Manchetes.

Ontem, a Folha de São Paulo explodiu uma manchete de que os consertos nas estradas paulistas, reconhecidas como as melhores do país, "não duram um ano". Manchete maldosa, pois foi justamente o ano em que mais choveu no estado e no qual os consertos devem ser feitos de forma rápida, para dar condições imediatas de trafegabilidade. Munição para o Mercadante. Hoje, o mesmo jornal traz como manchete que a criminalidade diminuiu em São Paulo, o que é verdade. Só que trocou o ano pelo "segundo trimestre". É a Folha "isenta".

11 comentários

Estranho o irrevogável mercadante está batendo nesta tecla, no início do ano peguei a BR 101 de SP até a BA, o que vi na BA foi um monte de obra e pelo que pude reparar foi que a camada de asfalto é muito fina, não vai aguentar muito tempo. Gostaria de ter visto como foi feito a base e a sub-base, mas pelo que deu para sentir era um forte cheiro de "Sonrisal". Mas a propaganda na TV dizia que era estrada de 1º Mundo...rsrs Como é fácil enganar o "pouvu".

Agora uma perguntinha, quem governa a BA?

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A Folha de São Paulo mente descaradamente. Há duas semanas fui a Presidente Prudente, interior de SP, por estradas sob concessão. Não deparei com um único mísero buraco. Pela foto apresentada na FSP deve ser, pelo aspécto, uma estrada vicinal, corredor de treminhões que transportam cana-de-açucar e derivados para as usinas onde o desgaste é muito maior. O Estado tem aproximadamente 70 usina de grande porte e 80% dos municípios convive com o plantio continuado da cana, soja, algodao, laranja, milho, pecuária e uma infinidade de outras culturas que no âmbito econômico representa quase 35% do PIB brasileiro. Isso sem contar que as rodovias paulista são hoje o principal corredor para escoamento de produção de riqueza de todo o pontos do Brasil em direção ao Porto de Santos ou quando não para cruzar o Estado em direção a Paranaguá e outros.

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O pior é que dizem que esses tipinhos são jornalistas...

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Nas últimas 236 manchetes principais do jornal Folha de S.Paulo não há UMA SÓ que faça qualquer menção à precariedade criminosa das estradas federais do Brasil, que estão sob responsabilidade de Brasília, de Lula, de seus ministros e, já que essa é a “marca registrada” da administração petista, da gerentona desenvolvimentista Dilma Rousseff.
No entanto, na véspera do início da propaganda eleitoral, a “isenta” Folha e sua equipe de “repórteres investigativos prafrentex” conseguiu, nesta última terça feira, 27/07, emplacar uma manchete com um objetivo mais do que claro, mais do que tendencioso, chega a ser acintoso. A manchete grita escandalosa e histericamente sobre a pretensa precariedade de reformas em parte das estradas vicinais do estado de São Paulo. Nem uma linha para o fato de que as dez melhores estradas do Brasil estão justamente neste estado, nem que a incidência de mortes e acidentes no estado é absolutamente diferenciada, para muito melhor, em função do trabalho da administração do PSDB, inclusive do ex governador Jose Serra. O “Jornal do Futuro” flerta, cada vez mais abertamente, com aquele passado que sempre procurou combater. Se tiver sucesso, vai pagar o preço. Se não, sorte dele e desse grupo, que vai poder continuar a se manifestando livremente, mesmo que seja contra as liberdades que a Folha defendia antigamente. Afinal, que importância tem para a Folha a censura mantida sobre o caso “Estadão vs.Sarney”, por exemplo? Um dos ninhos, onde é chocado um dos ovos da serpente, parece que fica ali, na rua Barão de Limeira.

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Munição para o Irrevogável? Hahahahahahaha!!
Mercadante já era. Hasta la vista, baby! Não há munição em São Paulo capaz de salvar da derrota certa essa nulidade petista. Em São Paulo, o PT é um fiasco.

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Coronel:

How Low Can the FSP Go?

Hereticus

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Quanto ao conserto durar um ano não é novidade para ninguém já que o asfalto que se usa no Brasil é o pior do planeta.
Um material que não aguenta água pesada e é utilizado num País de clima tropical de há muito deveria ter sido substituído por algo mais resistente. No entanto, é utilizado há mais de um século e continua a ser de quinta categoria.
Rodovias como a Via Anchieta, duram mais do que todas as estradas de São Paulo juntas. Ela foi construída com "solo/cimento" e sua durabilidade é de 20 anos sem nenhum conserto.
Em Pernambuco temos um trecho da Br 232 em solo/cimento que foi construído em 1951 e ainda hoje continua sendo utilizado apesar de ter recebido nova pista lateral. Por seu custo ser muito alto não é tão utilizado como os outros tipos.
Nas autoestradas da Alemanha, nas décadas de 30 e 40, já era utilizado esse recurso e ainda hoje, depois de ser aperfeiçoado, esse método de construção de autoestradas ainda permanece o mais eficiente.

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O que a reportagem "isenta" convenientemente também "esqueceu" de mencionar é que,alem das chuvas intensas, trafegam também na estrada em questão os imensos treminhões com excesso de peso transportando cana para a usinas o que de fato ajuda a esburacar as estradas, como pode ser observado perfeitamente na foto da reportagem.Outro fato que também seria de grande importancia é saber o quanto o governo federal está repassando para o governo de São Paulo das verbas do cide, isso se estiver repassando alguma coisa.

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tô na área
São Paulo possui algo como 14.000(quatorze mil)quilômetros de VICINAIS ASFALTADAS o que é mais que o dôbro do resto do PAÍS.

fui...

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Essa questão é um pouco mais complicada. O estado das estradas VICINAIS não se deve exclusivamente às chuvas; concerne igualmente à competência administrativa dos prefeitos, do volume de tráfego, do tipo de veículo. Imaginem a estrada grande produtora de leite, laranja, cana, sei lá eu, onde todo santo dia milhares de caminhões percorram-na qualquer controle. A engenharia de uma estrada vicinal não é a mesma de uma auto-estrada. Isso é de simples entendimento.

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Corrigindo:

"Imaginem a estrada de uma grande região produtora de leite, laranja, cana, sei lá eu,..."

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