O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, advertiu ontem que "servidor público deve ser apartidário". Ele declarou: "A burocracia deve ser, por definição, apartidária, ela não deve estar a serviço de partidos."Condenou manifestações de cunho político-partidário de servidores, sem referir-se diretamente a Protógenes Queiroz, delegado da Polícia Federal, mas suas palavras tinham a direção do mentor da Satiagraha que vem recebendo apoio, sobretudo do PSOL. "A partidarização de qualquer segmento do serviço público em geral é extremamente perigosa", afirmou. Protógenes, por sua vez,voltou a chamar Daniel Dantas, cidadão brasileiro, com endereço conhecido, ora investigado e sem condenação, de "bandido". Aliás, nesta linha, o Protógenes que usou a ABIN criminosamente nas suas investigações e mentiu deslavadamente no Senado é muito mais "bandido" do que Daniel Dantas.
7 comentários
Ou eu ainda estou muito puto com a Telefônica de São Paulo que nos deixou sem Speedy por mais de 10 horas seguidas e inventou de atender seus clientes por reconhecimento "de fala" que, via de regra, te joga num "tum tum tum tum tum" e bláu mesmo ou Gilmar Mendes não foi parar onde está por conta da política partidária que estava de plantão no poder federal ?!
ReplyMas e o clima reinante nesse órgão, hein, Coronel?
ReplyUns mentem outros falam a verdade (?)...
Uma correição completa seria o ideal. Deve haver muito caroço nesse mingau. E lembrar que tudo começou com os cartões corporativos e depois solta e agarra. E vem mais ? Vamos aguardar a próxima edição das revistas Veja , Isto É e Época.
02/12/2008 | 10:39
CPI ouve mais um agente da Abin
A CPI dos Grampos da Câmara ouve na tarde desta quarta (3) o agente da Agência Brasileira de Inteligência José Ribamar Reis Guimarães, apontado como o responsável pelo trabalho de apoio ao delegado Protógenes Queiroz na Operação Satiagraha, da Polícia Federal. Segundo o relator da CPI, deputado Nelson Pellegrino (PT-BA), o diretor de Contra-Inteligência da Abin, Paulo Maurício Fortunato Pinto, disse que José Ribamar coordenou os agentes da Abin no apoio dado a Prótogenes.
Relações abaladas
Coordenador da Abin deu à PF nomes de arapongas
por Rubens Valente e Ana Flor
da Folha de S.Paulo
Medida gerou insatisfação dentro da própria agência
A operação da Polícia Federal que, na semana passada, apreendeu documentos e computadores em casas e locais de trabalho de servidores da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) fez estremecer as relações entre os dois órgãos. A Abin e a associação de servidores reclamaram da exposição de agentes e da apreensão indiscriminada de documentos.
Relatório que integra a investigação revela que partiram de um alto funcionário da Abin os nomes e lotações de servidores da agência que passaram a ser ouvidos pelo delegado da Corregedoria da PF que toca o inquérito, Amaro Vieira Ferreira.
Durante depoimento, o então coordenador de operações de Contra-Espionagem da Abin, José Ribamar Reis Guimarães, entregou à PF “uma tabela” com os nomes de pelo menos 61 servidores da agência que participaram da Operação Satiagraha, alvo de investigação da Corregedoria.
Guimarães, segundo relatório da PF entregue à Justiça Federal, “tinha por responsabilidade todas as operações de contra-espionagem da Abin, cujos planos de operação fossem de Brasília”.
De acordo com o relatório de Amaro, Guimarães “apresentou relato coerente dos trabalhos realizados pelo pessoal da Abin, nesse apoio à PF, tendo identificado nominalmente os servidores designados para o trabalho, indicando inclusive períodos de atuação, deixando claro que houve mobilização de diversos servidores, de diversas unidades da Federação, para compor equipes específicas”.
A tabela relacionou servidores lotados nas superintendências da Abin de Brasília, PR, MG, RS, PA, CE, BA, MA, RJ, GO e MS.
Coronel:
Replynão é verdade que o Presidente da Republica é um servidor publico, e que portanto devia ser apartidário? NÃO poderia fazer comicios em favor da terrorista Estela. Esta enquanto ministra tb é servidora publica. Como já se lançou candidata, devia licenciar-se do cargo de ministra da Casa Civil. Todos os que recebem salarios pagos por nós contribuintes forçados do Tesouro Nacional são a meu ver servidores publicos e caem na advertência do Ministro Gilmar.
Hereticus
Pasmem, Coronel. Que situação complexa. Mas não há nada para carcarás e arapongas, pelo visto. A Águia da Justiça está sobrevoando a área.
