Esta é a carta de Cesare Battisti, o assassino comum, o homicida, o sanguinário matador italiano que os aitolás do STF deixaram nas mãos de Lula a decisão de extraditar ou não:
“AO EXCELENTÍSSIMO SENHOR
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
PRESIDENTE DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
SUPREMO MAGISTRADO DA NAÇÃO BRASILEIRA
AO POVO BRASILEIRO
“AO EXCELENTÍSSIMO SENHOR
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
PRESIDENTE DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
SUPREMO MAGISTRADO DA NAÇÃO BRASILEIRA
AO POVO BRASILEIRO
“Trinta anos mudam muitas coisas na vida dos homens, e às vezes fazem uma vida toda”.
(O homem em revolta - Albert Camus)
Se olharmos um pouco nosso passado a partir de um ponto de vista histórico, quantos entre nós podem sinceramente dizer que nunca desejaram afirmar a própria humanidade, de desenvolvê-la em todos os seus aspectos em uma ampla liberdade. Poucos. Pouquíssimos são os homens e mulheres de minha geração que não sonharam com um mundo diferente, mais justo.
Entretanto, freqüentemente, por pura curiosidade ou circunstâncias, somente alguns decidiram lançar-se na luta, sacrificando a própria vida.
A minha história pessoal é notoriamente bastante conhecida para voltar de novo sobre as relações da escolha que me levou à luta armada. Apenas sei que éramos milhares, e que alguns morreram, outros estão presos, e muito exilados.
Sabíamos que podia acabar assim. Quantos foram os exemplos de revolução que faliram e que a história já nos havia revelado? Ainda assim, recomeçamos, erramos e até perdemos. Não tudo! Os sonhos continuam!
Muitas conquistas sociais que hoje os italianos estão usufruindo foram alcançadas graças ao sangue derramado por esses companheiros da utopia. Eu sou fruto desses anos 70, assim como muitos outros aqui no Brasil, inclusive muitos companheiros que hoje são responsáveis pelos destinos do povo brasileiro. Eu na verdade não perdi nada, porque não lutei por algo que podia levar comigo. Mas agora, detido aqui no Brasil não posso aceitar a humilhação de ser tratado de criminoso comum.
Por isso, frente à surpreendente obstinação de alguns ministros do STF que não querem ver o que era realmente a Itália dos anos 70, que me negam a intenção de meus atos; que fecharam os olhos frente à total falta de provas técnicas de minha culpabilidade referente aos quatro homicídios a mim atribuídos; não reconhecem a revelia do meu julgamento; a prescrição e quem sabe qual outro impedimento à extradição.
Além de tudo, é surpreendente e absurdo, que a Itália tenha me condenado por ativismo político e no Brasil alguns poucos teimam em me extraditar com base em envolvimento em crime comum. É um absurdo, principalmente por ter recebido do Governo Brasileiro a condição de refugiado, decisão à qual serei eternamente grato.
E frente ao fato das enormes dificuldades de ganhar essa batalha contra o poderoso governo italiano, o qual usou de todos os argumentos, ferramentas e armas, não me resta outra alternativa a não ser desde agora entrar em “GREVE DE FOME TOTAL”, com o objetivo de que me sejam concedidos os direitos estabelecidos no estatuto do refugiado e preso político. Espero com isso impedir, num último ato de desespero, esta extradição, que para mim equivale a uma pena de morte.
Sempre lutei pela vida, mas se é para morrer, eu estou pronto, mas, nunca pela mão dos meus carrascos. Aqui neste país, no Brasil, continuarei minha luta até o fim, e, embora cansado, jamais vou desistir de lutar pela verdade. A verdade que alguns insistem em não querer ver, e este é o pior dos cegos, aquele que não quer ver.
Findo esta carta, agradecendo aos companheiros que desde o início da minha luta jamais me abandonaram e da mesma forma agradeço àqueles que chegaram de última hora, mas, que têm a mesma importância daqueles que estão ao meu lado desde o princípio de tudo. A vocês os meus sinceros agradecimentos. E como última sugestão eu recomendo que vocês continuem lutando pelos seus ideais, pelas suas convicções. Vale a pena!
Espero que o legado daqueles que tombaram no front da batalha não fique em vão. Podemos até perder uma batalha, mas tenho convicção de que a vitória nesta guerra está reservada aos que lutam pela generosa causa da justiça e da liberdade.
