Fantasmas de Sarney.

Na tentativa de se defender das suspeitas de irregularidades na fundação que leva o seu nome, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), apresentou uma versão diferente da divulgada pela própria entidade. E a Petrobrás acabou desmentindo a Fundação José Sarney. Na tarde de ontem, a fundação divulgou nota afirmando que enviou à Petrobrás a "quitação das contas" do projeto cultural de digitalização do museu de Sarney em São Luís. No plenário, o presidente do Senado deu outra versão aos senadores. Informou que esse material foi entregue ao Ministério da Cultura, pasta que aprovou o projeto com o patrocínio da Petrobrás. Sua assessoria, porém, chegou a manter a versão da fundação.Depois de divulgar nota em que diz não ter responsabilidade sobre as empresas fantasmas contratadas pela entidade de Sarney para executar o projeto, a Petrobrás manifestou-se novamente, desta vez para corrigir a fundação e explicar que não teve acesso à prestação de contas. A estatal esclareceu que "não dá quitação às contas e sim atesta o pagamento dos valores contratados". O Ministério da Cultura confirmou que essa análise está em andamento na própria pasta. Leia aqui.

3 comentários

Coronel:

Barack Hussein e Sarkozy não perdem oportunidade de apreciar a bunda de uma brasileira. Onde se meteu o cachaceiro nessa hora?

http://www.foxnews.com/photoessay/0,4644,7636,00.html#1_0

Hereticus

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AS VERSÕES

Esse caso levantado sobre a tal fundação é exemplar para o Jornalismo.
Afinal, o que aconteceu?
A busca dessa resposta é que deve nortear o trabalho de investigação jornalística.`
Jornlaismo, de modo geral, resume-se a isso.
Todo o resto, como a versão da Petrobrás, a versão de Sarney, a versão da própria fundação são versões.
Cruzando as versões e achando as falhas e contradições é que se faz Jornalismo.
No fim de um tempo teremos o mais próximo possível daquilo que é a verdade dos fatos.
O resto é versão, informação contaminada de interesses políticos, ideológicos, de propaganda, como está acostumada a agir a Imprensa brasileira atual.
É tão simples, informação jornalística é diferente de qualquer outra informação, pois pressupõe, na raiz, a checagem das origens da história.
Até agora, neste caso, o Estado está de parabéns.
Mas é necessário uma coisa: os jornais estão muito preocupados com o Congresso/Senado.
E a população vê o Legislativo separado do Executivo, como se o Executivo e suas empresas não fossem dominados, literalmente, por políticos e partidos.
Qundo o interesse investigativo da Imprensa extrapolar os podres do Congresso e do Judiciários como tem sido (o que é bom, mas insuficiente, porque de certa forma protege o Executivo) começaremos a ter uma melhora no ambiente político do Brasil como um todo.

Capitão

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Coronel

E por incrível que pareça, há mesmo fantasmas!
Estamos mesmo desgraçados. Mesmo depois de mortos - esta cambada de corruptos - temos que conviver com os seus fantasmas.

Fora do contexto.

Veja este vídeo:

"Fantasma de Michael Jackson En Neverland" in http://www.youtube.com/watch?v=1pxRKyDhn0k

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