Da Folha, sobre o aparato oficial usado por debaixo dos panos na Operação Satihagra, que demonstra que não havia descontrole algum sobre recursos financeiros e humanos utilizados fora da legislação. O único descontrole, como está provado, era emocional, representado pela postura mística e justiceira do "Doutor"Protógenes. 52 agentes é 10% do efetivo total da ABIN. Ou seja: Lula sabia, Tarso sabia, Jorge Felix sabia, todo mundo sabia, pois ninguém consegue esconder uma operação deste porte. Estava tudo sob controle.
O diretor do Departamento de Contra-Inteligência da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Paulo Maurício Fortunato Pinto, revelou ontem em depoimento na CPI dos Grampos que 52 agentes do órgão atuaram durante quatro meses na Operação Satiagraha, da Polícia Federal. Até então, a Abin admitia apenas "colaboração" com a PF e "participação eventual" de seus servidores.Com a voz embargada, Fortunato responsabilizou o delegado Protógenes Queiroz por "descontroles" ocorridos durante a Satiagraha, inclusive em eventuais escutas telefônicas clandestinas, e criticou a participação do agente aposentado do SNI (Serviço Nacional de Inteligência) Francisco Ambrósio de Nascimento na operação. Segundo ele, Queiroz "usou várias estruturas oficiais e, pelo que estamos tomando conhecimento, não oficiais".O diretor da Abin caiu em contradição ainda ao falar sobre Ambrósio. Questionado se conhecia o agente aposentado, disse que sim, mas que não o via há mais de dez anos. Mais tarde, questionado se os dois tinham se encontrado na última sexta-feira, confirmou.Fortunato disse que procurou Ambrósio quando soube da reportagem da revista "Isto É", que apontou o agente da SNI como responsável por coordenar a realização de escutas clandestinas contra autoridades, entre elas o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes.No início do depoimento, o diretor da Abin disse que os agentes emprestados só ajudaram em trabalhos pontuais e simples, como levantamentos de dados na internet. A versão não convenceu os deputados.Segundo o diretor da Abin, além de quatro agentes que trabalharam em Brasília durante a Satiagraha, outros 48, em diversas turmas e turnos, ajudaram as investigações no Rio e em São Paulo. Ainda de acordo com ele, a atuação dos agentes custou cerca de R$ 250 mil.Fortunato disse que a participação dos agentes foi aprovada pelo diretor afastado da Abin, Paulo Lacerda. Em seu depoimento à CPI, Lacerda não deu detalhes de quantos agentes participaram da Satiagraha e disse não ter recebido informações sobre a operação.Em nota divulgada no dia 14 de julho, a Abin informou que a "Direção Geral não tem e não teve nenhuma participação ou iniciativa, muito menos ingerência, nos fatos que resultaram na referida operação policial." Também em depoimento, Protógenes disse que apenas "alguns membros da Abin" participaram da Satiagraha.Fortunato se responsabilizou pela coordenação dos agentes, mas negou qualquer ligação deles com Ambrósio, o ex-agente do SNI. Disse que os homens da Abin não sabiam quem eram os alvos finais da operação e que recebiam ordens diretas de Protógenes.Integrantes da CPI ficaram irritados durante o depoimento. O presidente da comissão, Marcelo Itagiba (PMDB-RJ), chegou a dizer que a CPI pode propor a extinção do órgão.
19 comentários
Coronel
ReplyInteressante como essa CPI, lula, tarso genro, jobim estejam tão preocupados com a caça ás "bruxas", mas ninguém fala ou aflora mesmo o que foi investigado, quem foi investigado e o porquê dessa investigação. Generalizam apenas como Operação Satiagraha.
Acredito que todos investigados começando pelo lula, estão coniventes com atos criminosos e traição contra a soberania brasileira. Agora, usando do Poder inerente aos cargos que ocupam, estão de uma maneira gramsciana tentando desviar as atenções sobre o fulcro das investigações dispersando as atenções sobre os intervenientes responsáveis.
E a mídia chapa-branca, então a Globo... nem se fala. Colabora e entra no assunto.
Isto só já vai com coturnos!
extinção do órgão?
