Da Folha:
A Oi negocia a compra da dívida da Eletronet com seus credores por cerca de R$ 140 milhões, quase 20% do valor total, estimado em R$ 800 milhões.O objetivo é retirá-la da falência e, como contrapartida, explorar comercialmente a rede da companhia.Caso seja concretizado, será outro negócio controverso da Oi envolvendo o governo. Em 2005, a operadora investiu R$ 5 milhões na Gamecorp, empresa que tem como sócio Fábio Luis Lula da Silva, filho do presidente. Três anos depois, o governo aprovou a mudança na legislação do setor de telecomunicações para que a Oi comprasse a Brasil Telecom. Desse negócio surgiu a atual Oi, dona de uma rede comparável à da Embratel e à da Eletronet em cobertura nacional.A Eletronet é uma empresa em processo falimentar desde 2003 que o governo estuda usar como "espinha dorsal" na oferta de internet pelo PNBL (Plano Nacional de Banda Larga).A União é sócia com 49% de participação, e o restante (51%) está nas mãos da canadense Contem Canada e do empresário Nelson dos Santos, dono da Star Overseas, empresa que contratou o ex-deputado José Dirceu, como revelou a Folha na edição de ontem.O principal patrimônio da Eletronet é uma rede de 16 mil quilômetros de fibras ópticas instaladas nas torres de transmissão de energia das empresas do sistema Eletrobrás, conectando 18 Estados do país.Essa rede foi montada pela japonesa Furukawa, que entrou com as fibras ópticas, e a francesa Alcatel-Lucent, fabricante dos equipamentos. Estima-se que só esses ativos valham R$ 600 milhões, quase 80% do total da dívida.A Folha teve acesso à proposta da Oi aos credores. Para desistirem da disputa pelo pagamento da dívida, que se arrasta há uma década na Justiça, a operadora oferece R$ 60 milhões para cada um e R$ 20 milhões aos demais credores, totalizando R$ 140 milhões.Ainda segundo a proposta, a Oi pede que, como contrapartida, tenha direito de assumir a gestão operacional da rede de fibras ópticas da Eletronet. Na prática, a Oi propõe uma joint venture (associação) com o governo para "ressuscitá-la". Apesar de estar em processo falimentar, hoje a Eletronet continua em atividade graças a uma decisão judicial. Contudo, atende a poucos clientes.
A Oi negocia a compra da dívida da Eletronet com seus credores por cerca de R$ 140 milhões, quase 20% do valor total, estimado em R$ 800 milhões.O objetivo é retirá-la da falência e, como contrapartida, explorar comercialmente a rede da companhia.Caso seja concretizado, será outro negócio controverso da Oi envolvendo o governo. Em 2005, a operadora investiu R$ 5 milhões na Gamecorp, empresa que tem como sócio Fábio Luis Lula da Silva, filho do presidente. Três anos depois, o governo aprovou a mudança na legislação do setor de telecomunicações para que a Oi comprasse a Brasil Telecom. Desse negócio surgiu a atual Oi, dona de uma rede comparável à da Embratel e à da Eletronet em cobertura nacional.A Eletronet é uma empresa em processo falimentar desde 2003 que o governo estuda usar como "espinha dorsal" na oferta de internet pelo PNBL (Plano Nacional de Banda Larga).A União é sócia com 49% de participação, e o restante (51%) está nas mãos da canadense Contem Canada e do empresário Nelson dos Santos, dono da Star Overseas, empresa que contratou o ex-deputado José Dirceu, como revelou a Folha na edição de ontem.O principal patrimônio da Eletronet é uma rede de 16 mil quilômetros de fibras ópticas instaladas nas torres de transmissão de energia das empresas do sistema Eletrobrás, conectando 18 Estados do país.Essa rede foi montada pela japonesa Furukawa, que entrou com as fibras ópticas, e a francesa Alcatel-Lucent, fabricante dos equipamentos. Estima-se que só esses ativos valham R$ 600 milhões, quase 80% do total da dívida.A Folha teve acesso à proposta da Oi aos credores. Para desistirem da disputa pelo pagamento da dívida, que se arrasta há uma década na Justiça, a operadora oferece R$ 60 milhões para cada um e R$ 20 milhões aos demais credores, totalizando R$ 140 milhões.Ainda segundo a proposta, a Oi pede que, como contrapartida, tenha direito de assumir a gestão operacional da rede de fibras ópticas da Eletronet. Na prática, a Oi propõe uma joint venture (associação) com o governo para "ressuscitá-la". Apesar de estar em processo falimentar, hoje a Eletronet continua em atividade graças a uma decisão judicial. Contudo, atende a poucos clientes.
8 comentários
Se a banda está com um furo desse tamanho, imaginem o tamanho do furo das 2 bandas juntas. Vai encarar?
ReplySe a banda está com um furo desse tamanho, imaginem o tamanho do furo das 2 bandas juntas. Vai encarar?
ReplyEsse lula tem Diploma ou Dilmona (a mona do mono)? Sugiro que seja realizada uma enquete sobre que diploma tem o lula, concedido pela Universidade Circus Delirantis. Sugestões: Amestrado Odoris Causa; Amestrado Pobris Causa; Amestrado Pobris Cauda; Amestrado Pobris Cauda; Amestrado Odoris Cauda.
ReplyA Oi 31 (PT 13) na maracutaia?
ReplyNão acredito.
Ha, ha, ha!
Não acredito que poderia ficar de fora na negociata.
Quem será o Zé CEO (Chief Executive Officer) da Oi?
Ha, ha, ha!
De quantos palhaços necessita esse circo?Dora
ReplyCoronel:
ReplyO site da Eletronet fica no link http://www.eletronet.com/
De lá pode-se obter o mapa da rede da empresa ou ir diretamente em http://www.eletronet.com/mapa.htm
Pode-se observar que usa as linhas de transmissão das concessionárias da ELETROBRAS (ELETROSUL, FURNAS, ELETRONORTE E CHESF)e talvez mais algumas estaduais e privadas nas regiões de tráfego mais intenso de dados (Sul, Sudeste, Nordeste e Centro Oeste), cruzando o Brasil no ponto mais apetitoso da venda dos serviços.
usa tecnologia de ponta que são os cabos OPGW dispostos sobre os cabos de energia da linha e deve ter custado bem menos que uma rede separada para dados pois usa as torres que já se pagaram pela sua própria natureza de transmissão de energia. Portanto esses R$ 800 milhões seriam muito mais se fosse implantada uma rede própria da Eletronet. Adívida com os fornecedores Furukawa e Lucent se referem aos equipamentos mesmo. Que estão lá só esperando para trabalharem.
Até eu que sou mais bobo quero uma boquinha dessas.
Tem blogueiro chamando essa empresa de Dirceubras.
ReplyTenho dúvida se existe o termo
Dirceubrasista...blog que abriga o CEO do empreendimento que deu, por enquanto meros 35,000% de lucro.
Boa essa companhia, hein!!!
A OI é amiúde beneficiária de agrados de lulla... por ela, mudou regras... será que por detrás de tanta reverência há alguma preocupação paterna de fazer seu pimpolho "biólogo" um cara rico ??????
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