Walter Salles Jr. foi entrevistado pelo programa Hardtalk, da BBC News. Ele elogiou Lula sem parar. A última estrela do cinema a manifestar tanto entusiasmo pelo líder de sua pátria deve ter sido Lyubov Orlova, nos tempos de Stalin. Ou Oscarito, nos tempos de Getúlio Vargas.
A BBC News informa que, em Hardtalk, o entrevistado é confrontado com "perguntas duras". A pergunta mais dura que o apresentador de Hardtalk fez a Walter Salles Jr. foi por que os protagonistas de seus filmes permaneceram pobres se, com Lula no poder, o Brasil finalmente se transformou num país de classe média. Walter Salles Jr. respondeu que toda essa riqueza ainda precisaria de um tempinho para se espalhar. Em seguida, o apresentador do programa perguntou por que Central do Brasil tinha um tom bem mais otimista do que seu último filme, Linha de Passe, apesar de os brasileiros, com Lula no poder, estarem nadando em dinheiro. Walter Salles Jr. refletiu por um instante e respondeu candidamente que, quando realizou Central do Brasil, o país estava tomado pelo clima de euforia do fim da ditadura militar. Só para lembrar: Central do Brasil é de 1998. O AI-5 foi abolido em 1978.
Assim como chegou atrasado para comemorar o fim da ditadura militar, Walter Salles Jr. chegou atrasado também para comemorar o lulismo. No último domingo, Lula deu o primeiro passo rumo ao esquecimento. Sua derrota eleitoral nas principais cidades do país ridicularizou a idéia de que, com sua espantosa popularidade, ele conseguiria eleger facilmente um sucessor, por pior que fosse o candidato, até mesmo Dilma Rousseff. Agora o blefe acabou. Só Fernando Rodrigues continua a acreditar no poder plebiscitário de Lula. Depois do segundo turno, daqui a duas semanas, seus aliados devem migrar malandramente para o outro lado, sobretudo se Gilberto Kassab confirmar a vitória paulistana, garantindo de uma vez por todas a candidatura presidencial de José Serra.
Desde domingo, até a espantosa popularidade de Lula tornou-se menos espantosa. Com alguns minutos de propaganda por dia, dezenas de prefeitos espalhados pelo país conseguiram igualá-lo. Lula faz propaganda ininterrupta há seis anos. Ao contrário do que acontece com ele, ninguém enalteceu o carisma desses prefeitos. E ninguém louvou sua sabedoria política. De agora em diante, Lula tende a perder sua corte, ficando cada vez mais sozinho, mais isolado. Se o assunto é cinema, já dá para imaginá-lo aposentado, na escadaria de sua casa, vestido com roupa de gala, fantasiando um retorno aos seus dias de glória, como Gloria Swanson em Sunset Boulevard. E Walter Salles Jr.? Ele estará atrasado.
A BBC News informa que, em Hardtalk, o entrevistado é confrontado com "perguntas duras". A pergunta mais dura que o apresentador de Hardtalk fez a Walter Salles Jr. foi por que os protagonistas de seus filmes permaneceram pobres se, com Lula no poder, o Brasil finalmente se transformou num país de classe média. Walter Salles Jr. respondeu que toda essa riqueza ainda precisaria de um tempinho para se espalhar. Em seguida, o apresentador do programa perguntou por que Central do Brasil tinha um tom bem mais otimista do que seu último filme, Linha de Passe, apesar de os brasileiros, com Lula no poder, estarem nadando em dinheiro. Walter Salles Jr. refletiu por um instante e respondeu candidamente que, quando realizou Central do Brasil, o país estava tomado pelo clima de euforia do fim da ditadura militar. Só para lembrar: Central do Brasil é de 1998. O AI-5 foi abolido em 1978.
Assim como chegou atrasado para comemorar o fim da ditadura militar, Walter Salles Jr. chegou atrasado também para comemorar o lulismo. No último domingo, Lula deu o primeiro passo rumo ao esquecimento. Sua derrota eleitoral nas principais cidades do país ridicularizou a idéia de que, com sua espantosa popularidade, ele conseguiria eleger facilmente um sucessor, por pior que fosse o candidato, até mesmo Dilma Rousseff. Agora o blefe acabou. Só Fernando Rodrigues continua a acreditar no poder plebiscitário de Lula. Depois do segundo turno, daqui a duas semanas, seus aliados devem migrar malandramente para o outro lado, sobretudo se Gilberto Kassab confirmar a vitória paulistana, garantindo de uma vez por todas a candidatura presidencial de José Serra.
