A enxurrada de decisões governamentais esdrúxulas, frases presidenciais aparentemente sem sentido e muita propaganda talvez levem as pessoas de bom senso a se perguntarem: afinal, para onde vamos? Coloco o advérbio “talvez” porque alguns estão de tal modo inebriados com “o maior espetáculo da terra”, de riqueza fácil que beneficia a poucos, que tenho dúvidas. Parece mais confortável fazer de conta que tudo vai bem e esquecer as transgressões cotidianas, o discricionarismo das decisões, o atropelo, se não da lei, dos bons costumes. Tornou-se habitual dizer que o governo Lula deu continuidade ao que de bom foi feito pelo governo anterior e ainda por cima melhorou muita coisa. Então, por que e para que questionar os pequenos desvios de conduta ou pequenos arranhões na lei?
Só que cada pequena transgressão, cada desvio, vai se acumulando até desfigurar o original. Como dizia o famoso príncipe tresloucado, nesta loucura há método. Método que provavelmente não advenha do nosso Príncipe, apenas vítima, quem sabe, de apoteose verbal. Mas tudo o que o cerca possui um DNA que, mesmo sem conspiração alguma, pode levar o país, devagarinho, quase sem que se perceba, a moldar-se a um estilo de política e a uma forma de relacionamento entre Estado, economia e sociedade, que pouco têm a ver com nossos ideais democráticos.
É possível escolher ao acaso os exemplos de “pequenos assassinatos”. Por que fazer o Congresso engolir, sem tempo para respirar, uma mudança na legislação do petróleo mal explicada, mal ajambrada? Mudança que nem sequer pode ser apresentada como uma bandeira “nacionalista”, pois se o sistema atual, de concessões, fosse “entreguista” deveria ter sido banido, e não foi. Apenas se juntou a ele o sistema de partilha, sujeito a três ou quatro instâncias político-burocráticas para dificultar a vida dos empresários e cevar os facilitadores de negócios na máquina pública. Por que anunciar quem venceu a concorrência para a compra de aviões militares se o processo de seleção não terminou? Por que tanto ruído e tanta ingerência governamental em uma companhia (a Vale) que, se não é totalmente privada, possui capital misto regido pelo estatuto das empresas privadas? Por que antecipar a campanha eleitoral e, sem qualquer pudor, passear pelo Brasil às custas do Tesouro (tirando dinheiro do seu, do meu, do nosso bolso...) exibindo uma candidata claudicante? Por que, na política externa, esquecer-se de que no Irã há forças democráticas, muçulmanas inclusive, que lutam contra Ahmadinejad e fazer mesuras a quem não se preocupa com a paz ou os direitos humanos?
Pouco a pouco, por trás do que podem parecer gestos isolados e nem tão graves assim, o DNA do “autoritarismo popular” vai minando o espírito da democracia constitucional. Essa supõe regras, informação, participação, representação e deliberação consciente. Na contramão disso tudo, vamos regressando a formas políticas do tempo do autoritarismo militar, quando os “projetos de impacto” (alguns dos quais viraram “esqueletos”, quer dizer obras que deixaram penduradas no Tesouro dívidas impagáveis) animavam as empreiteiras e inflavam os corações dos ilusos: “Brasil, ame-o ou deixe-o”. Em pauta, temos a transnordestina, o trem-bala, a Norte-Sul, a transposição do São Francisco e as centenas de pequenas obras do PAC, que, boas algumas, outras nem tanto, jorram aos borbotões no orçamento e minguam pela falta de competência operacional ou por desvios barrados pelo TCU. Não importa: no alarido da publicidade, é como se o povo já fruísse os benefícios: “Minha casa, minha vida”; biodiesel de mamona, redenção da agricultura familiar; etanol para o mundo e, na voragem de novos slogans, pré-sal para todos.