(O homem em revolta - Albert Camus)
Se olharmos um pouco nosso passado a partir de um ponto de vista histórico, quantos entre nós podem sinceramente dizer que nunca desejaram afirmar a própria humanidade, de desenvolvê-la em todos os seus aspectos em uma ampla liberdade. Poucos. Pouquíssimos são os homens e mulheres de minha geração que não sonharam com um mundo diferente, mais justo.
Entretanto, freqüentemente, por pura curiosidade ou circunstâncias, somente alguns decidiram lançar-se na luta, sacrificando a própria vida.
A minha história pessoal é notoriamente bastante conhecida para voltar de novo sobre as relações da escolha que me levou à luta armada. Apenas sei que éramos milhares, e que alguns morreram, outros estão presos, e muito exilados.
Sabíamos que podia acabar assim. Quantos foram os exemplos de revolução que faliram e que a história já nos havia revelado? Ainda assim, recomeçamos, erramos e até perdemos. Não tudo! Os sonhos continuam!
Muitas conquistas sociais que hoje os italianos estão usufruindo foram alcançadas graças ao sangue derramado por esses companheiros da utopia. Eu sou fruto desses anos 70, assim como muitos outros aqui no Brasil, inclusive muitos companheiros que hoje são responsáveis pelos destinos do povo brasileiro. Eu na verdade não perdi nada, porque não lutei por algo que podia levar comigo. Mas agora, detido aqui no Brasil não posso aceitar a humilhação de ser tratado de criminoso comum.
Por isso, frente à surpreendente obstinação de alguns ministros do STF que não querem ver o que era realmente a Itália dos anos 70, que me negam a intenção de meus atos; que fecharam os olhos frente à total falta de provas técnicas de minha culpabilidade referente aos quatro homicídios a mim atribuídos; não reconhecem a revelia do meu julgamento; a prescrição e quem sabe qual outro impedimento à extradição.
Além de tudo, é surpreendente e absurdo, que a Itália tenha me condenado por ativismo político e no Brasil alguns poucos teimam em me extraditar com base em envolvimento em crime comum. É um absurdo, principalmente por ter recebido do Governo Brasileiro a condição de refugiado, decisão à qual serei eternamente grato.
E frente ao fato das enormes dificuldades de ganhar essa batalha contra o poderoso governo italiano, o qual usou de todos os argumentos, ferramentas e armas, não me resta outra alternativa a não ser desde agora entrar em “GREVE DE FOME TOTAL”, com o objetivo de que me sejam concedidos os direitos estabelecidos no estatuto do refugiado e preso político. Espero com isso impedir, num último ato de desespero, esta extradição, que para mim equivale a uma pena de morte.
Sempre lutei pela vida, mas se é para morrer, eu estou pronto, mas, nunca pela mão dos meus carrascos. Aqui neste país, no Brasil, continuarei minha luta até o fim, e, embora cansado, jamais vou desistir de lutar pela verdade. A verdade que alguns insistem em não querer ver, e este é o pior dos cegos, aquele que não quer ver.
Findo esta carta, agradecendo aos companheiros que desde o início da minha luta jamais me abandonaram e da mesma forma agradeço àqueles que chegaram de última hora, mas, que têm a mesma importância daqueles que estão ao meu lado desde o princípio de tudo. A vocês os meus sinceros agradecimentos. E como última sugestão eu recomendo que vocês continuem lutando pelos seus ideais, pelas suas convicções. Vale a pena!
Espero que o legado daqueles que tombaram no front da batalha não fique em vão. Podemos até perder uma batalha, mas tenho convicção de que a vitória nesta guerra está reservada aos que lutam pela generosa causa da justiça e da liberdade.
Cesare Battisti
35 comentários
Que negócio é esse de "supremo magistrado da nação brasileira"?
ReplySerá que ele está confundindo com "capo di tutti capi", por acaso?
Que coisa mais linda!
ReplyQue coisa mais comovente!
Pena que estou sem tempo para fazer um "vermelho e azul" daqueles do Reinaldo Azevedo.
Se alguém puder fazer, fica a sugestao.
LAGRIMAS DE CROCODILO
Reply-Exelente e competente o advogado que redigiu esta.
Advoga-se para o diabo, para os pedofilos, para os bandidos, terroristas, para toda a especie de delinguente. Também advoga-se para os ofendidos, injustiçados.