Desde domingo, até a espantosa popularidade de Lula tornou-se menos espantosa. Com alguns minutos de propaganda por dia, dezenas de prefeitos espalhados pelo país conseguiram igualá-lo. Lula faz propaganda ininterrupta há seis anos. Ao contrário do que acontece com ele, ninguém enalteceu o carisma desses prefeitos. E ninguém louvou sua sabedoria política. De agora em diante, Lula tende a perder sua corte, ficando cada vez mais sozinho, mais isolado. Se o assunto é cinema, já dá para imaginá-lo aposentado, na escadaria de sua casa, vestido com roupa de gala, fantasiando um retorno aos seus dias de glória, como Gloria Swanson em Sunset Boulevard. E Walter Salles Jr.? Ele estará atrasado.
9 comentários
esses pelegos do cinema brasileiro sao os grandes responsaveis pela visao de baixissimo nivel que o Brasil tem no estrangeiro...
Replyincompetentes de mao cheia, todos fazem RIOGOROSAMENTE O MESMO TIPO DE FILME!
se alguem financiar um filme deles com o proposito de uma ideia central positiva, o filme nao sai...eles nao conseguirao faze-lo...
alias, cade a grana publica jogada fora naquele filme sobre o Chateau?
o cara ja devolveu aqueles milhoes?
se nao, ja foi preso?
O Sr. WS, apesar de toda a fortuna pessoal, vive nas tetas do governo.
ReplyPq naum elogiaria?
E a piada do dia: Classe média no Brasil amentou.
Onde, cara-pálida?
Ganhando mil Reais por mes?
O pior é que este povo trabalha na ignorância de uns muitos idiotas. Assim aumentam seus pés de meias.
Haja povo boba para pagar a conta.
Coronel
ReplyWalter Salles Jr quanto recebeu para elogiar o imbecil?
Aqui dentro a crise financeira global é uma "marola", "coisa do Bush" e mais um montão de gozações sem sentido ou propósito, mas lá fora a coisa é diferente e há reconhecimento de que "a situação é crítica".
ReplyContinuar com medidas financeiras e monetárias não vai adiantar muito se o desgoverno do bolivariano não sair por aí com uma tesoura na mão cortando custos e gastos, principalmente.
Agora é preciso ação e chega de papo-furado.
Coronel
ReplyGrandes frases de Lula:
"É preciso que a gente dê às crises a dimensão que elas têm. A crise americana é profundamente forte, mas o Brasil está profundamente preparado. Essa é a diferença básica e, por isso, nós vamos continuar incentivando [o crescimento]"
“O sistema financeiro está sólido, as finanças públicas brasileiras estão sólidas, a política fiscal do governo esta muito sóbria e serena, as reservas nossas nos dão tranquilidade. E ate agora não há sinal de que a economia brasileira esteja envolvida no sub-prime”.
Pois é! O papel de presidente é perante a crise é acalmar o povo com mentiras.
Será verdade que uma mentira tantas vezes repetida se torna, afinal, verdade?
Basta ler:
"Hoy toda la región vende reservas
Las principales divisas latinoamericanas se han devaluado con fuerza en las últimas dos semanas. Tanto es así, que los bancos centrales de la región están viéndose obligados a vender reservas internacionales para ayudar a sostener el valor de sus monedas.
La actuación de Martín Redrado –que en los últimos dos días vendió más de u$s 400 millones para impedir que el peso se hunda ante el dólar– parece hasta moderada al lado de las medidas que han tomado en los últimos días los bancos centrales de Brasil, México y Chile.
De hecho, México anunció el miércoles que venderá un total de u$s 2.500 millones –sólo ese día, subastó u$s 998 millones– en el mercado al contado, luego de que el peso mexicano cayó un 13,8% en una sola rueda.
Asimismo, el Banco Central de Brasil echó mano ayer por primera vez en cinco años a los más de u$s 200.000 millones en reservas que acumuló desde 2002 a esta parte, gracias al boom de las materias primas.
El miércoles vendió u$s 1.500 millones en el mercado al contado, al tiempo que ofreció u$s 900 millones en swaps cambiarios –una venta con promesa de recompra a futuro, que no afecta el nivel de reservas internacionales– y redujo los encajes bancarios. Y ayer volvió a la carga con cifras similares. “Por mucho tiempo, estos bancos centrales dijeron que su acumulación de reservas era como una política de seguros”, dijo Felipe Pianetti, estratega del equipo de JPMorgan Emerging Markets en Nueva York. “Ahora es el momento de usarlas”.