Diferentemente do que ocorria com o autoritarismo militar, o atual não põe ninguém na cadeia. Mas da própria boca presidencial saem impropérios para matar moralmente empresários, políticos, jornalistas ou quem quer que seja que ouse discordar do estilo “Brasil potência”. Até mesmo a apologia da bomba atômica como instrumento para que cheguemos ao Conselho de Segurança da ONU – contra a letra expressa da Constituição – vez por outra é defendida por altos funcionários, sem que se pergunte à cidadania qual o melhor rumo para o Brasil. Até porque o presidente já declarou que em matéria de objetivos estratégicos (como a compra dos caças) ele resolve sozinho. Pena que tivesse se esquecido de acrescentar “l’État c’est moi”. Mas não esqueceu de dar as razões que o levaram a tal decisão estratégica: viu que havia piratas na Somália e, portanto, precisamos de aviões de caça para defender “nosso pré-sal”. Está bem, tudo muito lógico.
Pode ser grave, mas, dirão os realistas, o tempo passa e o que fica são os resultados. Entre estes, contudo, há alguns preocupantes. Se há lógica nos despautérios, ela é uma só: a do poder sem limites. Poder presidencial com aplausos do povo, como em toda boa situação autoritária, e poder burocrático-corporativo, sem graça alguma para o povo. Este último tem método. Estado e sindicatos, Estado e movimentos sociais estão cada vez mais fundidos nos altos-fornos do Tesouro. Os partidos estão desmoralizados. Foi no “dedaço” que Lula escolheu a candidata do PT à sucessão, como faziam os presidentes mexicanos nos tempos do predomínio do PRI. Devastados os partidos, se Dilma ganhar as eleições, sobrará um subperonismo (o lulismo) contagiando os dóceis fragmentos partidários, uma burocracia sindical aninhada no Estado e, como base do bloco de poder, a força dos fundos de pensão. Estes são “estrelas novas”. Surgiram no firmamento, mudaram de trajetória e nossos vorazes mas ingênuos capitalistas recebem deles o abraço da morte. Com uma ajudinha do BNDES, então, tudo fica perfeito: temos a aliança entre o Estado, os sindicatos, os fundos de pensão e os felizardos de grandes empresas que a eles se associam.
Ora dirão (já que falei de estrelas), os fundos de pensão constituem a mola da economia moderna. É certo. Só que os nossos pertencem a funcionários de empresas públicas. Ora, nessas, o PT, que já dominava a representação dos empregados, domina agora a dos empregadores (governo). Com isso, os fundos se tornaram instrumentos de poder político, não propriamente de um partido, mas do segmento sindical-corporativo que o domina. No Brasil, os fundos de pensão não são apenas acionistas – com a liberdade de vender e comprar em bolsas – mas gestores: participam dos blocos de controle ou dos conselhos de empresas privadas ou “privatizadas”. Partidos fracos, sindicatos fortes, fundos de pensão convergindo com os interesses de um partido no governo e para eles atraindo sócios privados privilegiados, eis o bloco sobre o qual o subperonismo lulista se sustentará no futuro, se ganhar as eleições. Comecei com para onde vamos? Termino dizendo que é mais do que tempo de dar um basta ao continuísmo antes que seja tarde.
Só que cada pequena transgressão, cada desvio, vai se acumulando até desfigurar o original. Como dizia o famoso príncipe tresloucado, nesta loucura há método. Método que provavelmente não advenha do nosso Príncipe, apenas vítima, quem sabe, de apoteose verbal. Mas tudo o que o cerca possui um DNA que, mesmo sem conspiração alguma, pode levar o país, devagarinho, quase sem que se perceba, a moldar-se a um estilo de política e a uma forma de relacionamento entre Estado, economia e sociedade, que pouco têm a ver com nossos ideais democráticos.
