O das botinhas colocou um vídeo com entrevista de FHC à BBC inglesa e a chamada diz que FHC foi arrazado. Pois bem, o locutor repetiu as mesmas acusações da petralhada e o ex-presidente não deixou nenhuma acusação sem resposta. Como ele sabe que os militontos só vão ler a chamada, fica a impressão que FHC foi encurralado, o que é mentira.
Boa viagem, mas cuidado com a Lei de Murphy. Quem anda muito nas estradas e com chuva como è o caso aí...! Sabe o que são os imponderáveis? Eles existem!
Agora chega !Tarso Genro e Paulo Vanuchi já estão a se comportar mais como incendiários do governo a que dizem pertencer do que agindo como Ministros de Estado, adultos e pessoas sérias !!A vinda do tal juiz espanhol, Baltasar Garçón, para mais um inefável seminário pago com dinheiro nosso com a presença deste magistrado mais conhecido por não respeitar os limites territoriais de sua giudicatura do que pelo pouco brilho de suas sentenças, alias famosas por desrespeitar as soberanias de outros países, não passa mesmo da mais reles e aviltante provocação, preparatória para que se leve a nível internacional (TPI ?) uma questão interna do Brasil já sepultada diga-se de passagem pela Lei da Anistia !!Vale dizer, tentarão no tapetão internacional revogar uma lei interna do Brasil desprezando nossa soberania jurídica e disto estão participando vergonhosa e ativamente os dois ministros de estado do governo Lula que deveriam isto sim, em seus atos e devido aos cargos que ocupam, reafirmarem nossa leis pátrias sem nenhuma brecha para que legislações não nacionais aqui encontrem respaldo ! Desta vez esta mesmo coberto de razão o ministro da Defesa Nelson Jobim quando exclamou "Não podemos entrar em uma escalada de provocações"...Já se impõe a Lula, na ordem do dia, a demissão destes dois arrivistas ilimitados !
Os generais soviéticos cheios de estrelas bem vermelhas nos ombros, também estão dando retorno ao imbecil, fazendo seu papel de moleques! Mas nenhum fala no juiz espanhol Baltasar Garzón.
http://alertatotal.blogspot.com/
Enzo Peri (Exército), Júlio Soares de Moura Neto (Marinha) e Juniti Saito (Aeronáutica) repetiram um discurso ensaiado previamente na cerimônia de promoção de oficiais generais, hoje de manhã, no Palácio do Planalto. Os três garantiram que está encerrado o assunto sobre a revisão da Lei de Anistia. O trio alegou que o presidente Lula pôs fim à polêmica na reunião da coordenação política, ontem. Os militares embarcaram em mais uma marketagem noticiosa do Bolcheviquepropagandaminister.
Mas nenhum destes melancias fala Ono evento, com o juiz espanhol Baltasar Garzón (famoso porque mandou prender o general chileno Augusto Pinochet, já falecido), acontecerá dia 18 de agosto, a partir das 19 horas, no auditório do luxuoso Hotel Renaissance, em São Paulo. Vai ver Lula não sabe que a festinha revanchista é patrocinada pela Caixa, e pela Unesp, numa realização da revista Carta Capital e da própria Presidência da República. Se isso for verdade, merece a Medalha do Apedeuta. Ou seja, o assunto da anistia está longe de ser encerrado
O comandante da FAB, Juniti Saito, sentenciou: "O presidente sempre sabe o que faz.
O comandante da Marinha, Júlio Soares de Moura Neto, declarou que o assunto da anistia está resolvido e não se fala mais nisso: "Eu digo exatamente o que o presidente disse: O assunto já está resolvido, o presidente já tomou sua decisão, já comunicou ao país o que ele pensa, e a Marinha segue exatamente o que o presidente da República e o ministro da Defesa têm dito".
O comandante do Exército, Enzo Peri, repetiu o discurso sobre o affair revisão da anistia: "Já foi falado. O presidente falou, o ministro comentou. Então, o assunto está encerrado. Assim que teve a palavra do presidente como assunto encerrado, assunto encerrado".
Cinema da mucosa por Ipojuca Pontes em 12 de agosto de 2008
Resumo: Criou-se um abismo profundo entre a platéia e o filme brasileiro, abismo que nenhuma lei governamental, por mais impositiva que seja, irá extinguir. Mas o nosso “cineasta de prestigio”, com a mão firme na grana fácil, nunca pensa nisso.
