Da Folha ( para desespero dos petralhas que já plantavam que o grampo tinha o dedo de Daniel Dantas, deve ser duro ver um ex-funcionário do "homem" nomeado pelo próprio Presidente Lula, mandando na Grampolândia. Só faltou o Lula cantar: "o Dantas é meu amigo, mexeu com ele, mexeu comigo")
Escalado para assumir interinamente o comando da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Wilson Trezza já trabalhou com o banqueiro Daniel Dantas, preso na Operação Satiagraha -a ação da Polícia Federal que contou com a ajuda de agentes da própria Abin.Durante pouco mais de um ano, entre fevereiro de 2002 e março de 2003, Trezza foi diretor de Seguridade da Fundação Brtprev, criada para cuidar dos planos de benefícios dos colaboradores da Brasil Telecom. Nesse período, era Dantas quem detinha o controle majoritário da telefônica. "Não me relacionava com ele", disse Trezza à Folha.O oficial de inteligência, que começou a trabalhar em 1981 no SNI (Serviço Nacional de Informações), afirmou que foi selecionado no mercado para assumir o segundo maior posto da Fundação Brtprev. Pesaram, segundo disse, os dez anos que ficou fora da Abin, trabalhando para os governos de Fernando Henrique Cardoso.No primeiro mandato de FHC, Trezza foi secretário de Previdência Complementar do Ministério da Previdência. Em 1999, tornou-se diretor administrativo do Ministério da Educação na gestão do então ministro e hoje deputado Paulo Renato (PSDB-SP): "Ele foi muito correto no tempo em que trabalhou como diretor do FNDE [Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação]".Em 2003, após um ano como diretor de seguridade dos planos de benefícios da Brasil Telecom, Trezza decidiu retornar à Abin porque não concordava com a "visão gerencial" da Fundação Brtprev. Dantas perdeu o controle da companhia telefônica em 2005, após uma intensa disputa societária.Agora, Trezza assume interinamente o comando da Abin com a missão de descobrir quem foi o agente que divulgou o diálogo que provocou mais uma crise no governo federal. Foram afastados três integrantes da cúpula da Abin, entre eles o diretor-geral Paulo Lacerda, depois que foi divulgado diálogo fruto de grampo ilegal entre o presidente do STF, Gilmar Mendes, e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO).O grampo foi feito em 15 de julho, uma semana depois de Dantas ter sido preso duas vezes na Satiagraha. E foi Mendes quem assegurou, nas duas vezes, a liberdade de Dantas.Trezza diz que desde segunda-feira a Abin investiga o caso. "A Abin não desenvolveu essa atividade. Mas alguém alega que recebeu de um servidor da Abin a informação. Vai ser preciso identificar. Mas é difícil dizer se será simples ou não, rápido ou não. Temos confiança que essas coisas todas vão ser esclarecidas", afirmou Trezza.À Folha Trezza disse que não se surpreendeu com o afastamento de Paulo Lacerda do comando da agência, mas classificou a situação de "atípica". Admitiu ainda que é "possível insatisfação com representantes da PF" dentro da Abin, apesar de não ser uma posição generalizada: "Garanto que trabalhamos com harmonia".Trezza disse estar disposto a mudar a imagem do serviço: "Nos acusam de coisas que de fato não são responsabilidade da Abin. Infelizmente, ainda que você tenha bons argumentos, carregamos esse ônus". Trezza afirmou que é preciso ter credibilidade e confiança da sociedade para mudar a imagem legada pela ditadura.
19 comentários
São sempre os mesmos? Nunca aparece alguém novo?
ReplyEmendando: em São Bernardo, depois da sova na eleição anterior (DIB 72 X VICENTINHO 28) o PT quer ganhar na base do tiro e do pescoção.
Coronel, nos parece que esse Trezza não tem procuração do corpo funcional para falar pelo mesmo. E além disso, provavelmente acontecerá com o Dr. Paulo Lacerda o que aconteceu com o Dr. Mauro Marcelo. É só aguardar. É ficar de campana e esperar.
ReplyKennedy Alencar: "Grampogate" é crise artificial e deseducadora
Replyhttp://www1.folha.uol.com.br/folha/podcasts/ult10065u440559.shtml
Sim, acreditem.
