Durante meses, o mundo acompanhou o caso Elián González. Chamado de "o náufrago mais famoso desde Robinson Crusoé", o garoto foi "adotado" como símbolo da resistência ao regime comunista de Havana pelos exilados cubanos de Miami e apareceu em comerciais de TV, jornais e revistas de entidades anticastristas.A guerra jurídica estendeu-se desde o pedido de repatriação de Elián pelo pai, até o final de junho de 2000, quando por decisão da Corte Suprema foi removido o último obstáculo que impedia o retorno do garoto Elián González a Cuba finalizando uma batalha judicial de sete meses.
Sua volta à Cuba foi transmitida pela televisão de todo o país. Centenas de crianças gritavam"Elián! Elián!" e parentes emocionados abraçavam, beijavam e levantavam-no nos ombros. Um verdadeiro show midiático, como o que estamos prestes a assistir, numa espécie de "dejavu", com a libertação do menino Emmanuel, pelas FARC. A diferença é que o anfitrião não será o velho Fidel. Será o novo: Hugo Chávez.
1 comentários:
É sórdida e desumana, a "estratégia" montada para recuperar os seqüestrados pelas Farcs.Acho que existe aí o que se acredita ser um risco controlado.
ReplyAs coordenads já foram dadas, mas o juiz prorroga a partida.