A esquerda fala dos 50 anos da revolução de Cuba:
FOLHA - Mas é uma abertura sem incluir liberdades civis.
DIETERICH - Isso é uma característica desse modelo de modernização. Assim foi na Alemanha, no Japão, na Coréia do Sul. É um partido e um Estado que controlam o poder, não há muita democracia formal. A leitura que faz Cuba da União Soviética é a de que se tentou mudar demasiadas coisas de uma vez e se perdeu o controle. Nesse sentido, eles seguem o modelo chinês, de modernizar uma variável principal, a economia, e não todas ao mesmo tempo. Cuba liberou alguns direitos civis. Raúl disse que é absurdo que os cubanos não pudessem se hospedar em hotéis do país nem ir ao exterior. Ele liberou a compra de eletrônicos. Há abertura em certas liberdades formais, mas controlada. O que eles não cederão antes de mudar o bloqueio americano é o monopólio de poder do partido. O partido único é indiscutível.
Heinz Dieterich é um cientista político alemão, ex-assessor do presidente venezuelano Hugo Chávez.
A direita fala dos 50 anos da ditadura imposta ao povo cubano:
FOLHA - Como a Revolução Cubana chega aos seus 50 anos?
ROGER NORIEGA - É um evento histórico que dura 50 anos contra todas as adversidades. Mas é uma tragédia para o povo cubano. Quando Fidel Castro tomou o poder, ele estava na vanguarda dos movimentos de libertação latinos confrontando ditaduras e regimes não-representativos. Mas hoje o restante da América Latina tem, em grande medida, ampliado a democracia, e as pessoas não tiveram de sacrificar a sua liberdade para ter essa realidade. Cuba, que foi um dos melhores países em termos de alfabetização e riqueza, caiu para níveis de Haiti e Bolívia em termos de bem-estar material.
Roger Noriega foi Subsecretário de Estado dos EUA para a América Latina entre 2003 e 2005.
12 comentários
e fala Lulla...
Reply"I ÔCEIS,TROCHA DO BRÁZIU,É KI ÇUSTENTAN TUDO ÚS CUNPANHERO !"
...alguém duvida que o 'elemento' desta feita,em sua fala oculta, está corretíssimo?
AH,SIM...
ReplyFORÇAS ARMADAS, ACOVARDADAS OU QUASE DE ESQUERDA (SEMPRE FORAM HISTORICAMENTE UM NINHO DE TRAIDORES DE ESQUERDA MESMO)!
EXECUTIVO,DE ESUERDA1
LEGISLATIVO,DE SQUERDA!
JUDICIARIO, DE SQUERDA E STF MAIS AINDA!
IMPRENSA?
QUEM NAO SE VENDEU,DEU DE GRAÇA POR AMOR A CAUSA...
BANQUEIROS CAPITALISTAS?...FAZ-ME RIR,FINANCIADORES DO CARTORIO ESTATAL!
INDUSTRIA...AGORA,SIFU!
COMERCIO?...IDEM IBIDEM!!!!
E AÍ ,FELIZ 2009 NO CUBÃO QUE SE TORNOU O BRASIL !
(A DITADURA JÁ CHEGOU E SÓ O POVAO DO VALE-ESMOLA É QUE ALEGREMENTE NEM TÁ NEM AÍ,AFINAL, TEM FUTEBOR,CARNAVAL,PRAIA,BOLSA-ISSO,AQUILO...)
NOSFÚ !
'FELIZ' 2009 !!
O chucrute cita a China como modelo de modernização? Lá os operários recebem um salário de fome. Não tem direito de greve. Não recebem aposentadoria e demais benefícios sociais. E depois esses neo-comunas hipócritas ainda culpam o capitalismo pela falta de direitos dos trabalhadores. Primeiro eles atraem o povão com o canto da sereia pra depois dar o bote.
ReplyÁrea 51
A redação desta Folha, como sempre quando se trata de demonizar os EUA e tecer loas simplistas ao esquerdismo mais bocó, não poderia estar mais errada quando ao distorcer fatos históricos afirma erroneamente que "O embargo econômico dos EUA a Cuba foi adotado em fevereiro de 1962 para retaliar as expropriações contra cidadãos americanos levada a cabo por Fidel Castro quando ele declarou o caráter socialista da revolução."...mentira !!