Coronel, aviso à Grampolândia, UU:
ReplyNovo presidente do STJ toma posse hoje
BRASÍLIA - O novo presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), César Asfor Rocha, toma posse hoje (3), às 15h, juntamente com o vice-presidente, o ministro Ari Pargendler.
Coronel, estamos tão sensibilizados pelo que disse o Trezza em relação à mudança de imagem, segundo ele, "legada pela ditadura", mas ele estava lá, desde 1981, não é Trezza? Criticando os militares, agora, não é? Opportunity !
ReplyObservemos, com bastante acuidade como estão andando as coisas, Coronel Coturno, a que ponto as ditas autoridades estão se degladiando pelo fígado, como não estarão os bastidores, muita tensão, muita agitação...
ReplyCrise do grampo acirra disputa entre PF e Abin (OESP)
Para Tarso, escuta clandestina pode ter sido feita por arapongas e agência ?não poderá sonegar informação?
Vera Rosa e Vannildo Mendes, BRASÍLIA
Tamanho do texto? A A A A
A crise da escuta clandestina nos telefones do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, acirrou a disputa entre a Polícia Federal e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O ministro da Justiça, Tarso Genro, admitiu ontem que o grampo pode ter sido feito ilegalmente por arapongas da Abin e assumiu a defesa da Polícia Federal. Tarso foi duro em relação à Abin: disse que a agência "não poderá sonegar informação" no inquérito sobre o grampo, sob pena de ficar com a pecha da espionagem. O escândalo resultou no afastamento temporário do diretor-geral da Abin, Paulo Lacerda, e seus subordinados.
Quanto desgaste desnecessário Coronel desse Grampolando-mor:
ReplyTalvez mais importante que a divulgação de um diálogo que a Abin teria gravado tenha sido a declaração do ministro Tarso Genro em julho, tratando com naturalidade o que deveria ter visto como um ataque aos direitos individuais.
Miriam Leitão
Enfim, Coronel, mais uma Opinião brilhante. Estamos chegando à plenitude da razão e terminando com a verdade obscura (poderes paralelos enquistados, foi demais !) :
ReplyOESP 3/09/08
Opinião
Afinal, o delito é apenas um reflexo de algo incomparavelmente mais grave. Trata-se do descalabro em que se encontram mergulhadas as duas principais estruturas de segurança interna do País - além da Abin, o órgão de informação por excelência do titular do governo, a Polícia Federal, responsável pela repressão aos crimes contra o Estado brasileiro. Ambas clamam por reformas amplas e profundas para o desmantelamento dos verdadeiros poderes paralelos nelas enquistados. Disso dependerá um combate eficaz às transgressões cometidas por seus integrantes.
Egresso da PF, por sinal, Lacerda, o diretor afastado da Abin, assumira em outubro do ano passado em meio à expectativa de que promoveria uma profunda reestruturação do organismo, antes de tudo para enquadrar numa clara cadeia de comando e responsabilidades os seus 2 mil agentes, muitos deles oriundos do extinto Serviço Nacional de Informações (SNI), do qual herdaram os vícios e pendores autoritários. Em vez disso, ele se acomodou à situação encontrada e nada fez que pudesse contrariar interesses e impedir procedimentos que, em última análise, explicam por que a opinião pública não se surpreendeu com as ilegalidades ora atribuídas à agência.
Observe, Coronel, olhe o replay desse velho filme de faroeste, antes estrelado pelo mocinho Mauro Marcelo e nós sabemos perfeitamente o que aconteceu com ele:
ReplyZero Hora
Diretor afastado tentava ser subordinado à Presidência
Discretamente, Lacerda vinha tentando subordinar a agência apenas à Presidência da República, excluindo o GSI de sua interlocução com Lula. Com freqüência, os agentes reclamam que o órgão exige o monitoramento de ações consideradas de segurança pública, como marchas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A prática é atribuída à origem militar do chefe do GSI, general Jorge Armando Felix.
Como a nomeação de Lacerda para Abin havia sido uma decisão pessoal do presidente, sem consulta prévia ao general, os espiões imaginam que Félix possa tentar agora reassumir o controle sobre a agência.