Outro dia vi numa emissora de televisão pública a entrevista de um “cineasta de prestígio” do cinema nacional. Tratava-se, justamente, de uma vestal do Cinema Novo. Sua conversa era bem desenvolvida, fluente e segura, sem que ele, estranhamente, apelasse para o tradicional jogo de mãos ao enfatizar o discurso corporativo. Confesso que, de início, fiquei um tanto atordoado e logo explico a razão: em geral, é quase impossível ver um cineasta brasileiro falar em público sem que as suas mãos, sempre em movimentos circulares, não adquiram mais importância do que ele - em palavras - tenta exprimir.
Dir-se-ia que, confiando pouco no valor do que pensa ou diz, ou quem sabe um tanto inseguro quanto à verdade do que declara, recorre instintivamente ao uso das mãos como obrigatório instrumento de apoio. Certa vez, numa dessas entrevistas, vi um cineasta que, de tão eloqüente, num gesto incontido de mãos lançou fora o microfone preso à lapela e, em seguida – sem querer, óbvio -, entornou um copo com água nas calças do entrevistador.
Mas na entrevista da TV pública, como já disse, o cineasta do Cinema Novo, talvez por deficiência de fluxo sanguíneo, mostrava-se tranqüilo. E, num diapasão cavo e profundo, prestou informações muito pertinentes. Por exemplo: ele assegurou que, no momento, quem sabe devido ao fenômeno da pirataria, as distribuidoras estrangeiras estão lançando os seus “blockbusters” em solo pátrio com até 300 cópias – o que, segundo o cineasta, impede que o filme nacional encontre espaço para exibição.
Convicto no seu tom de denúncia, ele foi manipulando os dados estatísticos da problemática situação: o mercado brasileiro de exibição conta hoje com pouco mais de duas mil salas, mas, no frigir dos ovos, o cinema estrangeiro (leia-se, “americano”) ocupa cerca de 90% do seu tempo. Para completar o quadro de insolvência, o preço do ingresso no Brasil ficou mais caro ou igual ao praticado na Europa – o que impede, em definitivo, do povo freqüentar as salas de cinema e assistir o produto nacional. Quanto ao público da classe média, afirma o “cineasta de prestígio”, ele de há muito deixou de ir ao cinema, preferindo vê-lo em seus aparelhos de “home theater”.
De fato, o quadro exposto pela vestal do Cinema Novo não foi nada estimulante. No entanto, quebrando o tom monocórdio que imprimia às palavras, ele apontou uma saída miraculosa para solucionar a questão: queria mais intervenção do governo. Exatamente. O cineasta achava que só com a criação de novas leis protecionistas, em que fossem estabelecidas regras punitivas que garantissem na exibição uma relação de isonomia entre o produto estrangeiro e o caboclo, o parvo espectador passaria a ver o cinema dele e dos seus pares. E o cinema nacional se tornaria, assim, “auto-sustentável”.
O leitor talvez não saiba, mas há quase meio século o cinema dessa infatigável corporação vem se nutrindo anualmente de vultosas verbas públicas e infindáveis leis protecionistas, sem que a atividade cinematográfica aqui exercitada deixe de depender das tetas do Estado e ganhe, ainda que ocasionalmente, um arremedo de maioridade. Do contragolpe militar de 1964 para cá, - basta levantar a contabilidade oficial - os cofres da Viúva já investiram sem retorno bilhões de dólares na atividade, regalando com verdadeiras fortunas os membros da privilegiada corporação, sem que a eterna criança, mais que centenária, consiga andar com as próprias pernas.
Muito pelo contrário: a cada ano, até mesmo os jornais que dão prestígio ao esquema parasitário não ousam mais esconder o fato escandaloso: os filmes do “cinema da retomada”, cada vez mais dispendiosos, com orçamentos variando entre 2 e 5 milhões de dólares, não conseguem sequer remunerar o que chamam de “print and advertsing” – os custos de lançamento envolvendo despesas com cópias, cartazes e divulgação na mídia.
