O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, afirmou nesta segunda-feira que o PT tem ligação com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), endossando parte das críticas deu seu vice, Indio da Costa (DEM-RJ). No entanto, Serra não relacionou o PT ao narcotráfico, como havia feito Indio. "A ligação do PT é com as Forças Armadas Revolucionárias Colombianas. Mas isso todo mundo sabe, tem muitas reportagens, tem muita coisa. Apenas isso. Agora, as Farc são uma força ligada ao narcotráfico, isso não significa que o PT faça o narcotráfico", afirmou Serra em entrevista no centro de Belo Horizonte, onde inaugurou o comitê eleitoral.
O ex-governador paulista fez as declarações ao lado do ex-governador mineiro Aécio Neves (PSDB), candidato ao Senado, e do governador de Minas, Antonio Anastasia (PSDB), candidato à reeleição.Ainda sobre Indio, Serra disse que cabe ao vice prestar "os esclarecimentos" a respeito do que disse, mas minimizou as declarações, dizendo que são "opiniões" que "alguns podem gostar, outros não". O candidato a presidente buscou desviar o foco dos ataques do colega de chapa, dizendo que "há uma coisa mais séria, que é quebra de sigilo", referindo-se ao acesso dos dados fiscais de Eduardo Jorge. "É quebra de sigilo de tucanos como arma de baixaria eleitoral. Essa questão precisa ser apurada, ir à Justiça, é um crime muito grave, como vários outros que têm sido praticados, cercando toda essa história de dossiê", disse Serra. O tucano também criticou as supostas intenções do PT de fazer uma representação contra a vice-procuradora-geral eleitoral, Sandra Cureau. Ele disse que, "em geral", quando os petistas fazem algo ilegal, "a vítima é culpada". " É realmente uma capacidade de metamorfose sensacional, mas que tem muito pouca credibilidade", disse Serra. O ex-governador paulista não quis comentar, entretanto, o fato de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva também ter feito críticas a Sandra Cureau. "O Lula não é candidato, não é em torno dele que a campanha está centrada", afirmou.
15 comentários
pois eh, Indio já falou, agora deixemos quieto...
Replyo negocio eh levar os petralhas as cordas novamente com o caso da quebra do sigilo fiscal e da fita de vídeo do encontro com a Lina Vieira...
deixemos o PT um pouco de lado, o negocio eh mirar na boneca...
Obviamente o pt ter ligações com as farc não significa que o pt seja narcotraficante. Talvez as ligações do pt com as farc se dêem na esfera política, apoio para tomar o poder na Colômbia pela guerrilha, por exemplo. O fato é que cheira mal, fede mesmo, o governo de um país democrático ter relações com narco-guerrilheiros.
ReplyNota 10 ao Serra. O meu voto é seu com 100% de convicção! Falou exatamente o que tinha que ser dito e não recuou de forma covarde no seu apoio a Índio da Costa!
ReplyParabéns Serra, parabéns Índio e parabéns Coronel pelo belo trabalho de coleta de informações sobre as FARC/PT!
Obviamente, a ideologia e os interesses dos narcoterroristas das FARCs ligam-se com a criminosa quebra do sigilo fiscal de integrantes da oposição.
ReplyOra, qualquer colegial sabe que se A=B e B=C então A é igual a C.Ou revogaram a propriedade transitiva.
ReplyO que? Eu, ser governado por alguém que apóia as FARC? Nuuuunncaaaa. A lei vale para todos, pobres ou ricos. E fim de papo.
ReplyO Serra se preocupa tanto com o PT. poderia se preocupar com o seu propio quintal.
ReplyVEJA O QUE ALVARO DIAS DISSE:
Álvaro Dias perdoa o irmão, mas não perdoa o tucano Beto Richa..Virou moda dizer que os irmãos senadores Álvaro Dias (PSDB-PR) e Osmar Dias (PDT-PR) estão brigados por conta do episódio em que o tucano perdeu a vaga de vice na chapa presidencial de José Serra, por conta da decisão do pedetista de concorrer ao governo do Estado.
De fato, Álvaro Dias não ficou muito feliz com o irmão. Mas não o suficiente para fazê-lo votar no companheiro de seu partido, Beto Richa, a governador.
Mais que a vaga de vice, Álvaro disse ao presidente do PSDB, Sérgio Guerra, que teve a vaga de candidato ao governo do Paraná surrupiada por Beto.
– Se eu fosse o candidato do PSDB, o Osmar não entraria na disputa. E o PMDB do Paraná já tinha declarado que me apoiaria. Acho praticamente impossível recuperar agora o estrago feito no meu Estado para a candidatura Serra – disse o senador ao seu colega Sérgio Guerra, presidente nacional do PSDB
Poder oline/IG
É claro que a FSP achou o fim da picada o Serra ter tentado "desviar a atenção" da questão PT-FARC com esa coisa "menos relevante" da quebra do sigilo bancário.