ReplyCoronel: a denúncia formulada pelo Dep Marcelo Itagiba na tribuna da Câmara Federal de que servidores afastados estão produzindo dossiês contra parlamentares , com a participação de François René, assessor do Delegado Paulo Lacerda, pode ser encontrada (áudio) no endereço htt://www.fenapef-desenv.org.br/fenapef/noticia/index/18923
ReplyFonte: FENAPEF
Artigo: O império contra-ataca
Nacional
Reply02/12/2008
O império contra-ataca
Abin está produzindo dossiês contra deputados »
O presidente da CPI dos Grampos, Marcelo Itagiba, denunciou nesta segunda-feira, 1, na tribuna da Câmara dos Deputados que servidores da Abin, afastados da agência após a Operação Satiagraha, estão produzindo dossiês contra parlamentares da CPI. Segundo Itagiba, o material estaria sendo entregue a jornalistas por François René, o assessor de comunicação de Paulo Lacerda desde o tempo em que ele dirigia a Polícia Federal.
O objetivo dos dossiês seria desacreditar o trabalho da comissão parlamentar. Irritado, Itagiba partiu para o ataque: "Nós não procuramos apontar ou acusar quem quer que seja. As pessoas que aqui vieram representando aquela instituição é que mentiram perante o Parlamento. Faltaram com a verdade ao dizer que não participaram quando participaram; ao dizer que apenas atuaram de modo informal quando, na verdade, foi informal com mais de 75 agentes envolvidos numa operação", disse.
Não é a primeira vez que René é acusado de vazar dossiês. Recai sobre ele a suspeita de ter divulgado a existência de investigação da PF contra o ministro Gilmar Mendes, quando na verdade ela era feita sobre um homônimo.
Escute a denúncia de Itagiba
Fonte: Agência Fenapef com Radar On-Line Veja
Mais uma, Coronel:
ReplyNacional
02/12/2008
Oposição
CPI do Grampo quer foco no primeiro escalão »
A oposição quer centrar as investigações da CPI das Escutas Clandestinas da Câmara sobre os ministros do primeiro escalão do governo federal responsáveis por coordenar as ações da Polícia Federal e Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Tarso Genro (Justiça) e Jorge Félix (Segurança Institucional). Deputados do PSDB tentam evitar que somente servidores do segundo e terceiro escalões do governo sejam penalizados pela comissão por eventuais irregularidades cometidas pela PF e Abin na Operação Satiagraha.
Os oposicionistas vão pedir ao presidente da comissão, deputado Marcelo Itagiba (PMDB-RJ), e ao relator, deputado Nelson Pellegrino (PT-BA), que definam um cronograma dos trabalhos da CPI com o foco em Tarso e Félix.
"Amanhã (hoje), vamos conversar com o presidente e o relator da CPI para definir a agenda de trabalhos até o final do ano. Temos que priorizar os ministros, senão vamos ficar sempre repercutindo novas denúncias que vão surgindo", disse o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR).
O tucano afirmou que a comissão não pode "satanizar apenas figuras do terceiro ou quarto escalão" ao final das investigações. Apesar de defender punições a Paulo Lacerda, diretor-geral afastado da Abin, a oposição cobra investigações mais rigorosas sobre a atuação de Tarso e Félix durante a Satiagraha.
A comissão deve prorrogar seus trabalhos por mais 60 dias, até fevereiro de 2009, a partir da semana que vem - quando expira o seu prazo de funcionamento. O requerimento com a prorrogação já foi aprovado pela própria comissão, mas precisa ser referendado pelo plenário da Câmara para que a CPI estique os trabalhos por mais dois meses.
O prazo foi solicitado por Pellegrino para a conclusão do seu relatório final. Como o Congresso entra em recesso parlamentar no dia 22 de dezembro e só retoma suas atividades em fevereiro, a expectativa é que o relator use a prorrogação para elaborar seu texto final.
Os depoimentos tomados pela CPI devem ser concluídos este ano - motivo que levou a oposição a pedir prioridade nas investigações sobre Tarso e Félix.
Amanhã, a CPI ouve o depoimento de José Ribamar Reis Guimarães, agente da Abin que teria entregado à Polícia Federal uma tabela com os nomes de pelo menos 61 servidores da agência que participaram da Operação Satiagraha.
O agente Guimarães identificou nominalmente os servidores designados para o trabalho, indicando inclusive períodos de atuação, deixando claro que houve mobilização de diversos servidores, de diversas unidades da Federação, para compor equipes específicas.
O agente pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que seu depoimento seja secreto, mas o ministro Celso de Mello indeferiu a solicitação.
Mello garantiu a Guimarães o direito de prestar esclarecimento à comissão acompanhado por um advogado e manter-se calado para não se incriminar. Na prática, o ministro negou em parte o habeas corpus impetrado pelo agente.
Fonte: Valor Econômico