Cuidado com o Sting, Dilma!

O Valor Econômico é um jornal econômico, mas odeia o agronegócio. Lá os jornalistas enchem a boca para atacar os "ruralistas". Nos últimos dois dias, uma jornalista de meio ambiente cobriu a pauta indígena.Não ouviu ninguém do Agro, não citou o problema dos produtores e o reflexo do que está ocorrendo na economia. Fez pesquisa no site da CNA, a confederação da agricultura, em vez de tirar a bunda do mau caratismo e fazer algumas entrevistas. Hoje apareceu outro repórter publicando uma noticia que é para envergonhar qualquer editor de um jornal que se diz econômico. Leiam abaixo a matéria de Cristian Klein.
 
A queda de braço entre o governo federal e a bancada ruralista ganhou novo capítulo no Congresso, com potencial de reeditar a polêmica aprovação do Código Florestal. Organizados, os defensores do agronegócio levaram mais de 2 mil produtores a Brasília para pressionar o Executivo, em audiência na Câmara que discutiu os novos critérios de demarcação de terras indígenas.
 
A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, explicou-se durante mais de seis horas de discussão em que foi cobrada por parlamentares. Tentou se equilibrar entre a pressão do mobilizado grupo de interesse - o qual evita melindrar, até porque ele é forte em seu Estado, o Paraná, onde a ministra deve disputar a eleição para governador no ano que vem - e as demandas dos índios.
 
No embate preliminar, os ruralistas venceram e estão conseguindo arrancar do governo o que pode vir a ser um marco regulatório ainda mais favorável do que o previsto pela proposta de emenda constitucional nº 215. A PEC estabelece que os critérios de demarcação deixem de ser definidos pela Fundação Nacional do Índio (Funai), ligada ao Ministério da Justiça, e passem para o Congresso, onde o lobby do agronegócio é poderoso, como mostrou o Código Florestal.
 
No Parlamento, no entanto, o debate é aberto e passível de ser revertido, de algum modo, pela reação da opinião pública. Como está se desenhando, o processo de demarcação tende a ficar insulado e ainda mais favorável aos ruralistas, com a provisão de que órgãos do Executivo como a Embrapa e os ministérios da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e das Cidades participem da elaboração dos critérios, ao lado da Funai.
 
A nova regulamentação sobre terras indígenas põe em risco, talvez mais do que o próprio Código Florestal, a imagem internacional da presidente. Afinal, o grito dos excluídos das florestas tem a capacidade de comover e criar uma rede de solidariedade capaz de viajar milhares de quilômetros. Tem a simpatia de organizações não governamentais e artistas. Depois do "Veta, Dilma", clamado pela atriz Camila Pitanga com a aprovação do Código, quem sabe o cantor Sting não acompanhe cada movimento que a presidente fizer.

7 comentários


"o grito dos excluídos das florestas"...
Esse grito só existe graças aos imbecis que não tem a minima noção do que é um índio.

Saiam da cidade e vão visitar uma reserva indígena sem aviso prévio e visita programada por imbecis que estão endeusando os pinguços.

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Coronel,

O Valor Economico foi criado para ser "pró-governo-de-esquerda".

Assim como o canal GNT, com raríssimas e gratas exceções(Alexandre Garcia&Cia), o jornalismo em Brasília é da pior espécie(Cristina Lobo e Gerson Camarote são uns baba-ovos do PT).

É o jogo duplo da Globo!!!

JulioK

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VALOR ECONÔMICO É PT! OS JORNALISTAS QUE SE APRESENTAM QUASE QUE SEMANALMENTE NO 'FATOS E VERSÕES' DA PETRALHA CRISTIANA LÔBO, DEIXAM SEUS 'DNAS' NAS PAUTAS E NOS COMENTÁRIOS.SÃO DESCARADOS.ORDINÁRIOS E ASQUEROSOS.


Maria Cristina SP





























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Coronel,

agora em Curitiba tem índio na Rua XV na calçada fazendo cestas e vendendo artesanato...

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"Valor Econômico", criado para destruir a Gazeta Mercantil e virar o único jornal econômico socialista do mundo.

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Anônimo disse...10 de maio de 2013 19:02

"agora em Curitiba tem índio na Rua XV na calçada fazendo cestas e vendendo artesanato..."

Xiiiii, será que eles vão querer recuperar a velha kur yt yba?

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Eu não sei o que é pior, a elite estrangeira que nos explora há 513 anos ou a elite brasileira que nos vende barato há 513 anos. O pior é que estamos no século 21 e o Brasil continua colonizado e dominado por bandidos entreguistas e submissos! Esses mafiosos tem medo de quem? Os poderosos do mundo são tão poderosos assim para tornar um país inteiro submisso eternamente??? O pior é quem tem mesmo honestidade e informação não tem poder para fazer nada a não ser ficar na internet. Vivemos uma guerrilha informal somente para tentar furar a indústria de desinformação e manipulação de políticos, partidos, empresas, economias, ongs, mídia, imprensa e tudo mais. Quem dera eu fosse mega milionário ou bilionário, já teria feito muito estrago!

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