É possível escolher ao acaso os exemplos de “pequenos assassinatos”. Por que fazer o Congresso engolir, sem tempo para respirar, uma mudança na legislação do petróleo mal explicada, mal ajambrada? Mudança que nem sequer pode ser apresentada como uma bandeira “nacionalista”, pois se o sistema atual, de concessões, fosse “entreguista” deveria ter sido banido, e não foi. Apenas se juntou a ele o sistema de partilha, sujeito a três ou quatro instâncias político-burocráticas para dificultar a vida dos empresários e cevar os facilitadores de negócios na máquina pública. Por que anunciar quem venceu a concorrência para a compra de aviões militares se o processo de seleção não terminou? Por que tanto ruído e tanta ingerência governamental em uma companhia (a Vale) que, se não é totalmente privada, possui capital misto regido pelo estatuto das empresas privadas? Por que antecipar a campanha eleitoral e, sem qualquer pudor, passear pelo Brasil às custas do Tesouro (tirando dinheiro do seu, do meu, do nosso bolso...) exibindo uma candidata claudicante? Por que, na política externa, esquecer-se de que no Irã há forças democráticas, muçulmanas inclusive, que lutam contra Ahmadinejad e fazer mesuras a quem não se preocupa com a paz ou os direitos humanos?
Pouco a pouco, por trás do que podem parecer gestos isolados e nem tão graves assim, o DNA do “autoritarismo popular” vai minando o espírito da democracia constitucional. Essa supõe regras, informação, participação, representação e deliberação consciente. Na contramão disso tudo, vamos regressando a formas políticas do tempo do autoritarismo militar, quando os “projetos de impacto” (alguns dos quais viraram “esqueletos”, quer dizer obras que deixaram penduradas no Tesouro dívidas impagáveis) animavam as empreiteiras e inflavam os corações dos ilusos: “Brasil, ame-o ou deixe-o”. Em pauta, temos a transnordestina, o trem-bala, a Norte-Sul, a transposição do São Francisco e as centenas de pequenas obras do PAC, que, boas algumas, outras nem tanto, jorram aos borbotões no orçamento e minguam pela falta de competência operacional ou por desvios barrados pelo TCU. Não importa: no alarido da publicidade, é como se o povo já fruísse os benefícios: “Minha casa, minha vida”; biodiesel de mamona, redenção da agricultura familiar; etanol para o mundo e, na voragem de novos slogans, pré-sal para todos.
Diferentemente do que ocorria com o autoritarismo militar, o atual não põe ninguém na cadeia. Mas da própria boca presidencial saem impropérios para matar moralmente empresários, políticos, jornalistas ou quem quer que seja que ouse discordar do estilo “Brasil potência”. Até mesmo a apologia da bomba atômica como instrumento para que cheguemos ao Conselho de Segurança da ONU – contra a letra expressa da Constituição – vez por outra é defendida por altos funcionários, sem que se pergunte à cidadania qual o melhor rumo para o Brasil. Até porque o presidente já declarou que em matéria de objetivos estratégicos (como a compra dos caças) ele resolve sozinho. Pena que tivesse se esquecido de acrescentar “l’État c’est moi”. Mas não esqueceu de dar as razões que o levaram a tal decisão estratégica: viu que havia piratas na Somália e, portanto, precisamos de aviões de caça para defender “nosso pré-sal”. Está bem, tudo muito lógico.
Pode ser grave, mas, dirão os realistas, o tempo passa e o que fica são os resultados. Entre estes, contudo, há alguns preocupantes. Se há lógica nos despautérios, ela é uma só: a do poder sem limites. Poder presidencial com aplausos do povo, como em toda boa situação autoritária, e poder burocrático-corporativo, sem graça alguma para o povo. Este último tem método. Estado e sindicatos, Estado e movimentos sociais estão cada vez mais fundidos nos altos-fornos do Tesouro. Os partidos estão desmoralizados. Foi no “dedaço” que Lula escolheu a candidata do PT à sucessão, como faziam os presidentes mexicanos nos tempos do predomínio do PRI. Devastados os partidos, se Dilma ganhar as eleições, sobrará um subperonismo (o lulismo) contagiando os dóceis fragmentos partidários, uma burocracia sindical aninhada no Estado e, como base do bloco de poder, a força dos fundos de pensão. Estes são “estrelas novas”. Surgiram no firmamento, mudaram de trajetória e nossos vorazes mas ingênuos capitalistas recebem deles o abraço da morte. Com uma ajudinha do BNDES, então, tudo fica perfeito: temos a aliança entre o Estado, os sindicatos, os fundos de pensão e os felizardos de grandes empresas que a eles se associam.