Replyqual dêles, a CPI,o congresso,a Abin,A PF.?
Ou quem sabe TODOS !!!!
TACA ESTA COISA NOS ANAIS.
Ô Coronel!
ReplyÉ o nosso ABING BROTHER BRAZIL.
Enquanto a justiça valer qualquer preço,não teremos mudanças de hábito. Não mesmo.
Nome Próprio
E onde estava a análise da ABIN quanto aos riscos energéticos envolvendo os governos de Morales e Lugo? Ah... Estavam tão ocupados grampeando jornalistas que esqueceram de ler o básico estampado nos jornais dos últimos 5 anos...
ReplyFecha logo essa porcaria!!! Um bando de arapongas incompetentes, de 5a categoria, que passam o tempo a torrar verbas, sabe-se lá como, sacadas no caixa com cartão corporativo (98% dos gastos!!!!).
Prá consertar esse país só extinguindo Brasília.
ReplyTransformou-se, literalmente, num caso de puliça. O monstro, da cabeça aos pés, está descontrolado ! Na época de Collor, que acabou com o SNI, os arapongas reagiram com veemência ao tomarem conhecimento de uma provável subordinação à PF. Chefes regionais do SNI diziam ficar, jamais, subordinados a delegados da PF. E, atualmente, um dito chefe de contra-inteligência afirma numa CPI que os grampolandos respondiam a um escrivão. Que zorra total, hein ?
ReplyJá sabem os nomes dos 52 ? 51 + 1.
Faz lembrar a música O bêbado e o equilibrista, da saudosa Elis Regina.
Veja essa, Coronel:
Reply11/09/2008 | 02:14 Coluna CH
Virgílio pede à Anatel a lista de
quem tem aparelhos para escutas.
Só falta alguém divulgar que a Anatel também está envolvida !
Coronel, depois de ser denominada AGÊNCIA BRASILEIRA DE BURRICE, putz, que VERGONHA... o general diz uma coisa, os delegados dizem outra, e o Paulo Maurício dá outra versão...
ReplyMinistra DILMA, ALÔ Ô !!!!!!!
Coronel, será que alguém atentou para a realização de uma pesquisa, séria, sobre a presença de arapongas mercenários aposentados, ainda trabalhando com a incorporação dos quintos (dos infernos), e com DAS, na Grampolândia SNI-GSI ? Quanta grana esse país poderia economizar com salários, verbas secretas e cartão corporativo, evitando brigas internas até pelo dito controle de colaboradores... alguém já realizou levantamento dos famosos recibinhos assinados pelos colaboradores particulares, de movimentos sociais, indústria, comércio, ong's, repartições públicas, etc etc ????
ReplyCoronel, onde andará o general melancia, sumiu da área ?
ReplyCoronel,
ReplyEnquanto a diabólica ABIN, herdeira direta do SNI-DOI-CODI mobiliza 10% do seu efetivo de ineptos arapongas para serem servos do deus Protógenes, na Amazônia os arapongas ficam na cola de PeTralhas, MST, etc Pobre deputado Babá!Enfim, agora começaram a vazar os “alvos” da relevante missão da ABIN. Esta notícia está no www.diariodopara.com.br, de 24/8/2008, pág. A-3:
(...) a ABIN afirmou que não realiza atividades sem respaldo da lei. Se não foge aos limites da lei em relação a suas ações, a ABIN, no entanto, tem desempenhado funções estranhas no atual momento político brasileiro. Tem espionado ações de movimentos sociais, como o de estudantes da Universidade Federal do Pará e o MST, por exemplo. No dia 06 de abril de 2003, a Agência Pará da Abin encaminhou ao Gabinete de Segurança Institucional um relatório de missão que informava que a Pró-Reitoria da Universidade Federal do Pará promoveu a Semana do Calouro, cuja programação tivera início no dia 31 de março e se estendeu até 6 de abril. Pelo relatório, que foi acompanhado de duas fotografias da manifestação, dois panfletos e em informativo tablóide, os agentes da Abin seguiram a "Caminhada pela Paz e Contra a Fome", a passeata coordenada pelos professores da instituição. Diz o relatório: "A passeata contou com a participação aproximada de 1.800 pessoas, a maioria estudantes universitários, professores, voluntários e apoio da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, CTBel, Cruz Vermelha, Grupo Yamada, Banco do Brasil, Banco Real, Caixa Econômica e TV Liberal. Foram identificados no meio da passeata integrantes do PSTU conduzindo uma grande faixa: "Viva a resistência do povo iraquiano", com o apoio do deputado federal João Batista (Babá). Outro relatório de inteligência, datado de 19 de abril de 2004, é sobre uma manifestação alusiva ao Massacre de Eldorado dos Carajás, em Belém. O relato fala sobre as reivindicações do MST, sobre o lançamento do livro "A violência no campo", editado pela Comissão da Pastoral da Terra (CPT) e termina com a agência Pará da Abin "ressaltando as técnicas de desinformação utilizadas pelas lideranças do MST, que dissimulou (sic) suas ações e investidas, dificultando assim sua movimentação (sic) pelos agentes do governo". "Enquanto a Abin monitora movimentos sociais com material que poderia ser recortado de jornal, a biopirataria corre solta na região", diz um servidor da agência.