La agresividad de las medidas tomadas por Brasil tiene lógica, teniendo en cuenta que el real se ha depreciado más del 30% desde el máximo que alcanzó el 1 de agosto, de 1,55 reales. Ayer, el dólar cayó 4% en Brasil –es decir, que el real se apreció– y se ubicó en los 2,20 reales por unidad.
“La caída del real ha sido muy abrupta. Debería aflojar. De aquí a fin de año esperamos que el tipo de cambio tienda hacia los 2 reales, una vez que se normalice la situación internacional y se logre una estabilidad del mercado. En ese contexto, el real va a apreciarse: no va a volver a 1,55, pero tampoco están las condiciones económicas como para que se dé en Brasil una devaluación de la magnitud de la actual”, dijo Mariano Lamothe, economista de Abeceb.com.
Desde principio de año hasta ahora, el real es la moneda que más cayó en la región. Según Economática, la divisa perdió 26% frente al dólar. Por detrás del real se ubican el nuevo peso mexicano, que se ha depreciado un 16,3% este año, el peso chileno, que cayó un 16,2% y el peso colombiano, que perdió 13%. Ayer, también el Banco Central de Chile salió a intervenir para sostener a su moneda.
Si bien la entidad no bajó las tasas de interés en su reunión de política monetaria –tal como esperaban muchos economistas–, sí anunció una reducción de los encajes bancarios para aumentar la liquidez del mercado.
“Lo que está pasando en el mundo es muy delicado. Las monedas de América latina están cayendo mucho, especialmente el real. Argentina debe rever su política cambiaria: no debería dejarse que el real se escape mucho más respecto del peso: eso podría causar un daño comercial terrible para el país”, dijo el economista Pablo Rojo, de Río Bravo Inversiones."
http://www.abeceb.com/abeceb.php
Definitivamente o Waltinho não saiu aos seus.
ReplyCoronel
ReplySobre a atuação de jobim no desmonte das nossas Forças Armadas, com a ajuda do agente da CIA mangabeira unger que um dia, disse de lula, "o governo Lula o mais corrupto de nossa história nacional", publicado na Folha de S.Paulo do dia 15/11/2005. E ainda falta a nomeação de aldo rebelo para o lugar de jobim, e lula não quer abrir mão disso. A ver vamos!
"O desmonte das Forças Armadas brasileiras
Há algum tempo acompanhamos as discussões sobre o orçamento das Forças Armadas, a evolução (?) dos programas de reaparelhamento e modernização e as já cansativas reclamações dos militares em relação aos sucessivos cortes.
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, chegou arrotando mudanças drásticas no momento em que o país vivia (?) um caos aéreo. Do alto de sua empáfia, falou, falou, esbravejou, mas de prático, não fez nada.
(...)
Em meio as turbulências, vieram o midiático Plano Estratégico da Defesa e o Conselho Sul-Americano de Defesa. Nenhum deles vingou.
Para completar, quem cuida da Defesa é o ministro Mangabeira Unger e não Nelson Jobim, o mesmo que atirou afoito na Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), derrubou sua direção e justificou tudo com cinco folhas de papel impressas da internet.
No dia 7 de setembro, deveríamos conhecer o tal Plano Estratégico da Defesa, mas depois de mais de um ano de discussões e debates, descobriu-se que o presidente Lula não estava completamente inteirado das propostas.
Aguarda-se a convocação do Conselho de Defesa Nacional para debater o texto, se é que ele realmente existe.
(...)
O ministro Nelson Jobim que foi aos Estados Unidos explicar que o Conselho Sul-Americano de Defesa não seria uma OTAN controlada por Hugo Chávez, tem dito que os equipamentos adquiridos pelas Forças Armadas serão aqueles necessários ao cumprimento das metas estabelecidas."
(...)
http://www.inforel.org/logado.jsp?editoria=D1
WSJ e um bobo alegre. Legitimo representante da esquerda festiva boboca tupiniquim. Aquela esquerda que anda de Rolex no pulso e bebe uisque importado. Adora tambem um subsidio do governo.
ReplyO por quê da babação???
ReplySem a recheada bolsa-filme, WSJ não se sustém sobre as patas traseiras.
Está longe o Oscar...e não dá em cachos de bananeira...