Ora dirão (já que falei de estrelas), os fundos de pensão constituem a mola da economia moderna. É certo. Só que os nossos pertencem a funcionários de empresas públicas. Ora, nessas, o PT, que já dominava a representação dos empregados, domina agora a dos empregadores (governo). Com isso, os fundos se tornaram instrumentos de poder político, não propriamente de um partido, mas do segmento sindical-corporativo que o domina. No Brasil, os fundos de pensão não são apenas acionistas – com a liberdade de vender e comprar em bolsas – mas gestores: participam dos blocos de controle ou dos conselhos de empresas privadas ou “privatizadas”. Partidos fracos, sindicatos fortes, fundos de pensão convergindo com os interesses de um partido no governo e para eles atraindo sócios privados privilegiados, eis o bloco sobre o qual o subperonismo lulista se sustentará no futuro, se ganhar as eleições. Comecei com para onde vamos? Termino dizendo que é mais do que tempo de dar um basta ao continuísmo antes que seja tarde.
35 comentários
Bem, parece que estamos acordando para a realidade. Já é um começo.
ReplyCoronel
ReplyFiquei impressionado com seu post, pela analise profunda com uma enorme clarividência política, social e econômica, em que se encontra nosso país e, que englobou e resumiu tudo quanto tem vindo denunciando em posts anteriores.
Vivemos num Obscurantismo político, ético e moral, uma Idade da Trevas em que se encontra o Brazil está acabando com a nossa incipiente democracia.
O senhor disse tudo, em nada foi omisso.
Estou totalmente do seu lado na sua ultima interrogação.
Parabéns, Coronel.
Coronel
ReplyOutro texto para reflexão.
Dois de seguida, dá para meditar profundamente nestes dias em casa.
http://bootlead.blogspot.com/2009/10/lealdade-dos-militares-juramento.html
Este é sem sombra de dúvida a melhor coisa que se ouviu da oposição em mUUUUUUito tempo o sociologo colocou com bastante clareza o dedo na ferida, essa chaga que sangra estepaiz...e que a incompetencia da oposiçao nao consegue dar respostas...por calculismo politico e miopia juntos a oposiçao nao enxerga que a cada dia esaloucura que tem metodo vai alastrando-se..chega!
Replyvamos ver se levantada esta bandeira esse bobalhoes se enxergam e tocam, que o espertismo do subperonismo, belo neologismo politico do lulismo, a cada dia avanza porque o pais recua
chega!!!!
Estou pessimista.Acho que é tarde.
ReplyJá permitiram muita malandragem,já silenciaram por muito tempo,não elevaram o tom sequer para se defender.Aliás,se tivessem sido realmente competentes,Lulla seria visto sob
outro prisma desde há muito tempo.
Vão ter que afinar os instrumentos
que por falta de uso estão até enferrujados.
Nome Próprio
Texto do FHC, perfeito!
ReplyLula e o Brasil das maravilhas, da terra do nunca e da ilha da fantasia. Quando a maioria acordar, já vai ser tarde,
O povo está dormindo num berço explêndido, cantado aos quato ventos pelo todo poderoso Luis Jesus Inácio Cristo Lula da Silva.
Quanta mentira, prepotência que há num só ser, exalta a falta de estudo com o cargo que chegou.
Pobre Brasil, grande FHC, palavras sábias e mais no que na hora de ser propagada em todas as direções.
Maria Cristina SP
Coronel
ReplyConcordo com FHC, mas o Lula e o PT "descontruiu" tanto a sua imagem, culpando-lhe de "todos" os problemas: como crise ecônomica, privaizações,falta de investimentos, enfim aqueles discursos que todos nós sabemmos. Eu imagino que FHC só não fala mais duro, porque preserva a sua condição de ex-presidente da Répública, eu imagino como deve estar se sentindo HOJE FHC, em saber que sua espôsa foi vítima de calúnia de Dilma com o aval de Lula. Espero que as palavras de FHC, sirva de reflexão, apesar de o petismo estar tão enraizado no povo do Bolsa Família, empreiteiras e etc..