O cineasta caboclo, para justificar-se, diz que a culpa da ausência de público cabe à presença do filme estrangeiro, que toma o espaço do filme nacional. “Há duas centenas de filmes nas prateleiras, sem que ninguém possa assisti-los” – denuncia. Mas a denúncia é enganosa. A maioria desses filmes, lançados com boa publicidade e com o apoio da mídia, atinge em média a casa dos 100 mil espectadores, se tanto. Ao cabo de uma semana, com as salas às moscas, o exibidor vê-se obrigado a retirá-los de cartaz. Mesmo os raros filmes bem-sucedidos, os que ultrapassam a faixa de dois milhões de espectadores, não conseguem realmente se pagar.
Por isso, agora, os incansáveis membros da fauna parasitária estão articulando a criação de um novo “fundo” para o setor, cujo objetivo será o de financiar - além do já doado à produção - o “consumo” do filme nacional. Sim senhor: como o brasileiro evita o cinema tupiniquim, o papai Lula vai prodigalizar U$S 30 milhões ao instituto do “tíquete-cinema”, mais uma jogada para afanar o dinheiro do incauto contribuinte.
Mas, por que o público brasileiro não quer ver o filme nacional? Só porque acha, com razão, o cinema americano mais palatável enquanto lazer? Bem, minha explicação para o fato, depois de conviver durante anos com o problema, é a seguinte: o público brasileiro é conservador e o cinema brasileiro, ou o seu cineasta, quando não é revolucionário (na “forma e conteúdo”), é “progressista”. O brasileiro acredita em Deus, no casamento, na família, no trabalho, condena o aborto, o consumo da droga, a violência do MST e, de modo abissal, todo o receituário “politicamente correto”.
Já o cineasta caboclo, cultivando o que chama de “cinema de autor” (“um filme de...”), não só deseja imprimir à realidade a sua distorcida visão pessoal, como também aspira, com o seu filme, “transformar o mundo”. Assim, sendo em geral um sujeito de esquerda, ele renega Deus, convive com a droga, tolera a promiscuidade sexual, zomba do casamento, é favorável ao aborto e cultiva na tela, com prazer, o efeito fácil (e mórbido) da violência - dentro ou fora do MST.
Ou seja, criou-se um abismo profundo entre a platéia e o filme brasileiro, abismo que nenhuma lei governamental, por mais impositiva que seja, irá extinguir. Mas o nosso “cineasta de prestigio”, com a mão firme na grana fácil, nunca pensa nisso. De fato, para que?
- Perfeitamente. Para sua segurança a ligação estará sendo gravada. Para quando seria o assalto, senhor?
- Deixa eu ver aqui na minha agenda... Quinta-feira, entre 2 e 3 da tarde vou estar de bobeira no Centro da Cidade...
- Em qual rua, senhor?
- Ali pela Presidente Vargas.
- Queira aguardar alguns instantes, senhor, que estarei verificando.
Música de espera: Pra dançar créu / tem que ter disposição / Pra dançar créu / Tem que ter habilidade / Pois essa dança / Ela não é mole não / Eu vou te lembrar / Que são 5 velocidades...
- Quinta feira temos disponível 14:30 na esquina de Presidente Vargas com Rio Branco. Confirma, senhor?
- Pode ser, sim.
- Qual seria o seu carro, senhor?
- É um Palio.
- Senhor, no momento não estamos roubando Palio. Para este veículo oferecemos apenas roubo do celular e da carteira.
- Tudo bem, pode ser. O bandido vem armado?
- Não é necessário, senhor. Para roubar apenas alguns pertences basta ele fazer cara de mau e dizer 'perdeu, perdeu'.
- Tem razão.
- Queira anotar o nome do bandido que vai abordá-lo, senhor.
- Peraí, deixa eu pegar uma caneta. Pronto, pode falar.
- O nome do meliante é Cleberson, senhor.
- Cleberson, anotado.
- Deseja mais alguma informação, senhor?
- Vocês estão agendando seqüestro relâmpago?
- No momento só para clientes que possuem Visa Electron, senhor.
- Poxa, que pena, eu só tenho Rede Shop.
- Infelizmente ainda não trabalhamos com Rede Shop, senhor. Mas caso o senhor deseje, entraremos em contato tão logo comecemos com esse serviço, senhor.
- Ótimo, vou querer sim.
- Queira informar o telefone de cadastro, senhor.
- 2345678.
- Telefone cadastrado, senhor. Mais alguma informação?
- Não, não, é só isso.
- Queira aguardar mais uns instantes, que estaremos efetuando o seu pedido, senhor.
Creu-créu-créu-créu...
- Apenas mais uns instantes, senhor, que o sistema está meio lento.
