Pacto republicano.

Do Painel da Folha:

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, voltará do recesso com prioridade definida: retomar a negociação, com os demais Poderes, de um "novo pacto republicano". Esse debate já teve uma primeira rodada de conversas, uma delas entre Lula e o ministro, mas foi eclipsado pelas eleições de 2008.Gilmar quer colocar três pontos à mesa: a) aprovação de lei contra o abuso de autoridade; b) controle externo da Abin; c) estabelecimento de regras claras para a instrução de ações penais, uma delas sendo a proibição de que o mesmo juiz instrua o processo e seja responsável pelo julgamento. Foi o que aconteceu com Fausto de Sanctis na Operação Satiagraha.

2 comentários

Como sempre o Min. Gilmar mostra boa intenção e perspicácia, mas se engana com quem está tratando, já que tudo que busca o Bolivariano da Silva é alimentar seu neo-corolenismo para aumentar sua fazenda.

Ao invés de fazer como o Obama que procura alimentar a capacidade de consumir do povo norte-americano reduzindo e devolvendo impostos, aumentando o seguro desemprego, aqui o apedeuta procura é aumentar a dependência dos cidadãos para com o Estado ao dizer que é aumentando os gastos estatais que as coisas voltaram ao que eram e reduzir a carga tributária só para os amigos.

Não podemos mais continuar na hipocrisia de achar que o Bolivariano da Silva pensa no melhor para nós brasileiros. Não, ele só cuida dos seus interesses particulares e dos bolivarianos, aproximando-se cada vez mais de tiranias como a de Cuba que é o seu ideal de governo, bem ao gosto dos nordestinos, especificamente do corolenismo.

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Coronel, realmente esse órgão, por onde se procura (basta pesquisar), acha. Pasmem, trabalhou para DD e é chefe. Corta o tubo de vez.

Interino na Abin aciona Justiça contra Brasil Telecom

Atualmente na direção geral da agência, Trezza atuou na tele na gestão de Dantas

Tribunal diz que dirigente deve receber R$ 58,5 mil de empresa; companhia alega que decisão não reconhece as estipulações do contrato

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Mesmo com o aval para exercer o cargo de diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), o interino Wilson Trezza decidiu aguardar a escolha do nome que vai comandar a instituição, sem tomar nenhuma decisão até lá.

Oficial de inteligência da Abin, Trezza trabalhou na Brasil Telecom durante a gestão do banqueiro Daniel Dantas, alvo a Operação Satiagraha, que contou com a participação de mais de 60 homens da agência durante as investigações.

"Trezza tem todo apoio para tomar qualquer medida porque os cargos de diretor e diretor-adjunto estão vagos. Não vejo impedimento [por ele ter trabalhado com Dantas e chefiar a Abin]", afirmou o ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Jorge Felix.

Para se manter no cargo, ainda que interinamente, Trezza afirmou que não tem nenhum tipo de relação com Dantas e que processa a Brasil Telecom e a Fundação BrTprev.

O oficial pediu à Justiça do Trabalho benefícios e gratificações referentes ao ano em que prestou serviço para as duas empresas.

O Tribunal Regional do Trabalho no Rio Grande do Sul determinou, em segunda instância, que Trezza tem direito a receber R$ 27,5 mil referentes a bônus por cumprimento de metas, R$ 31 mil descontados indevidamente na rescisão do contrato, além de hora extra e outros benefícios.

"Esse não é o valor exato da condenação, mas o que a empresa depositou. Só depois de transitado e julgado é que a controladoria judicial vai estipular o valor", explicou a advogada de Trezza, Alessandra Chaves.

Ela disse ainda que que Trezza foi contratado inicialmente como consultor de recursos humanos da Brasil Telecom e, em seguida, eleito diretor da fundação. Por isso, teria direito a benefícios como hora-extra.

A Brasil Telecom recorreu ao TST (Tribunal Superior do Trabalho), e o processo está no gabinete do relator do caso, ministro José Simpliciano Fernandes, desde maio do ano passado. A companhia diz, em nota, que "a decisão do TRT não reconhece as estipulações prévias firmadas no contrato de trabalho com o autor".

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