Da Veja:
Personagem-chave na central de corrupção da Casa Civil, o ex-diretor dos Correios Marco Antônio de Oliveira admite que cabia a ele prospectar clientes para o esquema e que ‘era tudo uma roubalheira”. Para receber propina, ele indicava contas secretas do genro em Hong Kong
Diego Escosteguy e Rodrigo Rangel
Olhando nervosamente para os lados, Marco Antônio de Oliveira, ex-diretor dos Correios e discreto lobista do grupo que tomou de assalto a Presidência da República, inclina-se na cadeira, aproxima-se do interlocutor e sentencia a meia voz: “A Casa Civil virou uma roubalheira”. Marco Antônio é tio de Vinícius Castro, o ex-assessor da Casa Civil que, ao encontrar 200 mil reais em propina em sua gaveta na Presidência, exclamou: “Caraca! Que dinheiro é esse?”. Embora desconhecido do grande público, trata-se de um personagem influente no governo Lula. Já foi diretor da Infraero no primeiro mandato do petista, quando a estatal reluzia no noticiário policial, e, desde 2008, ocupava a estratégica Diretoria de Operações dos Correios. Em ambos os cargos, sempre conviveu com acusações de malfeitorias. A relativa má fama nunca foi obstáculo para que ele mantivesse uma inexplicável proximidade com a cúpula do governo Lula – proximidade que se revelava em conversas freqüentes com próceres da administração petista, como o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo.Também eram recorrentes os encontros no apartamento funcional de Erenice Guerra, ex-ministra da Casa Civil, quando ela era braço-direito da candidata petista Dilma Rousseff.
Marco Antônio, o tio, e Vinícius Castro, o sobrinho, integram, numa rentável associação com outra família, a Guerra, a turma que, até recentemente, fazia e acontecia na Casa Civil. Conforme revelou VEJA em suas duas últimas edições, esse grupo – cujo poder de barganha provinha da força política da agora ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra e de sua ex-chefe, Dilma Rousseff – montou uma central de negócios dentro do Palácio do Planalto, com atuação conhecida nos Correios, no BNDES, na ANAC, na Anatel e na Infraero.
Participavam também Israel Guerra, um dos filhos da ex-ministra, familiares dela e Stevan Knezevic, outro assessor da Casa Civil. Todos caíram – ou quase todos. Marcelo Moreto, um soldado-raso da turma, continua com um carguinho na Presidência. “Essa roubalheira levou minha família à ruína”, admite Marco Antônio, em conversas gravadas com a reportagem no Rio de Janeiro e em Brasília. O lobista Marco Antônio, como se nota, é um homem amargurado, disposto, talvez, a usar as informações que dispõe para se vingar das tais pessoas que levaram sua família à ruína. Ele guarda muitos segredos -- alguns já revelados e confirmados pelos fatos, como a participação da ex-ministra Erenice Guerra e seu filho em achaques a empresários que pretendiam ganhar contratos no governo.
Marco Antônio também é um personagem-chave para esclarecer uma grande interrogação que ainda existe desde o início do escândalo: a suspeita de que os dividendos resultantes das traficâncias da Casa Civil também abasteciam o caixa da campanha do PT. Todos os episódios de lobby conhecidos até o momento tiveram o ex-diretor dos Correios, um confesso “prospectador de clientes”, como facilitador. Em todos eles também surgiram versões segundo as quais parte do dinheiro captado pela família Guerra e seus sócios serviria ora para saldar “compromissos políticos”, ora “para a campanha de Dilma Rousseff”. Ao menos foi isso o que afirmaram os empresários Fábio Baracat e Rubnei Quícoli. Baracat, em entrevista a VEJA e em depoimento à Polícia Federal na última quinta-feira, contou que pagou propina ao grupo para resolver pendências da MTA Linhas Aéreas junto a ANAC e a Infraero – e também para conseguir mais contratos dessa empresa com os Correios, sempre sob os cuidados da diretoria comandada precisamente por Marco Antônio.