Todo aquele que tiver sua burra cheia de dinheiro, sempre será competentemente bem defendido, não rara as vezes, inocentado, mesmo sendo culpado.
Mas!
Teu lugar Bandido Battistti é na cadeia, e lá na Itália.
Provavelmente nosso caridoso presidente e seus sectários o acolherão. Mas nós brasileiros NÃO.
Será que esses mesmos trinta anos fariam alguma diferença para as pessoas que foram assassinadas por esse louco? Assim fica muito fácil, apronto o que eu bem entender e depois o tempo me perdoa. Só na cabeça da esquerda mesmo.
ReplyTadinho dele...
ReplyCARO CORONEL, mudando de assunto, enquanto isso, na vizinhança sul-americana, informa o site do jornal O GLOBO:
Colômbia diz que Venezuela destruiu duas pontes na fronteira.
P.S.: DINAMITADAS.
O bicho vai pegar por ali...
Vixe.. não vai colar não, coroné!
ReplyO terrorista esqueceu de incluir alguns termos sugestivos ao destinatário da chorosa carta tais como:
"Grande líder operário" , "nobre lutador democrático", "poderoso senhor da verdade", "digníssimo representante da isenção moral", "belo exemplo da democracia muderna", "popozudo lutador da causa proletária", "gostosão de Garanhuns", "generoso, pai-dos-póbre", "inconteste senhor da luta operária", "adônis do agreste"; e outros que não consigo redigir sem que me venha um vontade enorme de vomitar.
Sem a arte da tração testicular, não se consegue muita coisa do acéfalo.
Abraços!
Coronel
Replytambem espero que o legado dos que tombaram não fique em vão e que este assassino covarde seja mandado de volta pra Italia para apodrecer na cadeia.
Generico
Lixo humano como todo comunista!
ReplyCoronel, seria interessante postar as cartas dos familiares das vitimas do estuprador, assassino e bandido, não é mesmo???
ReplyQuesto figlio di una putana, deve sentir na carne a dor de suas vítimas e seus familiares.
ReplyBattisti, todos os que tombaram pelo teu ideal..morreram para o bem da humanidade. Vais apodrecer em vida, na Itália ou no BRasil, com ou sem Lula e Tarso.
Desgraçados, sujos, tu e os que te apóiam!
Coronel, além de ASSASSINO o cara é BURRO! Mandar uma carta ao Lula??! Justo pro "Filho do Brasil??! Isso é o mesmo que tentar vender Jet Sky lá no deserto do Saara.
ReplyQuem redigiu essa coisa só pode ter sido o Franklin Martins.
ReplyTo morrendo de pena...esse assassino tem que ir pra cadeia.
Reply"luta por Justica e Liberdade"? Que cretino! Stalin, Castro e outros ditadores assassinos tambem lutaram ou lutam por justica e liberdade. Esses caras pensam que todo brasileiro e idiota.
É a mesma conversa fiada dos canalhas que pretendiam implantar uma ditadura comunista no Brasil e que hoje se locupletam às custas dos cofres públicos.
ReplyNão sabia que naqueles anos a Itália era governada por uma ditadura!! é o que depreendo desta carta.
ReplyCoronel
ReplyInteressante a missiva desse assassino.
Quando ele escreve: "... ganhar essa batalha contra o poderoso governo italiano, o qual usou de todos os argumentos, ferramentas e armas...", eu questiono:
- Se a sua luta era contra o governo legitimamente eleito, quantos políticos matou ele?
Não entendi muito bem....
ReplyÉ o roteiro da próxima novela da Gloria Peres??
Os petistas tomaram o blog da Nariz?
Reply"This Account Has Been Suspended"
CORONEL! Esta é uma carta de um réu confesso;(está nas entrelinhas).Mas fazendo uma correção:o pior cego é o que não usa bengala.
ReplyVejam se não é um circo ou hospício: o STF gasta dias num caso para no final dizer que a decissão cabe ao executivo. O executivo diz que respeitará a decisão do STF , ignorando que quem dá o veredicto é ele. Que país é esse? Mais oligofrenia impossível.
ReplyPor que é que a canalha não se mobilizou em prol dos boxeadores cubanos, que eram cidadãos decentes buscando refúgio no Brasil? No entanto, foram perseguidos pelos esbirros do desgoverno comunofascista do Foro de São Paulo, postos num avião do caudilho Chávez e, sem direito a qualquer apelação, enviados de volta para a ilha do Carniceiro do Caribe.
