, o modelo que dá certo sempre: disciplina e exigência, sem mimimi paternalista: não acompanha?caí fora...

Reply

eram o que são hoje em dia*
errata

Reply

Coronnell,
de prático nada. Só blá, blá, blá. Não temos nada e somos tudo. Temos crescido; até o Haiti cresce! Nossa taxa real é 2%, a média no mundo é 3% e a de nossos concorrentes é 5%. Daqui a 10 anos seremos mais atrasados quanto ao resto. O governo pelego (parasita) socializa os problemas e esquece das soluções práticas.

Reply

"Estamos fazendo as escolhas certas ... "

Reply

É aquele monte de clichê amontoado que em sei lá quantos parágrafos tem o poder de dizer absolutamente NADA.

Reply

Kátia Abreu? Como assim, a Kátia Abreu, ôhhh Gonçalves? (08:17)

Reply

Por que Há 90 anos? Erá que porque, naquela ano, morreu a Princesa Isabel? E lá vem culpas coletivas: Noventa anos atrás, erramos como governantes e falhamos como nação. "Erramos" quem? "Falhamos" quem?

Reply

Coronel, cheguei meio tarde, mas tenho certeza que o discurso aí é do Evo Imorales.
Ah, é da Dilmuda?
Mas é igualzinho, só falta aí o detalhe de dizer que a "mãe terra" tem que descansar cada dois anos. O resto é tudo igual, demagogia pura !

Reply

Coronel:

Pull the Plug on Dilma!

Hereticus

Reply

Concordo que o texto é primário e repetitivo em vários locais.

Agora, quem escreveu isso???? Tenho absoluta certeza que a muda não foi. Ela não conseguiria concatenar idéias o suficiente para escrevê-lo.

Ah, já sei! Esse texto foi escrito ao longo dos últimos 50 dias né não! Por isso, ela não teve uma agenda assim tão... frenética... quanto divulgavam a banda podre do nosso jornalismo.

Curioso também é como os PilanTras falam uma coisa e depois fazem outra. Todos aqui sabem que houve uma "expansão" das universidades, com construção/aproveitamento de campus e criação de novos cursos. Agora, a muda não vai permitir a contratação por concurso de professores. Parece que ela está impedindo o inchaço da máquina pública não é? Pois bem, imagine um curso de medicina, cujos professores são horistas? Não estou falando de professores substitutos, que ainda em alguns difeitos trabalhistas, mas de professor horista? Imagine um campus novinho contando com todo um staff provisório. Eu que não me consulto com um médico formado num campus desse.

Reply

Coronel,
O PT chama oligarquia de "consolidação".
Por isso deu emprestimo de mão beijada para a Telemar sair comprando os concorrentes. Assim será no ramo metalurgico, é só esperar.
Na produção de cimento já é oligopólio a muito tempo, inclusive nos países vizinhos.
JulioK

Reply

Coronel, querido!

Quando a gente voltava à escola, na minha infância, tinha a clássica redação "Minhas Férias".

Pelo jeito, agora temos a novidade "Meu Governo".

Primária, simplista, reducionista. Um primor de petralhez.

Reply

Esqueci e não sei se saiu na anterior

Beijo, Coronel!

Reply

Coronel

Vai ver que foi o Molusco utilizando o Google translator!!!

Bandoleira

Reply