EXTINÇÃO DA ABIN JÁ! É PRA ONTEM!
Coronel,
ReplyA ABIN é o SNI lulista, sem dúvida! Enquanto em Brasília o pessoal inepto e ocioso da ABIN é escravizado pelo sinhozinho Protógenes, na Amazônia os agentes lulistas são mai$ pragmático$: FALSIFICAM E VENDEM CERTIDÕES DE TEMPO DE SERVIÇO POR 150 REAIS.
Começaram a aparecer os casos de banditismo dentro da ABIN e vem do Norte, do Pará, de Belém. Esta notícia está no site www.diariodopara.com.br, de 24/8/2008, pág. A-3:
(...) A Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) vive um período conturbado na regional Norte. Denúncias de esquemas de fraudes sendo investigadas e velhos esqueletos do armário da época da ditadura militar querendo ver a luz do sol. Entre os problemas, a denúncia de que no escritório da agência em Belém funcionários falsificavam e vendiam documentos falsos como certidões de tempo de serviço para serem apresentadas nos institutos federal, estadual e municipal de seguridade social, como INSS, Ipasep e Ipamb, com a intenção de facilitar deferimentos de processos de aposentadoria. A denúncia foi feita em 2003 ao Ministério Público Federal. O esquema veio à tona depois que a senhora Raimunda de Jesus dos Santos foi até a sede da Abin, em fevereiro de 2002, reclamar que a certidão de tempo de serviço, que teria sido elaborada pelo servidor José Alexandre Lima Sanches, não fora aceita pelo INSS, no processo de aposentadoria do marido dela, João Barbosa dos Santos. Segundo a denúncia, Raimunda de Jesus informou que José Alexandre Lima Sanches atuava em conjunto com alguém chamado Raimundo de Oliveira de Araújo Filho, que se identificava como oficial de justiça. As certidões públicas seriam falsificadas com a utilização dos equipamentos e recursos técnicos da ABIN e vendidas pelo valor médio de apenas R$ 150,00. José Alexandre daria os telefones e o endereço da Abin, na rua Gaspar Vianna, no prédio onde funciona o Ministério da Fazenda, para a entrega dos supostos documentos falsificados aos interessados e recebimento dos pagamentos pelo serviço. No mesmo mês em que as denúncias começaram a vazar, José Alexandre, filho de um ex-funcionário da Abin, foi devolvido ao seu órgão de origem, a Polícia Militar do Pará, onde passou a atuar na Seção de Inteligência da PM, sem que o comando da Polícia Militar tivesse sido informado dos motivos do remanejamento de Sanches. À época, o chefe da Abin no Pará, Gladston Gonçalves Vilela de Andrade, declarou que as supostas irregularidades praticadas por Alexandre Sanches eram "infundadas, inverídicas e improcedentes". A denúncia, no entanto, não teria sido investigada. José Alexandre Sanches deixou o cargo na Abin com menção honrosa da entidade pelos "relevantes serviços prestados" ao órgão. (...) Em seu relato, o policial militar disse que acreditava que "fosse idôneo" o trabalho de Araújo, que costumava usar uma falsa identificação de oficial de justiça. Embora a ABIN tenha arquivado as denúncias, a assessoria do Ministério Público Federal informou que todas as denúncias estão sendo analisadas.