Quícoli, por sua vez, ainda vai depor. Sua história embute uma acusação extremamente grave. Ele agia em favor da empresa ERDB, que contratou o grupo da Casa Civil para tentar obter um financiamento no BNDES. Na semana passada, em entrevista a VEJA, Quícoli voltou a acusar Erenice, seu filho e o lobista Marco Antônio de exigirem 5 milhões de reais para a campanha presidencial de Dilma Rousseff e de Hélio Costa, candidato do PMDB ao governo de Minas Gerais. Na semana passada, VEJA investigou as circunstâncias dessas tratativas – e descobriu que elas não se restringiram a um simples, isolado e despretensioso pedido de doação para campanha. Em entrevistas gravadas com os principais personagens desse episódio, a reportagem confirmou que houve reuniões sigilosas entre as partes envolvidas, viagens internacionais para tratar dos acertos e até mesmo trocas de emails com detalhes financeiros da negociata. Ou seja: foram cumpridas todas as etapas comuns a esse tipo de negociata.
O caso começa em outubro do ano passado, quando o lobista Rubnei Quícoli aproximou-se da turma de Erenice Guerra, em busca do “apoio político” para assegurar a liberação de um empréstimo no BNDES. Marco Antônio confirmou a aproximação. Após as primeiras conversas, conta Quícoli, surgiu a fatura. As duas famílias exigiam o pagamento de 40. 000 mensais, uma taxa de sucesso e, de quebra, o tal bônus antecipado de 5 milhões de reais: “O Marco Antônio disse que tinha que entregar o dinheiro na mão da Erenice, pois ela precisava pagar umas contas da Dilma e também pretendia também ajudar o Hélio Costa”. Quícoli afirma que Marco Antonio não precisou que espécie de “contas” Dilma precisaria quitar. Naquele momento, em meados de maio deste ano, as negociações emperraram, em razão de divergências quanto ao modo de pagamento dos 5 milhões. Primeiro, os lobistas queriam receber em dinheiro vivo – ou na conta da empresa Sinergy no Banco do Brasil. A Sinergy é uma das engrenagens financeiras da turma. Está em nome de um primo de Marco Antônio.
Temeroso de que um depósito numa pequena firma de consultoria fosse chamar demasiada atenção, Quícoli pediu uma alternativa. Marco Antonio ofereceu uma opção mais discreta: a propina deveria ser depositada diretamente em contas no exterior – e indicou duas em Hong Kong, ambas pertencentes ao empresário Roberto Ribeiro. Dono de uma locadora de carros e de uma fábrica de cigarros, Roberto Ribeiro é genro do lobista Marco Antônio e mora em Miami, nos Estados Unidos. Para convencer Quícoli de que a transação era segura, Marco Antônio fez o genro vir ao Brasil. Os três reuniram-se no hotel Intercontinental da Alameda Santos, em São Paulo, na tarde do último dia 12 de junho, um sábado. Em uma hora e meia de negociação, Marco Antônio e o genro acalmaram Quícoli: “Eles tentaram me convencer de que não haveria problema em usar aquelas contas”. Procurado por VEJA, o empresário Roberto Ribeiro confirmou que veio ao Brasil e se encontrou no hotel com o sogro e o lobista Quícoli. Mas apresentou uma versão para lá de estranha: “Quícoli me foi apresentado pelo Marco Antonio. Ele disse que Quícoli possuía dinheiro no exterior e poderia investir nas minhas empresas. Nada se falou sobre dinheiro de campanha”. E por que diabos ele enviara os dados das contas antes mesmo do encontro? “Quícoli disse que tinha dinheiro em contas na Ásia, e que precisava me pagar por lá. As contas pertencem a parceiros comerciais meus”.
Fica evidente, portanto, que alguém está mentindo. Ou as contas seriam efetivamente o canal para o pagamento da propina, como acusa o lobista Quícoli, ou serviriam para uma transação sem qualquer nexo financeiro. Todas as evidências convergem para a primeira alternativa. O pagamento, aparentemente, acabou não sendo feito – e ninguém apresenta explicações razoáveis para isso. Quícoli se limita a afirmar que “não quis pagar propina”, mas assegura: “Marco Antônio disse que era só depositar o dinheiro que tudo daria certo”. Marco Antônio, é claro, diz que nem cobrou. Ao fim, seria mais um caso de negociata que não deu certo? É cedo para saber. Quícoli está longe de ser um sujeito probo – já foi condenado por receptação de moeda falsa e por ocultar carga roubada. Todos os elementos que ele apresentou até o momento, porém, confirmaram-se. Frise-se também que ainda não se sabe se o lobista Marco Antônio usava o nome de Dilma e de Erenice com o consentimento delas. Ambas negam. Reconheça-se que existe a hipótese de que ele tenha vendido o nome delas para fazer negócios próprios. Caberá às autoridades averiguar isso.