ReplySe a redação desta Folha tivesse lido as memórias de Robert Macnamara e de Henry Kissinger que foram mais que testemunhas oculares deste período atribulado dos anos 60 senão personagens ativos e ligados diretamente ao gabinete presidencial, admitiriam que o ambargo começou verdadeiramente com um ato presidencial provisorio de Jhon Kennedy depois ratificado em votação pelo congresso norte-americano e para tanto basta acessar a base de dados daquele parlamento alias disponivel on-line !!
As datas e atas lá estão publicadas oficialmente como em qualquer diário oficial e não deixam dúvidas temporais...
Que a esquerda hoje no poder em quase toda esta atrasada America-Latina adore mentir descaradamente reescrevendo a historia com 'e' ao seu bel prazer vá lá, mas quando jornalistas que se dizem profissionais assim o fazem prestando este deserviço ao leitor, é um acinte a própria liberdade de expressão e imprensa que enseja um mínimo de honestidade intelectual e distanciamento ideologico pessoal dos fatos ainda mais ao se analisar o passado !
A continuar asim, ainda leremos pela mãos do jornalismo engajado, quase chapa-branca de centro academico, que teriam sido os soviéticos o primeiros a pisar na lua !!
'Menas' ideologia redação da Folha e mais, jornalismo.
Afinal, já está ficando rídiculo !!
Paulo Boccato
não é preciso recorrer a cuba para traduzir o comunismo; basta ver como lulla utiliza as medidas provisórias.
Replyaguia_dourada
AH SIM...EIS AÍ OS 'PRÓ-PETISTAS' PREPARANDO TERRENO PAR O GOLPE LULISTA !
ReplyANA FLOR
ENVIADA ESPECIAL A PORTO ALEGRE
Militares que concorreram nas eleições municipais e não se elegeram acusam o Exército de boicotar suas aspirações políticas por meio de transferências que os tirem de seus redutos eleitorais.
Pelo menos 50 oficiais e praças não-eleitos acabaram em guarnições diferentes daquelas que estavam quando se afastaram para disputar o pleito de 2008. Entre eles estão militares que fazem parte de um movimento que se auto-intitula "Capitanismo", grupo não reconhecido pelo Comando do Exército que se organiza para ter maior participação política.
Apesar do medo de punições, militares nessa situação apresentaram queixa ao Ministério Público Federal. Eles se organizam para entrar com uma ação coletiva na Justiça exigindo o retorno aos postos que ocupavam antes de julho, quando se licenciaram para concorrer.
Os transferidos ganharam o apoio da deputada federal Luciana Genro (PSOL-RS), que enviou ofício ao Ministro da Defesa, Nelson Jobim, pedindo a revogação das transferências. Segundo ela, a decisão tem "indícios de perseguição política".
Dois militares que concorreram a vereador e foram transferidos citam o alto custo das transferências -calculadas por eles em R$ 30 mil por militar, em média-, que acarretariam um custo de mais de R$ 1,5 milhão aos cofres da União.
A participação política e a eleição de militares da ativa é permitida pela Constituição. Por estarem na ativa, eles são liberados da regra de filiação um ano antes do pleito. Caso eleitos, precisam se desligar da corporação ou ir para a reserva.
Nas eleições municipais de outubro, mais de 80 praças e oficiais do Exército concorreram. Nem todos fazem parte do "Capitanismo", e quem faz não diz abertamente -também para evitar punições.
O grupo é liderado por capitães que dizem estar em um patamar intermediário entre "os generais da ditadura" e "a geração democrática de não-oficiais". Eles têm reivindicações internas, como o fim das punições por meio de restrição de liberdade (as prisões no quartel), direito à liberdade de expressão e maior participação das mulheres em todos os escalões do Exército. Mas há também a vontade de ampliar o papel das Forças Armadas, com maiores investimentos em Defesa, e pautas internacionais, como a integração da América Latina.
Desde 2004, o grupo debate como participar mais da política partidária brasileira. Apesar de trabalhar para eleger vereadores e prefeitos, o alvo não é obter postos municipais, mas construir a base para eleger congressistas. "Queremos ter participação nacional", diz Luis Fernando Ribeiro de Sousa, capitão da ativa que se prepara para ser candidato a deputado federal e único que aceitou falar à Folha. Para 2010, diz ele, o grupo planeja eleger um deputado federal por Estado.
Apesar de não se considerarem de direita ou de esquerda, os "capitanistas" são simpáticos ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Entre as razões, segundo Sousa, está sua veia desenvolvimentista.
O grupo acredita que as Forças Armadas são contrárias ao envolvimento político de seus integrantes, ignorando que a história dos militares no país é repleta de exemplos de grandes políticos. O duque de Caxias, patrono do Exército, foi senador e presidente do Conselho de Ministros. Vários generais foram presidentes, a começar por Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto. Hermes da Fonseca e Eurico Dutra foram eleitos diretamente.
