O FBI brasileiro.

Al Capone acabou "caindo" pelo crime banal de sonegação de impostos, mesmo sendo um dos maiores criminosos de todos os tempos. Protógenes Queiroz está sendo afastado e pode perder o cargo na PF porque apoiou em palanque o petista Paulo Tadeu Silva D'Arcádia, candidato a prefeito de Poços de Caldas(MG), usando o nome da gloriosa corporação. A diferença entre o FBI brasileiro e o americano é que a última coisa que o nosso quer é investigar o criminoso, muito antes pelo contrário.

3 comentários

Coronel,

Como fica a situação do Presidente ex-bispo bolivariano pedófilo?

Grande amigo do Pinóquio!

Obs: Comentei aqui que o Lubo era pedófilo, antes de sair a noticia que o caso dele com a moça tinha começado quando ela tinha 16 anos.

Átila

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Coronel, vale a pena ler o artigo Em defesa da lei, de autoria do Deputado Marcelo Itagiba, Presidente da CPI das Escutas Telefônicas, no JB de hoje, 15/03/09.

Uma síntese:

Vários casos graves de desrespeito à lei foram investigados e descobertos pela CPI. Policiais rodoviários fizeram grampos, quando a Constituição estabelece ser esta uma prerrogativa exclusiva da Polícia Federal e das Polícias Civis estaduais. Arapongas promoveram espionagens e grampos clandestinos, se utilizando de equipamentos cuja importação e comercialização não sofrem qualquer fiscalização em nosso território.

No bojo das muitas denúncias trazidas à CPI, surgiram provas, posteriormente corroboradas pelas investigações feitas pela Corregedoria da Polícia Federal, de que várias irregularidades e ilegalidades foram cometidas no decorrer da Operação Satiagraha, numa demonstração irrefutável de abuso do poder estatal.

Os debates que cercam a Satiagraha têm dividido, absurdamente, a opinião pública em dois grandes grupos opostos: os defensores do investigador e os do investigado. Isso é falso. Comprovadamente, ambos desrespeitaram as legislações vigentes.

O investigado cometeu o crime de interceptação ilegal, está condenado a dez anos de prisão por corrupção ativa e há contra ele, segundo a PF e o Ministério Público Federal, provas suficientes para incriminá-lo por crimes financeiros.

O investigador empregou, ilegalmente, quase uma centena de agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), sem que ao diretor do Departamento de Polícia Federal e à estrutura formal da organização tivesse sido dado conhecimento.

A integração entre a Abin e a PF, prevista em lei, só pode ocorrer de forma institucional, entre os órgãos, e nunca informalmente entre os seus integrantes. Oficiais de inteligência da Abin foram investidos ilegalmente na operação, inclusive com acesso a informações sigilosas, como as obtidas por meio de interceptações telefônicas autorizadas pela justiça.

A PF presta contas de suas investigações ao Poder Judiciário e sofre a necessária fiscalização do Ministério Público. A Abin, por ser um órgão de assessoramento da Presidência da República, e cujas informações que produz são mantidas sob o manto da mais alta confidencialidade, não está submetida ao mesmo sistema de controle.

Se a ação ilegal de agentes de inteligência não tivesse sido descoberta, eles teriam voltado, soturnamente, às suas repartições de origem, impunemente. Por isso, todos os que cometeram ilegalidades, sejam agentes da Abin ou policiais federais, devem ser responsabilizados pelos seus atos. Não há investigação de pessoas, mas sim de fatos ilegais.

Para evitar que o Estado cometa abusos por meio dos seus agentes públicos, toda e qualquer ação integrada entre a Abin e a PF tem que se dar dentro do limite da lei e das prerrogativas de cada uma delas definidas pela Constituição Federal.

O que não podemos admitir é que os fins justifiquem os meios indevidos, ilegais e, até mesmo, criminosos empregados. Esta possibilidade não pode ser admissível nem mesmo com o objetivo de retirar de circulação os piores criminosos do país.

O Estado Democrático de Direito não pode, em tempo algum e de forma alguma, ser ofendido pela não-submissão do Estado ao direito.

Marcelo Itagiba é presidente da CPI das Escutas Telefônicas

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Poços de Caldas??
Procure que tem mídia de serviços na história.

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