Esse desnorteado FHC impediu que com o impeachment déssemos um pé na bunda do sindicalista idiota e ignorante, sem ética, sem vergonha, sem dignidade, sem carater que transgride as leis e todas as normas do bom sendo para colocar sob seu jugo todo o Estado, sufocar o povo e dar vazão às suas sandices de dono do Brasil. Já que é o manda chuva do psdb, dê um basta também na infantilidade do Aécio, que faz birra como criança mimada. Apesar de ser o lanterninha nas pesquisas, quer por que quer ser o candidato em 2010, botando a perder toda uma eleição que poderia dar a vitória para a oposição e exterminar esses ratos vermelhos que corroem o tesouro. Dê um basta a essa lenga lenda do psdb de não definir candidato e ficar a mesma palhaçada quando Alkmin foi cadidato. Dê um basta a essa frescura desse Aécio, que quer brincar com coisa séria e apesar de fora de forma quer ser o mocinho da vez. Sr. FHC bota ordem nessa oposição frouxa, pra de novo o psdb não levar uma puxada de tapeta desse lula diota e todo a sua corja de corruptos.E o Serra também tem que deixar de se fazer de rogado, não quer peitar o Aécio pra não perder votos em MG, mas se ficar fazendo cerimônia perde muito mais pois não vai ser o candidato e o Lula e sua quadrilha ganha de novo.
ReplyO maior avalista do ditador comunista, agora falando mal... A culpa é dele também, pq o poupou do impeachment?
ReplyNão adianta THC, o senhor e seu partido aliado da ditadura comunista também não serão esquecidos.
Seja lá como possam interpretar o escrito de FHC , permitam-me dizer que nele há muitas verdades e alguns conselhos a serem seguidos ,e o final onde diz que temos de dar um basta ao continuismo da republica dos sindicatos, isto é uma verdade .
Replye não há outro modo senão pelo voto.e isto é plenamente possivel, contrapondo a verdade as todas mentiras que hoje corrompem a cabeça do povo mais iletrado e simples deste país.
Coronel,
ReplyO presidente FHC recrimina os passeios do barbudo com a candidata claudicante.
Quer dizer que se ela não claudicasse os passeios estariam justificados?
Bater pode até ser uma forma adequada de estabelecer o necessário e urgente combate.
Mas o ex presidente não serve a esse propósito: ele não bate, alisa.
De que serve esse palavreado cheio de pompa àqueles catadores de lixo?
Ou àqueles embasbacados com as promessas redentoras às margens dos canais da transposição do São Francisco?
Serve para alguma coisa?
No fundo, é um discurso para animar aqueles poucos já animados.
Enfeite para poodle de madame.
E desconfio que seja de propósito.
Jacutinga
Alguem envie este artigo pro Aecio, quem sabe assim ele para de pensar em "Minas" e no proprio rabo e pensa no que SOBROU de um pais. Em nos, classe media enforcada.
ReplyAo chamar a enxurrada de crimes e escândalos de lullalau "pequenos desvios de conduta ou pequenos arranhões na lei", fhc mostra que esqueceu o conselho de Sérgio Mota e se apequenou. Com uma atitude mais digna e corajosa, a erva daninha do petralhismo já poderia ter sido erradicada.
Replyquero eh a cabeça do babaca que bolou a tese do "deixar sangra" na época do mensalao...
Replyja ouvi dizer que foi o próprio FHC que chocou esse ovo da serpente.
foram esses babacas que levaram o pais aonde ele esta agora, prestes a se tornar uma ditadura ou, para que isso não ocorra, pancadarias irão acontecer pra todo lado nesse pais se a oposição ganhar as eleições...
não se iludam, eles não irão passar a faixa presidencial da mesma maneira democrática e civilizada que fez FHC...
há muitos interesses pra que eles deixem o poder apenas no voto...
pra eles leis não valem nada, constituição menos, partidos menos ainda e voto, só quando lhes eh favorável.
Acordou muito tarde FHC.
ReplyDesde o começo, o Bolivariano da Silva ameaça direta e indiretamente nosso sociedade, inclusive com aparato paramilitar do MST, do PCC e das FARC.