Creu-créu-créu-créu...
- Senhor, com apenas uma taxa adicional o senhor ainda ganha um tapa na cara para deixar de ser otário. Deseja confirmar, senhor?
- Tapa na cara? Hummm... pode ser.
- Perfeitamente. Só mais um momento.
A primeira é devagarzinho / só o aprendizado / é assim, ó / crééééééu...
- Confirmando, senhor: próxima quinta-feira, 14:30, na esquina da Presidente Vargas com Rio Branco, roubo de alguns pertences, bandido Cleberson, bônus adicional de um tapa na cara, senhor.
- Beleza.
- Para agilizar nosso serviço, queira deixar a janela do carro aberta, senhor.
- Deixa comigo.
- O crime organizado agradece a sua chamada. Tenha uma boa tarde, senhor.
Coronel, o MPF fez um papelório, ao livrar a cara do filhotinho do molusco, no caso da utilização indevida do avião da FAB. E não se vê ninguém comentar a pantomima. Este país não tem mais um pingo de vergonha na cara!
Vi no noticiario uma quantidade enorme de verdes oliva que se venderam por uma estrela vermelha.
Mas o que me chocou, foi a eterna cerimonia militar em que eles são obrigados a levar a mulher!
È para que o imbecil depois diga que a mulhê do general tal è boa pra caramba e a mulhê do general fulano de tal è uma bosta? Ter de mostrar a mulher a um FDP? Porra, ser-se general è ser-se bosta!
Mesmo que tenha suas preferências, este Blog não indicará mais outros blogs. Quando encontrar algo interessante em outras fontes, publicará o post, indicando o nome e o link. Muito obrigado.
10 comentários
O das botinhas colocou um vídeo com entrevista de FHC à BBC inglesa e a chamada diz que FHC foi arrazado. Pois bem, o locutor repetiu as mesmas acusações da petralhada e o ex-presidente não deixou nenhuma acusação sem resposta.
ReplyComo ele sabe que os militontos só vão ler a chamada, fica a impressão que FHC foi encurralado, o que é mentira.
Coronel
ReplyBoa viagem, mas cuidado com a Lei de Murphy. Quem anda muito nas estradas e com chuva como è o caso aí...! Sabe o que são os imponderáveis? Eles existem!
Tenha um otimo dia.
E NAO TEVE UM MACHO...UM PUTO DE UM GENERAL COM COLHOES PARA QUEBRAR A ESPADA NOS JOELHOS DIANTE DESTE MOLUSCO DE MERDA HOJE PELA MANHA!
ReplyEXERCITO DE BARBIES !
PFUII...
CHAMARAM O 'GARÇÃO' !
ReplyAgora chega !Tarso Genro e Paulo Vanuchi já estão a se comportar mais como incendiários do governo a que dizem pertencer do que agindo como Ministros de Estado, adultos e pessoas sérias !!A vinda do tal juiz espanhol, Baltasar Garçón, para mais um inefável seminário pago com dinheiro nosso com a presença deste magistrado mais conhecido por não respeitar os limites territoriais de sua giudicatura do que pelo pouco brilho de suas sentenças, alias famosas por desrespeitar as soberanias de outros países, não passa mesmo da mais reles e aviltante provocação, preparatória para que se leve a nível internacional (TPI ?) uma questão interna do Brasil já sepultada diga-se de passagem pela Lei da Anistia !!Vale dizer, tentarão no tapetão internacional revogar uma lei interna do Brasil desprezando nossa soberania jurídica e disto estão participando vergonhosa e ativamente os dois ministros de estado do governo Lula que deveriam isto sim, em seus atos e devido aos cargos que ocupam, reafirmarem nossa leis pátrias sem nenhuma brecha para que legislações não nacionais aqui encontrem respaldo ! Desta vez esta mesmo coberto de razão o ministro da Defesa Nelson Jobim quando exclamou "Não podemos entrar em uma escalada de provocações"...Já se impõe a Lula, na ordem do dia, a demissão destes dois arrivistas ilimitados !