ReplyJá o terrorista Battisti, condenado na Itália pelos seus crimes hediondos, é vergonhosamente acoitado pelo desgoverno comunofascista do São Paulo, contando, para tanto, com a cumplicidade de uma justiça medíocre e subserviente, indigna da toga que veste na medida em que declina, incomprensivelmente, do "cumpra-se" que deveria estar associado à sua decisão.
Coronel!que este CRÁPULA seja despachado logo e leve junto seu amigo Comissário Falso Genro e toda a sua cúpula.
ReplyQue tocante !!! Choquei !!! Tanta "besteira" só mesmo para o Lula ler.Será que se a gente matar uns políticos o STF extradita a gente pra um país mais decente??? Não aguento mais...bah! to me segurando. Daqui a pouco o Lula vai conseguir fazer de cada brasileiro um terrorista.
ReplyUm elemento desses sempre acaba achando um idiota que acredita na sua história...
ReplyQue junto com o Battistrivá também esse cara de pau do TARSO
ReplyOntem, em um dos comentários, alguém levantou uma questão que pode ser relevante: Que grande mistério une esse assassino à esquerda bandida brasileira?
ReplyUM AZUL E PRETO I
Reply“AO EXCELENTÍSSIMO SENHOR
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
PRESIDENTE DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
SUPREMO MAGISTRADO DA NAÇÃO BRASILEIRA
AO POVO BRASILEIRO
“Trinta anos mudam muitas coisas na vida dos homens, e às vezes fazem uma vida toda”.
(O homem em revolta - Albert Camus)
“O homem carregado do sangue de outrem seguirá até à cova. Ninguém o detenha”
(Bíblia Sagrada, Provérbios capítulo 28, versículo 17.)
”Se olharmos um pouco nosso passado a partir de um ponto de vista histórico, quantos entre nós podem sinceramente dizer que nunca desejaram afirmar a própria humanidade, de desenvolvê-la em todos os seus aspectos em uma ampla liberdade. Poucos. Pouquíssimos são os homens e mulheres de minha geração que não sonharam com um mundo diferente, mais justo.”
De fato. Se olharmos o passado deles (ele diz nosso e certamente se refere a si mesmo bem como aos seus cúmplices), perceberemos que sempre buscaram afirmar a própria humanidade, contudo ela não se enquadra no padrão judaico-cristão que é o mais puro de todos os padrões conhecidos. A humanidade deles está mais para a caverna onde os instintos mais bestiais, mais primevos da espécie humana, se faziam presentes. Não se envergonhavam de devorar seus semelhantes. Nisso afirmavam a sua humanidade primitiva de cujos sentimentos quase foi visitado Roberto Jefferson na CPI do Mensalão ao defrontar-se com outro humanóide da mesma espécie de Batisti e que, pasmem, o defende, o que deixa óbvio tratar-se do mesmo produto e que desfruta dos mesmos sentimentos que lhe permitem “afirmar sua humanidade”. Pela manifestação de suas primitivas características, na caverna, desenvolviam liberdade pela conquista até mesmo da bravura de que era dotada sua vítima quando consumiam sua carne em banquetes festivos e rituais que não nos é possível melhor explicar senão acompanhando Batisti na reconstituição dos crimes que cometeu, coisa que duvido ele queira hoje fazer, afinal, ele sempre preferiu o empírico ao invés do metafísico e uma reconstituição é só uma encenação besta, não é mesmo, assassino covarde?
”Entretanto, freqüentemente, por pura curiosidade ou circunstâncias, somente alguns decidiram lançar-se na luta, sacrificando a própria vida.”