Agora se prepara para dar o maior golpe no nosso sistema eleitoral elegendo uma secretária para burlar o principal direito do cidadão que é o sufrágio universal livre.
Dirão que todos sabiam que ao eleger a destemperada estariam, de fato, prorrogando o mandato dele, conforme já ressaltou até o seu braço direito no Continente, Hugo Chávez.
Mas não é bem assim, pois o que se pretende mesmo é além da burla ao sistema eleitoral, enganar a grande maioria.
Vamos ao que interessa, amigos do Blog do Coronel: Vencer as eleições de 2010. Tudo o mais, no momento, é secundário. O ex-presidente FHC deu a partitura. O PSDB, o DEM e o PPS têm agora de afinar o tom. As bancadas desses partidos têm de partir pra cima no front parlamentar e no da imprensa ao comentar cada passo, cada absurdo, cada lance pirotécnico da ação presidencial e de sua candidata à laranja. Sobretudo, é urgente que alinhados a esses partidos estejam José Serra e Aécio Neves. Claro que não vão andar por aí a fazer o discurso de campanha. Mas não podem tentar pôr panos quentes nas ações presidenciais que a coligação irá visar. Que as fundações desses partidos sejam chamadas a destrinchar em seminários os temas abordados por FHC. E, ouvindo o Coronel, mobilizem seus assessores para o recolhimento de todos os dados do desempenho do governo atual. Que cada anúncio vazio possa ser confrontado com o efetivo que lhe sucedeu. Notem bem: todos! Parem os senhores Serra e Neves de fazer gracinhas. A hora é grave. Campanha com candidatos agora, o PT não pode ter esse gostinho. Mas o peso da oposição pode ser sentido. E como pode!
ReplyCoronel
Replylulla è cria adotiva de FHC que o puxou para o Dialogo Interamericano. fhc è totalmente responsável pela obra que lulla está fazendo. Como sociólogo, ele sabe ou deveria saber, que nunca dá, nunca deu, misturar indivíduos de classes tão diferenciadas na qual ele está inserido com a de lulla, juntando-os num organismo como o Dialogo Interamericano e tentar fazer dele, um dos seus. Não dá, por mais que se tente, porque a socialização estava feita, tanto para os membros que compõe, esse Dialogo Interamericano, como em um pé descalço praticamente analfabeto já nessa altura e alcoólatra assumido.
fhc está sacudindo a água do capote, esquecendo-se que impediu seu impeachment. Está assustado. Queira ou não, o ônus da culpa pela guerra civil, será dele, só dele, e unicamente dele!
Concordo com o Nome Próprio e com o anônimo das 01:02, mas a atual situação já fugiu do controle, de qualquer controle. Os campos, as estradas, as ruas das cidades, terão de serem lavadas com muito sangue.
Basta recuarmos apenas um pouco, olhando para algumas áreas político geográficas deste mundo e vermos que por muito menos, houve muito derramamento de sangue, guerra civil, genocídios.
lulla atravessou o Rubicão sem resistência e, agora, não são as palavras de fhc, maçônicas, que irão alterar seja o que for. A Historia o julgará pela negativa. Ao lulla, pelas atrocidades que virão por aí em 2010, pois NÃO vai abandonar o Poder e sujeitar-se ás regras democráticas já inexistentes, para ele, a Historia será escrita pelos sobreviventes, falando de um psicopata como Lênin e Stalin, que conduziu o Brazil à fome, miséria, sua destruição e perda total da soberania.
Coronel
ReplyÉ impressionante a miopia com que certas pessoas veem as ações e palavras do ex-presidente FHC. Reputo seu artigo perfeito, abordando com a maior seriedade e profundidade a situação a que está levando o aparentemente desorientado Lula da Silva, que de desorientado tem muito pouco.
Quando se fala que FHC foi contra o impeachment de Lula, esquece-se das circunstâncias, que não eram as mesmas da era Collor que tinha o PT, CUT e sindicatos para arregimentar pessoas, colocá-las nas ruas e causar a comoção nacional que acabou como se viu. Culpam FHC por não ajudar a destronar Lula e esquecem-se / ou não sabem que ele, Fernando Henrique, em artigo do mesmo Estadão que alerta hoje sobre a escalada de Lula, advertia o PSDB sobre o papel maléfico de E. Azeredo, na época presidente do partido; dizia que ele deveria deixar a presidência, para o PSDB poder clamar contra o mensalão com isenção...