PAULO BOCCATO
Coronel
ReplyOs generais soviéticos cheios de estrelas bem vermelhas nos ombros, também estão dando retorno ao imbecil, fazendo seu papel de moleques! Mas nenhum fala no juiz espanhol Baltasar Garzón.
http://alertatotal.blogspot.com/
Enzo Peri (Exército), Júlio Soares de Moura Neto (Marinha) e Juniti Saito (Aeronáutica) repetiram um discurso ensaiado previamente na cerimônia de promoção de oficiais generais, hoje de manhã, no Palácio do Planalto. Os três garantiram que está encerrado o assunto sobre a revisão da Lei de Anistia. O trio alegou que o presidente Lula pôs fim à polêmica na reunião da coordenação política, ontem. Os militares embarcaram em mais uma marketagem noticiosa do Bolcheviquepropagandaminister.
Mas nenhum destes melancias fala Ono evento, com o juiz espanhol Baltasar Garzón (famoso porque mandou prender o general chileno Augusto Pinochet, já falecido), acontecerá dia 18 de agosto, a partir das 19 horas, no auditório do luxuoso Hotel Renaissance, em São Paulo. Vai ver Lula não sabe que a festinha revanchista é patrocinada pela Caixa, e pela Unesp, numa realização da revista Carta Capital e da própria Presidência da República. Se isso for verdade, merece a Medalha do Apedeuta. Ou seja, o assunto da anistia está longe de ser encerrado
O comandante da FAB, Juniti Saito, sentenciou: "O presidente sempre sabe o que faz.
O comandante da Marinha, Júlio Soares de Moura Neto, declarou que o assunto da anistia está resolvido e não se fala mais nisso: "Eu digo exatamente o que o presidente disse: O assunto já está resolvido, o presidente já tomou sua decisão, já comunicou ao país o que ele pensa, e a Marinha segue exatamente o que o presidente da República e o ministro da Defesa têm dito".
O comandante do Exército, Enzo Peri, repetiu o discurso sobre o affair revisão da anistia: "Já foi falado. O presidente falou, o ministro comentou. Então, o assunto está encerrado. Assim que teve a palavra do presidente como assunto encerrado, assunto encerrado".
NA MOSSSSSSSSSSSCA !
Reply'ENJOY' AMIGOS :
(LUCIDEZ É TUDO!)
Cinema da mucosa
por Ipojuca Pontes em 12 de agosto de 2008
Resumo: Criou-se um abismo profundo entre a platéia e o filme brasileiro, abismo que nenhuma lei governamental, por mais impositiva que seja, irá extinguir. Mas o nosso “cineasta de prestigio”, com a mão firme na grana fácil, nunca pensa nisso.
© 2008 MidiaSemMascara.org
Outro dia vi numa emissora de televisão pública a entrevista de um “cineasta de prestígio” do cinema nacional. Tratava-se, justamente, de uma vestal do Cinema Novo. Sua conversa era bem desenvolvida, fluente e segura, sem que ele, estranhamente, apelasse para o tradicional jogo de mãos ao enfatizar o discurso corporativo. Confesso que, de início, fiquei um tanto atordoado e logo explico a razão: em geral, é quase impossível ver um cineasta brasileiro falar em público sem que as suas mãos, sempre em movimentos circulares, não adquiram mais importância do que ele - em palavras - tenta exprimir.
Dir-se-ia que, confiando pouco no valor do que pensa ou diz, ou quem sabe um tanto inseguro quanto à verdade do que declara, recorre instintivamente ao uso das mãos como obrigatório instrumento de apoio. Certa vez, numa dessas entrevistas, vi um cineasta que, de tão eloqüente, num gesto incontido de mãos lançou fora o microfone preso à lapela e, em seguida – sem querer, óbvio -, entornou um copo com água nas calças do entrevistador.
Mas na entrevista da TV pública, como já disse, o cineasta do Cinema Novo, talvez por deficiência de fluxo sanguíneo, mostrava-se tranqüilo. E, num diapasão cavo e profundo, prestou informações muito pertinentes. Por exemplo: ele assegurou que, no momento, quem sabe devido ao fenômeno da pirataria, as distribuidoras estrangeiras estão lançando os seus “blockbusters” em solo pátrio com até 300 cópias – o que, segundo o cineasta, impede que o filme nacional encontre espaço para exibição.
