"- Vocês [jornalistas] não podem ver a razão social de uma empresa e acreditar que lá não se venda outras coisas. O nome do restaurante é Choperia Pingüim, mas não necessariamente a pessoa vai lá tomar cerveja. A comida lá é muito boa, aliás. O gasto pode ter sido numa joalheria, mas pode ter sido para comprar uma pilha para um relógio do gabinete".
O ministro Paulo Bernardo deu esta explicação hoje à tarde, ao anunciar as novas normas para os cartões corporativos. O ministro tem toda a razão. Tanto tem razão e tanto sabe que vou perguntar para ele:
Tem algum funcionário público do Gabinete da Presidência da República, lotado em Florianópolis, autorizado a comprar regularmente em supermercados, em papelarias, em lojas de esporte, em farmácias, em ferragens, em lojas de materiais de construção e em outros estabelecimentos? Para que finalidade são estes gastos? Qual a legislação que autoriza a fazer este tipo de compras com cartões corporativos da Presidência da República, de forma sistemática, ano após ano? Fala, ministro!
1 comentários:
Isso mesmo, Coronel.
ReplyCoronel voltou do cinema com a corda toda.
Em tempo: O filme sobre a filha do presidente não o inspirou a usar mais ainda seu coturno?