EXTINÇÃO DA ABIN JÁ! E É PRA ONTEM!
CORONEL, ESSE SUJEITO É MALANDRO ELE SABE DE TUDO, ELE MANDA OS PILANTRAS DELE..GRAMPEAR
ReplyOS OUTROS PODERES, PRA VER SE CONSEGUE ALGUMA INFORMAÇÃO QUE POSSA
ATRAVÉS DA IMPRENSA CORRUPTA DESMORALIZAR AS INSTITUIÇÕES.
MAS UM DIA ELE VAI TER QUE SAIR
DO PODER, OU VIVO OU MORTO.
Coronel,
ReplyOlha só o prêmio que o governo lulista dá pra quem é inepto e corrupto (matéria d'O Globo, de 11/9/08):
Os gastos da ABIN com pessoal e encargos vão praticamente dobrar em 2009 em relação a este ano, de R$169,9 milhões para R$308,8 milhões, acréscimo de 81,87%. Segundo o projeto de lei do Orçamento da União, já enviado ao Congresso, a ABIN terá em 2009 verba total de R$363,6 milhões, a maior parte para pessoal e R$5 milhões para investimentos.
Em 2008, o orçamento da ABIN foi originalmente definido pelo governo em R$220,5 milhões, sendo R$169,7 milhões para pessoal - que depois teve crédito adicional de R$154 mil, conforme o Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), totalizando R$220,7 milhões. Neste ano, a previsão de investimentos é maior do que para 2009: R$6,6 milhões.
Segundo assessoria da ABIN, o aumento de gastos com pessoal se deve ao plano de reestruturação da carreira e aos reajustes concedidos pela Medida Provisória 434, de junho. O próprio Ministério do Planejamento calculou que o impacto dessa reestruturação seria grande: "De R$67,7 milhões no exercício de 2008 e R$125,6 milhões no exercício subseqüente (2009)".
A ABIN tem cerca de 1.400 servidores na ativa, 815 aposentados e 147 pensionistas. Além de reestruturar a carreira, a MP criou novas 440 vagas. Um concurso público está sendo realizado para preencher 199 vagas.
Segundo a série histórica de gastos apresentada pelo governo na proposta orçamentária de 2009, as despesas com a ABIN vêm crescendo. Em 2006, era previsto gasto de R$179,8 milhões com a agência, mas créditos adicionais elevaram a verba para R$194 milhões. Em 2007, a ABIN levou no Orçamento R$204,7 milhões; e em 2008, R$220,5 milhões (já atualizados com créditos).
Coronel,
Com o fim da ABIN serão mais 363 milhões para os parlamentares se fartarem! Pelo menos vai sobrar algum pro flanelinha!
En quanto isso os colaboradores remunerados secretamente com as verbas sigilosas sobrarão. Os fantasmas também, não é mesmo Paulo Maurício (lembre-se do que ganha 10 mil reais em São Paulo). Depois eu volto nessa tecla...
OESP
Reply12/9/08
Lula afasta Lacerda de vez após 'empréstimo' de 52 arapongas à PF
Revelação sobre bastidores da Satiagraha barra também retorno de outros três integrantes da cúpula da Abin
Tânia Monteiro, BRASÍLIA
A revelação de que havia 52 agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin)na Operação Satiagraha selou a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de retirar definitivamente o delegado Paulo Lacerda do comando da agência. Lacerda foi afastado temporariamente no dia 1º, depois da divulgação do grampo de uma conversa telefônica entre o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO).
Com Lacerda outros três integrantes da cúpula da Abin foram afastados: o vice José Milton Campana, o chefe do Departamento de Contra-Inteligência, Paulo Maurício Fortunato Pinto, e o assessor especial da presidência, Renato Porciúncula. O Estado apurou que, como Lacerda, nenhum dos três voltará ao posto que ocupava na Abin. O Palácio do Planalto está certo de que, além da polêmica das maletas de fazer varreduras e grampos - levantada pelo ministro Nelson Jobim (Defesa), na reunião da coordenação política, na semana passada -, a Operação Satiagraha era uma investigação mais de Lacerda do que do delegado que a comandava, Protógenes Queiroz. Afinal, enquanto a PF mobilizou 23 profissionais, entre delegados, agentes, escrivães e peritos, a Abin liberou 52 agentes para trabalhar com Protógenes.