Convicto no seu tom de denúncia, ele foi manipulando os dados estatísticos da problemática situação: o mercado brasileiro de exibição conta hoje com pouco mais de duas mil salas, mas, no frigir dos ovos, o cinema estrangeiro (leia-se, “americano”) ocupa cerca de 90% do seu tempo. Para completar o quadro de insolvência, o preço do ingresso no Brasil ficou mais caro ou igual ao praticado na Europa – o que impede, em definitivo, do povo freqüentar as salas de cinema e assistir o produto nacional. Quanto ao público da classe média, afirma o “cineasta de prestígio”, ele de há muito deixou de ir ao cinema, preferindo vê-lo em seus aparelhos de “home theater”.
De fato, o quadro exposto pela vestal do Cinema Novo não foi nada estimulante. No entanto, quebrando o tom monocórdio que imprimia às palavras, ele apontou uma saída miraculosa para solucionar a questão: queria mais intervenção do governo. Exatamente. O cineasta achava que só com a criação de novas leis protecionistas, em que fossem estabelecidas regras punitivas que garantissem na exibição uma relação de isonomia entre o produto estrangeiro e o caboclo, o parvo espectador passaria a ver o cinema dele e dos seus pares. E o cinema nacional se tornaria, assim, “auto-sustentável”.
O leitor talvez não saiba, mas há quase meio século o cinema dessa infatigável corporação vem se nutrindo anualmente de vultosas verbas públicas e infindáveis leis protecionistas, sem que a atividade cinematográfica aqui exercitada deixe de depender das tetas do Estado e ganhe, ainda que ocasionalmente, um arremedo de maioridade. Do contragolpe militar de 1964 para cá, - basta levantar a contabilidade oficial - os cofres da Viúva já investiram sem retorno bilhões de dólares na atividade, regalando com verdadeiras fortunas os membros da privilegiada corporação, sem que a eterna criança, mais que centenária, consiga andar com as próprias pernas.
Muito pelo contrário: a cada ano, até mesmo os jornais que dão prestígio ao esquema parasitário não ousam mais esconder o fato escandaloso: os filmes do “cinema da retomada”, cada vez mais dispendiosos, com orçamentos variando entre 2 e 5 milhões de dólares, não conseguem sequer remunerar o que chamam de “print and advertsing” – os custos de lançamento envolvendo despesas com cópias, cartazes e divulgação na mídia.
O cineasta caboclo, para justificar-se, diz que a culpa da ausência de público cabe à presença do filme estrangeiro, que toma o espaço do filme nacional. “Há duas centenas de filmes nas prateleiras, sem que ninguém possa assisti-los” – denuncia. Mas a denúncia é enganosa. A maioria desses filmes, lançados com boa publicidade e com o apoio da mídia, atinge em média a casa dos 100 mil espectadores, se tanto. Ao cabo de uma semana, com as salas às moscas, o exibidor vê-se obrigado a retirá-los de cartaz. Mesmo os raros filmes bem-sucedidos, os que ultrapassam a faixa de dois milhões de espectadores, não conseguem realmente se pagar.
Por isso, agora, os incansáveis membros da fauna parasitária estão articulando a criação de um novo “fundo” para o setor, cujo objetivo será o de financiar - além do já doado à produção - o “consumo” do filme nacional. Sim senhor: como o brasileiro evita o cinema tupiniquim, o papai Lula vai prodigalizar U$S 30 milhões ao instituto do “tíquete-cinema”, mais uma jogada para afanar o dinheiro do incauto contribuinte.
Mas, por que o público brasileiro não quer ver o filme nacional? Só porque acha, com razão, o cinema americano mais palatável enquanto lazer? Bem, minha explicação para o fato, depois de conviver durante anos com o problema, é a seguinte: o público brasileiro é conservador e o cinema brasileiro, ou o seu cineasta, quando não é revolucionário (na “forma e conteúdo”), é “progressista”. O brasileiro acredita em Deus, no casamento, na família, no trabalho, condena o aborto, o consumo da droga, a violência do MST e, de modo abissal, todo o receituário “politicamente correto”.
Já o cineasta caboclo, cultivando o que chama de “cinema de autor” (“um filme de...”), não só deseja imprimir à realidade a sua distorcida visão pessoal, como também aspira, com o seu filme, “transformar o mundo”. Assim, sendo em geral um sujeito de esquerda, ele renega Deus, convive com a droga, tolera a promiscuidade sexual, zomba do casamento, é favorável ao aborto e cultiva na tela, com prazer, o efeito fácil (e mórbido) da violência - dentro ou fora do MST.