Enfim, acho que de qualquer forma o alerta do grande estadista deveria ser levado a sério, principalmente pela claudicante oposição que se preocupa mais em elogiar as escolhas do Planalto [Toffoli]e endossar as maluquices do aprendiz de ditador que aparece de mãos dadas com seu protótipo de líder, H. Chávez.
Saudações,
M. Rosa – S.Paulo-SP
Ah, se tucano agisse como fala!
ReplyDona Ruth Cardoso já devia estar apontando esse texto há um tempo razoável.
ReplyÉ bom que, finalmente, o timing Tucano encontrou a brecha para apitar.
Lulla já avisou que não vai deixar o próximo presidente sem cabresto.
Vem se instrumentalizando para qualquer cenário.
FHC pode, e deve, unir forças com Serra e Aécio de forma mais acintosa, prevenindo o eleitorado de que há um jogo de vida ou morte sendo jogado.
É a Democracia que periclita.
Só por milagre o Brasil se salva. Somos povo indolente, permissivo, leviano. Aceitamos a desconstrução como se ela fizesse parte do construir; não faz! FHC subiu a rampa com Lula, na expectativa que o tempo, senhor da verdade, se encarregasse do mais; não se encarrega. Eu aqui escrevo, os outros que frequentam o blog lêem e também escrevem, nosso querido Coronel mostra, dispõe, discute os temas, elucida mas, Lula e seu grupo de salteadores do Estado agem.
ReplyÉ preciso agir; talvez o voto não seja suficiente. Somos anônimos.
Depois o petelhos dizem que não precisa estudar.Com elegância o sociologo expôs as feridas de um rei que anda nú e tem pau pequeno!
ReplyCoronel
ReplyGramsci professava que a implantação do comunismo não deve se dar pela força, como aconteceu na Rússia, mas de forma pacífica e sorrateira, infiltrando, lenta e gradualmente, a idéia revolucionária.
A originalidade da tese de Gramsci reside na substituição da noção de "ditadura do proletariado" por "hegemonia do proletariado" e "ocupação de espaços", cuja classe, por sua vez, deveria ser, ao mesmo tempo, dirigente e dominante
Quanto à "ocupação de espaços", pode ser claramente vislumbrada pela nomeação de mais de 20 mil cargos de confiança pelo PT em todo o território brasileiro, cujos detentores desses cargos, militantes congênitos, têm a missão de fazer a acontecer a "hegemonia do proletariado".
O Brasil está sendo transformado, pelas esquerdas, num laboratório político do pensamento de Gramsci sob a batuta de Lula, o aluno aplicado, e a tutela do Foro de São Paulo.
"A tomada do poder: Gramsci e a comunização do Brasil"
(...)
http://brasilacimadetudo.lpchat.com/index.php?option=com_content&task=view&id=7786&Itemid=141
Com todas as críticas que se possa fazer a FHC, particularmente no melancólico episódio em que as "oposições" declinaram do sagrado dever de pedir o impeachment do desgoverno do Foro de São Paulo, há que reconhecer que ele resumiu, nesse artigo, a perigosa escalada autoritária de Lulla e seus sequazes.
ReplyQue ouçam aqueles que têm ouvidos de ouvir!
Acredito que FHC deva ter recebido informações mais consistentes de que a candidatura da ex-guerrilheira Dillma reacendeu a metodologia em que ella se notabilizou durante a ditadura.
ReplyBravo Fernando Henrique.
ReplyEu como eleitor de Dilma digo: fale mais FHC! Tome as rédeas da campanha.
Viva FHC, o maior cabo eleitoral do PT! Sem ele, Lula jamais chegaria ao poder!
É pra rir,chorar ou dar sono?
ReplyTá desbussolado,fumou algo ou Fernandinho já se esqueceu que foi o maior responsável pelo engavetamento de quallllquerrrrr tentativa de "impichar" o 'presidente que veio do povo"?