– A relação de Lacerda com Lula ultrapassava a autoridade de Félix. O general não vai perder a chance de frear a autonomia da Abin, mas vai encontrar resistência – avisa um araponga com quase 30 anos de serviço secreto.
FÁBIO SCHAFFNER - Brasília
É a luta pelo poder da Grampolândia e o GSI pondo mão de ferro com base na subordinação da Grampolândia ao GSI. Atenção, LULA, atenção !
Coronel, bem opportunity essa nomeação. Pode ser um tiro no pé ou um tiro pela culatra (desculpe a palavra).
ReplyCoronel,
ReplyDepois que o DD auxiliou e apóia o Lulinha, o empresário do século, ele passou a ser imexível e intocável pelo Molusco Mor.
Nada melhor que colocar como responsável da ABIN, com condições de ficar bisbilhotando as investigações da PF, um homem de confiança do DD.
É muito estranho colocarem um delegado da PF novinho, com cinco anos de casa, como responsável pelas investigações dos Grampos.
Se o STF não pressionar o resultado será uma BIG DE UMA PIZZA, regada ao óleo de peroba. Com direito a Tarantelas e tudo mais.
Mas é sempre aasim com a CUMPANHÊRADA: escolhem sempre uma raposa prá tomar conta do galinheiro.
ReplyCoronel,
ReplyEsta é mais uma prova do aparelhamento da ABIN pelos corruptos de carteirinha. Leia a notícia extraída do www.correioweb.com.br de 29/11/2004
MPF investiga chefe regional da ABIN
O recém-nomeado chefe da agência regional da Abin em Belém, Antonio Cláudio Fernandes Farias, está sendo investigado pelo Ministério Público Federal (MPF) no Pará. A suspeita é a de envolvimento em irregularidades como servidor público. O agente, no entanto, diz ser inocente.
Tom Farias — como o agente é conhecido no Pará — é funcionário da Presidência da República, tendo feito sua carreira no extinto Serviço Nacional de Informações (SNI). Em 1993, três anos após a extinção do SNI, ele foi cedido para o Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet), onde ocupou o cargo de diretor de pessoal por oito anos.
Depois desse período, Tom Farias foi ‘‘devolvido’’ ao serviço secreto. Recentemente, acabou sendo escolhido pelo diretor-geral da Abin, Mauro Marcelo, como chefe da agência regional do serviço secreto em Belém.
É a gestão de Tom Farias à frente da Direção de Pessoal no Cefet de Belém que está sendo alvo de investigação por parte do MPF. A apuração do caso começou em 2002, numa auditoria realizada pela Controladoria Geral da União (CGU).
Na época, a CGU apontou dezenas de irregularidades na gestão do Cefet de Belém e recomendou a instauração de procedimentos administrativos contra os diretores, inclusive Tom Farias. Eram duas as principais suspeitas que pesavam sobre o servidor: adulteração de um documento e envolvimento no desvio de R$ 767 mil referentes a pagamento de estagiários.
Duas semanas atrás, o procurador Ubiratan Cazetta, responsável pelo caso no MPF, resolveu apresentar uma ação de improbidade administrativa contra o chefe do escritório da Abin em Belém e outras 14 pessoas supostamente envolvidas nos desvios ocorridos no Cefet. (Lucas Figueiredo)
Gozado é que o chefe dos Secretas diz que há equipamentos muito mais sofisticados do que aqueles que fazem escuta através de raio infravermelho aplicado a uma vidraça, ou seja, ele conhece sim quais são os equipamentos existentes no mercado e para que servem.
ReplyAinda bem que lá do Congresso deram um prazo de 64 horas para que o assunto seja esclarecido.
ReplyO prazo é por demais suficiente, já que normalmente uma questão dessa se resolve em 24 horas.
Como disse alguém, basta o Lula convocar seus assessores e perguntar quem foi.