Coronel, xiiiii....
ReplyDe Reinaldo Azevedo e OESP
Grampolândia 7 - Em seu blog, Protógenes exalta os "guerreiros da sombra"
Por Luiz Alberto Weber, no Estadão:
Chegado a uma citação esotérica carregada de orientalismo, o delegado Protógenes Queiroz, da Polícia Federal, fez uma homenagem em seu blog aos “guerreiros da sombra” que o ajudaram na Operação Satiagraha. “Aos guerreiros invisíveis que tanto nos ajudaram e mantêm em nossos corações profunda gratidão e respeito”, escreveu, em julho passado.
Por essa alcunha eram conhecidos no Japão medieval os ninjas. Ao contrário do que aponta o imaginário hollywoodiano, preferiam operar mais nas sombras do que travar combates marciais a céu aberto. Eram especializados em infiltração, ações de inteligência, disfarces, enfim, antepassados dos espiões modernos.
Alô, ô, Ministra Dilma, com a palavra o general Félix:
ReplyO GLOBO
Gilmar avisa que não vai à CPI do Grampo
Presidente do STF propõe tratar do tema em outro momento e questiona cooperação entre PF e Abin
Carolina Brígido
BRASÍLIA. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, disse ontem que não vai depor na CPI do Grampo. O convite foi feito semana passada por parlamentares da comissão, que queriam que ele falasse sobre a escuta ilegal supostamente instalada em seu telefone.
- A orientação do tribunal é de que não devemos comparecer a CPIs - afirmou.
Sem entrar em detalhes, Gilmar disse que ir à CPI seria inconveniente, "tendo em vista os vários aspectos institucionais". Mas, se dispôs a tratar do assunto em outra ocasião, em comissão permanente do Congresso.
O ministro defendeu que seja discutida a participação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) na Operação Satiagraha, da Polícia Federal, que resultou na prisão do banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity. Gilmar lançou dúvida sobre a legalidade da cooperação entre os dois órgãos:
- Não importa se eram um, dois ou dez (agentes). É preciso saber se a cooperação é legal.
Coronel, na entrevista do agente grampolando publicado no jornal Correio Braziliense, edição de hoje, 12/9, EXISTE UMA PÉROLA:
Reply"Selecionava o quê?
Esses documentos, tá. Esses documentos que chegavam, um e-mail ou outro".
Só uma pergunta: além das escutas, grampeiam e-mail também... é um descontrole generalizado !!!!!!
Coronel,
ReplySOBRE GRAMPOS TELEFÔNICOS E DE EMAILS:
Estamos sabendo que telefones fixos e móveis são grampeados, emails são vasculhados pela ABIN, sem qualquer manto de legalidade etc. Vem da Alemanha (confira no http://www.dw-world.de/dw/article/0,2144,3292694,00.html| 25.04.2008) o péssimo exemplo de arapongagem oficial. SAFADEZA não é privilégio dos BANDIDOS da ABIN, mas sim DE QUEM TRABALHA EM SERVIÇO SECRETO.
Espionagem de jornalista desencadeia crise no serviço secreto alemão
O Presidente do BND, Ernst Uhrlau, na mira das críticas
A comissão encarregada de supervisionar o Serviço Federal de Informações (BND) criticou com severidade o procedimento do órgão em relação ao caso Koelbl. A lista das regras infringidas é considerável.
O Grêmio Parlamentar de Controle (PKG), atualmente composto por nove deputados alemães, tem como atribuição supervisionar o Serviço Federal de Informações (BND), o Departamento de Defesa da Constituição e o Serviço Militar de Contra-Espionagem (MAD) da Alemanha, conferindo se estes se atêm às funções que lhe cabem por lei.