Curiosidade? Mataste pessoas por curiosidade? Que te fez ficar curioso? os olhos das vítimas te fixando? Ei, mas, espere um pouco: nos que tiveram a vida sacrificada não foram:
a) Andrea Campagna – Policial, Assassinado em 19 de abril de 1979 - Ele foi morto em uma emboscada na porta da casa de sua namorada, na Via Modica, com vários tiros no rosto, quando entrava em seu carro, após completar o seu turno de serviço;
b) Pierluigi Torregiani (Joalheiro), Assassinado na noite de 22 de Janeiro de 1979, retornando de um evento, acompanhado da família e amigos. Seu assassinato foi uma vingança do grupo terrorista, porque Torregiani, tempos antes, teria reagido a um assalto em uma pizzaria atirando e matando um dos assaltantes;
c) Lino Sabbadin (Comerciante), Em 16 de fevereiro de 1979 - Ele estava no açougue de sua propriedade em Santa Maria Di Sala (VE), quando foi assassinado por um comando de terroristas que se vingaram por ele ter reagido a um assalto anterior e
d) Antonio Santoro (sem foto)
Assassinado em 06 de junho de 1978 - Santoro foi o comandante do distrito de Udine, ele foi vítima de uma emboscada, assassinado na rua por terroristas do PAC, que reivindicaram o assassinato.
Não foram estas as pessoas que tiveram a as vidas sacrificadas?
Bin Laden também luta por uma causa!
ReplyUM AZUL E PRETO II
ReplySeriam estes infelizes apenas clones de Batisti? Teriam sido suicídios da peça que hoje nos amola a vida, tirando-nos a paz que tanto lutamos por conquistar e conservar? Vagabundo!!!, as vidas que tu ceifastes não são sacrifícios de tua própria vida, mas assassinatos que praticastes e pelos quais alguns cretinos safados e da mesma espécie que tu, quyerem pre4miar-te com a liberdade entre nós. Já temos assassinos demais, contudo, não tão covardes como tu.
”A minha história pessoal é notoriamente bastante conhecida para voltar de novo sobre as relações da escolha que me levou à luta armada. Apenas sei que éramos milhares, e que alguns morreram, outros estão presos, e muito exilados.
Sabíamos que podia acabar assim. Quantos foram os exemplos de revolução que faliram e que a história já nos havia revelado? Ainda assim, recomeçamos, erramos e até perdemos. Não tudo! Os sonhos continuam!”
Tua história pessoal, só tu a conheces. Permito-me conjecturar que antegozavas as primícias de ver tuas vítimas inocentes, aquelas sim, debaterem-se nos estertores da morte, obviamente sob tortura, sem entender as razões que te moviam a mão de carrasco.
As tuas escolhas te levaram a empunhar armas contra teus compatriotas e agora queres chamá-los de idiotas, contudo, nós é que somos os patetas que não tomamos ainda a medida necessária defenestrando os vagabundos que se apoderaram da nossa Pátria para fazer dela valhacouto de gente da tua espécie, tanto assim é que oficialmente temos Olivério Medina, o falso padre das FARCs e tu, ambos protegidos pelo nosso estado democrático de direito que tu tanto abominas.
Alegas que perdestes, contudo, mantivestes os sonhos. Que sonhos? Os de implantar aqui também uma ditadura sanguinária que não reconhece os direitos da individualidade? Tuas vítimas perderam mais que os sonhos, perderam a vida. Que tal se nós tirássemos a tua? Falas de sonhos e devem ser bem agradáveis os teus. Imagino a cena: tu de mãos ensangüentadas, lambendo os dedos (afinal és devoto de Ernesto Porco Guevara, outro assassino da mesma espécie que tu) enquanto tuas vítimas se contorcem nos seus últimos espasmos. Não és tu o Jason? “Sexta-Feira 13” não teria sido inspirada em teus atos?
UM AZUL E PRETO III
Reply”Muitas conquistas sociais que hoje os italianos estão usufruindo foram alcançadas graças ao sangue derramado por esses companheiros da utopia.”
De fato, derramaram muito sangue, mas, nenhuma gota era do de vocês, vagabundo.
As conquistas sociais a que tu te referes não se consolidaram porque tu e teus cúmplices derramaram sangue inocente, mas, por uma particularidade peculiar a toda a sociedade humana à exceção dos imbecis como tu que se refestelam nos acintes à inteligência “obrados” (no sentido mais pejorativo do termo) pelo teu guru furunculoso e bolsista primevo, pois comia da bolsa que lhe garantiu Engels. Apenas um vagabundo sustentado por outro. Não estarias pensando e te tornar mais um vagabundo sustentado por outro a quem falta um dedo, quiçá “perdido” em função de desacerto entre vocês, afinal, quem mata para fazer “justiça” que dificuldade teria em decepar um dedo? Não agem assim os da “Famiglia Siciliana”?