É inegável, contudo, que o ex-diretor dos Correios detinha estatura política e proximidade com o governo para fazer esse tipo de pedido heterodoxo sem se passar por louco. Além dos importantes cargos que ocupou, Marco Antônio era de tal modo próximo à Presidência que, logo após deixar os Correios, em maio deste ano, foi levado pelo ministro Paulo Bernardo ao Palácio da Alvorada, para conversar com o presidente Lula. No encontro, segundo Marco Antônio, Lula discutiu a possibilidade de que o leal funcionário viesse a ocupar a presidência da Infraero num possível governo Dilma. A candidata, aliás, pediu a ele que, informalmente, fizesse estudos para acompanhar a viabilidade do projeto do trem-bala. Erenice é amiga da esposa do ex-diretor, a ponto de visitá-la frequentemente. À PF, Marco Antonio também pode fornecer preciosas pistas sobre a compra do remédio Tamiflu. Conforme revelou VEJA na semana passada, Vinícius Castro admitiu ter recebido 200 mil reais de propina, dentro da Presidência, em razão dos contratos fechados pelo governo sem licitação com o laboratório Roche, que fabrica o remédio. Vinícius narrou ao tio que a malfeitoria estava na quantidade de Tamiflu que o governo adquiriu. Diz Marco Antônio: “Compraram Tamiflu demais. Ninguém compra milhões em remédio sem contrapartida. Houve rolo. O Vinícius me contou: ‘Eu vi ‘A’ recebendo, ‘B’ recebendo, ‘C’ recebendo”. Ele viu a distribuição, um entregando envelope para o outro”.
Para quem ainda se assombra com desfaçatez, o ex-diretor dos Correios explica o sentido do ato: “É preciso entender como funciona corrupção em repartição pública. Se o camarada que está perto de você recebe, você tem que receber também. Essa é a regra”. Segundo o tio, Vinícius cedeu gostosamente à chantagem, embora tenha manifestado alguma preocupação. “Uma vez o Vinícius veio me pedir conselhos, temendo que a compra do Tamiflu desse problema. Descobri depois que esse dinheiro do Tamiflu foi operado pelo marido da Erenice (o engenheiro José Roberto Camargo Campos). Lá atrás eu alertei o Vinícius que esse Tamiflu iria dar m... Disse a ele: ‘É melhor você sair desse assunto’”, afirma o ex-diretor. Na semana passada, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, indicado pelo PMDB, negou saber de qualquer irregularidade, cuja possibilidade de ocorrer, segundo ele, seria nula, pois o Tamiflu é o único medicamento disponível no mundo para o tratamento da gripe suína. Sendo assim, não haveria brechas para interessados em fazer lobby. A compra se daria de qualquer maneira. Caberá ao lobista Marco Antonio esclarecer os limites do que qualifica de “roubalheira”, seja a da Casa Civil, a da família Guerra ou algum elo comum entre elas.
25 comentários
Isto é só a ponta de um iceberg de lama!
ReplyDissecação de hipóteses.