A mais recente causa de irritação é o escândalo em torno da violação da correspondência eletrônica de Susanne Koelbl, jornalista da revista Der Spiegel no Afeganistão, perpetrada pelo BND. A situação é tão grave, que, contrariando os seus hábitos, o grêmio se reuniu duas vezes seguidas, na quarta e na quinta-feira (24/04/2008).
Como sempre, a sessão se deu atrás de portas fechadas e acusticamente isoladas, no subsolo do prédio do Bundestag (câmara baixo do Parlamento), em Berlim. Ernst Uhrlau, presidente do BND desde fim de 2005, teve que se submeter ao furioso interrogatório de deputados de todas as facções.
BND: Estado dentro do Estado?
A jornalista e autora Susanne KoelblAs respostas parecem ter sido tudo, menos satisfatórias. Em seu comunicado, o Grêmio Parlamentar acusa o Serviço de Informações de "violação considerável dos direitos fundamentais" da jornalista alemã. O fato de ela não ser nem a razão nem o alvo da investigação pelo BND só agrava este julgamento.
Na realidade, o serviço secreto visava a correspondência eletrônica do ministro afegão do Comércio e Indústria, Amin Farhang, em cujo disco rígido os agentes do BND instalaram um aplicativo-espião, um dos chamados "cavalos de Tróia".
A comissão de controle "condena o fato de nem a direção do BND, nem o governo federal haverem informado o PKG sobre este procedimento". Isto abalou a relação de confiança entre o grêmio e a direção do Serviço de Informações.
Segundo o vice-presidente do PKG, o liberal-democrata Max Stadler, desta forma o BND ameaça se transformar no "Estado dentro do Estado". "A liderança da Casa está aí para cuidar que o BND respeite os direitos fundamentais durante as suas operações. É altamente preocupante o presidente não saber absolutamente nada sobre atividades questionáveis", declarou à DW-RADIO.
Apesar do tom de total reprovação, Uhrlau deverá permanecer na presidência do BND. Wolfgang Neskovic, do partido A Esquerda, considera o caso Koelbl menos um problema pessoal do que estrutural. "Não se trata do senhor Uhrlau, mas sim da capacidade de controlar os serviços secretos. E uma eventual renúncia não altera nada neste aspecto."
Apenas duas semanas antes, os partidos conservadores União Democrata Cristã (CDU) e União Social Cristã (CSU) haviam apresentado um projeto de lei propondo, entre outros pontos, a nomeação de um encarregado de investigações. Este teria as atribuições de um procurador-geral, possuindo acesso a dossiês e podendo requerer o apoio de tribunais e repartições públicas.
Entretanto, o encarregado de investigações sobre o serviço secreto não constituiria uma instância para apresentação de queixas, nem possuiria autonomia de ação, acentua o democrata-cristão Norbert Röttgen. "Ele deve ser um instrumento, um elemento de apoio, subordinado às ordens e instruções do Grêmio Parlamentar de Controle."
A iniciativa da CDU/CSU não é inédita. Em 2006, o Partido Liberal (FDP) apresentara um esboço semelhante, esbarrando justamente na resistência dos conservadores e dos social-democratas contra uma emenda da lei do PKG.
Há ainda mais um motivo para que o escândalo em torno da correspondente do Spiegel jamais houvesse ocorrido: há quase dois anos, a Chancelaria Federal interditara por decreto a espionagem de jornalistas. Sem resultado, como agora se constata.
Neste caso concreto houve outras infrações às regras vigentes. Em seu comunicado, o grêmio de controle lembra que os e-mails da jornalista alemã deveriam ter sido imediatamente apagados, com base no direito de autodeterminação de informação.
Além disso, a direção do Serviço Federal de Informações só foi informada um ano após o ocorrido, embora segundo as regras devesse estar a par de tudo, antes da aplicação das medidas.
ATENÇÃO SOCIEDADE CIVIL: ACABEM COM O MONSTRO (ABIN) ANTES QUE ELE ACABE COM O ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO!
ATENÇÃO ÓRGÃOS DE IMPRENSA: AMBRÓSIO FALOU, AMBRÓSIO AVISOU: EMAIL TAMBÉM É GRAMPEADO PELA ABIN. VAMOS ACABAR COM A ABIN LOGO.