Voltando Às conquistas sociais, prefiro Bill Gates, este sim, um benfeitor da humanidade que merece uma estátua em cada porta do planeta, até nas de banheiro, pois até alli chegou o resultado do trabalho que desenvolveu, contudo, ainda tem cretinos que o agridem sem raciocinar que usam o instrumento que o trabalho dele permitiu se tornasse a ferramenta mais popular do planeta e a mais útil de todas.
Uma pergunta: porque vocês assassinos usam como tratamento o vocábulo “companheiro” quando lhes cabe bem mais elucidativo o verbete “cúmplice”? Deixa para lá, isto não tem importância mesmo, pois, companheiro é todo aquele que comunga das mesmas idéias de outro e sendo assim, nivelas ao teu patamar todo aquele a quem chamas companheiro e os que aceitam assim serem tratados, são da mesma espécie que tu, por óbvio. Sem mais palavras sobre o tema “companheiro”.
“Eu sou fruto desses anos 70, assim como muitos outros aqui no Brasil, inclusive muitos companheiros que hoje são responsáveis pelos destinos do povo brasileiro. Eu na verdade não perdi nada, porque não lutei por algo que podia levar comigo. Mas agora, detido aqui no Brasil não posso aceitar a humilhação de ser tratado de criminoso comum.”
Novamente o vocábulo “companheiro”. Já me detive sobre isto e, como disse, não preciso fazer mais digressões sobre ele.
Fruto é todo resultado. Não serias o excremento? Sabe o que é curioso? Eu atravessei toda essa década a que te referes e não matei ninguém, embora tenha combatido, com o risco da minha vida, teus “companheiros” . Vi de perto teus companheiros (cúmplices soa mais autêntico, né?), eu os combati. Sabes como é, né nego? Se há um lado negro da força, evidentemente, para que lhe seja possível referenciar (questão tola de Filosofia, mas, não entenderás se te explicar, afinal, lês sempre Marx e Lênin, certo?) tem que haver, necessariamente o outro lado, onde, para felicidade de muitos outros brasileiros, eu estava e continuo até os dias presentes. Cês tiveram azar, né não? Como vês, sou fruto dos anos anteriores aos que te servem de referencial, mas, não sou assassino. Por que será, hein?
UM AZUL E PRETO IV
Reply”Por isso, frente à surpreendente obstinação de alguns ministros do STF que não querem ver o que era realmente a Itália dos anos 70, que me negam a intenção de meus atos; que fecharam os olhos frente à total falta de provas técnicas de minha culpabilidade referente aos quatro homicídios a mim atribuídos; não reconhecem a revelia do meu julgamento; a prescrição e quem sabe qual outro impedimento à extradição.”
Como é? Disseste O-B-S-T-I-N-A-Ç-Ã-O? Não é exatamente isso o que se vê no teu caráter assassino quando passados mais de 40 anos ainda defendes as tuas práticas como legítimas?
Não devias referir-te ao STF usando um termo tão peculiar à tua natureza assassina.
Fostes obstinado quando ceifastes a vida de inocentes, então deverias esperar o revés. Está lá no livro que tu não lês: Então Jesus disse-lhe: Pedro, embainha a tua espada; porque todos os que lançarem mão da espada, à espada morrerão (Mateus, capítulo 26, versículo 47)
Alegas que fostes condenado à revelia. E tuas vítimas, tiveram um julgamento? Tiveram, sim, mas do tribunal revolucionário que não conhece ética nem moral. Que não se limita a regra alguma, que não busca nada, senão saciar a sede de sangue humano.
”Além de tudo, é surpreendente e absurdo, que a Itália tenha me condenado por ativismo político e no Brasil alguns poucos teimam em me extraditar com base em envolvimento em crime comum. É um absurdo, principalmente por ter recebido do Governo Brasileiro a condição de refugiado, decisão à qual serei eternamente grato.”
És teimoso, hein? Por que foi mesmo que condenastes tuas vítimas?
A propósito: não cometeste um “crime”, mas, vários “crimes”, então deves grafar “crimes comuns”, tá? Sendo os crimes que cometestes crimes hediondos, segundo a lei brasileira, não cometestes crimes comuns, mas, sim crimes bárbaros tipificados no artigo 121 do Código Penal Brasileiro como hediondos.