ReplyResposta a um “hipotético” LuloPTista. Ele disse respondendo a Hugo Caldas sobre a “suposta doença da Dilma”:
“Hugão, desculpe mas isso é a mais autêntica imprensa marron. Parte-se de uma suposição não comprovada (alguém andou medindo as pesagens da Dilma?) e do comentário de umas pessoas (não se dão nomes, outra prática comum nesse tipo de jornalismo calhorda), para concluir daí que existe uma conspiração digna de filmes de 007. Não que o Temer não fosse capaz de planejar uma coisa assim. Mas se isso acontecer, será o caso de voltarem os caras pintadas, e a população toda sair às ruas. Passamos décadas sofrendo na carne a ditadura militar. Agora, que estamos em plena democracia, vamos alimentar fantasias golpistas? Se o povo, como demonstra, está preferindo a Dilma, quem somos nós para impedir isso? Fascistas inconfessos? Por esse caminho, perderíamos a moral para criticar até o fascistazinho do Irã. Não senhor, Hugão, você é um cara destemido e correto, não vamos fazer coro com essa sacanagem. Se Dilma vier a ser nossa presidente, temos de respeitá-la como tal. É o que acho. Carlos Mello”
...mas eu digo:
Ora meu caro Carlos Mello, o que você está colocando em discussão é a didática de uma opinião, como, então, rotular o invólucro se você não olhou o conteúdo?
Se você estivesse defendendo a Madre Tereza de Calcutá eu cairia “a pau” em cima do Hugo, mas você defende uma “criatura” oposta à Madre!...
Se continuarmos discutindo hipóteses nem eu, nem você, nem Hugo teremos razão... O que Hugo está colocando é muito mais profundo do que você imagina e ele o faz com muita propriedade, tem a mesma linha de raciocínio que a minha, mas não é por isso que lhe dou razão é por sua autenticidade.
Não vou entrar em detalhes, vou, somente, transcrever um trecho de um texto meu de 2005. Se você for tão perspicaz, quanto está demonstrando ser defesa de Dilma ao observar Hugo, entenderá o que ele quis dizer.
“È hora da verdade... ...Já incorremos no erro de não usar as mesmas “armas e aderir à convenção que regulamenta a guerra deles” e isso representa o mesmo que “capitular e marcharmos, humilhados, rumo aos campos de concentração do PT, cujas torres de vigia já se vislumbra como miragem no horizonte”!...
Vivemos os últimos momentos para reagir se não o fizermos seremos trucidados por essa “máquina do mal “representada pelo LuloPTismo!...”
È preciso dizer mais alguma coisa, meu caro Carlos?...
Coronel,
ReplyA imagem "tracking no ninho" não está abrindo em nenhum mavegador. Poderia colocar os numeros aqui?
.
E todo este esquema mirabolante começou logo depois que Dilma sai da Casa Civil. Ah tá. Me conta outra petralhada!
ReplyA casa civil não é só roubalheira é o covil da Bandidagem e tudo no palácio do Planalto, porta a porta com a sala do Lulla!!!!!!!
ReplyCaro CORONA, prezados amigos (vamos divulgar via emails, blogs, no Rio de Janeiro tb)
ReplyPeco espaco no seu blog para que nos ajude a divulgar o video do pastor Piragine - maior sucesso - falando pra evangelicos e catolicos nao votar PT - ja sao 2.400.000 acessos. Vamos fazer chegar a 10.000.000 ate o dia 03. Conquistei 3 votos no meu trab qdo apresentei p meus subordinados. AVANTE - estou fazendo minha parte.
http://www.youtube.com/watch?v=ILwU5GhY9MI
Abçs e Obrigado.
isso começou com uma bola de neve e já se transformou numa avalanche!!!
Replyisso começou com uma bola de neve e já se transformou numa avalanche!!!
ReplyAssustador tudo isso Coronel. E pena que os gravissimos atos criminosos anteriores nao foram destaque na midia e perdemos um tempo precioso para eliminar Dilma de vez. Esses escandalos de agora so complementam uma pratica comum entre os lulopetistas. E ingenuidade imaginar que Dilma governara o Brasil. Todos nos sabemos que ela alem de ser uma desequilibrada fisica e moralmente ela e uma psicopata e esquizofrenica perigosissima. Falam de sua doenca fisica como o tal do cancer que ela inventou para causar pena no povao mas esquecem-se que sua doenca mental e muito pior. Afinal cabe a nos evitar esse mal e votar em Serra 45.
