O discurso mentiroso.

Não tem água. Não tem biblioteca. Não tem professor. Não tem refeitório. É a UFVJM, Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha e Mucuri, em Minas, onde Lula inaugurou ontem, depois de três anos, apenas o segundo de dez prédios previstos. Se fosse uma universidade privada, o arrogante, prepotente e incompetente ministro Fernando Haddad, que deu um prejuízo de R$ 130 milhões no ENEM, mandava fechar na hora. Precisou três integrantes do DCE (Diretório Central dos Estudantes) fazerem um protesto para a verdade ser escancarada para o Brasil. Os alunos disseram que o diretório é "apartidário e independente" e que estavam ali por conta da "indignação", segundo Marcos Malaquias, 22, estudante de serviço social. Se queixaram de falta de água para beber, falta de professores nos seis cursos oferecidos, falta de biblioteca, moradia e restaurante e do acesso --no semestre passado foram 15 dias sem aulas por causa das chuvas, o que empurrou o fim do período para 2010. "Somos frutos de uma expansão sem qualidade e sem investimentos capazes de garantir o mínimo a uma população que merece respeito e que está cansada de discurso pseudo-progressista-esquerdista", diz o manifesto dos estudantes. No entanto, como é possível ver no discurso pseudo-progressista-esquerdista do presidente, o que importa é inaugurar, fazer imagens para a mídia e mentir, mentir, mentir. E pregar, como sempre, o seu ódio aos brasileiros que conseguiram estudar, como se eles fossem culpados pela sua falta de formação superior. Se tivesse tomado menos pinga e vagabundeado menos, poderia, com o seu alto salário de sindicalista pelego, ter pago com facilidade qualquer universidade privada da Grande São Paulo. E como ficou quase trinta anos sem trabalhar, tempo não lhe faltou.