Ou seja, criou-se um abismo profundo entre a platéia e o filme brasileiro, abismo que nenhuma lei governamental, por mais impositiva que seja, irá extinguir. Mas o nosso “cineasta de prestigio”, com a mão firme na grana fácil, nunca pensa nisso. De fato, para que?
Coronel
ReplyDois marmanjos aí do sul, desviaram R$ 44 milhões da DETRAN. Não è muito, pois por aqui desviaram muito mais.
São eles o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), João Luiz Vargas, e o deputado federal José Otávio Germano (PP-RS).
http://congressoemfoco.ig.com.br/Ultimas.aspx?id=23714
COMO SEMPRE, NO BRÁZIU, A TRAGEDIA VIROU PIADA...
Reply- Boa tarde, eu queria agendar um assalto.
- Perfeitamente. Para sua segurança a ligação estará sendo gravada. Para quando seria o assalto, senhor?
- Deixa eu ver aqui na minha agenda... Quinta-feira, entre 2 e 3 da tarde vou estar de bobeira no Centro da Cidade...
- Em qual rua, senhor?
- Ali pela Presidente Vargas.
- Queira aguardar alguns instantes, senhor, que estarei verificando.
Música de espera: Pra dançar créu / tem que ter disposição / Pra dançar créu / Tem que ter habilidade / Pois essa dança / Ela não é mole não / Eu vou te lembrar / Que são 5 velocidades...
- Quinta feira temos disponível 14:30 na esquina de Presidente Vargas com Rio Branco. Confirma, senhor?
- Pode ser, sim.
- Qual seria o seu carro, senhor?
- É um Palio.
- Senhor, no momento não estamos roubando Palio. Para este veículo oferecemos apenas roubo do celular e da carteira.
- Tudo bem, pode ser. O bandido vem armado?
- Não é necessário, senhor. Para roubar apenas alguns pertences basta ele fazer cara de mau e dizer 'perdeu, perdeu'.
- Tem razão.
- Queira anotar o nome do bandido que vai abordá-lo, senhor.
- Peraí, deixa eu pegar uma caneta. Pronto, pode falar.
- O nome do meliante é Cleberson, senhor.
- Cleberson, anotado.
- Deseja mais alguma informação, senhor?
- Vocês estão agendando seqüestro relâmpago?
- No momento só para clientes que possuem Visa Electron, senhor.
- Poxa, que pena, eu só tenho Rede Shop.
- Infelizmente ainda não trabalhamos com Rede Shop, senhor. Mas caso o senhor deseje, entraremos em contato tão logo comecemos com esse serviço, senhor.
- Ótimo, vou querer sim.
- Queira informar o telefone de cadastro, senhor.
- 2345678.
- Telefone cadastrado, senhor. Mais alguma informação?
- Não, não, é só isso.
- Queira aguardar mais uns instantes, que estaremos efetuando o seu pedido, senhor.
Creu-créu-créu-créu...
- Apenas mais uns instantes, senhor, que o sistema está meio lento.
Creu-créu-créu-créu...
- Senhor, com apenas uma taxa adicional o senhor ainda ganha um tapa na cara para deixar de ser otário. Deseja confirmar, senhor?
- Tapa na cara? Hummm... pode ser.
- Perfeitamente. Só mais um momento.
A primeira é devagarzinho / só o aprendizado / é assim, ó / crééééééu...
- Confirmando, senhor: próxima quinta-feira, 14:30, na esquina da Presidente Vargas com Rio Branco, roubo de alguns pertences, bandido Cleberson, bônus adicional de um tapa na cara, senhor.
- Beleza.
- Para agilizar nosso serviço, queira deixar a janela do carro aberta, senhor.
- Deixa comigo.
- O crime organizado agradece a sua chamada. Tenha uma boa tarde, senhor.
Coronel, o MPF fez um papelório, ao livrar a cara do filhotinho do molusco, no caso da utilização indevida do avião da FAB. E não se vê ninguém comentar a pantomima. Este país não tem mais um pingo de vergonha na cara!
ReplyCoronel
ReplyVi no noticiario uma quantidade enorme de verdes oliva que se venderam por uma estrela vermelha.
Mas o que me chocou, foi a eterna cerimonia militar em que eles são obrigados a levar a mulher!
È para que o imbecil depois diga que a mulhê do general tal è boa pra caramba e a mulhê do general fulano de tal è uma bosta? Ter de mostrar a mulher a um FDP? Porra, ser-se general è ser-se bosta!