No código comentado de Guilherme de Souza Nuci, na página 489, pode-se ler:
“Homicídio simples hediondo: prevê a lei 8.072/90, no art. 1º, I, ser hediondo o homicídio simples, ‘ quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio ainda que praticado por um só agente’ “
Na página seguinte transcreve: “realmente, tem conotação de torpeza o crime cometido por justiceiros que, com sua atuação, desprezam as mais elementares instituições da vida em sociedade”
Note-se que no caso em questão a referência se dá em relação ao justiceiro que busca proteger a sociedade de elementos do teu jaez. Agora imagina o que seria esta referência em relação ao que fizestes e daí tira tuas conclusões, mas, sem pressa tá?
UM AZUL E PRETO V
ReplyE frente ao fato das enormes dificuldades de ganhar essa batalha contra o poderoso governo italiano, o qual usou de todos os argumentos, ferramentas e armas, não me resta outra alternativa a não ser desde agora entrar em “GREVE DE FOME TOTAL”, com o objetivo de que me sejam concedidos os direitos estabelecidos no estatuto do refugiado e preso político. Espero com isso impedir, num último ato de desespero, esta extradição, que para mim equivale a uma pena de morte.
Taí. Que tipo de fogos de artifícios queres que eu use para comemorar o teu reencontro com tuas vítimas? Devo usar aqueles que são usados no Reveillon? Não penses que tuas vítimas te abndonarão. Elas te esperam, viu? Não tenha tanta pressa de encontrar-se com elas. Acho mesmo que deverias aproveitar esse dolce farniente em que te encontras para fazer preces para elas pedindo que te façam mais justiça do que o que te fez o STF. Duvido que uma delas encontre razão para voto de minerva. Elas sabem quem tu és e te esperam, acredite.
Sempre lutei pela vida, mas se é para morrer, eu estou pronto, mas, nunca pela mão dos meus carrascos. Aqui neste país, no Brasil, continuarei minha luta até o fim, e, embora cansado, jamais vou desistir de lutar pela verdade. A verdade que alguns insistem em não querer ver, e este é o pior dos cegos, aquele que não quer ver.
Pela tua vida sempre lutastes. Não somos tolos e sabemos que não vais para a Itália com medo de sofrer as conseqüências dos teus atos. Cara, como gostaria de ler a manchete dando conta da tua partida para o além. Sou assim mesmo, odeio terroristas. É uma particularidade da minha personalidade, por isso, espero que me perdoes, tá? Mas não tenha para comigo a mesma piedade que tivestes para com tuas vítimas, afinal, dissestes que estás mudado, afinal, lutas pela verdade e sendo assim, sou forçado a dar-te a minha para que não fiques iludido: teria imenso prazer em ver-te adornando uma praça pública com uma gravata de corda bem ao estilo americano do Velho Oeste. Eis a minha verdade, afinal, não consigo desprender-me, assim como tu, dos meus ideais de justiça e dignidade. Um assassino, será sempre um assassino e como tal merece o mesmo trtamento dispensado às suas vítimas.
Sabe o que me incomoda? É uma tese maldita de que o ser humano (refiro-me aos da minha espécie) deve vsitar os presídios para verem em que situação se encontram párias como tu. Acho que seria mais digno levar-te até às sepulturas de tuas vítimas, exumá-las e mostrando-te o resultado de teus atos perguntar-te achas mesmo que tens o direito de reclamar: "Quem está em melhor situação, tu ou elas quwe nem sabiam da barbárie que há no teu íntimo?"
Com a palavra os defensores de direitos humanos de seres desumanos como tu.
UM AZUL E PRETO VI
Reply”Findo esta carta, agradecendo aos companheiros que desde o início da minha luta jamais me abandonaram e da mesma forma agradeço àqueles que chegaram de última hora, mas, que têm a mesma importância daqueles que estão ao meu lado desde o princípio de tudo. A vocês os meus sinceros agradecimentos. E como última sugestão eu recomendo que vocês continuem lutando pelos seus ideais, pelas suas convicções. Vale a pena!
Lamentavelmente este "findo" não vem acompanhado das palavras "esta pútrida existência consciente de que é o melhor para a humanidade. Perdoem-me meus compatriotas, perdoe-me humanidade pelos bárbaros crimes que cometi." (BANG!!!)