O pesquisador Gláucio Ary Dillon Soares, autor do livro "A Democracia Interrompida", afirma que há tradição antiga de participação militar na política, mas o Exército atual "aprendeu com a maré de desprestígio vinda com a ditadura que o melhor é ser só militar".
O pesquisador diz, porém, que decisões da atual administração têm irritado militares. Ele dá como exemplo a percepção de que o Brasil é "usado" por outros países da América Latina, sem uma resposta adequada. "A ala nacionalista das Forças Armadas sente-se quase insultada com a pusilanimidade do governo Lula."
Coronel:
Replydeixe-me primeiro examinar a esquerda, em comentario posterior examinarei a "direita".
Comecemos com as credenciais de Heinz Dieterich, apresentado pela Folha como "cientista político". Ele não passa de um lacaio a serviço do Foro de São Paulo. Ele é tão científico como as análises marxistas da economia e da história se pretendem científicas. Uma análise científica exige um distanciamento e uma isenção que os "assessores" esquerdistas são incapazes.
Descartada a presunção "cientítifica" de Herr Dieterich, vejamos o que êle consegue alinhavar.
Dieterich aceita, sem crítica nenhuma, a palavra de Raul Castro, o atual ditador de Cuba, de que
1)era "um absurdo os cubanos não poderem se hospedar em hotéis do país". Os cubanos continuam sem poder se hospedar nos hotéis construidos pelos espanhóis para gozo dos turistas, sexuais ou não, vindos da Europa. Pela simples razão que a diária de um desses hotéis equivale ao salário médio mensal de um cubano.
2)idem "os cubanos não poderem ir ao exterior". A blogueira Yoanni que o diga. Os únicos que conseguem viajar livremente ao exterior são os membros da Nomenklatura cubana. Os atletas cubanos que o digam.
3)Raul Castro liberou a compra de eletrônicos. Para a parcela de 0,0000001% dos cubanos que conseguem pagar esses eletronicos. Além disso a internet é censurada, tal como a China o faz.
Mas o lacaio Dieterich não é o único culpado: porque a Folha não apontou as incongruências que eu acabei de apontar?
Hereticus
PS:Em comentário posterior, se o Coronel aprovar, examinarei a "direita".
Coronel:
ReplyEste Mr. Roger F. Noriega é um desses americanos que sustentam a farsa que Lula é uma alternativa à Esquerda "carnívora" latrino-americana. Com isso conseguem escamotear a importância capital do Foro de São Paulo.
A frase inicial dele, segundo a qual a Revolução Cubana "é um evento histórico que dura 50 anos contra todas as adversidades" já indica seu raciocínio pueril, ginasiano. Como pode uma revolução durar 50 anos? O que dura 50 anos é a Ditadura Castrista. Ele também não especifica quais seriam "todas essas adversidades". Talvez esteja se referindo ao fracassos do planejamento central da economia cubana, que só subsistiu graças ao auxilio soviético, e posteriormente ao auxilio dos petro-dólares do Hugorila Chavez. Observe-se que eu digo "subsistiu" e nao "prosperou", pois todo planejamento central é contrário à prosperidade.
Roger F. Noriega tem a seu favor ser um dos máximos vilões para a Esquerda, pois como assessor do republicano Jesse Helms, ajudou a redigir o Helms-Burton Act de 1996. Essa legislação foi aprovada pelo Congresso Americano depois que jatos cubanos abateram dois aviões civis de exilados cubanos da Florida, e endureceu as sanções comerciais contra os países que comerciavam com a ditadura castrista.
Hereticus
O "esquerdoido,fala bloqueio e não embargo.Liberaram eletronicos,mas cadê o dinhero para comprar?Não fala no milhares de assassinatos,mas eu não tenho pena dos cubanos que em 50 anos não botaram esta canalha para correr,contentando-se com o atrazo e especie de bolsa-família.Ficaram na preguiça, em troca da liberdade.O azar dos cubanos é que Cuba é uma ilha,senão não ficava um só para ouvir os monólogos do canalha assassino.