E mais não digo,pois hoje é domingo,véspera de finados e vou me dedicar ao meus queridos que já se foram.Nem FHC,nem Lula são meus queridos e, infelizmente,não se foram...
¬¬
Brilhante o texto do Presidente Fernando Henrique Cardoso, Brilhante!Parabéns Coronel por tê-lo reproduzido na integra...é mais que hora de acordar. Já está passando da hora. Dora
ReplyAonde nós vamos? Para o fundo do poço - o socialismo, primeira parada rumo ao comunismo...
ReplyPerfeito. Aliás, FHC foi o melhor presidente desde JK, e isso ninguém com um pouco de cultura e informação poderá negar. Fez REFORMAS (coisas que Lulla nunca quis enfrentar) em várias áreas do país, destravando a máquina pública de ralos de dinheiro como eram as estatais da telefonia, mineração e eletricidade. Acabou com a farra dos bancos estaduais que abriam um rombo mes a mes nas contas públicas e sempre se pautou pelo fortalecimento das instituições. Veja a criação de agências reguladoras independentes. A desgraça é que o PT vem destruindo tijolo a tijolo os avanços, coisa que vai ainda nos custar caro por longos anos. Falam mal do FHC? Defeitos ele tbm tem, como todo ser humano, mas dentro dos seus 2 mandatos fez muita coisa positiva - que geram inclusive a popularidade do apedeuta hj em dia. Não fez mais pq não é possível mesmo, em 8 anos, e em regime democratico, revolucionar um pais desse tamanho. Querer acusá-lo de ter sido mole com lula e uma falácia, pois o mesmo respeitou as instituições. Qto ao fato de ter sido incompetente na eleição de 2002, bem, isso é culpa da sua aliança, dos dois principais partidos que o apoiaram, DEM e PSDB. Fora que lula vinha em crescente popularização desde 1989 e, coisas da vida democratica, era infelizmente a sua vez. Mensalão? Derrubar um presidente é muito mais política que técnica, e na época não havia clima para tanto. DEM e PSDB não tem controle dos ditos "movimentos sociais", pois estes sempre foram agregados do esquerdismo mais retrógrado e radical. Sem caras pintadas não se derruba presidente. Seria enfiar o país em um periodo de turbulência e caos. O QUE FALTA HJ É OPOSIçÂO COM CAPACIDADE, MARKETING e MUITO DINHEIRO para destronar o mito feito as custas de bilhões roubados e investidos em propaganda escarada e subliminar, escusas ou oficiais. Agora estaremos sendo inundados por petralhas pagos com nossos impostos atacando dia sim e dia também a internet. Já estou persebendo essa movimentação com o aumento da camarilha paga nos sites de relacionamento virtual, nos blogs chapa branca que não param de nascer e nos jornais, rádios do interior e revistas. Se o povo mais esclarecido não acordar, e se transformar em MILITANTE DIÁRIO contra essa roubalheira, não vamos mudar nosso destino e estaremos fadados a nos transformar em uma venezuela peronista, a junção do pior de dois mundos sulamericanos. ACORDEM pessoas inteligentes e com alguma força de persuação. ACORDEM!
ReplyRepito novamente o que comentei dias atrás:
ReplyEssa cambada não vai aceitar perder as eleições presidenciais.
Não sabendo perder, vão incendiar o País.
Estejamos preparados.
Eu, hein...\Trocou de remédio ou de ghostwriter?
ReplyFHC sempre muito polido. Lula foi mais esperto. Passou a imagem do ignorante burro e FHC comprou-a. Lula foi a válvula de descomprensão social que FHC precisou acionar, com o objetivo de voltar mais tarde. Não deu certo. A criatura superou o criador.
Reply-Este calhorda, vendilhão foi quem deu a largada. Agora aparece como um bom samaritano, querendo dar solução à esta merda que ele, FHC CRETINO e o bando do Lula transformaram o Brasil.
ReplySociólogo de merda.
Deus permita que não seja muito tarde para ver o que nós aqui denunciamos a muito tempo.
Reply