ReplyÉ do conhecimento de todos que as receitas das FARC são provenientes do comércio de drogas, sequestros e contribuições de governos simpatizantes, desviados de seus respectivos orçamentos.As FARC constituem sim um grupo de narcotraficantes.Quem se relaciona com eles está mantendo relações com narcotraficantes, não existe outra leitura possível.
ReplyData venia, presidente Serra, quebra de sigilo é coisa muito séria, mas narcoguerrilha não fica atrás. Xô, petralhas malditos!
ReplyJosé Serra não pode se comportar como se comportou na outra campanha contra Lula, ou seja, como uma mãe carinhosa.
ReplyEle tem de se comportar como um rival à altura de uma adversária que não pensará duas vezes antes de lhe fazer ataques destrutivos no auge da campanha.
Se Lula começar a se meter onde não é chamado e se desdobrar em crtica-lo, Serra não poderá se esquivar de enquadra-lo devidamente. Caso não haja dessa maneira será considerado mofino e até covarde.
Sua atitude em decorrência das declarações de Ìndio da Costa era o mínimo que se esperava dele. Caso não tivesse corroborado, em parte, o que seu candidato a vice disse estaria mal com seu eleitorado.
Ele agiu rápido e com comedimento como é de seu feitio.
É isso aí, Serra explicou corretamente, só faltou arrematar a bola e e lançá-la ao gol, aos cesto, ou ao point.
Reply- Faltou dizer que o PT tem ligação com Cuba, mas não foi o PT quem mandou prender e deixar morrer de fome - mas também não pediu pra Cuba dar comida e liberdade; que não foi o PT que apredejou a condenada no Irã, mas também não fez nada: que o PT sempre foi assim: se recebe a aliança e o apoio, pouco importa o que seus aliados façam com outros seres humanos, pessoas.
Panos quentes, mas a verdade é bem outra e o PT acha e faz com que mais e mais drogaditos apareçam não só em nossa sociedade, mas sobretudo na norte-americana. Hoje somos a principal rota de tráfego internacional da cocaína e seus derivados. O Coroner Lua protege o Evo et caterva.
ReplyCoronel,
Replya relação entre os partidos comunistas da extinta União Soviética, da China e de Cuba e o tráfico de drogas já foi esmiuçada no livro "Red Cocaine - The Drugging of América" Uma excelente resenha do livro foi publicada no site Mídia a Mais. Um aperitivo:
Cuba e o Narcoterrorismo na América Latina
A porção tchecoslovaca da operação soviética começou em 1960, em duas frentes: Ásia (Indonésia, Índia e Burma [Mianmar]) e América Latina (Cuba). Cuba tinha e tem especial relevância para o crescimento do fluxo de drogas ilegais para os Estados Unidos.
Entre agosto e setembro de 1960, apenas um ano e meio após Fidel Castro ter tomado o poder, seu irmão Raúl Castro visitou a Tchecoslováquia em busca de assistência militar. Naquela época, Fidel e os soviéticos nutriam desconfiança mútua e foi este o motivo da aproximação via Tchecoslováquia. Sejna foi o responsável por receber a delegação cubana e atuar como anfitrião. Mas uma de suas primeiras ações foi arranjar um encontro com Khruschev. Logo após a visita, os soviéticos instruíram os tchecoslovacos a trabalhar com os cubanos, mas sem que estes soubessem do papel soviético. Muitos agentes da KGB se fizeram passar por assessores militares ou técnicos da Tchecoslováquia. O objetivo era duplo: não deixar que Fidel soubesse da infiltração e não levantar suspeitas entre os americanos.
Cuba e Tchecoslováquia logo fizeram um acordo de cooperação e assistência militar (treinamento e equipamento) e ajuda na organização dos serviços de inteligência e contra-inteligência cubanos. Mais da metade dos instrutores “tchecoslovacos” eram, na verdade, soviéticos.
Uma das principais tarefas era aumentar o potencial cubano na produção e distribuição de drogas para os Estados Unidos, especialmente via México e Canadá. No México, a Tchecoslováquia já tinha desenvolvida uma excelente rede de agentes. Ao longo dos anos, o México se tornou a principal rota de entrada de narcóticos nos EUA, com a cumplicidade de autoridades locais corrompidas com o dinheiro das drogas, num círculo literalmente vicioso. Com o passar do tempo, cerca de trinta por cento de toda a droga que entrava nos EUA passou a ser através do México. O estabelecimento de redes de agentes no México e no restante da América Latina seguiu um mesmo padrão no mundo todo: corrupção por dinheiro, chantagem, dependência das drogas ou afinidade ideológica, ressalvando-se que a URSS nunca aparecia, mas apenas seus subordinados, o que tornou Cuba uma peça chave na operação estratégica junto aos EUA.
A resenha completa aqui: http://www.midiaamais.com.br/resenhas/52-red-cocaine-the-drugging-of-america
"Diga-me com quem andas e, te direi quem és"
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