ReplyDesse tal de Paulo Bernardo,há inúmeros comentários pouco republicanos aqui no Paraná.Até o Requião anda processando ele como se vê uma amostra de março/2010:
Replyhttp://pmdbdobrasil.com/index.php?option=com_content&view=article&id=343:requiao-leva-ao-mpf-denuncia-contra-o-ministro-paulo-bernardo-e-o-diretor-da-antt-&catid=1:latest-news
Requião encaminha denúncia contra Paulo Bernardo ao Ministério Público Federal
Seg, 29 de Março de 2010 18:21
O governador Roberto Requião solicitou nesta segunda-feira (29) que o Ministério Público Federal investigue a proposta de construção superfaturada de um ramal ferroviário no Paraná que o ministro do Planejamento Paulo Bernardo e então assessor da Casa Civil, Bernardo Figueiredo, apresentaram em 2007 ao Governo Estadual. Bernardo e Figueiredo foram à residência oficial do governador para apresentar um projeto de construção do trecho Guarapuava-Ipiranga, de 110 quilômetros, por R$ 540 milhões. Segundo o governador, a proposta apresentava preços acima dos normais e implicaria em usar recursos públicos para a construção de uma ferrovia que, ao fim, seria privada e com pedágio. A proposta incluía a empresa América Latina Logística S/A (ALL). Os documentos apresentados ao Ministério Público pelo governador mostram que o próprio Ministério do Planejamento havia avaliado a obra em R$ 220 milhões, mas cerca de um ano depois o trecho foi orçado por R$ 540 milhões, para inclusão no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “Queremos descobrir por que uma obra, em tão pouco tempo, subiu tanto de preço”, explicou o advogado do governador, Leônidas Chaves Filho. O orçamento da obra, de R$ 220 milhões, estava na página na internet do Ministério do Planejamento, mas o documento foi retirado posteriormente. Outro documento, também apresentado ao MPF, mostra que a empresa ALL também havia avaliado a obra em R$ 220 milhões, em sua declaração à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) de 31 de dezembro de 2008. “Ao receber a proposta, o governador estranhou os preços”, explicou Chaves.
PAGAMENTO - Requião ainda se surpreendeu com a forma apresentada por Paulo Bernardo para o pagamento da ferrovia. Segundo o ministro teria explicado, caso o acordo fosse fechado, a ALL deixaria de pagar o aluguel pelo uso da RFFSA - Rede Ferroviária Federal, um valor anual de cerca de R$ 52 milhões. Dessa forma, sobraria dinheiro para o pagamento do financiamento que a empresa contrairia do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Ao final da construção, o trecho Guarapuava-Ipiranga seria administrado por uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), que cobraria um pedágio ferroviário estimado em US$ 6 por tonelada.
Caso aceitasse a proposta do ministro, além de aumentar os custos da produção na região com o pedágio, o governador iria contra a avaliação de engenheiros que haviam alertado, em 2005, que a construção era tecnicamente imprópria e com custos elevados. Diante disso, Requião já havia encaminhado uma carta com os argumentos aos Ministérios do Planejamento e do Transporte.
O governador pede também que o MPF investigue a atuação de Bernardo Figueiredo no caso. Hoje diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Figueiredo era na época assessor da Casa Civil, mas teve participação em diversas empresas privadas do setor. “Ele é uma pessoa que transita entre o setor público e privado e participou da privatização de ferrovias em todo Brasil. Fizemos um histórico dele para apresentar ao ministério público”, relatou o advogado Leônidas."
Que a Dilma é parte integrante de tudo isso, todo mundo sabe...só precisamos esclarecer isso logo e levar isso ao conehcimento da população o mais rápido possível.
ReplyNão temos saída, nesse próximo governo a Quadrilha vai acabar com o país!!!!
ReplyAté a descoberta de que a Casa Civil foi reduzida a covil da família de Erenice Guerra, a concessão da Grã-Cruz da Ordem do Rio Branco à mãe do próspero vigarista Israel foi apenas – e já não é pouco – mais uma torpeza produzida pelos áulicos profissionais do Itamaraty. Na Era da Mediocridade, não basta agraciar a melhor amiga de uma possível presidente da República com rapapés, genuflexões, agrados subaternos, minuetos servis e discurseiras bajulatórias. É preciso também condecorá-la.