Se ele quiser perder tempo, que vá ele atrás dos jornalistas e repórteres que descobriram o crime.
dantas presidente
Replybeira-mar,vice
cacciola no senado
edmar no congresso.
os demais ficam para reposição mesmo...
registre-se
Coronel,
ReplyEssa é muito boa e vem da terrinha (Diário de Notícias, site abaixo):
Pressões levam Lula a decapitar secreta
PEDRO CORREIA
O Presidente Lula da Silva viu-se ontem forçado a exonerar os principais responsáveis da secreta brasileira, a ABIN, na sequência de pressões feitas pelos principais titulares do poder legislativo e judicial. É, para já, o culminar do escândalo ocorrido com a revelação de que a ABIN - Agência Brasileira de Inteligência - tinha escutado ilegalmente telefonemas feitos pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, e pelo presidente do Senado, Garibaldi Alves. A existência de escutas ilegais foi divulgada na última edição da revista Veja, que garante haver outras personalidades também sob a mira da ABIN. O líder do partido da oposição PSDB, Arthur Virgílio, os senadores Tasso Jereissati, Álvaro Dias, Demóstenes Torres e Tião Viana foram igualmente alvos de escutas ilegais, tal como Dilma Roussef, ministra da Presidência, e José Múcio Monteiro, ministro das Relações Institucionais, além do próprio chefe do gabinete de Lula da Silva, Gilberto Carvalho.
Gilmar Mendes e Garibaldi Alves reagiram com rara contundência, deixando Lula sem margem de manobra. "O país vive um quadro preocupante de crise institucional", declarou o presidente do STF, sublinhando que existe no Brasil "uma prática continuada, reiterada, de violação dos termos da Constituição". Na sua opinião, há hoje "um descontrolo no aparato estatal" em Brasília". Gilmar Mendes mostrou-se muito preocupado com a eventual transformação do Brasil "num Estado policiesco".
Garibaldi Alves também apontou o dedo a Lula: "O Presidente terá de tomar providências. Ele tem um papel decisivo no sentido de afastar qualquer possibilidade de que o seu núcleo de poder esteja patrocinando e incentivando isto." O presidente do Senado e o responsável máximo pelo Supremo reuniram entretanto para discutir o assunto, entre clamores da oposição em Brasília, que começa a falar num processo de impugnação a Lula.
O Presidente, que se afirmou "muito preocupado" com o sucedido, procurou esvaziar a crise política exonerando os três principais responsáveis da ABIN: o director-geral, Paulo Lacerda, o director-geral adjunto, José Milton Campana, e o director de Contra-Inteligência, Paulo Maurício Pinto. Paralelamente, o general Jorge Félix, ministro do Gabinete de Segurança Institucional e responsável máximo pela secreta, anunciou a realização de uma sindicância interna para apurar responsabilidades.
As demissões já anunciadas parecem insuficientes. O presidente do Senado não tem dúvidas: Lula "precisa de agir dentro do Governo" para evitar a repetição das escutas. "Com esta gravidade, esta situação é inédita no Brasil", acentuou Garibaldi Alves, deixando claro que a ABIN "terá de prestar contas ao Congresso e à justiça". E rematou com humor: "Presidentes dos dois poderes grampeados [escutados], não dá. Para manter o equilíbrio e a harmonia entre os três poderes, têm que grampear também o outro [o Executivo, de Lula]."
Leia tudo em:
http://www.prensaescrita.com/diarios.php?codigo=POR&pagina=http://www.dn.pt
Nota: Como bons portugueses tinham que trocar as bolas e esqueceram o Senador Demóstenes Torres como alvo da SECRETA...
A SECRETA foi pros quintos dos infernos, os pros raios que o partam, opá!
FELIX sai logo, o escândalo já está no plano internacional, daqui a pouco será uma desmoralização por todo o Universo, até os marcianos vão rir de ti, imbecil estrelado!
DECAPITAR a SECRETA é ótimo! Quem é o carrasco? Daniel Dantas? Gostei da definição para o corte dos imbecilóides comandantes da ABIN, a representação do Mal sob a forma de órgão público!
ReplyEXTINÇÃO JÁ PARA ABIN E GSI !
Escândalo no PLANO INTERNACIONAL !!!! Ótima !!!!!!
ReplySugestão: chamem pelo menos o Jobim (MD), ele sabe o que vem a ser DIREITOS INDIVIDUAIS e CONSTITUIÇÃO.
E está fazendo algo pela defesa do país (deixando de ser a rainha da sucata). Pode ENQUADRAR DIREITINHO essa agência GRAMPOLÂNDIA e mandar a atual direção da arapongagem para o QUINTO DOS INFERNOS.