Ah, esqueci de dizer-te: eu nunca te abandonei. Durante toda a tua luta estive ali, acompanhando e torcendo muito para que no meu país se fizesse justiça, mas, fui infelicitado por uma maldita “decisão” do STF que entendeu que Lula pode salvar-te. Diante de tal fato, já sei o que acontecerá: Tu serás libertado e terás um emprego no Palácio do Planalto, afinal, aquilo ali está cheio de “ex”- terroristas (a propósito esse negócio de terrorista, puta, viado, corno; não conheço um único caso de mudança de comportamento a justificar tal concepção, ou de mudança de status, afinal, um viado será sempre um viado e não adianta disfarçar, pois na hora do susto, a menina se declara e escancara. Assim, nêgo, uma vez terrorista, sempre terrorista).
Quero informar-te que estou desempregado (e não vou assaltar ninguém, nem "expropriar" nada, nem do Edir Macedo), assim, se quiseres, manda-me uns trocados da bolsa que o Lula te dá. Não! não mande. Há sangue escorrendo das notas e dinheiro manchado de sangue humano é podre e dá azar.
A que ideais te referes? Aos crimes de assassinato ou os de afrontas ao Estado Italiano? Ainda achas que tens o direito à liberdade quando abrigas os mesmos sentimentos e "ideias" de um passado recente? Quantos mais matarias para levar adiante tuas idéias de liberdade?
Inimigo meu, você merece uma gravata de corda bem ao estilo Sadam.
UM AZUL E PRETO VII
Reply”Espero que o legado daqueles que tombaram no front da batalha não fique em vão. Podemos até perder uma batalha, mas tenho convicção de que a vitória nesta guerra está reservada aos que lutam pela generosa causa da justiça e da liberdade.”
Cesare Battisti”
Taí, não é que neste trecho quase concordo contigo.
Discordo apenas da utilização do termo batalha, afinal, vocês combatiam voluntariamente contra a ordem estabelecida e não deveriam esperar serem tratados com carinho, né nêgo? afinal, guerra é guerra e sempre vence quem pode mais ou sabe mais.
Não havendo total concordância, permito-me refazer seu fecho:
Espero, sinceramente que o legado dos inocentes que tombaram nas portas dos seus lares, nos seus locais de trabalho, nas ruas por onde trafegavam acreditando no seu direito de ir e vir, acreditando que dividiam os espaços públicos com outros seres humanos, não fique sem punição. Que seus assassinos (você entre eles, viu nêgo?) sejam duramente punidos com a mais justa condenação. Apenas para que saibas o que considero justa condenação, deixo claro que detesto ter que pagar para que vagabundos fiquem criando bunda nos presídios, razão por que defendo, com convicção plena, a instituição de penas de prisão com trabalhos forçados desde o primeiro ao último dia de internação e sem direito a visitas íntimas, sem dominó, sem televisão, sem rádio e com um punhado de livros religiosos, nem que tenham sido escritos por Edir Macedo. Apenas para que não digas que meu senso de justiça é um absurdo, deixo-te como despedida a minha conclusão acerca do teu caso: deverias ficar em uma prisão agrícola no nordeste do Brasil, sem ventilador, plantando palma para comer. Deverias cavar o poço de onde tirarias a água que beberias e com a qual deverias lavar teu corpo todos os dias num ritual que te lembrasse a necessidade de limpar teu espírito imundo das mazelas que ele ainda abriga. A propósito, a tua pena não seria perpétua, apenas teria a mesma duração da tua vida cretina e podre, com o acréscimo da um mês para que o cadáver ficasse na cela apodrecendo, literalmente. Não, não seria perpétua, a tua vida é que não teria durado bastante para alcançar o término da pena.
Passar mal, caro (bote caro nisso, afinal o sujeito está comendo às minhas custas e planejando assassinatos vide post recente*) inimigo figadal (meu e da humanidade).
(*) "Investigações realizadas apontam para o possível envolvimento do italiano Cesare Battisti na prática de crimes ligados à internação irregular de estrangeiros [no Brasil] e ainda com atividades terroristas"
Coronel, querido!
ReplySuperado meu horror ante juntar Lula e Supremo Magistrado em uma única frase, li até o trecho em que a besta diz "Sabíamos que podia terminar assim". Ponto, parágrafo: Terminou assim. Conforme-se e, no melhor carioquês possível, perdeu,perdeu, preibói.
Beijo, Coronel, você se supera a cada dia.
Cuidadosa