ReplyO desmoronamento da Casa ciVil promoveu a coisa de celerado a vilania consumada em abril. Prestar reverências à matriarca de um clã unido no banditismo é vassalagem de comparsa. Quem homenageia publicamente um monumento à corrupção impune está moralmente corrompido até a medula.
O bosteiro esta crescendo, cada vez aparece um pouco mais de merda. O cachaceiro e a anta já estão tentando tirar o fiofó da reta, estão colocando tudo nas costas da ratazana gorda. Os beneficiários da roubalheira toda, eu digo que em primeiro lugar o cachaceiro, com sua cota, em segundo lugar a anta, também com sua cota, uma parte grande é desviado para a conta da campanha que é para eleger a anta e ficar tudo no mesmo lugar. Coube a ratazana gorda uma parte no dividendo, de maneira que toda sua famiglia fosse beneficiada. Diga-se de passagem que o risco da empreitada era da responsabilidade da mesma, assumiu o risco e agora vai ter que aguentar. Aguenta essa, sua ratazana gorda, até quando eu não sei. Papai ja era. Titia ja era, agora foda-se.
ReplyA Veja aliviou a mão. A capa deveria ser: Lula ofereceu cargo no governo Dilma para diretor demitido dos Correios".
ReplyBoa tarde Coronel...A Casa Civil é uma grande roubalheira, agora,a sub-chefe dos ladrões,do Erê,li ontem no Globo,recebeu o prêmio Barão do Rio Branco, por serviços prestados ao país e junto estavam a mulher do Celso Amorim,uma outra senhora que não conheço e adivinhem... a "1ªdama múmia"... Afeee, que nojo ver a foto com a cara da Erê, toda feliz e a "Dona Mudinha", toda orgulhosa...esse pessoal não tem vergonha na cara mesmo.. que serviços essas senhoras prestaram ao país?Livraram-nos do peso de milhões de reais roubados nos esquemas???E a 1ª dama, ganhou pelo nada que ela fez até hoje e pelos altos gastos com os cartões corporativos??? Gostaria de saber sua opinião sobre mais essa piada... Não é à toa que o Tiririca vai ganhar, haja palhaço nesse país...Abraço
ReplyO Diego que se cuide, faça um seguro de vida bem alto e contrate um segurança porque se bobear a petralhada mafiosa mata ele, se matarem prefitos do partido o que serria um reporterzinho de uma revistinha como a Veja...rs
ReplyAte o "Isento" publicou a materia. Deve ser medo porque esta perdendo visitas. Vai virar mais um blog de esgoto onde so vai a corja imunda.
Replydescobriu-se os ratinhos..
Replybota mais queijo que pega o ratão!
aguia_dourada
tem que por mais queijo pra pegar o ratão!
Replyaguia_dourada
É a casa Cóvil!
ReplyCARACA!!!!SERÁ QUE AGORA A CASA CÁI?Dora
ReplyE o caso Gemini que manda dinheiro direto para a conta do Coroner Lua da Sirva lá no exterior? Isso ninguém fala com medo de ser perseguido pelos bandoleiros dos petralhas. Ainda bem que enfiaram uma bomba pelo rabo de mais um deles lá na Colômbia, e um dos graúdos.
ReplyExiste um detalhe interessante na reportagem: depois que Marco Antonio foi substituído na diretoria dos Correios, seu provável sócio Paulo Bernardo levou-o para uma reunião com Lula, que lhe teria acenado com a presidência da Infraero depois da posse de Dilma. Disso tiro duas conclusões: primeiro - eles estavam preocupados os estragos que o "prospectador de negócios" poderia causar, segundo - Lula pretende continuar mandando em Dilma depois de sua posse. Vem aí o nosso Putin para continuar comandando o butim...
ReplyExiste um detalhe interessante na reportagem: depois que Marco Antonio foi substituído na diretoria dos Correios, seu provável sócio Paulo Bernardo levou-o para uma reunião com Lula, que lhe teria acenado com a presidência da Infraero depois da posse de Dilma. Disso tiro duas conclusões: primeiro - eles estavam preocupados os estragos que o "prospectador de negócios" poderia causar, segundo - Lula pretende continuar mandando em Dilma depois de sua posse. Vem aí o nosso Putin para continuar comandando o butim...
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