O assassino já está em Caracas.

O ditador cubano, Raúl Castro, chegou neste sábado, 13, à Nova Cuba, ou Venezuela, para uma visita oficial, a primeira desde que substituiu o irmão Fidel, que deixou o posto motivos de doença, em julho de 2006. Raúl Castro, de 77 anos, chegou ao aeroporto internacional de Maiquetía, limite a Caracas, onde foi recebido com honras pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez, junto a seu gabinete de ministros. Na seqüência, viajará para o Brasil, onde estará nos dias 16 e 17. Raúl Castro sempre foi um "segundo", uma figura para os "servicinhos" mais sujos. Nesta foto, por exemplo, aparece vendando um opositor que em seguida será fuzilado à sangue frio, sem julgamento, no meio da mata, para ser enterrado numa vala comum. Os milhares de araguaias cubanos são saudados como se fossem atos de libertação por uma esquerda que ama e admira tanto Cuba quanto a Venezuela. Uma esquerda lacaia que clama pelo fechamento de Guantânamo. Composta por uma gentalha da mesma laia daqueles que puxaram o gatilho centenas de milhares de vezes para eliminar opositores, seja no "paraíso socialista", seja aqui, nos "aparelhos" onde tramavam assaltos e seqüestros contra a democracia. Milhares e milhares de herzogs foram assassinados e torturados pelas mãos da ditadura cubana, tão admirada por esta gentalha que desloca o AI-5 do seu contexto histórico, transformando patriotas em bandidos, contribuindo para manter uma Cuba que mata, assassina, prende e arrebenta há 50 anos como se fosse um modelo de luta pela liberdade. Que gentalha mais suja! Que gentalha mais podre! Recebam, senhores deputados e senadores da República Federativa do Brasil, o assassino Raul Castro com os braços abertos. Tratem o carniceiro como uma autoridade em visita oficial. Esqueçam que este bandido é o chefe de um regime que exilou milhões de pessoas e que matou centenas de milhares de cubanos. Urinem-se de prazer. Babem de alegria. Lambam os coturno sujos de sangue deste vampiro que transformou Cuba numa imensa ilha-prisão. Mas tenham pelo menos um gesto de humanidade, neste momento em que o mundo comemora os 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos: lembrem dos milhares de "presos de consciência"que estão morrendo nos cárceres cubanos, onde o AI-50 do socialismo está completando meio século.