ReplySe esse capitão vagabundo, sim vagabundo, porque se quiser trabalhar sério o que não falta é serviço no quartel. Deve ser daqueles que vivem de licenças à custa do povo brasileiro que paga caríssimo para sustentá-lo e aos seus filhos. Se está insatisfeito, que saia da farda. Em qualquer empresa, o empregado fica se sentir satisfeito, senão sai. Isso aqui não é a ditadura de Cuba ou a pré-ditadura do oligofrênico Hugoísta Chaves. Na verdade, o quer mesmo é arranjar uma boquinha no Congresso e para isso faz o maior alarde de falta de liberdade, falta de isso e mais aquilo no meio militar. Para que entrou, então? Deveria ser umas daquelas malas sem alça na escola de formação profissional militar. Eles lá devem ter errado muito em pensar que "um dia ele melhora" e saiu isso aí. E nós pagando salários religiosamente para ele... Haja impostos no nosso lombo!!!
ReplyQue vá trabalhar para honrar o seu salário, capitãozinho de M!!
daSilva
Esse capitão Ribeiro quer reeditar a democracia portuguesa dos Cravos. Lá quando veio o governo pós Salazar, os comandos dos quartéis se fazia por meio de aclamação, assim como as promoções, ou seja, alguém subia de graduação por meio de votação e apupos da soldadesca. Isso era a democracia militar que o pseudomilitar Capitão Ribeiro intenta para as FFAA e Forças militares estaduais. O que ele pensa que é, um novo articulador de Sierra Maestra tupiniquim?
ReplyEm qualquer país, o militar tem seus próprios regulamentos, pois são uma sociedade à parte.
Em alguns desses, o padrão da cultura é imperativa e delega oas cidadãos as responsabilidades de defesa direta ao patrimônio nacional. Um dos países nórdicos, o cidadão tem todo o aparato militar em casa, desde os equipamentos de fardas, material de campo até as armas, tudo pronto para ser empregado, se necessário e quando for solicitado. Agora imaginemos isso aqui no nosso brasilzinho: o MST iria invadir propriedades fardados e armados; a CUT faria greves toda equipada e atirando; gangues não precisariam importar armas dos irmãos paraguaios porque o governo as daria em consignação de uso. O capitão não viu isso. A tal Constituição Cidadã, que só traz direitos e nenhum dever, já foi mexida "N" vezes para se ajustar à realidade. Uma constituição dessas é só para rir. A americana é simples e enxuta. É 1700 e poucos anos e só sofreu, no máximo, vinte alterações. A daqui é um imenso livro cheio de incongruências e falhas, onde cada um colocou o que bem entendeu para atender às suas aspirações. Se mete desde emprego de domésticas a sinaleira de trânsito. E o capitãozinho abacate-sem-caroço a quer como relevante sinal dos tempos aos quartéis. Imaginemos os militares sem um livro de leis peculiares para os colocar nos trilhos. Seria um Deus-nos-livre!! Ele não leu(porque não tem tempo)que as FFAA estão no pódio das instituições de maior respeito do povo, e um sinal disso é que eles se mantêm à custa da disciplina severa e voluntariado. E ele não vê(porque é cego mentalmente) os integrantes felizes em poder trabalhar num contexto do país dos sem perspectiva de emprego de boa qualidade.
Ele reclama de falta de meios de defesa que os militares necessitam; e é ótimo que consiga ver(se é que não foi alguém que lhe instruiu)mas para alguém que se alia ao nefasto Lula desenvolvimentista(desenvolveu o patrimônio particular, a mulher cresceu na beleza paga por nós trouxas de plantão, o filho Lulinha da Silva de funcionário miserável a dono de fazendas milionárias, desenvolveu contas astronômicas em paraisos fiscais...) é mesmo muito infantil.
Deus nos livre de um conflito externo, porém se ocorrer, qual a função desse capitão? Desertor, traidor? Sim , porque para outra coisa ele não serve. Passa o tempo todo pensando em mudanças de regulamento disso e daquilo em vez de se aperfeiçoar e se preparar para o pior que ninguém deseja(mas que devemos estar prontos para o que der e vier) e que nós pagamos para isso, todo mes, inclusive o 13ºsalário, férias e etc, etc. Se o Exército contiver poucos párias iguais a esse ainda dá para engolir(meio atravessado)porque nenhum lugar do mundo há perfeição. Mas se a gangue se avolumar muito, aí sim, temos que mudar o tal regulamento para podermos colocá-los no seu devido lugar - RUA!!!
Já consegui entender que Cuba tem duas coisas importantes: uma é um genocida que ninguém sabe se está morto ou vivo e a segunda é uma tirania a ser imitada pelo governo comunista brasileiro.
ReplyNo mais, o que existe lá é um punhado de negões atoas com sangue de barata e incapazes de se organizar para destronar um morto.